Métodos de longa ação: O futuro da contracepção

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Métodos de longa ação: O futuro da contracepção 

Saiba por que os métodos de longa duração são uma escolha inovadora e segura. Conheça quais são e explore suas vantagens, veja como podem impactar positivamente sua saúde.

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O futuro da contracepção - 375x552

O futuro da contracepção já chegou

Entenda por que métodos de longa duração são inovadores e seguros

 

Os métodos contraceptivos estão cada vez mais modernos. Ao longo das décadas, essa evolução vem refletindo avanços tecnológicos que visam não apenas a eficácia, mas também a conveniência e o bem-estar das mulheres.1

Temos falado por aqui sobre os diversos métodos contraceptivos disponíveis atualmente, com destaque para os LARCs (métodos de longa duração), que é uma das opções mais inovadoras, pois combina segurança, eficácia prolongada e praticidade. 1
Entenda por que eles são uma boa opção e conheça também mais sobre as outras opções igualmente inovadoras.

({;})

DIU: um método inovador, seguro e eficaz

O DIU é um pequeno dispositivo em forma de "T" inserido no útero por um profissional de saúde. Existem dois tipos: o DIU hormonal e o DIU de cobre, ambos com características que os tornam métodos extremamente eficazes e seguros.3

 

  • DIU hormonal: este tipo de DIU libera pequenas quantidades de levonorgestrel, um hormônio que espessa o muco cervical, impedindo a passagem dos espermatozoides e, em alguns casos, suprimindo a ovulação. A eficácia do DIU hormonal é superior a 99%, com uma duração de proteção que pode durar até 5 anos. Já existe o DIU de menor dosagem hormonal.4
     
  • DIU de cobre: não contém hormônios. Sua estrutura revestida de cobre libera íons tóxicos para os espermatozoides, impedindo a fertilização. Este tipo de DIU pode durar até 10 anos, sendo uma das opções mais duradouras disponíveis.4
     

A inovação do DIU não se restringe à sua eficácia contraceptiva. Por ser um método de longa duração e de baixa manutenção, ele proporciona mais tranquilidade para as mulheres, que não precisam se preocupar com a ingestão diária de pílulas ou a troca frequente de dispositivos. Isso faz com que o DIU se encaixe perfeitamente no estilo de 
vida de mulheres que buscam métodos contraceptivos práticos e de alta eficácia.3

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Outros métodos

  1. Implantes subdérmicos: são pequenos bastonetes inseridos sob a pele do braço que liberam hormônios de forma contínua para prevenir a ovulação. Sua eficácia pode durar até três anos.2
  2. Anel vaginal: dispositivo flexível inserido na vagina que libera hormônios gradualmente. O anel precisa ser trocado mensalmente, oferecendo uma opção discreta e eficaz.2
  3. Pílulas de liberação prolongada: recentemente, surgiram pílulas que utilizam tecnologia de liberação controlada, garantindo níveis hormonais estáveis e reduzindo a necessidade de ingestão diária.2

 

Referências:

 

  1. McNicholas, C., & Madden, T. (2019). Contraceptive efficacy of long-acting reversible contraception. American Journal of Obstetrics and Gynecology, 220(2), 184-190. 
  2. Trussell, J. (2021). *Contraceptive technology.* 21st ed. New York: Ardent Media.
  3. Watkins ES. The Comeback of the IUD in Twenty-First Century USA. J Hist Med Allied Sci. 2021 Apr 8;76(2):191-216. doi: 10.1093/jhmas/jrab004. PMID: 33585903.
  4. Ortiz, M.E. and Croxatto, H.B. (2007) Copper-T intrauterine Device and Levonorgestrel Intrauterine System: Biological Bases of Their Mechanism of Action. Contraception, 75, S16-S30.

 

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Método contraceptivo para atletas

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Método contraceptivo para atletas

Explore os benefícios dos métodos contraceptivos de longa ação para atletas. Descubra opções, como o DIU e implantes, e veja como podem te oferecer conveniência e segurança, permitindo que se concentre totalmente no seu desempenho no esporte.

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Método contraceptivo para atletas

Conheça os métodos que podem auxiliar no desempenho esportivo

Para mulheres atletas, a escolha de um método contraceptivo é uma decisão que pode impactar diretamente no seu desempenho e o bem-estar. Com as Olimpíadas de Paris 2024, as atenções se voltam para essa mulheres, levantando uma série de questões sobre a saúde reprodutiva de quem tem o esporte como profissão.

 

Se você pratica esportes intensamente e já se sentiu afetada pelas fases dos seus ciclos, recomendamos entender como os métodos contraceptivos de longa duração, como alguns tipos de DIU, podem impactar no desempenho da sua prática esportiva.1

({;})

O que levar em conta na hora de escolher

Ao escolher um método contraceptivo, as atletas devem considerar vários fatores que podem afetar seu desempenho esportivo:

 

Estabilidade hormonal: métodos que proporcionam uma liberação hormonal constante podem ajudar a evitar as flutuações que afetam o humor e a energia.2

 

Conveniência: métodos que requerem pouca manutenção são ideais para atletas com rotinas de treinamento intensivas.2

 

Impacto no ciclo menstrual: a regularidade e intensidade do ciclo menstrual podem ser influenciadas por diferentes métodos, o que pode afetar o desempenho e o conforto durante os treinos e competições.2

 

Efeitos colaterais: é importante considerar os possíveis efeitos colaterais, como ganho de peso, alterações de humor e impacto na densidade óssea.2

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LARCs e a prática esportiva

Os Métodos Contraceptivos de Longa Ação (LARCs), como o DIU (Dispositivo Intrauterino) e o implante subdérmico, são frequentemente recomendados para atletas devido à sua eficácia, conveniência e menor impacto no ciclo menstrual.1

 

Entenda os diferentes tipos de contraceptivos e como eles agem para saber qual o melhor método para a sua prática esportiva.

(i)

DIU Hormonal3

Como age

O DIU hormonal libera uma forma do hormônio progestina, que se concentra no útero e tem pouca absorção pelo organismo. Esse método não aumenta o risco de trombose3. Há disponível também o DIU de menor dosagem hormonal disponível no mercado.  

 

Diferenciais

  • Impacto no peso: muitas pesquisas indicam que o DIU hormonal tem pouco ou nenhum impacto no peso.3
  • Libido: por não bloquear a ovulação, não há uma redução significativa na libido.3
  • Padrão de sangramento: muitas mulheres relatam períodos menstruais mais leves e menos dolorosos.3
  • Eficácia e duração: mais de 99% de eficácia com duração de 5 anos.
  • Risco: por ter não conter estrogênio na composição, os DIUs hormonais não aumentam o risco de trombose e não são contraindicados para quem tem o histórico da condição. 3 

(Y)

DIU de Cobre4

Como age

Atua como espermicida, tornando o ambiente uterino hostil para os espermatozoides.

 

Diferenciais

  • Impacto no peso: nenhum, já que é não-hormonal.
  • Libido: não afeta.
  • Padrão de Sangramento: pode intensificar a menstruação e as cólicas em algumas mulheres.
  • Eficácia e duração: mais de 99% de eficácia e pode durar até 10 anos.

(())

Implante Hormonal5

Como age

Um pequeno bastão é implantado sob a pele, liberando hormônios que impedem a ovulação.

 

Diferenciais

  • Impacto no peso: estudos mostram que o impacto é mínimo
  • Libido: alguns relatos de diminuição.6
  • Padrão de sangramento: pode variar, indo desde ausência total de menstruação até padrões irregulares.6
  • Eficácia e Duração: mais de 99% de eficácia e pode durar até 3 anos.

 

Lembre-se: consulte um profissional de saúde para discutir as opções e considerar as necessidades individuais é fundamental para tomar a melhor decisão.  

 

Referências:
1. ACOG Practice Bulletin No. 186: Long-Acting Reversible Contraception: Implants and Intrauterine Devices. Obstet Gynecol. 2017 Nov;130(5):e251-e269.

2. Sims ST, Heather AK. Myths and Methodologies: Reducing scientific design ambiguity in studies comparing sexes and/or menstrual cycle phases. Exp Physiol. 2018 Oct;103(10):1309-1317. doi: 10.1113/EP086797. Epub 2018 Aug 15. PMID: 30051938. 

3. Apter D, Gemzell-Danielsson K, Hauck B, et al. Pharmacokinetics of two low dose levonorgestrel-releasing intrauterine systems and effects on ovulation rate and cervical function: pooled analyses of a phase II and III studies. Fertil Steril. 2014;101(6):16. 

4. Baker, Courtney C. MD, MPH; Creinin, Mitchell D. MD. Long-Acting Reversible Contraception. Obstetrics & Gynecology 140(5):p 883-897, November 2022. | DOI: 10.1097/AOG.0000000000004967 

5. Moore, Laura L., et al. "A comparative study of one-year weight gain among users of medroxyprogesterone acetate, levonorgestrel implants, and oral contraceptives." Contraception 52.4 (1995): 215-219. 

6.Espey, Eve MD, MPH; Ogburn, Tony MD. Long-Acting Reversible Contraceptives: Intrauterine Devices and the Contraceptive Implant. Obstetrics & Gynecology 117(3):p 705-719, March 2011. | DOI: 10.1097/AOG.0b013e31820ce2f0 

 

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Como prevenir uma gravidez no pós-parto

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Como prevenir uma gravidez no pós-parto

Dizem por aí que a amamentação é um método contraceptivo natural, mas não é bem assim.

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prevenir gravidez

Dizem por aí que a amamentação é um método contraceptivo natural, mas não é bem assim

Se você está amamentando e o seu objetivo é esperar um pouco para ter o próximo bebê, ou apenas não tem planos de aumentar a família, é importante pensar em métodos contraceptivos eficientes para este momento.1

({;})

DIU e o pós-parto

Os DIUs, tanto o hormonal quanto o de baixa dosagem, e o de cobre, surgem como uma opção altamente eficaz e conveniente para mulheres que desejam evitar uma nova gravidez.2

No caso de pós-parto, o ideal é acompanhar a recuperação do útero, que acontece, na maioria dos casos, em até 12 semanas após a chegada do bebê. Em alguns casos, o DIU pode ser colocado na sala de parto.3

 

Eficiência: o DIU é um dos métodos contraceptivos mais eficazes disponíveis, com uma taxa de falha muito baixa. Isso significa que oferece uma proteção confiável contra a gravidez, mesmo em um momento em que a mulher está focada em cuidar do bebê.2

 

Longa duração: o DIU hormonal e de baixa dosagem oferecem proteção contraceptiva por até 5 anos após a inserção; já o de cobre até 10 anos. Isso significa que as mães não precisam se preocupar com a contracepção diária ou mensal.2

 

Compatibilidade com a amamentação: tanto o DIU hormonal quanto o de cobre são considerados seguros para mulheres que estão amamentando. Eles não interferem na produção de leite materno nem representam riscos adicionais para o bebê.2

 

Praticidade: uma vez inserido, o DIU requer pouca ou nenhuma manutenção e pode ser facilmente reversível quando a mulher decidir que está pronta para conceber novamente.3

 

Está planejando ter um bebê ou está grávida e quer saber mais sobre contracepção no pós-parto? Converse com quem cuida da sua saúde reprodutiva sobre a melhor opção para o seu caso. Informação e diálogo são fundamentais para a tomada de qualquer decisão. 

 

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Referências:
1.Pieh Holder KL. Contraception and Breastfeeding. Clin Obstet Gynecol. 2015 Dec;58(4):928-35. doi: 10.1097/GRF.0000000000000157. PMID: 26457854.

2. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG). (2011). Long-Acting Reversible Contraception: Implants and Intrauterine Devices. Practice Bulletin, (121). 

3. World Health Organization (WHO). (2016). Medical eligibility criteria for contraceptive use. 5th edition;

 

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DIU impacta mesmo na vida sexual?

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DIU impacta mesmo na vida sexual?

Principais dúvidas e mitos sobre esse tema

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DIU impacta mesmo na vida sexual?
Principais dúvidas e mitos sobre esse tema

 

A sexualidade é um tema complexo que pode ser abordado por diversos pontos de vista. O que nos interessa aqui é abordar o assunto a partir da saúde reprodutiva e métodos contraceptivos, tirando dúvidas que possam surgir. Um questionamento bastante comum é se o DIU impacta libido e atrapalha as relações sexuais.2 Reunimos informações que desmistificam essa ideia.

 

 

O DIU atrapalha o momento da relação sexual?

 

Um dos mitos mais comuns sobre o DIU é que ele pode interferir ou causar desconforto durante o sexo. No entanto, estudos e relatos de profissionais de saúde e mulheres que usam DIU mostram que a presença do dispositivo não afeta a 
experiência sexual. O DIU é colocado dentro do útero, longe da vagina e do colo do útero, portanto, não há motivo para que ele interfira no ato sexual. Além disso, ele não é visível ou palpável durante o sexo e sua presença não deve ser percebida. 2

 

É necessário um longo período sem ter relações após a inserção do DIU?

 

Outra preocupação comum é a ideia de que é necessário um período de abstinência sexual após a inserção do DIU. No entanto, não há evidências ou recomendações médicas que respaldam essa crença. Na maioria dos casos, é seguro retomar a atividade sexual logo após a inserção do DIU. O médico que realiza o procedimento geralmente fornecerá orientações específicas com base na condição individual da paciente.1

 

O DIU pode aumentar o risco de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)?

 

É importante esclarecer que o DIU não oferece proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). No entanto, seu uso não aumenta o risco de contrair ISTs. É essencial continuar usando preservativos ou outras formas de proteção para reduzir o risco de infecções durante a atividade sexual. 1

 

Está com dúvidas ainda? Fale com quem cuida da sua saúde reprodutiva.

 

Referências:
1.Bürger Z, Bucher AM, Comasco E, Henes M, Hübner S, Kogler L, Derntl B. Association of levonorgestrel intrauterine devices with stress reactivity, mental health, quality of life and sexual functioning: A systematic review. Front Neuroendocrinol. 2021 Oct;63:100943. doi: 10.1016/j.yfrne.2021.100943. Epub 2021 Aug 20. PMID: 34425187.

2. Enzlin P, Weyers S, Janssens D, Poppe W, Eelen C, Pazmany E, Elaut E, Amy JJ. Sexual functioning in women using levonorgestrel-releasing intrauterine systems as compared to copper intrauterine devices. J Sex Med. 2012;9(4):1065-73.

 

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DIU HORMONAL
DIU impacta mesmo na vida sexual?

Coloquei o DIU, e agora?

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Coloquei o DIU, e agora?

Desvendando mitos e verdades sobre a pós-inserção

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Desvendando mitos e verdades sobre a pós-inserção

 

A decisão de adotar o DIU como método contraceptivo pode gerar dúvidas e preocupações, especialmente em relação ao período pós-inserção. Questões sobre a prática de exercícios físicos, vida sexual e necessidade de repouso frequentemente surgem, alimentando mitos que podem gerar apreensão.

Mas com informação de qualidade é possível desmistificar essas preocupações sobre os cuidados pós-inserção do DIU para tranquilizar quem considera ou já optou por esse método contraceptivo.

 

Mito 1: Exercícios físicos são proibidos1

Um dos mitos comuns após a inserção do DIU é a ideia de que atividades físicas intensas devem ser evitadas. A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)1 destaca em suas diretrizes que não há restrições significativas em relação a atividades físicas após a inserção do DIU. Portanto, é possível manter uma rotina de exercícios sem preocupações excessivas, respeitando o próprio conforto e limitações individuais.

 

Mito 2: Vida sexual comprometida

Um equívoco frequente é o temor de que a vida sexual seja afetada após a inserção do DIU. A inserção do DIU não compromete a vida sexual e, ao contrário, oferece uma opção contraceptiva eficaz para mulheres que desejam evitar a gravidez.2

 

Mito 3: Repouso prolongado é necessário

Algumas mulheres têm receio de que a inserção do DIU exija repouso prolongado. Entretanto, a orientação médica geralmente não recomenda um período extenso de repouso. Após a inserção, as mulheres podem retomar suas atividades cotidianas normalmente, evitando apenas esforços intensos e atividades que causem desconforto.1

 

Para sanar qualquer dúvida, converse

Ao desmistificar mitos e apresentar verdades sobre os cuidados pós-inserção do DIU, buscamos oferecer informações confiáveis que auxiliem as mulheres nesse processo.

A prática de exercícios, a vida sexual e o repouso após a inserção do DIU podem ser abordados com base em evidências médicas, proporcionando confiança e tranquilidade para quem escolher esse método contraceptivo eficaz e de longa duração. Conversar com quem cuida da sua saúde reprodutiva é sempre recomendado para obter orientações personalizadas e esclarecer dúvidas específicas.

 

Infográfico Dezembro 2023

 

Referências:

1. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/03-CONTRACEPCAO_REVERSIVEL_DE_LONGA_ACAO.pdf. Acesso em Dez/2023.

2. Caruso, S.; Palermo, G.; Caruso, G.; Rapisarda, A.M.C. How Does Contraceptive Use Affect Women’s Sexuality? A Novel Look at Sexual Acceptability. J. Clin. Med. 2022, 11, 810. https://doi.org/10.3390/jcm11030810

 

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Eficácia silenciosa dos DIUs

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Eficácia silenciosa dos DIUs

Entenda como agem estes discretos métodos contraceptivos

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Entenda como agem estes discretos métodos contraceptivos

 

Quando o assunto é contracepção, é comum que as mulheres busquem métodos que ofereçam segurança, eficácia e, claro, praticidade. Os DIUs se destacam nesse cenário, mas surge uma dúvida frequente: "Se eu não sinto, não vejo e não tomo alguma ação, o DIU realmente funciona?"

Entenda como o DIU opera, mesmo de forma silenciosa, proporcionando segurança e eficácia contraceptiva. Compreenda como ele age, oferecendo segurança e liberdade para as mulheres que não desejam tomar pílulas anticoncepcionais diariamente, por exemplo.

 

O funcionamento silencioso do DIU

O DIU é um pequeno dispositivo inserido no útero, onde atua como uma barreira física para impedir a fertilização do óvulo pelo espermatozóide.1 O que o torna um método contraceptivo atrativo é, justamente, sua capacidade de oferecer proteção de longa duração sem a necessidade de ações diárias.

O mecanismo de ação do DIU pode ser considerado "silencioso" porque não envolve a administração diária de hormônios ou a necessidade de lembrar de tomar uma pílula no mesmo horário todos os dias. Uma vez inserido, o DIU começa a agir imediatamente e permanece ativo entre 5 e 10 anos.1-2

 

Confiança baseada em evidências

A eficácia do DIU tanto de cobre quanto hormonal é comprovada por diversos estudos clínicos e revisões sistemáticas, sendo considerado um dos métodos contraceptivos mais eficazes disponíveis.3 A taxa de falha do DIU, ou seja, a probabilidade de uma gravidez ocorrer enquanto o DIU está corretamente inserido, é extremamente baixa, variando de 0,1% a 0,8%, dependendo do tipo de DIU.1-2

Essas estatísticas respaldam a confiabilidade do método, mesmo que a mulher não sinta ou veja qualquer mudança perceptível em seu corpo.1-2

 

Garantindo a eficiência

Apesar do funcionamento silencioso do DIU, é fundamental destacar a importância do acompanhamento profissional. A inserção do DIU deve ser realizada por um profissional de saúde qualificado para garantir sua correta colocação no útero.

Além disso, consultas de acompanhamento regulares, ou de acordo com a recomendação médica, são essenciais para verificar a posição do DIU e garantir sua eficácia contínua.2 Com o DIU, as mulheres ganham não apenas um método contraceptivo eficaz, mas também uma valiosa liberdade no seu cotidiano.

 

Referências:

1. Apter D, Gemzell-Danielsson K, Hauck B, et al. Pharmacokinetics of two low dose levonorgestrel-releasing intrauterine systems and effects on ovulation rate and cervical function: pooled analyses of a phase II and III studies. Fertil Steril. 2014;101(6):16.

2. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/03-CONTRACEPCAO_REVERSIVEL_DE_LONGA_ACAO.pdf. Acesso em Dez/2023.

3. Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) - Efetividade dos métodos contraceptivos

 

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Despertando para o verão

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Despertando para o verão

Libido em alta e o que isso tem a ver com o DIU

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Libido em alta e o que isso tem a ver com o DIU

 

O calor do verão não apenas eleva as temperaturas, mas também pode ter um impacto notável no aumento do desejo sexual, a chamada libido. Não é "fake news".

Mas o que pode ser "fake news" é a ideia de que o DIU é um método contraceptivo que pode afetar a libido. Isso não é verdade. Entenda o porquê.

 

O calor e a libido

O verão é uma estação conhecida por despertar sensações de vitalidade, energia e, sim, aumentar a libido. Diversos fatores contribuem para esse fenômeno, desde a exposição ao sol, que aumenta a produção de vitamina D e melhora o humor, até a sensação de leveza proporcionada pelas roupas mais leves e pelos dias mais longos.1

Estudos destacam que a exposição ao sol está diretamente relacionada a níveis mais elevados de testosterona em homens e mulheres. A testosterona, conhecida como o hormônio do desejo, desempenha um papel crucial na regulação da libido. Portanto, é seguro dizer que o sol do verão pode ter um impacto positivo no desejo sexual.1

 

Libido e métodos contraceptivos

A chegada do verão pode levar as pessoas a questionarem seus métodos contraceptivos, seja por um aumento nas atividades sociais ou pela busca por maior conforto. Entretanto, é fundamental esclarecer que essa preocupação não se aplica aos DIUs2.

Ao contrário de alguns métodos hormonais, como pílulas anticoncepcionais2, que podem influenciar a libido de algumas mulheres, os DIUs não interferem nos níveis hormonais de maneira significativa.

 

DIU e a libido

Ao abordar a relação entre o DIU e a libido, é crucial destacar as evidências científicas. Estudos afirmam que não há diferença significativa na função sexual ou no desejo entre mulheres que usam o DIU de cobre ou hormonais e aquelas que não utilizam métodos contraceptivos.3

 

Escolha consciente para todas as estações

Ao considerar um método contraceptivo, é essencial fazer uma escolha consciente que atenda às necessidades individuais e preserve a qualidade de vida sexual. Os DIUs se destacam por não terem impacto da libido, mas também por possuírem eficácia de mais de 99% e pela comodidade.3

É importante salientar que, embora os DIUs sejam uma excelente escolha para muitas mulheres, a decisão sobre o método contraceptivo ideal deve ser discutida com quem cuida da sua saúde reprodutiva. Cada mulher é única, e as necessidades individuais podem variar, tornando a orientação profissional essencial para uma escolha informada.

 

Referências:

1. Kontula O, Väisälä L. Miten kesävaikuttaa seksuaaliseen haluun? [How does summer affect sexual desire?]. Duodecim. 2013;129(13):1375-8. Finnish. PMID: 23901739.

2. Journal of Sexual Medicine - DIU hormonal e libido

3. Caruso, S.; Palermo, G.; Caruso, G.; Rapisarda, A.M.C. How Does Contraceptive Use Affect Women’s Sexuality? A Novel Look at Sexual Acceptability. J. Clin. Med. 2022, 11, 810. https://doi.org/10.3390/jcm11030810

 

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O DIU é reversível?

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O DIU é reversível?

Desmistificando uma dúvida de muitas mulheres

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Desmistificando uma dúvida de muitas mulheres

 

O dispositivo intrauterino (DIU) é um método contraceptivo de longa duração, que pode durar de 5 a 10 anos1, dependendo do tipo. Apesar de ser um método contraceptivo eficaz, o DIU ainda é cercado por mitos e dúvidas. Um dos mitos mais comuns é que o DIU pode dificultar uma gravidez natural quando a mulher decide engravidar e opta por retirá-lo.

 

Mas essa afirmação é falsa2. Entenda.

 

Como funcionam os DIUs?

 

  • O DIU hormonal libera progesterona no útero, que engrossa o muco cervical, dificulta a passagem dos espermatozoides e impede a fecundação.3
  • O DIU de cobre libera íons de cobre no útero, que alteram o muco cervical e dificultam a passagem dos espermatozoides. Além disso, o cobre também pode impedir a fertilização do óvulo.4

 

Mas esse método é reversível?

Sim, o DIU é reversível. Pode ser retirado a qualquer momento, sem afetar a fertilidade da mulher. A retirada do DIU é um procedimento simples, que pode ser realizado pelo médico ou enfermeiro em consultório.2

 

Desafios na compreensão da reversibilidade do DIU

Muitas mulheres ainda não entendem completamente essa característica do DIU, o que pode resultar em receios infundados e na escolha de métodos contraceptivos menos eficazes. Um estudo recente publicado no Journal of Family Planning and Reproductive Health Care5 revelou que apenas 40% das mulheres entrevistadas compreendiam completamente a reversibilidade do DIU.

 

Mitos e informações equivocadas que chegam por aí

Várias razões contribuem para a perpetuação do mito da irreversibilidade do DIU. Algumas mulheres podem ter recebido informações imprecisas de fontes não confiáveis, enquanto outras podem ter confundido o DIU com métodos permanentes de esterilização. É fundamental abordar esses mitos, proporcionando informações claras e baseadas em evidências.

 

Na dúvida, converse com quem entende sobre o assunto

Além de desmistificar a reversibilidade do DIU, é crucial destacar a importância da orientação profissional ao escolher ou modificar métodos contraceptivos. A decisão de remover o DIU deve ser feita em consulta com um profissional de saúde, que pode discutir opções alternativas e avaliar o momento mais adequado para a remoção, considerando o seu planejamento familiar.

 

Referências:

1. Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) - Efetividade dos métodos contraceptivos

2. Machado RB, Monteiro IM, Magalhães J, Guazzelli CA, Brito MB, Lubianca JN, et al. Aspectos atuais dos contraceptivos reversíveis de longa ação. In: Contracepção reversível de longa ação. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO): 2022. [Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 1/Comissão Nacional de Anticoncepção].https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/SerieZ1-2022-Contracepcao.pdf

3. Apter D, Gemzell-Danielsson K, Hauck B, et al. Pharmacokinetics of two low dose levonorgestrel-releasing intrauterine systems and effects on ovulation rate and cervical function: pooled analyses of a phase II and III studies. Fertil Steril. 2014;101(6):16.

4. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/03-CONTRACEPCAO_REVERSIVEL_DE_LONGA_ACAO.pdf. Acesso em Dez/2023.

5. Linton E, Mawson R, Hodges V, et alUnderstanding barriers to using long-acting reversible contraceptives (LARCs) in primary care: a qualitative evidence synthesisBMJ Sexual & Reproductive Health 2023;49:282-292.

 

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DIU x Fertilidade 

Desmistificando teorias com informação de qualidade

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Desmistificando teorias com informação de qualidade

 

Existe um mito comum de que o uso do DIU pode afetar negativamente a fertilidade. Este mito é completamente infundado e não é apoiado por evidências científicas. Vamos provar.

 

O que estudos dizem x o senso comum

 

A fertilidade geralmente retorna ao normal assim que o DIU é removido. Um estudodemonstrou que as taxas de fertilidade após a remoção do DIU eram comparáveis às taxas de mulheres que nunca usaram um DIU. Este estudo envolveu 1.510 mulheres de 10 países diferentes e mostrou que 83,1% das mulheres que tentaram engravidar após a remoção do DIU conseguiram dentro de um ano.1

 

Outro estudo também apoiou essas conclusões. Realizado com 61.448 mpheres que usaram DIU, a pesquisa encontrou uma taxa de gravidez de 79,4% dentro de 12 meses após a remoção do DIU.

 

DIU hormonal, de cobre a fertilidade

 

Os dois tipos de DIU não afetam permanentemente a fertilidade. O DIU de cobre libera íons de cobre que são tóxicos para o esperma, impedindo a fertilização3.

 

Já o DIU hormonal libera progestágeno, que espessa o muco cervical, dificptando a passagem do esperma.4 O DIU é um método contraceptivo reversível, ou seja, a fertilidade da mpher geralmente retorna ao normal assim que ele é removido4.

 

No entanto, é importante ressaltar que a idade, a saúde geral e outros fatores podem influenciar a capacidade de uma mulher conceber.

 

Por que desmistificar é importante?

 

Desmistificar o mito de que o DIU afeta a fertilidade feminina. As evidências científicas mostram que a fertilidade geralmente retorna ao normal assim que o DIU é removido, com taxas de gravidez comparáveis às de mulheres que nunca usaram um DIU4.

 

Se você está considerando o DIU como um método contraceptivo, converse com a sua ginecologista para discutir suas preocupações e fazer a melhor escolha.

 

Referências:

1. Hubacher, D., Lara-Ricalde, R., Taylor, D. J., Guerra-Infante, F., & Guzmán-Rodríguez, R. (2001). Use of copper intrauterine devices and the risk of tubal infertility among nulligravid women. New England Journal of Medicine, 345(8), 561-567.

2. Sivin, I., Stern, J., Coutinho, E., Mattos, C. E. R., & el Mahgoub, S. (1991). Prolonged intrauterine contraception: a seven-year randomized study of the levonorgestrel 20 mcg/day (LNg 20) and the Copper T380 Ag IUDS. Contraception, 44(5), 473-480.

3. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). (2016). US Medical Eligibility Criteria for Contraceptive Use, 2016. MMWR Recomm Rep 65(3):1-103.

4. Tepper, N. K., et al. (2016). Safety of Intrauterine Devices Among Young Women: A Systematic Review. Contraception, 93(2), 89–95.

 

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Mitos e verdades sobre o DIU

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Mitos e verdades sobre o DIU

Descubra se o que dizem sobre este método contraceptivo é verdade. Ou não.

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Descubra se o que dizem sobre este método contraceptivo é verdade. Ou não.

 

Embora a popularidade do DIU como método contraceptivo eficiente e seguro tenha crescido significativamente nos últimos anos, ainda existem muitos mitos e desinformação circulando por aí. Reunimos alguns dos principais mitos e investigamos se o que deles é dito pode ser levado em consideração. Se está em dúvida quanto a este método, com informações confiáveis e baseadas em evidências você pode fazer uma escolha melhor.

 

Mito: o DIU pode causar infertilidade

Verdade: Não existe evidência científica que suporte a ideia de que o DIU causa infertilidade. Um estudo publicado pelo Journal of Minimally Invasive Gynecology1 concluiu que não há associação entre o uso de DIU e infertilidade no futuro.  

 

Mito: o DIU é indicado apenas para mulheres que já têm filhos

Verdade: O DIU pode ser usado por mulheres de todas as idades, independente de já terem filhos ou não. Segundo as diretrizes da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)2, o DIU é uma opção segura e eficaz para adolescentes e mulheres jovens.

 

Mito: o DIU é um método anticoncepcional que causa dor

Verdade: Algumas mulheres podem sentir desconforto ou dor leve durante a inserção do DIU, mas esses sintomas geralmente desaparecem em poucos dias. A Sociedade Americana de Ginecologia e Obstetrícia (ACOG)3 afirma que a maioria das mulheres tolera bem o procedimento.

 

Mito: o DIU pode se perder dentro do corpo

Verdade: o DIU é inserido no útero, e não pode se perder dentro do corpo.3

 

Mito: o DIU é um método anticoncepcional caro

Verdade: o custo do DIU pode variar dependendo do tipo de DIU escolhido (cobre ou hormonal) e da clínica ou hospital onde o procedimento é realizado. No entanto, quando comparado a outros métodos anticoncepcionais, o DIU é uma opção econômica a longo prazo, já que dura até 5 anos.2

 

Mito: o DIU aumenta o risco de infecções pélvicas

Verdade: Não há evidência de que o DIU aumente o risco de infecções pélvicas em mulheres saudáveis. Um estudo publicado no American Journal of Obstetrics and Gynecology concluiu que o risco de infecções pélvicas é baixo em mulheres que usam DIU.4

 

Mito: o DIU é um método anticoncepcional que altera o ciclo menstrual

Verdade: O DIU de cobre não altera o ciclo menstrual, mas pode aumentar o fluxo menstrual e causar cólicas mais intensas em algumas mulheres. Já o DIU hormonal pode reduzir o fluxo menstrual e até mesmo levar à amenorreia (ausência de menstruação) em algumas usuárias.3

 

Não caia em "fake news"

O DIU é um método anticoncepcional seguro, eficaz e conveniente para muitas mulheres. No entanto, como qualquer outro método anticoncepcional, ele tem suas vantagens e desvantagens, e é importante discutir todas as opções com a sua ginecologista antes de tomar uma decisão.2 

 

Referências:

1. Journal of Minimally Invasive Gynecology. "Intrauterine Device Use and the Risk of Infertility: A Systematic Review and Meta-analysis".

2. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). "Diretrizes para o uso de DIU em adolescentes e mulheres jovens".

3. Sociedade Americana de Ginecologia e Obstetrícia (ACOG). "Informações sobre o DIU".

4. American Journal of Obstetrics and Gynecology. "Risk of pelvic inflammatory disease among women using intrauterine devices".

 

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