Indicações, tipos e diferenças
Eficácia, praticidade, menos efeitos colaterais. Se antes o controle da saúde reprodutiva feminina era limitado, hoje as opções oferecem poder de escolha para atender as necessidades individuais.
No caso dos DIUs, você sabia que existem diferenças significativas entre os tipos hormonais disponíveis? Saiba mais sobre os tipos de DIU hormonal e de baixa dose, entenda as principais características e diferenciações.
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O DIU hormonal
O DIU hormonal é um pequeno dispositivo em formato de "T", geralmente feito de plástico flexível, que é inserido no útero. Ele libera gradualmente um hormônio chamado levonorgestrel, que é um tipo de progesterona1.
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Como o DIU hormonal atua
- Espessamento do muco cervical: o hormônio presente no DIU torna o muco do colo do útero mais espesso, dificultando a movimentação dos espermatozoides e seu acesso ao óvulo2.
- Atrofia do endométrio: reduz a espessura do revestimento uterino, tornando-o menos receptivo para um eventual óvulo fertilizado se implantar1.
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Benefícios
- Eficácia contraceptiva: apresenta uma taxa de eficácia superior a 99%, tornando-se uma das opções contraceptivas mais confiáveis disponíveis.4
- Redução do sangramento menstrual: muitas mulheres experimentam períodos mais leves e, em alguns casos, a menstruação pode parar completamente.5
- Alívio das cólicas: pode diminuir a intensidade e duração das cólicas menstruais.5
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Como é o DIU hormonal de baixa dosagem
O DIU hormonal de baixa dose libera uma dose diária menor de levonorgestrel comparado ao DIU hormonais e também tem duração de 5 anos.1
Mulheres que usam o DIU hormonal de baixa dose têm menos chances de parar completamente de menstruar em comparação com aquelas que usam o DIU hormonal padrão1.
A eficácia do DIU hormonal de baixa dose é semelhante à dos DIUs hormonais padrão, com uma taxa de sucesso na prevenção da gravidez superior a 99%.3
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E agora, qual escolher?
Tanto o DIU hormonal padrão quanto o de baixa dosagem são opções altamente eficazes e confiáveis de contracepção. A escolha entre eles depende da sua necessidade. Independentemente da opção escolhida, é essencial que a decisão seja tomada em conjunto com quem cuida da sua saúde reprodutiva.
Referências:
1. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG). (2016). Long-Acting Reversible Contraception: Implants and Intrauterine Devices.
2. World Health Organization (WHO). (2016). Medical eligibility criteria for contraceptive use.
3. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). (2016). U.S. Medical Eligibility Criteria for Contraceptive Use.
4. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG). (2018). Practice Bulletin No. 186.
5. National Institute for Health and Care Excellence (NICE). (2015). Long-acting reversible contraception.
6. World Health Organization (WHO). (2016). Selected practice recommendations for contraceptive use.
PP-KYL-BR-1576-1
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