Esqueci de tomar a pílula

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Esqueci de tomar a pílula

Se você esqueceu-se de tomar uma pílula da cartela, tome-a assim que se lembrar, desde que se respeite o período máximo de até 12 horas do horário habitual de tomada. Se esse período for maior que as 12 horas, existe a orientação conforme a semana em que ocorreu o esquecimento. A seguir, disponibilizamos maneiras de como proceder no caso de contraceptivos de 21 ou 24 pílulas, que são as mais comuns do mercado.

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Esqueci de Tomar a Pílula

Se você esqueceu-se de tomar uma pílula da cartela, tome-a assim que se lembrar, desde que se respeite o período máximo de até 12 horas do horário habitual de tomada. Se esse período for maior que as 12 horas, existe a orientação conforme a semana em que ocorreu o esquecimento. A seguir, disponibilizamos maneiras de como proceder no caso de contraceptivos de 21 ou 24 pílulas, que são as mais comuns do mercado.

 

Para pílulas com esquemas diferentes, consulte a bula ou seu médico

 

Confira abaixo como proceder, conforme o seu tipo de contraceptivo (24 ou 21 pílulas):

 

Lembre-se de que nenhum método contraceptivo é 100% eficaz (leia aqui sobre a eficácia dos anticoncepcionais). As orientações sobre o que fazer em caso de esquecimento servem para minimizar os riscos e, mesmo quando seguidas corretamente, ainda há possibilidade de ocorrer a gravidez.
Também é importante a consciência de que somente o uso de preservativo (camisinha) em todas as relações sexuais (vaginal, anal ou oral – leia aqui sobre contato sexual) previne contra riscos de exposição às doenças sexualmente transmissíveis (ISTs), inclusive AIDS.
Não use medicamentos sem o conhecimento do seu médico, pois pode ser perigoso para a saúde, e consulte-o pelo menos uma vez ao ano, especialmente quando em uso de hormônios.

 

Você esquece a pílula com frequência? CLIQUE AQUI e veja outros métodos contraceptivos que podem se adaptar melhor a sua rotina.

 

Veja também:Girls Talk TV – Episódio 1 – Confiabilidade

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Espermicida

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Espermicida

Espermaticida ou espermicida é uma substância química que imobiliza e destrói os espermatozoides durante o ato sexual.

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Espermicida

Espermaticida ou espermicida é uma substância química que imobiliza e destrói os espermatozoides durante o ato sexual. Os espermicidas podem ser em creme, géis, supositórios, sprays e espumas. Esses tipos de espermicidas devem ser introduzidos dentro da vagina antes da relação. É possível encontrar o agente espermaticida também em comprimido, que deve ser ingerido 10 minutos antes da relação.

 

Esse método pode ser utilizado juntamente com o DIU, a camisinha ou o diafragma. O tempo de ação do produto é de 2 horas e é necessária a reaplicação para relações mais longas.

 

É um método contraceptivo pouco recomendado, pois sua eficiência é menor do que a da camisinha e não protege das ISTs, caso seja utilizado sozinho. Além de apresentar um alto índice de falha, pode causar irritação, ulceração cérvico-vaginal e peniana.

 

Para muitas pessoas, o uso desse método contraceptivo prejudica a espontaneidade. Além disso, o escoamento do produto pela vagina após o término do contato sexual pode ser motivo de constrangimento. Outro desconforto apresentado é o sabor medicinal, que pode comprometer o sexo oral.

 

Atualmente, as camisinhas já contêm espermicidas para aumentar a eficácia contraceptiva. Por se tratar de um método químico, a mulher deve primeiramente consultar seu médico para tirar dúvidas e obter mais esclarecimentos.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lopes, Sônia. Rosso, Sérgio. Biologia Volume Único.1.ed.Editora Saraiva. São Paulo, 2005.

Monteoliva, José Maria. A sexualidade. In: Contracepção. 1996. P – 26. Editora Loyola. São Paulo- SP. 

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Diafragma

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Diafragma

O diafragma é um anel flexível envolvido por uma borracha fina, que impede a entrada dos espermatozoides no útero. Para haver o funcionamento correto do diafragma, a mulher deve colocá-lo dentro da vagina cerca de 15 a 30 minutos antes da relação, e retirá-lo 12 horas após o ato sexual.

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Diafragma

O diafragma é um anel flexível envolvido por uma borracha fina, que impede a entrada dos espermatozoides no útero. Para haver o funcionamento correto do diafragma, a mulher deve colocá-lo dentro da vagina cerca de 15 a 30 minutos antes da relação, e retirá-lo 12 horas após o ato sexual.

 

Esse método contraceptivo apresenta uma chance de falha de 10%. Por se tratar de um procedimento de barreira e não hormonal, não possui efeitos adversos e ainda apresenta uma grande vantagem: a redução do risco de câncer de colo do útero. Recomenda-se o uso conjunto com espermicida para proporcionar maior eficácia.

 

Para começar a utilizar o diafragma como método contraceptivo, a mulher deve visitar o ginecologista para saber o tamanho que melhor se adaptará a ela. O diafragma não é descartável, e pode ser utilizado por até 3 anos. Caso a mulher engravide ou ganhe peso, o diafragma deverá ser trocado.

 

DIAFRAGMA

O cuidado com o anel é primordial para o seu funcionamento correto. Por isso, após a última relação sexual deve ser retirado, higienizado com água e armazenado corretamente. Esse método não pode ser utilizado durante a menstruação.

 

O uso desse contraceptivo é indicado para mulheres que já tiveram relações sexuais e não apresentam infecção no colo do útero, da vagina e urinária. Mulheres virgens, com alergia a látex ou que tenham problema no colo do útero não podem usar o diafragma.

 

Para o uso correto do método é necessário conhecer bem o próprio corpo. Abaixo listamos instruções para o uso do diafragma:

 

  • Primeiramente urinar e lavar as mãos;
  • Colocar um pouco de creme espermicida dentro do diafragma;
  • Dobrar o diafragma e introduzi-lo em direção ao fundo da vagina;
  • Ajustar com o dedo indicador a borda do diafragma no osso pubiano.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

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Camisinha

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Camisinha

Camisinha é um método contraceptivo do tipo barreira. Feita de látex ou poliuretano, impede a ascensão dos espermatozoides ao útero, prevenindo uma gravidez não planejada. Também é eficiente na proteção contra doenças sexualmente transmissíveis (ISTs), como AIDS e HPV.

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Camisinha

Camisinha é um método contraceptivo do tipo barreira. Feita de látex ou poliuretano, impede a ascensão dos espermatozoides ao útero, prevenindo uma gravidez não planejada. Também é eficiente na proteção contra doenças sexualmente transmissíveis (ISTs), como AIDS e HPV.

 

Há dois tipos de camisinha: masculina e feminina. A camisinha masculina é um envoltório, geralmente de látex, que recobre o pênis, e retém o esperma durante o ato sexual.  Já a camisinha feminina é um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta, acoplado a dois anéis flexíveis.

 

É um dos métodos contraceptivos mais eficientes, pois apresenta taxa de 90-95% de eficácia na prevenção da transmissão de ISTs e gravidez. Deve ser utilizada em todas as relações sexuais (genital, oral e anal). É acessível a todas as pessoas e não tem contraindicação.

 

Camisinha
Tratamentos e Cuidados

 

Esse método contraceptivo é indicado para homens e mulheres, de qualquer faixa etária.

 

Camisinha Feminina:

 

  • Usar a camisinha feminina desde o começo do contato entre o pênis e a vagina;
  • Transar uma única vez com cada camisinha feminina. Usar a camisinha feminina mais de uma vez não previne contra ISTs e gravidez;
  • Guardar a camisinha feminina em locais frescos e secos;
  • Nunca abrir a camisinha feminina com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la.

 

Para colocar a camisinha feminina:

 

  1. Verifique a integridade da camisinha;
  2. Dobre o anel menor;
  3. Introduza o anel menor até o fim da vagina.

 

Camisinha masculina:

 

  • Colocar a camisinha desde o começo do contato entre o pênis e a vagina;
  • Tirar a camisinha com o pênis ainda ereto, logo depois da ejaculação;
  • Apertar a ponta da camisinha enquanto ela é desenrolada para evitar que permaneça ar dentro dela. Se o reservatório destinado ao sêmen estiver cheio de ar, a camisinha pode estourar;
  • Usar somente lubrificantes à base d’água. A vaselina e outros lubrificantes à base de petróleo não devem ser usados, pois causam rachaduras na camisinha, anulando sua capacidade de proteger contra doenças e gravidez;
  • Transar uma única vez com cada camisinha. Usar a camisinha mais de uma vez não previne contra ISTs e gravidez;
  • Guardar a camisinha em locais frescos e secos;
  • Nunca abrir a camisinha com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la.

 

Cuidados ao colocar a camisinha masculina:

 

  1. Escolha uma marca boa. Carregue-a sempre com você. Cuidado ao deixar muito tempo na carteira, pois a embalagem poderá sofrer danos com o calor e o atrito, prejudicando, assim, a eficácia do produto;
  2. Abra delicadamente a embalagem. Cuidado para não furar a camisinha com suas unhas;
  3. Deixe um pequeno espaço na ponta da camisinha. Isso é importante;
  4. Aperte o espaço que ficou na ponta e coloque a camisinha, coloque a camisinha no pênis;
  5. Desenrole a camisinha até a base;
  6. Depois de usar, retire a camisinha. Cuidado para não deixar escapar o líquido que foi armazenado no interior da camisinha;
  7. Jogue no lixo. Camisinha é descartável. Nada de usar outra vez;
  8. Camisinhas lubrificadas são mais confortáveis e eficientes. Prefira as que possuem espermaticida junto;
  9. Não use cremes, óleos ou vaselinas. Se quiser usar um lubrificante, use preferencialmente em gel, específicos para relações sexuais.

 

Fontes:

Rosenberg MJ, Waugh MS, Solomon HM, Lyszkowski AD. The male polyurethane condom: a review of current knowledge. Contraception. 1996 Mar 1;53(3):141-6. Disponível em: https://www.contraceptionjournal.org/article/0010-7824(96)00003-0/abstract?cc=y. Acesso em: 05.12.2020

Trussell J, Sturgen K, Strickler J, Dominik R. Comparative contraceptive efficacy of the female condom and other barrier methods. Family planning perspectives. 1994 Mar 1:66-72. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/2136004?seq=1. Acesso em: 05.12.2020

McNamee, K. “The female condom.” Australian family physician 29.6 (2000): 555-557.

Lee, Henry J. “Female condom device.” U.S. Patent No. 4,840,624. 20 Jun. 1989.

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lopes, Sônia. Rosso, Sérgio. Biologia Volume Único.1.ed.Editora Saraiva. São Paulo, 2005

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Coito interrompido

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Coito interrompido

Coito interrompido é quando, numa relação sexual, o homem pressente a ejaculação, retira o pênis e ejacula fora da vagina. É um dos métodos contraceptivos mais antigos que existe.

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Coito Interrompido

Coito interrompido é quando, numa relação sexual, o homem pressente a ejaculação, retira o pênis e ejacula fora da vagina. É um dos métodos contraceptivos mais antigos que existe.

 

Possui baixa efetividade, pois as secreções do pênis na fase de excitação podem conter espermatozoides viáveis. Além disso, pode ser difícil conter a ejaculação. Mesmo quando há o controle, é possível que alguns espermatozoides estejam na uretra devido à liberação do fluido pré-ejaculatório (também conhecido como lubrificação) e com isso, a possibilidade de haver fecundação também existe.

 

Em comparação com a pílula anticoncepcional, que apresenta 0,1% de índice de falha, o coito interrompido possui 4% para casais que usam efetivamente esse método. A principal causa do insucesso é a falta de controle masculino.

 

A falta de segurança do método pode gerar desgaste psicológico tanto para o homem quanto para a mulher. A relação sexual tende a se tornar insatisfatória.

 

Mulheres que apresentam um ciclo menstrual regular e fazem o uso da tabelinha junto ao coito interrompido possuem um pouco mais de segurança. A única vantagem desse método contraceptivo é que qualquer pessoa pode utilizá-lo quando não possui outros métodos, o que explica esse ser um método antigo de prevenção da gravidez. Atualmente, com a ampliação das técnicas e da acessibilidade a vários métodos contraceptivos, o coito interrompido não é um procedimento indicado para contracepção.

 

Apesar de ser muito utilizado, esse método contraceptivo não previne contra as doenças transmissíveis, como HPV.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Sallet, Carla Goes. Mãe…e agora?. In: Como evitar uma nova gravidez. P 276‍. ‍2003. Editora Senac. São Paulo – SP

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As vantagens do uso da pílula

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As vantagens do uso da pílula

A pílula é atualmente o método anticoncepcional mais utilizado no Brasil. A pílula inibe a fertilidade feminina apenas enquanto está sendo tomada, permitindo que a mulher escolha o momento certo para ser mãe. Além disso, traz uma série de vantagens sobre os outros métodos.

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As vantagens do uso da pílula

A pílula é atualmente o método anticoncepcional mais utilizado no Brasil. A pílula inibe a fertilidade feminina apenas enquanto está sendo tomada, permitindo que a mulher escolha o momento certo para ser mãe. Além disso, traz uma série de vantagens sobre os outros métodos.

 

Com alta eficácia para evitar a gestação não planejada, a pílula revolucionou a vida das mulheres quando chegou ao mercado nos anos 60. Ela permitiu um planejamento familiar muito mais seguro, em que a escolha está literalmente nas mãos das mulheres. Basta fazer o uso correto – ou seja, tomar todos os dias em horário regular – e a mulher estará protegida, sem a necessidade de negociar com o parceiro no momento da relação sexual. A pílula trouxe para a mulher um enorme grau de autonomia sobre o próprio corpo e o momento da maternidade, permitindo que ela se dedicasse ao trabalho, aos estudos e também à vida familiar, com mais flexibilidade e menos medo.

 

 

O contraceptivo oral combinado (outro nome para a pílula) traz mais regularidade ao ciclo menstrual, e frequentemente diminui as dores associadas a esse período, bem como a intensidade do fluxo. Com a devida orientação médica, é possível também optar pelo uso estendido do medicamento, e controlar a frequência das menstruações. Essa possibilidade é tentadora para mulheres que consideram que a menstruação está atrapalhando seu cotidiano – quando se associa a variação de humor e desconforto para quem precisa passar o dia inteiro fora, por exemplo.

 

A pílula pode ser usada por mulheres que já tiveram filhos e também por quem ainda não teve. Não é um método irreversível, ou seja: se a mulher quiser engravidar, basta parar de tomar a pílula para que seu efeito cesse. Existem evidências, ainda, da redução do risco de ocorrência do câncer de endométrio e de ovário entre as mulheres que tomam pílula.

 

Com tantas vantagens, fica fácil entender por que cada vez mais mulheres no mundo todo escolhem a pílula. Porém, é importante lembrar que a pílula não previne contra as ISTs – para isso, seu uso deve ser combinado com o preservativo.

 

Fontes:

HATCHER, R.; RINEHART, W.; BLACKBURN, R.; GELLER, J. E SHELTON, J. Pontos essenciais da tecnologia de anticoncepção: um manual para pessoal clínico. Baltimore, Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, Programa de Informação da População. 2001.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Pesquisa nacional de demografia e saúde da criança e da mulher: PNDS 2006. Brasília. 2009.

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Anticoncepcionais e Antibióticos: quais os riscos dessa combinação?

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Anticoncepcionais e Antibióticos: quais os riscos dessa combinação?

O anticoncepcional é hoje o melhor amigo das mulheres e graças à sua ação foi possível determinar a hora de ser mãe e estar preparada para quando a menstruação chegar, ou até mesmo não menstruar. Sem dúvida, os contraceptivos orais foram uma revolução farmacológica, mas você sabe quais medicamentos afetam ou não a sua eficácia contraceptiva?

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Anticoncepcionais e Antibioticos

O anticoncepcional é hoje o melhor amigo das mulheres e graças à sua ação foi possível determinar a hora de ser mãe e estar preparada para quando a menstruação chegar, ou até mesmo não menstruar. Sem dúvida, os contraceptivos orais foram uma revolução farmacológica, mas você sabe quais medicamentos afetam ou não a sua eficácia contraceptiva?

 

Os antibióticos ou antimicrobianos podem afetar ação das pílulas hormonais pela interação medicamentosa existente entre eles, podendo ocasionar uma gravidez não planejada.

 

Os contraceptivos orais são formados pela associação de hormônios, como o estrogênio e a progesterona, em doses reduzidas, que atuam inibindo a ovulação, modificando a superfície uterina e o muco cervical, e dificultando a passagem dos espermatozoides. Na presença de certos antibióticos, as baixas doses hormonais diminuem ainda mais, comprometendo sua eficácia. Os antimicrobianos destroem as bactérias intestinais que produzem as enzimas que podem reagir com o estrogênio para sua absorção pela corrente sanguínea e provocam a aceleração do metabolismo hepático que compromete a absorção dos outros hormônios, prejudicando assim a ação contraceptiva.

Anticoncepcionais e Antibióticos

 

Algumas doenças, como infecções, têm os antibióticos como opção de tratamento mais eficiente, não restando escolha para a mulher que utiliza pílula. E independente do anticoncepcional, seja de uso oral ou injetável, certos antibióticos podem interagir e acabar comprometendo a eficácia contraceptiva.

 

Por isso e sempre importante conversar com seu médico e informar sobre todos os medicamentos que estão sendo utilizados, somente ele poderá avaliar cada caso e orientar o que fazer.

 

Nessa situação, para garantir a proteção e evitar uma gestação não planejada, os métodos de barreira, as populares “camisinhas”, tanto masculina quanto feminina, são as melhores opções para manter a vida sexual ativa sem preocupações. Vale lembrar que a eficácia da pílula só é reestabelecida após sete dias sem o uso de antibióticos e que durante esse período é preciso continuar utilizando a camisinha em todas as relações.

 

Fonte:

HATCHER, R.A.; RINEHART,W.; BLACKBURN, R.; GELLER, J. S.; e SHELTON, J. D..; Pontos Essenciais da Tecnologia de Anticoncepção. Beltimore, Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, Programa de Informação de População, 2001.
SOUZA, Fabiane Ribeiro; MEIRA, Ana Luisa T.; MENDES, Lucélia Maíssa; COSTA, André Leonardo C.; Associação de antibióticos e contraceptivos orais. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/e002/18aa077e37bf06231e726f5ee85e1de630f3.pdf. Acesso em 25 de setembro de 2014.
TUA SAÚDE; Antibiótico corta o efeito do anticoncepcional? Disponível em: http://www.tuasaude.com/antibiotico-corta-o-efeito-do-anticoncepcional/
Acesso em 07 de novembro de 2016

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Anel Vaginal

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Anel Vaginal

O anel vaginal é um pequeno anel flexível de superfície lisa, não porosa e não absorvente, que contém etonogestrel e etinilestradiol.

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anel vaginal

O anel vaginal é um pequeno anel flexível de superfície lisa, não porosa e não absorvente, que contém etonogestrel e etinilestradiol.

 

O anel deve ser colocado na vagina, no formato de um 8, na parte superior, uma região bastante elástica e não sensível ao toque, no 5º dia da menstruação, permanecendo nessa posição durante três semanas (21 dias). Após a retirada do anel, deve-se fazer uma pausa de 7 dias e um novo anel deve ser utilizado. O anel libera os hormônios etonogestrel (progestagênio) e etinilestradiol (estrogênio), que entram na corrente sanguínea e atuam inibindo a ovulação.

 

Os efeitos adversos relatados com o uso do anel vaginal incluem: sangramento de escape, cefaleia, vaginite, leucorreia, ganho de peso e expulsão do anel.

 

O retorno da fertilidade ocorre assim que o uso é suspenso. Quando usado corretamente, a taxa de prevenção de gravidez é de 99%. Sua eficácia é de 0,4 a 1,2% a cada 100 mulheres por ano. É tão eficaz quanto as pílulas combinadas mais modernas e com doses mais baixas de hormônios. O anel não interfere na relação sexual, e a maioria das usuárias e seus parceiros não sentem nenhum incomodo durante a relação sexual.

Anel vaginal

 

Não é indicado para mulheres com doenças no fígado, câncer de mama, risco de trombose, suspeita de gravidez, fumantes, hipertensão, cefaleias com alterações neurológicas, diabetes ou com alergia a um dos componentes. No período de amamentação não pode ser utilizado e deve ser substituído por outro.

 

O anel vaginal é conveniente, pois só precisa ser aplicado uma vez ao mês. A própria mulher deve introduzi-lo na vagina, empurrando com o dedo até não senti-lo mais. Nos primeiros sete dias de uso recomenda-se o uso de preservativo.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 - SP Freitas,

Freitas, Fernando. Rotinas em Ginecologia. In: Anticoncepção. P 270 – ‍289‍.‍2011. 6 ª Edição. Editora Artmed. São Paulo – SP

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Quer descobrir qual é o método contraceptivo ideal para você?

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Quer descobrir qual é o método contraceptivo ideal para você?

Nenhuma mulher é igual à outra. Temos rotinas, estilo de vida e necessidades diferentes. Então por que achar que um único tipo de contraceptivo é ideal pra todo mundo?

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quer descobrir

As opiniões acima possuem caráter meramente informativo e não substituem a consulta a seu médico de confiança.

 

Não é finalidade deste site a análise, comentário ou emissão de qualquer tipo de diagnóstico aos usuários, tarefa esta reservada unicamente ao seu respectivo médico de confiança.

Nenhuma mulher é igual à outra. Temos rotinas, estilo de vida e necessidades diferentes. Então por que achar que um único tipo de contraceptivo é ideal pra todo mundo?
Na hora de decidir o método contraceptivo adequado pra você, deve se levar em conta diversos aspectos nessa escolha como rotina, número de parceiros sexuais, características da menstruação e quantidade de hormônio.
Entre os diversos métodos contraceptivos disponíveis atualmente – DIU, DIU Hormonal, Pílula, Camisinha, Anel Vaginal, Implante, entre outros – a opção contraceptiva ideal deve levar em consideração o que é mais importante para você, e principalmente os benefícios que o método trará para o seu momento de vida. Sua saúde e seu bem estar são prioridade!
A fim de auxiliar na sua conversa com o seu médico ginecologista sobre o método contraceptivo mais adequado para seu corpo, o vivasuavida.com.br  disponibilizou um teste simples e rápido sobre o contraceptivo ideal para cada mulher: CLIQUE AQUI e descubra o seu
mas não se esqueça: nada substitui uma consulta para aconselhamento com o seu médico de confiança!

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DIU e DIU Hormonal

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DIU e DIU Hormonal

Dispositivo intrauterino (DIU) e Sistema intrauterino (DIU Hormonal – também conhecido como DIU medicado ou DIU Hormonal) são, como o nome já diz, sistemas ou dispositivos que devem ser inseridos por médicos, dentro do útero.

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Diu Hormonal

Dispositivo intrauterino (DIU) e Sistema intrauterino (DIU Hormonal – também conhecido como DIU medicado ou DIU Hormonal) são, como o nome já diz, sistemas ou dispositivos que devem ser inseridos por médicos, dentro do útero. A grande vantagem destes métodos é a comodidade e a alta eficácia, que pode proteger a mulher durante 5 a 10 anos, dependendo do produto.

 

Qual a diferença entre os dois?

 

Ambos impedem a penetração e passagem dos espermatozoides, não permitindo seu encontro com o óvulo. A grande diferença é que o DIU é feito de cobre, um metal, e não possui nenhum tipo de hormônio, enquanto o DIU Hormonal libera um hormônio dentro do útero. Além do efeito contraceptivo, o hormônio pode apresentar outros efeitos, como reduzir o fluxo menstrual.

 

Eles causam aborto?

 

Não. Como já citado, os dois métodos impedem que o espermatozoide encontre o óvulo, portanto eles nem deixam a gravidez ocorrer.

DIU e SIU

 

Existe chance de falha?

 

Sim. Atualmente não existe nenhum método anticoncepcional que seja 100% eficaz. No entanto, a chance de falha dos dois métodos é extremamente baixa, sendo parecida com a dos métodos cirúrgicos, como a laqueadura ou vasectomia, o que os deixa entre os métodos mais eficazes que existem.

 

Uma vez que não dependem da correta administração pela usuária, o DIU e o DIU Hormonal possuem eficácia superior quando comparados aos métodos de curta ação, como as pílulas, injeções, anel e adesivo contraceptivo.

 

Como posso utilizar o DIU/DIU Hormonal?

 

O dispositivo deve ser inserido pelo seu médico após ele ter sido indicado para você. Algumas vezes antes do procedimento de inserção o médico poderá solicitar exames complementares, variando de caso a caso.

 

O procedimento de inserção é simples, rápido e costuma ser realizado no próprio consultório do médico, sem a necessidade de anestesia geral. porém, pode causar desconforto para algumas mulheres.

 

Qualquer mulher pode utilizar o DIU/DIU Hormonal?

 

Não. Existem poucas situações em que o DIU e o DIU Hormonal são contraindicados. A escolha do melhor método para cada tipo de mulher deve ser feita sob orientação médica, após a discussão e avaliação das suas necessidades e preferências.

 

Quais reações adversas posso apresentar ao usar um DIU/DIU Hormonal?

 

Entre as reações adversas mais comuns estão as alterações do fluxo menstrual.

 

O DIU, por não conter hormônio, provavelmente não irá alterar a frequência das menstruações, porém poderá causar um fluxo menstrual mais intenso e possível aumento das cólicas menstruais nos primeiros três meses de uso.

 

O DIU Hormonal, devido à liberação local do hormônio, costuma diminuir a intensidade do fluxo a duração das menstruações e, após 6 meses de uso, 44% das usuárias param de menstruar.

 

Se quiser engravidar e tenho um DIU/DIU Hormonal, como devo fazer?

 

Se decidir que é hora de engravidar, converse com seu médico. Ele irá retirar o seu DIU/DIU Hormonal. Após a retirada do dispositivo, sua fertilidade voltará ao normal rapidamente, não importando por quanto tempo você utilizou o método.

 

Acesse nosso guia sobre contracepção de longa ação e tire todas as suas dúvidas sobre DIU Hormonal e DIU

 

Guia de Contracepção de longo prazo

 

 

Fonte:

Meu Anticoncepcional

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