Abstinência Sexual

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Abstinência Sexual

Abstinência Sexual é a ausência do ato sexual, podendo ser periódica ou não. A ausência de relação sexual engloba o não contato entre a região genital e íntima de duas pessoas. Esse controle é conhecido por método anticoncepcional natural, pois não faz o uso de nenhum procedimento cirúrgico, artificial ou de medicamentos.

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Abstinência Sexual é a ausência do ato sexual, podendo ser periódica ou não. A ausência de relação sexual engloba o não contato entre a região genital e íntima de duas pessoas. Esse controle é conhecido por método anticoncepcional natural, pois não faz o uso de nenhum procedimento cirúrgico, artificial ou de medicamentos.

 

A adoção da abstinência periódica é associada ao uso da tabelinha, no qual a mulher evita a relação sexual durante o seu período mais fértil. Entretanto, esse é um método inseguro de prevenir a gravidez indesejada. A tabelinha serve apenas para mulheres que desejam ter filhos identificarem os dias mais propícios para a concepção. Isso porque diversos fatores podem alterar o ciclo reprodutivo da mulher, e a gravidez é uma possibilidade em qualquer relação sexual desprotegida.

 

Já a abstinência total, quando praticada constantemente, é 100% segura. Essa é uma maneira interessante que muitos casais usam para se conhecer melhor. Pode ser entendido como a corte, ou ritual de acasalamento. Se você não se sente confortável com a ideia de ter uma relação sexual com penetração, diga isso claramente ao seu companheiro ou companheira. Existem formas prazerosas de sexo sem penetração, e é interessante que elas aconteçam até para que haja um desenvolvimento sexual do casal.

 

Métodos Contraceptivos - Abstinência Sexual

O sexo é parte importante das relações humanas e geralmente o interesse por ele se intensifica na adolescência. A decisão de iniciar uma vida sexual completa, entretanto, necessita de cuidados importantes tanto para o homem quanto para a mulher, já que a prática do sexo inseguro pode trazer infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e gravidez indesejada. Dessa forma, para uma vida sexual saudável, é preciso se informar sobre os métodos contraceptivos e de prevenção de doenças.

 

Fonte:
Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

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O adesivo anticoncepcional, também chamado de patch, é um material aderente que deve ser colado na pele da mulher e permanecer na mesma posição por uma semana.

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O adesivo anticoncepcional, também chamado de patch, é um material aderente que deve ser colado na pele da mulher e permanecer na mesma posição por uma semana. Esse método contraceptivo possui em sua fórmula a combinação de dois hormônios: progestogênio e o estrogênio, que são liberados na circulação de forma contínua por sete dias.

 

O primeiro adesivo deve ser colocado no primeiro dia da menstruação. Os adesivos vêm em três unidades para serem usados de forma consecutiva. Após as três semanas de uso, é necessário fazer uma semana de pausa.

Adesivo Contraceptivo
Adesivo Contraceptivo

 

Pode ser colocado em diversos locais do corpo, como no braço, na barriga, nas costas ou nas nádegas. Evite colocar na região das mamas.  A cada nova aplicação mude o adesivo de posição.

 

Caso haja descolamento total ou parcial do adesivo durante menos de 24 horas, recoloque o mesmo adesivo (se permanecer aderido) ou cole um novo adesivo, para evitar a perda da eficácia. Se o anticoncepcional estiver descolado por mais de um dia, será necessário colar um novo adesivo e reiniciar um novo ciclo. Também se aconselha realizar um método de barreira por sete dias (camisinha).

 

Não há flutuações hormonais e a eficácia contraceptiva se mantém mesmo que haja atraso de até dois dias na substituição do adesivo.

 

É um método contraceptivo muito eficaz e possui poucos efeitos colaterais, entre os quais dores de cabeça, cólicas menstruais leves e náuseas. Para mulheres acima do peso é possível que ocorra redução na eficiência desse método contraceptivo. Desse modo, para estas mulheres, é recomendado um outro método contraceptivo.

 

Fontes:
Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP
Freitas, Fernando. Rotinas em Ginecologia. In: Anticoncepção. P 270 – ‍289‍.‍2011. 6 ª Edição. Editora Artmed. São Paulo – SP

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Anticoncepcional: o que você precisa saber para escolher o seu

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Anticoncepcional: o que você precisa saber para escolher o seu

Na hora de escolher o melhor anticoncepcional, é importante contar com o apoio de um médico que a orientará levando em consideração suas características individuais e eventuais problemas de saúde que você possa ter.

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Anticoncepcional: o que você precisa saber para escolher o seu

Andrea Muller

Andrea Muller

Ginecologista e Obstetra

Na hora de escolher o melhor anticoncepcional, é importante contar com o apoio de um médico que a orientará levando em consideração suas características individuais e eventuais problemas de saúde que você possa ter.

 

Segundo Nilson Roberto de Melo, ginecologista-chefe do Departamento de Planejamento Familiar do Hospital das Clínicas de São Paulo, o anticoncepcional mais usado no mundo é a pílula combinada de uso diário, disponível em diversas formas e sobre a qual há inúmeros estudos.

 

“Mas uma mulher muito esquecida não pode tomar pílula, pelo risco de falha do método. Hoje há recursos tecnológicos que podem ajudar a não esquecer, como os aplicativos para celular que lembram a hora de se medicar, mas é melhor indicar um que não dependa da lembrança da usuária”, afirma o ginecologista.

 

Métodos contraceptivos de longo prazo

 

Nos casos em que lembrar é um problema, o especialista diz que os métodos contraceptivos de longo prazo, como os dispositivo intrauterinos – tanto o hormonal quanto o não hormonal– e os implantes anticoncepcionais, podem ser mais eficazes por dependerem menos da mulher.

 

“A pílula é eficaz se tomada de forma correta. Se esquecer, a eficácia diminui. Já o DIU, o DIU Hormonal e o implante têm a eficácia teórica e prática muito próximas, por isso tem crescido a preferência por esse tipo de método, que pode durar até dez anos”, explica Melo. Entretanto, o ginecologista lembra que métodos como o DIU/DIU Hormonal não podem ser utilizados por qualquer pessoa. Cada caso tem de ser avaliado individualmente.

 

De acordo com o ginecologista, ainda que seja importante a consulta com um médico, a escolha final do melhor anticoncepcional a ser adotado deve ser da mulher. Ela precisa ser informada sobre os riscos e benefícios de cada um. Além disso, o profissional de saúde deve orientá-la corretamente, desaconselhando ou deixando de prescrever contraceptivos que apresentem contraindicações. “O médico não pode impor risco à paciente”, diz ele.

 

Métodos anticoncepcionais não hormonais

 

Os métodos anticoncepcionais não hormonais são aqueles em que a contracepção não utiliza hormônio. Dividem-se em três tipos: muito eficientes, eficientes e pouco eficientes.

 

Muito eficientes

 

  • DIU de cobre: índice de falha 0.1%
  • Vasectomia e Laqueadura: índice de falha 1%
  • Abstinência sexual: índice de falha 0%

 

Eficientes

 

  • Camisinha: índice de falha 8% a 20%
  • Diafragma: índice de falha 8% a 20%
  • Camisinha feminina: índice de falha 8% a 20%

 

Pouco eficientes

 

  • Espermaticida: índice de falha 20%
  • Método do muco cervical: índice de falha 10% a 20%
  • Tabelinha: índice de falha 10% a 20%
  • Coito interrompido: índice de falha 15% a 20%

 

Métodos anticoncepcionais hormonais

 

Os métodos contraceptivos hormonais são aqueles em que a prevenção da gravidez é controlada por hormônios. Divide-se em muito eficientes e eficientes.

 

Muito eficientes

 

  • Pílula: índice de falha 0,1%
  • Injeção anticoncepcional: índice de falha 0,1%
  • Sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (DIU hormonal): índice de falha 0,1%
  • Implante: índice de falha 0,1%
  • Anel vaginal: índice de falha 0,1%
  • Adesivo anticoncepcional: índice de falha 0,1%

 

Eficientes

 

  • Pílula do dia seguinte: índice de falha 5% a 20%

 

Principais métodos indicados para cada perfil

 

Adolescentes:

  • Camisinha
  • Pílula

 

Para a mulher que já possui família e não quer mais ter filhos:

  • DIU ou DIU Hormonal
  • Implante
  • Vasectomia
  • Ligadura de trompas/laqueadura tubária
  • Pílula
  • Injeção anticoncepcional
  • Adesivo anticoncepcional
  • Anel anticoncepcional

 

Para mulher que quer espaçar uma nova gravidez:

  • DIU ou DIU Hormonal
  • Pílula
  • Injeção anticoncepcional
  • Implante
  • Adesivo anticoncepcional
  • Anel anticoncepcional

 

Para a mulher que está amamentando*

 

Nesse caso, é importante que ela não utilize pílulas compostas por progesterona e estrogênio. Isso porque esse último hormônio pode afetar a produção de leite. Por isso, a mulher que está amamentando pode usar: camisinha, DIU, DIU hormonal, Minipílula (feita apenas com progesterona) e injeção anticoncepcional trimestral.

Referências:

Contraceptive Tecnology. Contraceptive Efficacy

 

 

Supervisão:

Sérgio dos Passos Ramos (CRM 17.178 – SP)

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Pílula: Conheça a evolução do método contraceptivo mais usado no mundo

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Pílula: Conheça a evolução do método contraceptivo mais usado no mundo

Com os primeiros indícios em Hipócrates, que sabia que a semente da cenoura selvagem era capaz de impedir a gravidez; em Aristóteles, que mencionou a ação contraceptiva da Menta pulegium, ambos mais de trezentos anos antes de Cristo e, em Políbio, que em II a. C. registrou o controle populacional grego, a história da contracepção oral nunca parou de evoluir.

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Conheca A Evolução

Com os primeiros indícios em Hipócrates, que sabia que a semente da cenoura selvagem era capaz de impedir a gravidez; em Aristóteles, que mencionou a ação contraceptiva da Menta pulegium, ambos mais de trezentos anos antes de Cristo e, em Políbio, que em II a. C. registrou o controle populacional grego, a história da contracepção oral nunca parou de evoluir. Séculos mais tarde, a noretisterona, um tipo de hormônio sintético comum à progesterona, foi sintetizada a partir de uma planta por Djerassi em 1950. Mas foi só em 1960, com Colton e Pincus (foto) que a primeira pílula anticoncepcional foi produzida através da combinação de um novo progestógeno, o noretinodrel, combinado ao estrogênio sintético, tornando este último médico conhecido como o “pai da pílula anticoncepcional”. Daí em diante, a evolução não parou mais.

 

Atualmente, após mais de cinco décadas de evolução, grande parte das pílulas anticoncepcionais tem em sua composição o etinilestradiol e o valerato de estradiol, mas a real diferença entre os dois hormônios não é conhecida de todos. O etinilestradiol é um estrogênio sintético derivado do 17-beta-estradiol, ou seja, produzido em laboratório, é bioativo e largamente utilizado em anticoncepcionais orais combinados. Esse hormônio é absorvido pelo intestino e é metabolizado no fígado.

 

Já o valerato de estradiol, é um hormônio idêntico ao estrogênio produzido pela mulher. Sua matéria-prima é derivada de vegetais e por síntese em laboratório o hormônio é produzido de forma idêntica ao excretado pelo corpo feminino.

 

A evolução das pílulas não tem limite e se antes elas apenas impediam a gravidez, hoje elas trazem bônus para as mulheres. Consulte o seu ginecologista sobre o uso de contraceptivos orais e veja qual a melhor opção para a sua saúde.

 

Pílula: Conheça a evolução do método contraceptivo mais usado no mundo

Fontes:

LIMA, Geraldo Rodrigues de; GIRÃO, Manoael J. B. C.; BARACAT, Edmund Chada; “Contracepção na Adolescência” in Ginecologia de Consultório. EPM Editora de Projetos Médicos, São Paulo – SP, 2003.

BAYER PHARMA; Breve História da Contracepção. Disponível em: https://m.pharma.bayer.com.br/pt/areas-terapeuticas/saude-de-a-a-z/contracepcao/metodos-contraceptivos/historia-contracepcao/. Acessado em 11.02.2021.

CASA SAUDÁVEL; Estreia no Brasil pílula natural. Disponível em: https://m.blogs.ne10.uol.com.br/casasaudavel/2011/03/20/estreia-no-brasil-pilula-natural/. Acesso em 11.02.2021.

 

Foto:

http://en.wikipedia.org/wiki/Gregory_Goodwin_Pincus

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Preciso dar uma pausa no método contraceptivo?

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Preciso dar uma pausa no método contraceptivo?

A pílula chegou para revolucionar a vida das mulheres, dando lhes autonomia sobre seu corpo e possibilitando planejar uma gestação.

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Preciso Dar Uma Pausa No Metodo Contraceptivo

A pílula chegou para revolucionar a vida das mulheres, dando lhes autonomia sobre seu corpo e possibilitando planejar uma gestação. Hoje, muitas mulheres fazem uso desse medicamento que evoluiu muito desde seu surgimento, mas muitas delas têm dúvidas em relação ao seu uso, principalmente sobre se tomar os anticoncepcionais de forma contínua pode trazer algum risco por excesso de hormônios ou até mesmo prejudicar a fertilidade.

 

A necessidade de se realizar uma pausa no uso da pílula não passa de mito. Não há nenhuma comprovação científica demonstrando que parar com a ingestão de contraceptivos orais combinados traga algum benefício para as mulheres. Na verdade, pausar o uso do medicamento pode trazer até mesmo problemas: com o hábito de estar sempre protegida por ele, ao pausar seu uso e ter uma relação sexual sem utilizar outro método contraceptivo as chances de ocorrer uma gestação não planejada são enormes. Também, os 3 primeiros meses iniciais de uso de uma nova pílula são os mais críticos pois é o período de adaptação do organismo e quando temos mais chances de apresentar efeitos colaterais.

 

Algumas pílulas devem ser tomadas de forma contínua, sem pausa alguma entre as cartelas. Nesses casos algumas pílulas da cartela são inativas para que durante o período de ingestão ocorra o sangramento planejado, ou são pílulas com doses hormonais idênticas as do restante da cartela, suspendendo assim o sangramento mensal.

 

Preciso dar uma pausa no método contraceptivo?

Vale lembrar que as pílulas de terceira e quarta geração, formadas por hormônios sintéticos, costumam ter baixa dosagem hormonal, diminuindo assim as chances de efeitos colaterais. Além disso, o uso contínuo de contraceptivos orais combinados podem trazer outros benefícios para o corpo feminino, como a diminuição das cólicas e redução das espinhas.

 

O uso contínuo das pílulas também não afeta em nada as chances de uma mulher saudável e em idade fértil engravidar. Ao interromper o uso do contraceptivo oral, em no máximo quatro semanas o ciclo menstrual já estará normalizado e o corpo pronto para iniciar uma gestação.

 

Mas para aquelas que preferem não utilizar métodos hormonais, uma boa opção é o DIU, o dispositivo intrauterino, que pode ser de cobre ou de polietileno e tem o formato semelhante ao da letra T. Ele pode ou não conter hormônios, sendo que o mais comumente utilizado nesse tipo de método contraceptivo é a progesterona.

 

O DIU é um bom método contraceptivo, pois ao ser inserido no colo uterino pelo ginecologista pode permanecer por 5 a 10 anos dependendo do tipo, ou ser retirado quando a paciente desejar. O dispositivo atua criando um ambiente hostil à fecundação, impedindo assim uma gestação indesejada sem a utilização combinada de hormônios que devem ser ingeridos diariamente, como é o caso das pílulas.

 

Antes de aderir ou de trocar um método anticoncepcional, converse com o seu ginecologista. Somente um especialista será capaz de avaliar o que é melhor para você, aliado à sua qualidade de vida.

 

Fontes:

TERRA; Pílula de uso contínuo não traz riscos à fertilidade. Disponível em: . Acesso em 18 de março de 2014.
UNIVERSO DA MULHER; Estudo inédito revela benefícios da pílula contínua. Disponível em . Acesso em 18 de março de 2014.
UNIFESP; Dispositivo Intrauterino DIU. Disponível em . Acesso em 19 de março de 2014.
HATCHER, R. A., RINEHART, W., BLACKBURN, R., GELLER, J. S. e SHELTON, J. D.: Pontos Essenciais Da Tecnologia de Anticoncepção. Baltimore, Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, Programa de Informação de População, 2001.

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Pílula versus Libido

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Pílula versus libido

Muito mais frágil do que se pode imaginar, o desejo sexual feminino não tem fórmula para garantir sua presença, que está muito mais ligada ao psicológico da mulher do que somente à sensação física.

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Pílula Versus-Libido

Muito mais frágil do que se pode imaginar, o desejo sexual feminino não tem fórmula para garantir sua presença, que está muito mais ligada ao psicológico da mulher do que somente à sensação física. A libido feminina pode oscilar sem causa específica e muitas vezes mulheres que utilizam anticoncepcionais tendem a culpá-los pela falta de desejo, mas será que estão condenando o verdadeiro culpado?

 

Em algumas mulheres a pílula pode sim afetar o desejo sexual feminino. Por se tratar de um medicamento com base hormonal, algumas alterações fisiológicas e comportamentais podem ocorrer no período de adaptação. Após esse período inicial de uso do contraceptivo oral, o desejo deve se normalizar. Porém, algumas mulheres podem ser afetadas sentindo uma diminuição do desejo sexual e isso ocorre porque as pílulas diminuem a oscilação hormonal que acontece no corpo da mulher que não usa nenhum método hormonal além de que algumas pílulas com doses muitos baixas de hormônios podem causar uma diminuição da secreção vaginal que eventualmente causa dor durante a penetração. Muitas pílulas também têm como objetivo diminuir as quantidades de testosterona (hormônio masculino) circulantes na mulher para diminuir a oleosidade da pele e acne, mas a testosterona tem importante relação com a libido o que pode acabar prejudicando-a. Mas não se desespere: existem pílulas que possuem impacto mínimo na libido ou mesmo outros métodos contraceptivos que também interferem pouco.

 

Pílula versus Libido

Mas as pílulas estão longe de serem as únicas responsáveis: não podemos nos esquecer que o desejo sexual é algo sensível e diversos outros fatores também podem influenciá-lo. É preciso administrar a tensão cotidiana e aproveitar a liberdade sexual que as mulheres possuem desde o advento da pílula, que garantiu a autonomia feminina sobre a natureza da reprodução. Sendo assim, se a falta de libido persistir, procure seu ginecologista para investigar melhor a causa desse problema. muitas vezes há algum desequilíbrio hormonal ou problema de fundo psicológico na relação amorosa que esteja incomodando a satisfação sexual da mulher.

 

Fontes:

DICAS DE MULHER; O uso do anticoncepcional e a diminuição da libido. Disponível em: . Acesso em 14 de março de 2013.

HATCHER, R. A., RINEHART, W., BLACKBURN, R., GELLER, J. S. e SHELTON, J. D.: Pontos Essenciais Da Tecnologia de Anticoncepção. Baltimore, Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, Programa de Informação de População, 2001. Caruso S. et al. Contraception. 2005;72:19-23

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Pílula do dia seguinte

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Pílula do dia seguinte

A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência sobre o qual muito se fala, mas que ainda sugere muitas dúvidas e tabus.

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Pílula Do Dia Seguinte
pílula do dia seguinte

 

A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência sobre o qual muito se fala, mas que ainda sugere muitas dúvidas e tabus. Apesar de o Ministério da Saúde facilitar sua distribuição, ainda há dificuldade de acesso às informações, principalmente quanto ao uso correto do medicamento e os problemas que ele pode causar.

 

Mulheres de todo o mundo desejam evitar a gravidez e procuram o método ideal para praticar seu planejamento familiar. Os métodos contraceptivos são bastante diversificados e devem estar adequados às necessidades específicas de cada mulher, sendo indispensável prescrição médica para definição do tipo mais eficiente. Esses métodos vão desde o coito interrompido, abstinência sexual e uso da tabelinha, passando pela camisinha, DIU – dispositivo intra-uterino, cirurgia de ligadura das trompas nas mulheres e vasectomia nos homens, até o uso regular de comprimidos anticoncepcionais, anel vaginal e da própria pílula do dia seguinte, entre muitos outros.

 

Neste texto vamos dar destaque à pílula do dia seguinte e mostrar um pouco dos principais questionamentos que norteiam seu uso. O método surgiu no Brasil em 1999, com o objetivo impedir a gravidez indesejada, mas apenas em casos específicos, como o rompimento do preservativo na hora da relação, se a mulher esqueceu de tomar o anticoncepcional, ou ainda, em casos de violência sexual.

 

Portanto, é um método contraceptivo emergencial, ou seja, o ideal é se prevenir anteriormente e/ou durante a relação sexual para evitar a gravidez.

 

Porém, o assunto causa dúvidas, principalmente entre as jovens, que muitas vezes utilizam o método de maneira inadequada, gerando preocupação aos profissionais da saúde em relação ao seu uso contínuo. Os médicos fazem questão de lembrar que altas doses de hormônios podem causar efeitos colaterais e graves danos ao organismo como, por exemplo, irregularidades menstruais. No Brasil, estima-se que aproximadamente 20 a 
30% das mulheres recorram à pílula do dia seguinte de maneira regular, o que é considerado um hábito nocivo à saúde.

 

A pílula é composta por um hormônio presente nos anticoncepcionais de rotina, mas em doses bem mais elevadas, que agem evitando que o óvulo seja liberado e retardando a fertilização. Caso a ovulação já tenha ocorrido, ela atua descamando o endométrio, ou seja, causando sangramento e fazendo com que o embrião não implante.

 

Sua eficácia é inferior à da pílula anticoncepcional normalmente usada no dia a dia, e varia em função do tempo para ingeri-la. A equação é a seguinte: quanto maior a demora na ingestão, maior será a chance de engravidar.

 

Os médicos orientam que o ideal é a mulher tomar a pílula o mais rápido possível após a relação sexual desprotegida, já que o prazo limite de eficácia é de até 72 horas após a relação e, depois desse período, torna-se bastante reduzida: 95% até as primeiras 12 horas; 85% após as primeiras 24 horas; e menor que 55% após 48 horas. Portanto, fica claro que a pílula do dia seguinte não deve ser usada de forma planejada e que jamais deve substituir um método contraceptivo de rotina.

 

Outra dúvida constante é a relação entre a pílula do dia seguinte e a menstruação. Os ginecologistas explicam que, como ocorre uma elevação brusca do nível hormonal e a descamação do endométrio, a menstruação pode ocorrer em até 72 horas após o uso, aproximadamente. Entretanto, ela não pode ser usada como método abortivo após a implantação do embrião.

 

Finalizando, é importante lembrar que a pílula do dia seguinte não protege contra AIDS e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A melhor maneira de preveni-las ainda é usando corretamente o preservativo em toda relação sexual.

 

Para que surta os efeitos desejados, a pílula do dia seguinte deve ser usada com inteligência e responsabilidade.

 

Fontes:

Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica. ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia1.pdf - acassado em 11.02.2021

Dr. Sérgio dos Passos Ramos, Ginecologista e Obstetra, CRM 17.178/SP, Lei do Planejamento Familiar

Teresa Sollero Claudio da Silva – Professora adjunta do Departamento de Farmacologia Cásica e Clínica da ICB/UFRJ www.dicasdemulher.com.br/pilula-do-dia-seguinte/

Dr. Alfonso Araújo Massaguer, Ginecologista e Obstetra, CRM 97.335

Diretor Clínico, Ginecologista e Obstetra da Clínica Mãe

Dra. Paula Beatriz Fettback, Ginecologista e Obstetra, CRM 117.477/SP

Ginecologista e Obstetra da Clínica Mãe

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Métodos contraceptivos de Longo Prazo: Quais são os reais benefícios para as pacientes?

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Métodos contraceptivos de Longo Prazo: Quais são os reais benefícios para as pacientes?

Uma das grandes conquistas femininas foi poder decidir quando engravidar.

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Métodos Contraceptivos De Longo Prazo

Uma das grandes conquistas femininas foi poder decidir quando engravidar. Com a descoberta e evolução dos contraceptivos, diversas opções são disponibilizadas no mercado todos os anos visando facilitar a vida das mulheres. Dentre todas as alternativas, os métodos de longo prazo podem apresentar benefícios.

 

Os anticoncepcionais de longo prazo são práticos e não há a necessidade de lembrar-se de tomar o medicamento todos os dias no mesmo horário, como a pílula convencional.

 

Ao esquecer-se de tomar a pílula anticoncepcional a sua eficácia é comprometida, aumentando as chances de uma gravidez não planejada. Como os métodos de longo prazo não necessitam dessa regularidade na sua ingestão, seu efeito contraceptivo não depende da participação da mulher.

 

A eficácia desses métodos é realmente de longo prazo. Uma das opções mais eficientes dentre as existentes é o DIU medicado com progesterona (também conhecido popularmente como DIU Hormonal – Dispositivo Intrauterino). O DIU é um dispositivo intrauterino em forma de “T” que é inserido pelo ginecologista no útero da paciente.

 

Métodos contraceptivos de Longo Prazo: Quais são os reais benefícios para as pacientes?

O DIU de cobre evita a fecundação sem a liberação de hormônios, apenas pela ação do cobre. No caso do DIU medicado com progesterona (ou DIU Hormonal), ele age por cinco anos, liberando diariamente uma quantidade baixa de progesterona, um hormônio presente nas pílulas, que com sua forte atuação local no útero impedirá uma gravidez indesejada.

 

Por ter atuação local, o DIU com hormônio pode ser usado por mulheres que ainda estão amamentando, pois a progesterona não circula na corrente sanguínea e assim não afeta em nada a amamentação e saúde da mãe e do bebê.

 

Como se todos esses benefícios já não fossem suficientes, o DIU medicado com hormônio, também reduz as cólicas menstruais e até mesmo o sangramento, facilitando ainda mais a rotina da mulher moderna que estuda, trabalha, cuida da casa e quer ter total controle sobre o seu corpo.

 

Outra opção de método contraceptivo de longo prazo são os implantes, pequenos bastões contendo hormônio, colocados sob a pele do braço, que liberam essa substância por um período de três a cinco anos. Por não dependerem da administração da usuária, os implantes também possuem alta eficácia contraceptiva.

 

Fonte:

HATCHER, R. A., RINEHART, W., BLACKBURN, R., GELLER, J. S. e SHELTON, J. D.: Pontos Essenciais Da Tecnologia de Anticoncepção. Baltimore, Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, Programa de Informação de População, 2001.
UNIFESP; Dispositivo Intrauterino DIU. Disponível em . Acesso em 29 de abril de 2014.

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O uso de anticoncepcionais pode diminuir o desejo sexual?

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O uso de anticoncepcionais pode diminuir o desejo sexual?

Os contraceptivos orais oferecem inúmeros benefícios como o controle do ciclo menstrual, redução das cólicas e do fluxo de sangramento, além da redução dos problemas de pele, como acne.

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O Uso De Anticoncepcionais

Os contraceptivos orais oferecem inúmeros benefícios como o controle do ciclo menstrual, redução das cólicas e do fluxo de sangramento, além da redução dos problemas de pele, como acne. Porém, algumas mulheres apresentam reações nos três primeiros meses de uso da pílula, considerado como período de adaptação ao método, como retenção de líquido, náuseas e redução da libido.

 

Muitas vezes os anticoncepcionais podem melhorar o desejo sexual pelo fato de garantir uma eficácia contraceptiva. Porém, em alguns casos, por alterar a dinâmica da ovulação, pode afetar o desejo de mulheres mais sensíveis a alterações hormonais. O consumo desse tipo de medicamento não interfere na qualidade do sexo ou nos orgasmos, proporcionando uma vida sexualmente ativa.

 

Quando ocorre a queda do desejo sexual feminino momentaneamente, compreenderá apenas a fase de adaptação ao anticoncepcional. Caso ela perdure, converse com seu ginecologista sobre o assunto, pois somente ele poderá investigar se a alteração na libido é, de fato, causada pelo anticoncepcional e, sendo esse o caso, poderá mudar o tipo de pílula ou até mesmo o método contraceptivo por algum que não atue fortemente na corrente sanguínea.

O uso de anticoncepcionais pode diminuir o desejo sexual?

 

Fonte:

HATCHER, R.A.; RINEHART,W.; BLACKBURN, R.; GELLER, J. S.; e SHELTON, J. D.; Pontos Essenciais da Tecnologia de Anticoncepção. Beltimore, Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, Programa de Informação de População, 2001.

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Você sabia que certos medicamentos ou condições podem interferir com a eficácia das pílulas anticoncepcionais?

  • PP-ANG-BRA-0005-1- 05/11/2018
O Que Pode Interferir Na Eficácia Do Seu Anticoncepcional

Você sabia que certos medicamentos ou condições podem interferir com a eficácia das pílulas anticoncepcionais?

 

  • Vômito e Diarreia:

Se até 4 horas após ter ingerido a pílula você apresentar vômitos ou quadro de diarreia intensa, por exemplo, os hormônios presentes na pílula podem não ser adequadamente absorvidos pelo organismo, o que causaria uma diminuição da eficácia contraceptiva.

 

  • Cirurgia bariátrica e Doenças do Intestino:

Pessoas com outras condições que prejudicam a absorção dos hormônios através do trato gastrointestinal também podem sofrer com a perda da eficácia. veja algumas das situações que podem afetar sua pílula: pacientes que fizeram redução do estômago por obesidade (cirurgia bariátrica), doenças inflamatórias intestinais (ex: doença de Chron, doença celíaca e etc), entre outras.

 

Alguns medicamentos, por conta do mecanismo de absorção e atuação no organismo, também podem interferir com o efeito das pílulas.

Mito ou verdade? Veja o que pode interferir na eficácia do seu anticoncepcional

 

  • Medicamentos de uso contínuo e fitoterápicos:

Grande parte dos medicamentos utilizados para tratar a epilepsia (anticonvulsivantes), produtos que contenham erva de São João (comumente utilizados para tratar depressão), alguns medicamentos para o tratamento do HIV e da tuberculose também podem interferir na eficácia das pílulas anticoncepcionais orais.

 

  • Antibióticos:

Uma interação importante é a das pílulas contraceptivas com certos medicamentos utilizados para tratar infecções causadas por fungos. uma infecção fúngica frequente nas usuárias de pílulas é a candidíase (corrimento vaginal que costuma causar coceira). Além destes medicamentos, outros antibióticos, frequentemente utilizados para tratar infecção de urina, de garganta, sinusite, rinite e algumas doenças sexualmente transmissíveis também podem comprometer a eficácia de seu tratamento.

 

  • Suco de Grapefruit:

Existem muitos outros medicamentos que podem afetar as pílulas e até o suco de toranja (Grapefruit) pode acabar interferindo na absorção dos hormônios contidos nos anticoncepcionais orais.
Por todos esses motivos apresentados é que é importante comunicar seu médico ou dentista sobre todos os medicamentos que você esteja utilizando, e adotar um método contraceptivo adicional, como a camisinha a fim de evitar que falhas ou efeitos colaterais indesejáveis aconteçam.

 

Fonte:

Dra. Thaís Emy Ushikusa – CRM 127124
Médica ginecologista e obstetra.

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