Exames de laboratório
Exames de laboratório
São exames complementares aos exames ginecológicos de rotina, realizados em laboratórios ou clínicas especializadas. São solicitados pelos médicos para possibilitar ou confirmar o diagnóstico de uma doença
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Exames de laboratório
São exames complementares aos exames ginecológicos de rotina, realizados em laboratórios ou clínicas especializadas. São solicitados pelos médicos para possibilitar ou confirmar o diagnóstico de uma doença.
Há vários tipos de exames laboratoriais: de sangue (hemograma), de urina, mamografia, entre outros.
Os principais exames requeridos pelos médicos ginecologistas são:
- Mamografia;
- Laparoscopia;
- Densitometria Óssea;
- Ressonância nuclear magnética (Mama);
- Ultrassonografia Endovaginal, Ginecológica e Obstétrica;
- Ultrassom das mamas;
- Ultrassonografia para Endometriose;
- Captura Híbrida – HPV.
Mamografia:
É o método mais recomendado para o diagnóstico precoce do câncer de mama. De alta sensibilidade, pode mostrar o câncer muito antes deste ser palpável. É o único exame que consegue detectar microcalcificações, que dependendo da forma e da distribuição, podem indicar a fase inicial de um câncer. Indicado para mulheres com mais de 40 anos de idade.
Laparoscopia:
É um procedimento diagnóstico e terapêutico, que possibilita o exame e a realização de cirurgias através de pequenas, cânulas de metal que são inseridas no abdômen. Atualmente, a visualização interna acontece por intermédio de câmeras de vídeo miniaturizadas sendo este processo conhecido como videolaporascopia. Ambos os procedimentos precisam de anestesia geral e internação hospitalar. É indicada, principalmente, para o diagnóstico e tratamento da endometriose e infertilidade.
Densitometria Óssea:
Por meio de raios-X, propõe medir a densidade mineral no segmento ósseo, avaliando-a de acordo com os padrões de idade e sexo. É o principal elemento de diagnóstico da osteoporose. Com a medição da densidade, é possível verificar a possibilidade de futuras fraturas e o nível da osteoporose.
Ressonância Nuclear Magnética (RM):
Esse exame consiste em colocar a pessoa em um campo magnético, a fim de realizar exames de imagem de alta complexidade, mostrando detalhes não vistos nos exames de radiologia geral. A Ressonância Magnética pode ser realizada em diversas partes do corpo e será solicitada de acordo com o diagnóstico médico.
Ressonância Nuclear Magnética de Mama (RM):
É a RM realizada para analisar a mama através de campo magnético intenso, ou seja, sem radiação como no caso da mamografia. Não substitui a mamografia e o exame clínico da mama.
Ultrassonografia Endovaginal, Ginecológica e Obstétrica:
O exame de ultrassonografia é totalmente indolor e não ocasiona nenhum incômodo. Consiste em fazer deslizar sobre a pele um pequeno aparelho chamado transdutor, que emite ondas sonoras de alta frequência (dois milhões a 20 milhões de hertz), inaudíveis pelo ouvido humano, que são captadas de volta sob a forma de eco.
A ultrassonografia endovaginal, emite ondas sonoras inaudíveis para examinar a parte interior do organismo feminino. Já o exame ginecológico ou pélvico é feito através do abdômen e com a bexiga cheia. E por último, a ultrassonografia obstétrica é realizada quando a paciente está grávida.
Ultrassom da Mama:
É um método de imagem que permite avaliar a glândula mamária e detectar lesões (nódulos, por exemplo). Pode indicar se o nódulo é benigno ou maligno.
Ultrassonografia para diagnóstico de Endometriose:
O ultrassom especializado para diagnosticar a Endometriose Detecta problemas no ovário e suas sequelas, que podem afetar bexiga, ligamento, intestino, entre outros. Quando há o diagnóstico da Endometriose, o resultado auxilia o médico em uma futura cirurgia.
Captura Híbrida no Diagnóstico do HPV:
Diagnostica a presença do vírus mesmo antes da paciente apresentar os sintomas. Para a realização desse exame, o médico introduz o espéculo e, com o auxílio de uma escovinha delicada, coleta amostras de secreção do colo uterino, da vagina ou da vulva. Após a coleta, o material é encaminhado ao laboratório. O preparo para o exame deve ser seguido à risca: não ter relações sexuais três dias antes do exame; não estar menstruada; não ter usado qualquer tipo de ducha ou creme vaginal na última semana.
Fontes:
Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM 17.178 – SP
Gonzalez, Helcye. Exames em ginecologia. Enfermagem em ginecologia e obstetrícia. P19-33. 2005. 11ª Edição. Editora Senac. São Paulo – SP
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