A pílula é atualmente o método anticoncepcional mais utilizado no Brasil. A pílula inibe a fertilidade feminina apenas enquanto está sendo tomada, permitindo que a mulher escolha o momento certo para ser mãe. Além disso, traz uma série de vantagens sobre os outros métodos.
Com alta eficácia para evitar a gestação não planejada, a pílula revolucionou a vida das mulheres quando chegou ao mercado nos anos 60. Ela permitiu um planejamento familiar muito mais seguro, em que a escolha está literalmente nas mãos das mulheres. Basta fazer o uso correto – ou seja, tomar todos os dias em horário regular – e a mulher estará protegida, sem a necessidade de negociar com o parceiro no momento da relação sexual. A pílula trouxe para a mulher um enorme grau de autonomia sobre o próprio corpo e o momento da maternidade, permitindo que ela se dedicasse ao trabalho, aos estudos e também à vida familiar, com mais flexibilidade e menos medo.
O contraceptivo oral combinado (outro nome para a pílula) traz mais regularidade ao ciclo menstrual, e frequentemente diminui as dores associadas a esse período, bem como a intensidade do fluxo. Com a devida orientação médica, é possível também optar pelo uso estendido do medicamento, e controlar a frequência das menstruações. Essa possibilidade é tentadora para mulheres que consideram que a menstruação está atrapalhando seu cotidiano – quando se associa a variação de humor e desconforto para quem precisa passar o dia inteiro fora, por exemplo.
A pílula pode ser usada por mulheres que já tiveram filhos e também por quem ainda não teve. Não é um método irreversível, ou seja: se a mulher quiser engravidar, basta parar de tomar a pílula para que seu efeito cesse. Existem evidências, ainda, da redução do risco de ocorrência do câncer de endométrio e de ovário entre as mulheres que tomam pílula.
Com tantas vantagens, fica fácil entender por que cada vez mais mulheres no mundo todo escolhem a pílula. Porém, é importante lembrar que a pílula não previne contra as ISTs – para isso, seu uso deve ser combinado com o preservativo.
Fontes:
HATCHER, R.; RINEHART, W.; BLACKBURN, R.; GELLER, J. E SHELTON, J. Pontos essenciais da tecnologia de anticoncepção: um manual para pessoal clínico. Baltimore, Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, Programa de Informação da População. 2001.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Pesquisa nacional de demografia e saúde da criança e da mulher: PNDS 2006. Brasília. 2009.
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