Coito interrompido é quando, numa relação sexual, o homem pressente a ejaculação, retira o pênis e ejacula fora da vagina. É um dos métodos contraceptivos mais antigos que existe.
Possui baixa efetividade, pois as secreções do pênis na fase de excitação podem conter espermatozoides viáveis. Além disso, pode ser difícil conter a ejaculação. Mesmo quando há o controle, é possível que alguns espermatozoides estejam na uretra devido à liberação do fluido pré-ejaculatório (também conhecido como lubrificação) e com isso, a possibilidade de haver fecundação também existe.
Em comparação com a pílula anticoncepcional, que apresenta 0,1% de índice de falha, o coito interrompido possui 4% para casais que usam efetivamente esse método. A principal causa do insucesso é a falta de controle masculino.
A falta de segurança do método pode gerar desgaste psicológico tanto para o homem quanto para a mulher. A relação sexual tende a se tornar insatisfatória.
Mulheres que apresentam um ciclo menstrual regular e fazem o uso da tabelinha junto ao coito interrompido possuem um pouco mais de segurança. A única vantagem desse método contraceptivo é que qualquer pessoa pode utilizá-lo quando não possui outros métodos, o que explica esse ser um método antigo de prevenção da gravidez. Atualmente, com a ampliação das técnicas e da acessibilidade a vários métodos contraceptivos, o coito interrompido não é um procedimento indicado para contracepção.
Apesar de ser muito utilizado, esse método contraceptivo não previne contra as doenças transmissíveis, como HPV.
Fontes:
Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP
Sallet, Carla Goes. Mãe…e agora?. In: Como evitar uma nova gravidez. P 276. 2003. Editora Senac. São Paulo – SP
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