Métodos de longa ação: O futuro da contracepção

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Métodos de longa ação: O futuro da contracepção 

Saiba por que os métodos de longa duração são uma escolha inovadora e segura. Conheça quais são e explore suas vantagens, veja como podem impactar positivamente sua saúde.

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O futuro da contracepção - 375x552

O futuro da contracepção já chegou

Entenda por que métodos de longa duração são inovadores e seguros

 

Os métodos contraceptivos estão cada vez mais modernos. Ao longo das décadas, essa evolução vem refletindo avanços tecnológicos que visam não apenas a eficácia, mas também a conveniência e o bem-estar das mulheres.1

Temos falado por aqui sobre os diversos métodos contraceptivos disponíveis atualmente, com destaque para os LARCs (métodos de longa duração), que é uma das opções mais inovadoras, pois combina segurança, eficácia prolongada e praticidade. 1
Entenda por que eles são uma boa opção e conheça também mais sobre as outras opções igualmente inovadoras.

({;})

DIU: um método inovador, seguro e eficaz

O DIU é um pequeno dispositivo em forma de "T" inserido no útero por um profissional de saúde. Existem dois tipos: o DIU hormonal e o DIU de cobre, ambos com características que os tornam métodos extremamente eficazes e seguros.3

 

  • DIU hormonal: este tipo de DIU libera pequenas quantidades de levonorgestrel, um hormônio que espessa o muco cervical, impedindo a passagem dos espermatozoides e, em alguns casos, suprimindo a ovulação. A eficácia do DIU hormonal é superior a 99%, com uma duração de proteção que pode durar até 5 anos. Já existe o DIU de menor dosagem hormonal.4
     
  • DIU de cobre: não contém hormônios. Sua estrutura revestida de cobre libera íons tóxicos para os espermatozoides, impedindo a fertilização. Este tipo de DIU pode durar até 10 anos, sendo uma das opções mais duradouras disponíveis.4
     

A inovação do DIU não se restringe à sua eficácia contraceptiva. Por ser um método de longa duração e de baixa manutenção, ele proporciona mais tranquilidade para as mulheres, que não precisam se preocupar com a ingestão diária de pílulas ou a troca frequente de dispositivos. Isso faz com que o DIU se encaixe perfeitamente no estilo de 
vida de mulheres que buscam métodos contraceptivos práticos e de alta eficácia.3

{|}

Outros métodos

  1. Implantes subdérmicos: são pequenos bastonetes inseridos sob a pele do braço que liberam hormônios de forma contínua para prevenir a ovulação. Sua eficácia pode durar até três anos.2
  2. Anel vaginal: dispositivo flexível inserido na vagina que libera hormônios gradualmente. O anel precisa ser trocado mensalmente, oferecendo uma opção discreta e eficaz.2
  3. Pílulas de liberação prolongada: recentemente, surgiram pílulas que utilizam tecnologia de liberação controlada, garantindo níveis hormonais estáveis e reduzindo a necessidade de ingestão diária.2

 

Referências:

 

  1. McNicholas, C., & Madden, T. (2019). Contraceptive efficacy of long-acting reversible contraception. American Journal of Obstetrics and Gynecology, 220(2), 184-190. 
  2. Trussell, J. (2021). *Contraceptive technology.* 21st ed. New York: Ardent Media.
  3. Watkins ES. The Comeback of the IUD in Twenty-First Century USA. J Hist Med Allied Sci. 2021 Apr 8;76(2):191-216. doi: 10.1093/jhmas/jrab004. PMID: 33585903.
  4. Ortiz, M.E. and Croxatto, H.B. (2007) Copper-T intrauterine Device and Levonorgestrel Intrauterine System: Biological Bases of Their Mechanism of Action. Contraception, 75, S16-S30.

 

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Métodos de longa ação: O futuro da contracepção

Método contraceptivo para atletas

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Método contraceptivo para atletas

Explore os benefícios dos métodos contraceptivos de longa ação para atletas. Descubra opções, como o DIU e implantes, e veja como podem te oferecer conveniência e segurança, permitindo que se concentre totalmente no seu desempenho no esporte.

  • PP-KYL-BR-1704-1
Método contraceptivo para atletas

Conheça os métodos que podem auxiliar no desempenho esportivo

Para mulheres atletas, a escolha de um método contraceptivo é uma decisão que pode impactar diretamente no seu desempenho e o bem-estar. Com as Olimpíadas de Paris 2024, as atenções se voltam para essa mulheres, levantando uma série de questões sobre a saúde reprodutiva de quem tem o esporte como profissão.

 

Se você pratica esportes intensamente e já se sentiu afetada pelas fases dos seus ciclos, recomendamos entender como os métodos contraceptivos de longa duração, como alguns tipos de DIU, podem impactar no desempenho da sua prática esportiva.1

({;})

O que levar em conta na hora de escolher

Ao escolher um método contraceptivo, as atletas devem considerar vários fatores que podem afetar seu desempenho esportivo:

 

Estabilidade hormonal: métodos que proporcionam uma liberação hormonal constante podem ajudar a evitar as flutuações que afetam o humor e a energia.2

 

Conveniência: métodos que requerem pouca manutenção são ideais para atletas com rotinas de treinamento intensivas.2

 

Impacto no ciclo menstrual: a regularidade e intensidade do ciclo menstrual podem ser influenciadas por diferentes métodos, o que pode afetar o desempenho e o conforto durante os treinos e competições.2

 

Efeitos colaterais: é importante considerar os possíveis efeitos colaterais, como ganho de peso, alterações de humor e impacto na densidade óssea.2

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LARCs e a prática esportiva

Os Métodos Contraceptivos de Longa Ação (LARCs), como o DIU (Dispositivo Intrauterino) e o implante subdérmico, são frequentemente recomendados para atletas devido à sua eficácia, conveniência e menor impacto no ciclo menstrual.1

 

Entenda os diferentes tipos de contraceptivos e como eles agem para saber qual o melhor método para a sua prática esportiva.

(i)

DIU Hormonal3

Como age

O DIU hormonal libera uma forma do hormônio progestina, que se concentra no útero e tem pouca absorção pelo organismo. Esse método não aumenta o risco de trombose3. Há disponível também o DIU de menor dosagem hormonal disponível no mercado.  

 

Diferenciais

  • Impacto no peso: muitas pesquisas indicam que o DIU hormonal tem pouco ou nenhum impacto no peso.3
  • Libido: por não bloquear a ovulação, não há uma redução significativa na libido.3
  • Padrão de sangramento: muitas mulheres relatam períodos menstruais mais leves e menos dolorosos.3
  • Eficácia e duração: mais de 99% de eficácia com duração de 5 anos.
  • Risco: por ter não conter estrogênio na composição, os DIUs hormonais não aumentam o risco de trombose e não são contraindicados para quem tem o histórico da condição. 3 

(Y)

DIU de Cobre4

Como age

Atua como espermicida, tornando o ambiente uterino hostil para os espermatozoides.

 

Diferenciais

  • Impacto no peso: nenhum, já que é não-hormonal.
  • Libido: não afeta.
  • Padrão de Sangramento: pode intensificar a menstruação e as cólicas em algumas mulheres.
  • Eficácia e duração: mais de 99% de eficácia e pode durar até 10 anos.

(())

Implante Hormonal5

Como age

Um pequeno bastão é implantado sob a pele, liberando hormônios que impedem a ovulação.

 

Diferenciais

  • Impacto no peso: estudos mostram que o impacto é mínimo
  • Libido: alguns relatos de diminuição.6
  • Padrão de sangramento: pode variar, indo desde ausência total de menstruação até padrões irregulares.6
  • Eficácia e Duração: mais de 99% de eficácia e pode durar até 3 anos.

 

Lembre-se: consulte um profissional de saúde para discutir as opções e considerar as necessidades individuais é fundamental para tomar a melhor decisão.  

 

Referências:
1. ACOG Practice Bulletin No. 186: Long-Acting Reversible Contraception: Implants and Intrauterine Devices. Obstet Gynecol. 2017 Nov;130(5):e251-e269.

2. Sims ST, Heather AK. Myths and Methodologies: Reducing scientific design ambiguity in studies comparing sexes and/or menstrual cycle phases. Exp Physiol. 2018 Oct;103(10):1309-1317. doi: 10.1113/EP086797. Epub 2018 Aug 15. PMID: 30051938. 

3. Apter D, Gemzell-Danielsson K, Hauck B, et al. Pharmacokinetics of two low dose levonorgestrel-releasing intrauterine systems and effects on ovulation rate and cervical function: pooled analyses of a phase II and III studies. Fertil Steril. 2014;101(6):16. 

4. Baker, Courtney C. MD, MPH; Creinin, Mitchell D. MD. Long-Acting Reversible Contraception. Obstetrics & Gynecology 140(5):p 883-897, November 2022. | DOI: 10.1097/AOG.0000000000004967 

5. Moore, Laura L., et al. "A comparative study of one-year weight gain among users of medroxyprogesterone acetate, levonorgestrel implants, and oral contraceptives." Contraception 52.4 (1995): 215-219. 

6.Espey, Eve MD, MPH; Ogburn, Tony MD. Long-Acting Reversible Contraceptives: Intrauterine Devices and the Contraceptive Implant. Obstetrics & Gynecology 117(3):p 705-719, March 2011. | DOI: 10.1097/AOG.0b013e31820ce2f0 

 

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Como prevenir uma gravidez no pós-parto

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Como prevenir uma gravidez no pós-parto

Dizem por aí que a amamentação é um método contraceptivo natural, mas não é bem assim.

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prevenir gravidez

Dizem por aí que a amamentação é um método contraceptivo natural, mas não é bem assim

Se você está amamentando e o seu objetivo é esperar um pouco para ter o próximo bebê, ou apenas não tem planos de aumentar a família, é importante pensar em métodos contraceptivos eficientes para este momento.1

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DIU e o pós-parto

Os DIUs, tanto o hormonal quanto o de baixa dosagem, e o de cobre, surgem como uma opção altamente eficaz e conveniente para mulheres que desejam evitar uma nova gravidez.2

No caso de pós-parto, o ideal é acompanhar a recuperação do útero, que acontece, na maioria dos casos, em até 12 semanas após a chegada do bebê. Em alguns casos, o DIU pode ser colocado na sala de parto.3

 

Eficiência: o DIU é um dos métodos contraceptivos mais eficazes disponíveis, com uma taxa de falha muito baixa. Isso significa que oferece uma proteção confiável contra a gravidez, mesmo em um momento em que a mulher está focada em cuidar do bebê.2

 

Longa duração: o DIU hormonal e de baixa dosagem oferecem proteção contraceptiva por até 5 anos após a inserção; já o de cobre até 10 anos. Isso significa que as mães não precisam se preocupar com a contracepção diária ou mensal.2

 

Compatibilidade com a amamentação: tanto o DIU hormonal quanto o de cobre são considerados seguros para mulheres que estão amamentando. Eles não interferem na produção de leite materno nem representam riscos adicionais para o bebê.2

 

Praticidade: uma vez inserido, o DIU requer pouca ou nenhuma manutenção e pode ser facilmente reversível quando a mulher decidir que está pronta para conceber novamente.3

 

Está planejando ter um bebê ou está grávida e quer saber mais sobre contracepção no pós-parto? Converse com quem cuida da sua saúde reprodutiva sobre a melhor opção para o seu caso. Informação e diálogo são fundamentais para a tomada de qualquer decisão. 

 

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Referências:
1.Pieh Holder KL. Contraception and Breastfeeding. Clin Obstet Gynecol. 2015 Dec;58(4):928-35. doi: 10.1097/GRF.0000000000000157. PMID: 26457854.

2. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG). (2011). Long-Acting Reversible Contraception: Implants and Intrauterine Devices. Practice Bulletin, (121). 

3. World Health Organization (WHO). (2016). Medical eligibility criteria for contraceptive use. 5th edition;

 

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Pílula do dia seguinte: método contraceptivo regular ou de emergência?

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Pílula do dia seguinte: método contraceptivo regular ou de emergência?

Entenda a diferença entre os dois e os impactos na sua saúde

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Entenda a diferença entre os dois e os impactos na sua saúde

Camisinha, pílula anticoncepcional, DIU, implante hormonal, tabelinha ou coito interrompido.1 Estes são apenas alguns dos métodos contraceptivos que você já deve ter ouvido falar. E você também pode estar se perguntando porque a pílula do dia seguinte não está listada na primeira frase. Pois bem, como já anunciamos no título, há motivos para isso. E o principal é a sua saúde.

(Y)

Para que serve a pílula do dia seguinte?

O principal propósito desta pílula de dose única é prevenir a gravidez após uma relação sexual desprotegida ou quando o método contraceptivo falhou. Por isso, é considerada uma contracepção de emergência.2

(())

Por que não pode ser utilizada como método contraceptivo regular?

A pílula do dia seguinte contém altas doses de hormônios (1,5 mg hormônio levonorgestrel). Imagine que essa dose única equivale a meia cartela da pílula anticoncepcional padrão. Por isso, o uso indiscriminado causa efeitos colaterais consideráveis no organismo, como náuseas, sangramentos fora do período menstrual, dores abdominais, cansaço excessivo, dores de cabeça, sensibilidade nas mamas e vertigens.2

(i)

Então, quando usar a pílula do dia seguinte?

Essa pílula deve ser considerada em situações de emergência, como falhas no método contraceptivo que você usa regularmente, esquecimento da pílula anticoncepcional, rompimento de preservativos ou em casos de violência 
sexual, idealmente dentro das primeiras 72 horas após a relação desprotegida, para garantir maior eficácia.3 

Se estiver procurando esse método com frequência, talvez seja hora de repensar o seu contraceptivo atual. Converse quem cuida da sua saúde reprodutiva e avalie o que se adapta melhor ao seu estilo de vida.

 

Referências:
1.WHO. Family planning. Disponível em: https://www.who.int/news-room/factsheets/detail/family-planning-contraception. Acesso em maio de 2024.

2. Pesquisa Bayer e IPEC, Dr. Eli Lakryc. Disponível em: https://www.bayer.com.br/pt/midia/mescontracepcao-pesquisa-inedita-desinformacao-barreira-planejamento-familiar-brasil. Acesso em maio de 2024. 

3. Anticoncepção de Emergência: perguntas e respostas para profissionais de saúde/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas – Brasília: Ministério da Saúde, 2005

 

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DIU impacta mesmo na vida sexual?

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DIU impacta mesmo na vida sexual?

Principais dúvidas e mitos sobre esse tema

  • PP-PF-WHC-BR-0067-1
DIU impacta mesmo na vida sexual?
Principais dúvidas e mitos sobre esse tema

 

A sexualidade é um tema complexo que pode ser abordado por diversos pontos de vista. O que nos interessa aqui é abordar o assunto a partir da saúde reprodutiva e métodos contraceptivos, tirando dúvidas que possam surgir. Um questionamento bastante comum é se o DIU impacta libido e atrapalha as relações sexuais.2 Reunimos informações que desmistificam essa ideia.

 

 

O DIU atrapalha o momento da relação sexual?

 

Um dos mitos mais comuns sobre o DIU é que ele pode interferir ou causar desconforto durante o sexo. No entanto, estudos e relatos de profissionais de saúde e mulheres que usam DIU mostram que a presença do dispositivo não afeta a 
experiência sexual. O DIU é colocado dentro do útero, longe da vagina e do colo do útero, portanto, não há motivo para que ele interfira no ato sexual. Além disso, ele não é visível ou palpável durante o sexo e sua presença não deve ser percebida. 2

 

É necessário um longo período sem ter relações após a inserção do DIU?

 

Outra preocupação comum é a ideia de que é necessário um período de abstinência sexual após a inserção do DIU. No entanto, não há evidências ou recomendações médicas que respaldam essa crença. Na maioria dos casos, é seguro retomar a atividade sexual logo após a inserção do DIU. O médico que realiza o procedimento geralmente fornecerá orientações específicas com base na condição individual da paciente.1

 

O DIU pode aumentar o risco de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)?

 

É importante esclarecer que o DIU não oferece proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). No entanto, seu uso não aumenta o risco de contrair ISTs. É essencial continuar usando preservativos ou outras formas de proteção para reduzir o risco de infecções durante a atividade sexual. 1

 

Está com dúvidas ainda? Fale com quem cuida da sua saúde reprodutiva.

 

Referências:
1.Bürger Z, Bucher AM, Comasco E, Henes M, Hübner S, Kogler L, Derntl B. Association of levonorgestrel intrauterine devices with stress reactivity, mental health, quality of life and sexual functioning: A systematic review. Front Neuroendocrinol. 2021 Oct;63:100943. doi: 10.1016/j.yfrne.2021.100943. Epub 2021 Aug 20. PMID: 34425187.

2. Enzlin P, Weyers S, Janssens D, Poppe W, Eelen C, Pazmany E, Elaut E, Amy JJ. Sexual functioning in women using levonorgestrel-releasing intrauterine systems as compared to copper intrauterine devices. J Sex Med. 2012;9(4):1065-73.

 

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DIU HORMONAL
DIU impacta mesmo na vida sexual?

Os hormônios dos métodos contraceptivos

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Os hormônios dos métodos contraceptivos

Conheça as principais diferenças entre o progestágeno e o estrógeno

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Os hormônios dos métodos contraceptivos

Conheça as principais diferenças entre o progestágeno e o estrógeno

Você já deve ter ouvido alguém dizer que tem medo de hormônios, certo? Talvez você  seja uma dessas pessoas. Mas saiba que os hormônios são naturais no nosso corpo, no entanto, quando falamos de métodos contraceptivos, podem surgir dúvidas sobre seus riscos e efeitos.

Por isso, é importante entender que cada método possui um hormônio diferente e entender as diferenças de cada um deles.

 

Conheça a diferença entre progestágeno e estrógeno, presentes nos DIUs (hormonais e de baixa dosagem), nas pílulas anticoncepcionais e implantes.1

Você já deve ter ouvido alguém dizer que tem medo de hormônios, certo? Talvez você  seja uma dessas pessoas. Mas saiba que os hormônios são naturais no nosso corpo, no entanto, quando falamos de métodos contraceptivos, podem surgir dúvidas sobre seus riscos e efeitos.

Por isso, é importante entender que cada método possui um hormônio diferente e entender as diferenças de cada um deles.

 

Conheça a diferença entre progestágeno e estrógeno, presentes nos DIUs (hormonais e de baixa dosagem), nas pílulas anticoncepcionais e implantes.1

(Y)

Estrógeno vs. Progestágeno: entendendo as diferenças

São dois tipos de hormônios sexuais femininos que desempenham papéis distintos no corpo e têm diferentes implicações na contracepção.

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Estrógeno

Os estrogênios, como o etinilestradiol, são responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos reprodutivos femininos, pela regulação do ciclo menstrual e pela promoção de características sexuais secundárias, como o crescimento dos seios. As pílulas anticoncepcionais podem conter tanto estrógeno quanto progestágeno.1

Indicação1

As pílulas anticoncepcionais combinadas são indicadas para prevenção de gravidez, porém sua eficácia depende de uma utilização correta todos os dias. Existe uma contra indicação para este hormônio, principalmente para pessoas que têm histórico familiar de trombose e/ou problemas cardio-metabólicos.

  • O estrogênio ajuda a regular o ciclo menstrual, reduzindo a chance de sangramento irregular e oferecendo uma menstruação mais previsível e controlada.
  • Além da contracepção, podem oferecer benefícios adicionais, como redução dos sintomas pré-menstruais, menos cólicas e melhora da acne.

({!})

Progestágeno

Os progestágenos, como o levonorgestrel, são hormônios sintéticos que desempenham um papel crucial na contracepção. Eles funcionam principalmente inibindo a ovulação, tornando o muco cervical mais espesso para dificultar a passagem dos espermatozoides e afinando o revestimento do útero, o que pode impedir a implantação de um óvulo fertilizado. Os métodos contraceptivos que contêm apenas progestágeno, como os DIUs hormonais e os implantes contraceptivos, são altamente eficazes na prevenção da gravidez.2

Indicação3

O progestágeno está indicado para mulheres que têm contraindicação ao uso de estrogênio devido a condições de saúde como história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, entre outros.

  • Os implantes contraceptivos e DIUs hormonais oferecem uma contracepção altamente eficaz de longo prazo, com menos necessidade de manutenção em comparação com as pílulas combinadas.
  • Alguns efeitos colaterais associados ao estrogênio, como náuseas, dores de cabeça ou aumento da pressão arterial, podem ser evitados ao optar por contraceptivos de progestina apenas.

     

(())

Duas preocupações comuns: trombose e ganho de peso

Diversos estudos e revisões têm demonstrado que os DIUs hormonais não aumentam o risco de trombose venosa profunda (TVP) ou embolia pulmonar (EP), condições sérias associadas a alguns métodos contraceptivos hormonais com estrogênio , como as pílulas combinadas. Além disso, os DIUs, tanto hormonais quanto não hormonais, não têm sido associados a um aumento de peso significativo em mulheres que os utilizam.1,3
 

É fundamental entender que nem todos os hormônios são iguais e que cada método contraceptivo tem seus próprios benefícios e considerações. Os DIUs, tanto hormonais quanto não hormonais, são opções seguras e eficazes para muitas mulheres. Com informação adequada é possível fazer a melhor escolha na hora de escolher o método contraceptivo. Fale com quem cuida da sua saúde reprodutiva.

 

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Referências:
1. Teal S, Edelman A. Contraception Selection, Effectiveness, and Adverse Effects: A Review. JAMA. 2021 Dec 28;326(24):2507-2518. doi: 10.1001/jama.2021.21392. PMID: 34962522.

2. Apter D, Gemzell-Danielsson K, Hauck B, et al. Pharmacokinetics of two low dose levonorgestrel-releasing intrauterine systems and effects on ovulation rate and cervical function: pooled analyses of a phase II and III studies. Fertil Steril. 2014;101(6):16.

3. Tepper NK, Whiteman MK, Marchbanks PA, James AH, Curtis KM. Progestin-only contraception and thromboembolism: A systematic review. Contraception. 2016 Dec;94(6):678-700. doi: 10.1016/j.contraception.2016.04.014. Epub 2016 May 3. 

 

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Os hormônios dos métodos contraceptivos

Métodos contraceptivos: qual o melhor para o seu estilo de vida?

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Métodos contraceptivos: qual o melhor para o seu estilo de vida?

Fizemos um guia com tudo que há disponível hoje quando o assunto é contracepção

  • PP-KYL-BR-1552-1
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Fizemos um guia com tudo que há disponível hoje quando o assunto é contracepção

 

Uma vida sexualmente ativa requer cuidados para se evitar uma gravidez não planejada. Com uma variedade de métodos contraceptivos disponíveis, escolher o mais adequado pode ser uma tarefa desafiadora.

Elaboramos este guia que aborda os principais métodos, explicando o que são, como agem, benefícios, eficácia e duração. Também acrescentamos uma estimativa de até 5 anos sobre o uso dos métodos apresentados para que você também possa avaliar os aspectos sustentáveis de cada um.

Com informação e conhecimento você pode escolher qual método se adequa melhor ao seu planejamento familiar.

 

( ! ) DIU hormonal 1,2,3

 

O que é: um dispositivo em forma de "T" que libera de forma lenta e gradual um hormônio do tipo progesterona, com ação localizada no útero. A dose dos DIUs hormonais é a mais baixa quando comparada a todos os outros métodos hormonais disponíveis.

 

Como age: afina o revestimento do útero e engrossa o muco cervical.

 

Benefícios: 

• Longa duração
• Baixa manutenção
• Pode diminuir cólicas e tornar períodos menstruais mais leves
• Não interfere na libido
• É reversível
• Não aumenta o risco de trombose
• Pode ser usado como tratamento de sangramento uterino anormal (SUA), como proteção endometrial e para minimizar os efeitos da perimenopausa
• Mantém o ciclo natural

 

Eficácia: mais de 99%

 

Duração: 5 anos

 

Em 5 anos: 1 DIU hormonal

 

( ! ) DIU hormonal de baixa dosagem 1,3

 

O que é: assim como o DIU hormonal, é um pequeno dispositivo em forma de T inserido no útero, que libera hormônio de forma constante, porém em quantidades mais baixas. A dose dos DIUs hormonais é a mais baixa quando comparada a todos os outros métodos hormonais disponíveis, além de ter a liberação somente no útero e com baixa absorção pelo corpo todo.

 

Como age: afina o revestimento do útero e engrossa o muco cervical.

 

Benefícios: 

• Longa duração
• Baixa manutenção
• Pode diminuir cólicas e tornar períodos menstruais mais leves
• Não interfere na libido
• É reversível
• Não aumenta o risco de trombose
• É mais confortável no momento da inserção, por ser o menor dispositivo hormonal do mercado
• Mantém o ciclo natural

 

Eficácia: mais de 99%

 

Duração: 5 anos

 

Em 5 anos: 1 DIU hormonal de baixa dosagem

 

( ! ) DIU de Cobre 4

 

O que é: trata-se de um dispositivo intrauterino em forma de T que é inserido no útero e revestido com fio de cobre.

 

Como age: libera íons de cobre que criam um ambiente hostil para espermatozoides, impedindo a fertilização. Também causa inflamação no endométrio, o que dificulta a implantação de um óvulo fertilizado, e pode acarretar um aumento no fluxo menstrual.

 

Benefícios: 

• Longa duração
• Baixa manutenção
• Não hormonal, ideal para quem não pode usar contraceptivos hormonais

 

Eficácia: mais de 99%

 

Duração: até 10 anos

 

Em 5 anos: 1 DIU de cobre

 

( ! ) Implante contraceptivo 5

 

O que é: é um implante de silicone colocado sob a pele para proteção de longa duração.

 

Como age: por meio da liberação de um hormônio semelhante à progesterona pelo corpo todo.

 

Benefícios: 

• Longa duração
• Baixa manutenção

 

Eficácia: mais de 99%

 

Duração: até 3 anos

 

Em 5 anos: pelo menos 2 implantes contraceptivos

 

( ! ) Camisinha 5

 

O que é: uma barreira física que impede a passagem de espermatozoides.

 

Como age: impede que o espermatozoide alcance o óvulo.

 

Benefícios: 

• Protege contra DSTs
• Sem efeitos colaterais

 

Eficácia: 98% quando usada corretamente

 

Duração: uso único

 

Em 5 anos: aproximadamente 1.825 unidades (considerando uma camisinha por dia)

 

( ! ) Pílula anticoncepcional 5

 

O que é: comprimidos orais que contêm hormônios sintéticos.

 

Como age: inibe a ovulação por ter uma ação hormonal em todo o corpo e espessa o muco cervical.

 

Benefícios: 

• Regula o ciclo menstrual
• Pode melhorar a acne

 

Eficácia: 91-99%

 

Duração: uso diário

 

Em 5 anos: 1.825 comprimidos (considerando uma pílula por dia)

 

( ! ) Contracepção injetável 5

 

O que é: injeção de hormônios

 

Como age: inibe a ovulação por ter uma ação hormonal em todo o corpo.

 

Benefícios: 

• Não requer administração diária

 

Eficácia: 94%

 

Duração: 1 injeção mensal ou 1 injeção trimestral

 

Em 5 anos: 60 injeções (mensal) ou 20 injeções (trimestral)

 

Sobre a contracepção de emergência ("pílula do dia seguinte")6

A pílula do dia seguinte não é um contraceptivo e deve ser utilizada apenas em casos de emergência. Por ser uma pílula de alta dosagem hormonal, impede ou retarda a ovulação e pode causar reações adversas no corpo. A eficácia é de 75 a 89% e depende do momento em que for utilizada - quanto mais rápido, mais eficaz. Importante: não é recomendada como um método regular para contracepção.  

 

Informação é poder: poder escolher e conhecer o que melhor se adequa aos seus projetos

Antes de tomar qualquer decisão, você pode conversar com uma médica para avaliar qual método contraceptivo é o mais apropriado considerando fatores como o seu estilo de vida, histórico médico e suas necessidades individuais.7 Este guia é apenas informativo e não substitui aconselhamento médico profissional.

Observação: as taxas de eficácia mencionadas podem variar de acordo com o uso adequado e outros fatores individuais. 

 
 
Referências:


1.Apter D, Gemzell-Danielsson K, Hauck B, et al. Pharmacokinetics of two low dose levonorgestrel-releasing intrauterine systems and effects on ovulation rate and cervical function: pooled analyses of a phase II and III studies. Fertil Steril. 2014;101(6):16. 

2. Reinecke I, Hofman B, Mesic E, Drenth HJ, Garmann D. An Integrated Population Pharmacokinetic Analysis to Characterize Levonorgestrel Pharmacokinetics After Different Administration Routes. J Clin Pharmacol. 2018;58(12):1639-1654.

3. Gemzell-Danielsson K, Apter D, Dermout S, et al. Evaluation of a new, low-dose levonorgestrel intrauterine contraceptive system over 5 years of use. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2017;210:22–28.

4. Mansour D. Copper IUD and LNG IUS compared with tubal occlusion, Contraception. 2007;75:S144-15.5 Site: meuanticoncepcional.com.br/metodos-contraceptivos, acesso em setembro 2023.

5. Trussell, J., & Raymond, E. G. (2019). Emergency Contraception: A Last Chance to Prevent Unintended Pregnancy.

6. www.plannedparenthood.org/, acesso em outubro 2023.

 

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Quando usar a pílula do dia seguinte?

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Quando usar a pílula do dia seguinte?

Uma solução emergencial, não um método contraceptivo

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Uma solução emergencial, não um método contraceptivo

 

A pílula do dia seguinte, conhecida tecnicamente como contracepção de emergência, é um recurso disponível para mulheres que se encontram em situações de risco de uma gravidez após uma relação sexual desprotegida..1

No entanto, é fundamental compreender que ela não deve ser considerada um método contraceptivo regular.

 

Como a pílula do dia seguinte funciona

A pílula do dia seguinte contém altas doses de hormônios que visam prevenir a gravidez em uma situação de emergência, mas seu uso regular não é recomendado. A eficácia desse método é menor quando comparada a métodos contraceptivos regulares e o uso frequente pode resultar em efeitos colaterais e desequilíbrios hormonais.1

 

Quando usar?

Essa pílula deve ser considerada em situações de emergência, como falhas no método contraceptivo regular, esquecimento da pílula anticoncepcional, rompimento de preservativos ou em casos de violência sexual idealmente dentro das primeiras 72 horas após a relação sexual desprotegida, para garantir maior eficácia.1

 

LARCs: uma alternativa mais segura e eficaz

Se você não está segura com o seu método atual e precisa recorrer à pílula do dia seguinte, talvez seja o momento de buscar contraceptivos alternativos, como por exemplo os LARCs, que proporcionam uma proteção eficaz sem a necessidade de intervenção diária. Dentre os LARCs, destacam-se os DIUs e o implante subcutâneo, que oferecem taxas de eficácia superiores a 99%.2

 

Se estiver com dúvidas, fale com quem cuida da sua saúde reprodutiva e consulte métodos contraceptivos para garantir escolhas conscientes e personalizadas e que não coloquem em risco a sua saúde.

 

Referências:

1. Anticoncepção de Emergência: perguntas e respostas para profissionais de saúde/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

2. Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) - Efetividade dos métodos contraceptivos

 

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Coloquei o DIU, e agora?

Desvendando mitos e verdades sobre a pós-inserção

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Desvendando mitos e verdades sobre a pós-inserção

 

A decisão de adotar o DIU como método contraceptivo pode gerar dúvidas e preocupações, especialmente em relação ao período pós-inserção. Questões sobre a prática de exercícios físicos, vida sexual e necessidade de repouso frequentemente surgem, alimentando mitos que podem gerar apreensão.

Mas com informação de qualidade é possível desmistificar essas preocupações sobre os cuidados pós-inserção do DIU para tranquilizar quem considera ou já optou por esse método contraceptivo.

 

Mito 1: Exercícios físicos são proibidos1

Um dos mitos comuns após a inserção do DIU é a ideia de que atividades físicas intensas devem ser evitadas. A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)1 destaca em suas diretrizes que não há restrições significativas em relação a atividades físicas após a inserção do DIU. Portanto, é possível manter uma rotina de exercícios sem preocupações excessivas, respeitando o próprio conforto e limitações individuais.

 

Mito 2: Vida sexual comprometida

Um equívoco frequente é o temor de que a vida sexual seja afetada após a inserção do DIU. A inserção do DIU não compromete a vida sexual e, ao contrário, oferece uma opção contraceptiva eficaz para mulheres que desejam evitar a gravidez.2

 

Mito 3: Repouso prolongado é necessário

Algumas mulheres têm receio de que a inserção do DIU exija repouso prolongado. Entretanto, a orientação médica geralmente não recomenda um período extenso de repouso. Após a inserção, as mulheres podem retomar suas atividades cotidianas normalmente, evitando apenas esforços intensos e atividades que causem desconforto.1

 

Para sanar qualquer dúvida, converse

Ao desmistificar mitos e apresentar verdades sobre os cuidados pós-inserção do DIU, buscamos oferecer informações confiáveis que auxiliem as mulheres nesse processo.

A prática de exercícios, a vida sexual e o repouso após a inserção do DIU podem ser abordados com base em evidências médicas, proporcionando confiança e tranquilidade para quem escolher esse método contraceptivo eficaz e de longa duração. Conversar com quem cuida da sua saúde reprodutiva é sempre recomendado para obter orientações personalizadas e esclarecer dúvidas específicas.

 

Infográfico Dezembro 2023

 

Referências:

1. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/03-CONTRACEPCAO_REVERSIVEL_DE_LONGA_ACAO.pdf. Acesso em Dez/2023.

2. Caruso, S.; Palermo, G.; Caruso, G.; Rapisarda, A.M.C. How Does Contraceptive Use Affect Women’s Sexuality? A Novel Look at Sexual Acceptability. J. Clin. Med. 2022, 11, 810. https://doi.org/10.3390/jcm11030810

 

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Eficácia silenciosa dos DIUs

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Eficácia silenciosa dos DIUs

Entenda como agem estes discretos métodos contraceptivos

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Entenda como agem estes discretos métodos contraceptivos

 

Quando o assunto é contracepção, é comum que as mulheres busquem métodos que ofereçam segurança, eficácia e, claro, praticidade. Os DIUs se destacam nesse cenário, mas surge uma dúvida frequente: "Se eu não sinto, não vejo e não tomo alguma ação, o DIU realmente funciona?"

Entenda como o DIU opera, mesmo de forma silenciosa, proporcionando segurança e eficácia contraceptiva. Compreenda como ele age, oferecendo segurança e liberdade para as mulheres que não desejam tomar pílulas anticoncepcionais diariamente, por exemplo.

 

O funcionamento silencioso do DIU

O DIU é um pequeno dispositivo inserido no útero, onde atua como uma barreira física para impedir a fertilização do óvulo pelo espermatozóide.1 O que o torna um método contraceptivo atrativo é, justamente, sua capacidade de oferecer proteção de longa duração sem a necessidade de ações diárias.

O mecanismo de ação do DIU pode ser considerado "silencioso" porque não envolve a administração diária de hormônios ou a necessidade de lembrar de tomar uma pílula no mesmo horário todos os dias. Uma vez inserido, o DIU começa a agir imediatamente e permanece ativo entre 5 e 10 anos.1-2

 

Confiança baseada em evidências

A eficácia do DIU tanto de cobre quanto hormonal é comprovada por diversos estudos clínicos e revisões sistemáticas, sendo considerado um dos métodos contraceptivos mais eficazes disponíveis.3 A taxa de falha do DIU, ou seja, a probabilidade de uma gravidez ocorrer enquanto o DIU está corretamente inserido, é extremamente baixa, variando de 0,1% a 0,8%, dependendo do tipo de DIU.1-2

Essas estatísticas respaldam a confiabilidade do método, mesmo que a mulher não sinta ou veja qualquer mudança perceptível em seu corpo.1-2

 

Garantindo a eficiência

Apesar do funcionamento silencioso do DIU, é fundamental destacar a importância do acompanhamento profissional. A inserção do DIU deve ser realizada por um profissional de saúde qualificado para garantir sua correta colocação no útero.

Além disso, consultas de acompanhamento regulares, ou de acordo com a recomendação médica, são essenciais para verificar a posição do DIU e garantir sua eficácia contínua.2 Com o DIU, as mulheres ganham não apenas um método contraceptivo eficaz, mas também uma valiosa liberdade no seu cotidiano.

 

Referências:

1. Apter D, Gemzell-Danielsson K, Hauck B, et al. Pharmacokinetics of two low dose levonorgestrel-releasing intrauterine systems and effects on ovulation rate and cervical function: pooled analyses of a phase II and III studies. Fertil Steril. 2014;101(6):16.

2. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/03-CONTRACEPCAO_REVERSIVEL_DE_LONGA_ACAO.pdf. Acesso em Dez/2023.

3. Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) - Efetividade dos métodos contraceptivos

 

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