SIU — Também chamado de DIU hormonal

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SIU — Também chamado de DIU hormonal

O sistema intrauterino (SIU) é um pequeno dispositivo macio em forma de T, com um reservatório contendo o hormônio progestina, que é colocado em seu útero por seu médico.

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Conheça os benefícios do método contraceptivo a longo prazo
Colocado em minutos, age por 5 anos

 

O sistema intrauterino (SIU) é um pequeno dispositivo macio em forma de T, com um reservatório contendo o hormônio progestina, que é colocado em seu útero por seu médico.

 

Ele libera lentamente o hormônio, que afina o revestimento do seu útero e deixa o muco cervical mais espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides. Tem uma eficácia de 99,9%; portanto, você está muito bem protegida contra a gravidez.

 

Tudo o que você precisa é conversar com o seu médico. Caso decidam qual o método ideal, o SIU poderá ser colocado. Ele age de maneira contínua por até cinco anos, sem a necessidade de se lembrar de qualquer rotina diária ou semanal.

 

Desse modo, é a melhor opção para as pessoas que estejam procurando um método contraceptivo de longa duração. Quando você decidir parar de usá-lo, o efeito contraceptivo do SIU desaparecerá rapidamente, permitindo o retorno ao seu nível normal de fertilidade.

 

DIU Hormonal
Como avaliar
Hormônios

Sim. O hormônio semelhante à progesterona é liberado no útero pelo SIU e age essencialmente de forma local. O seu ciclo hormonal natural geralmente não é afetado.

 

Facilidade de uso

O DIU hormonal deve ser colocado por um médico e, sendo corretamente colocado, é eficaz por até cinco anos. Se você desejar parar de usar o SIU, um médico poderá removê-lo em questão de minutos.

 

Sua menstruação

Menstruações mais intensas podem se tornar mais leves e também menos frequentes e eventualmente parar por completo é comum ocorrer sangramento de escape nos primeiros seis meses de uso.

 

É doloroso colocar um SIU?

A colocação de DIU hormonal é geralmente bem tolerada pela maioria das mulheres. Algumas mulheres apresentam dor e tontura após a colocação, mas isso geralmente se resolve após um curto período de tempo. O seu médico pode aconselhá-la a tomar analgésicos simples e outras formas de minimizar o desconforto.

 

O SIU pode sair ou ficar preso no meu útero?

 

O DIU hormonal deve ser colocado por um médico, que garantirá que está corretamente posicionado. Ocasionalmente, as contrações musculares, durante a menstruação, podem afastá-lo ou expulsá-lo e muito raramente, pode perfurar a parede do útero. Se sentir algum sangramento, dor ou desconforto incomum, consulte seu médico o mais rápido possível.

 

Meu parceiro ou eu sentiremos o SIU durante a relação sexual?

 

O SIU é um dispositivo pequeno, macio e flexível. Nem você nem seu parceiro devem senti-lo durante a relação sexual. Se acontecer isso, a relação sexual deve ser evitada até que você possa procurar aconselhamento de seu médico.

 

Posso manter o SIU por mais de  cinco anos?

 

Um SIU pode ser deixado no local por até cinco anos, dependendo do tipo. Após esse tempo, deverá ser substituído por um novo SIU. Se este método anticoncepcional tiver funcionado bem para você após esse tempo, você pode discutir a colocação de um novo SIU com seu médico.

 

Quando o SIU começa a funcionar?

 

Se colocado em sete dias do início da sua menstruação, o SIU oferece mais de 99% de eficácia. No entanto, é aconselhável esperar 24 horas após a colocação antes de ter relação sexual.

 

E se eu decidir ter um bebê?

 

O SIU pode ser removido a qualquer momento e, assim que retirado, você pode engravidar tão rapidamente quanto uma mulher que nunca utilizou SIU. Lembre-se que a fertilidade diminui com a idade e outros fatores não relacionados ao SIU.

 

O SIU interrompe a menstruação?

 

Pode tornar sua menstruação mais leve, mais curta ou parar completamente. Por esta razão, pode ajudar mulheres que têm menstruação intensa. Além disso, nos primeiros seis meses após a inserção, pode ocorrer sangramento irregular.

 

Você pode usar absorvente interno com um DIU hormonal?

 

Pode. Mas tenha cuidado ao remover o absorvente interno para não puxar acidentalmente os fios de remoção do seu SIU.

 

Os SIUs causam ganho de peso?

 

Não. Diversos estudos, inclusive realizados com mulheres brasileiras, que comparam mulheres que usam SIU com DIU de cobre (que não contém nenhum hormônio) não demonstram diferenças no ganho de peso ao longo dos 5 anos de uso.

 

Quanto tempo duram as cólicas do SIU?

 

Para muitas mulheres, as cólicas desaparecem relativamente rápido. Mas para outras, podem durar mais tempo. As cólicas devem diminuir gradualmente em gravidade, mas podem continuar, intermitentes, durante as primeiras semanas após a colocação.

 

Eu não consigo sentir os fios do SIU. Eu devo sentir?

 

Cerca de 18% das mulheres não conseguem sentir os fios do SIU. Eles podem estar mais acima na sua vagina ou enrolados no colo do útero, o que geralmente não causa preocupação. Se estiver preocupada, fale com o seu médico.

 

Qual é o risco provável de engravidar com um SIU?

 

Os SIUs têm eficácia maior que 99%. Isso significa que aproximadamente 1 em 100 mulheres que os usam engravidarão em algum momento.

 

Quanto custa um SIU/DIU?

 

Tanto o SIU quanto o DIU são cobertos pelos planos de saúde, além disso o DIU de cobre também é coberto pelo SUS. Alguns médicos podem ter cobranças diferenciadas.

 

O que devo esperar após a remoção do SIU?

 

Você pode sentir algumas cólicas, alterações na menstruação ou sangramento moderado. Se você estiver preocupada com efeitos colaterais após a remoção, entre em contato com seu médico.

 

Qual é o risco de gravidez ectópica quando você usa SIU?

 

Embora se pensasse anteriormente que o SIU pudesse aumentar o risco de gravidez ectópica, foi demonstrado que este risco não é maior.

 

Existe um SIU sem hormônios?

 

O DIU é um dispositivo de cobre que libera cobre dentro do seu útero, prevenindo uma gravidez - não contém hormônios. Por sua vez, o SIU libera o hormônio progestogênio em seu corpo.

 

 

O que você precisa saber
5 anos

Funciona continuamente após colocado

 

< 1 ano

Tempo que a maioria das mulheres leva para engravidar após a remoção.

 

6 semanas

Tempo em que o SIU geralmente pode ser colocado, após o parto.

 

  • Fica no lugar por até cinco anos, mas pode ser removido a qualquer momento.
  • Permite a espontaneidade e não interrompe a relação sexual.
  • Proporciona alternativa para mulheres que sofrem efeitos negativos com o hormônio estrogênio.
  • Algumas mulheres apresentam menstruação mais curta, mais leve ou menos frequente.
  • Algumas param de menstruar por completo.
  • Pode ser usado durante a amamentação.
  • A fertilidade pode retornar imediatamente aos seus níveis normais assim que o SIU for removido.
  • A colocação e remoção devem ser realizadas por médico.
  • Algumas mulheres apresentam sangramento irregular, cólicas e sangramento de escape nos primeiros seis meses. Algumas mulheres apresentam dores de cabeça, sensibilidade e acne após o SIU ser colocado, mas isso é menos comum do que com a pílula.
  • Não protege contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

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Endometriose

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Endometriose

É uma doença caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga.

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É uma doença caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga.

 

Todos os meses, o endométrio fica mais espesso, para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. Quando não há gravidez, no final do ciclo ele descama e é expelido na menstruação. Uma das teorias para explicar o aparecimento de endometriose é que um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando a lesão endometriótica. As causas desse comportamento ainda são desconhecidas, mas sabe-se que há um risco maior de desenvolver endometriose se a mãe ou irmã sofrem com a doença.

 

É importante destacar que a doença acomete mulheres a partir da primeira menstruação e pode se estender até a última. Geralmente, o diagnóstico acontece quando a paciente tem em torno dos 30 anos.

 

A doença afeta hoje cerca de seis milhões de brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10% a 15% de mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e há 30% de chance de que fiquem estéreis.

 

Fonte: Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

 

Comportamento sexual

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Sintomas

Os principais sintomas da endometriose são dor e infertilidade. Aproximadamente 20% das mulheres têm apenas dor, 60% têm dor e infertilidade, e 20% apenas infertilidade.

 

Existem mulheres que sofrem dores incapacitantes e outras que não sentem nenhum tipo de desconforto. Entre os sintomas mais comuns estão:

 

  • Cólicas menstruais intensas e dor durante a menstruação;
  • Dor pré-menstrual;
  • Dor durante as relações sexuais;
  • Dor difusa ou crônica na região pélvica;
  • Fadiga crônica e exaustão;
  • Sangramento menstrual intenso ou irregular;
  • Alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação;
  • Dificuldade para engravidar e infertilidade.

 

A dor da endometriose pode se manifestar como uma cólica menstrual intensa, ou dor pélvica/abdominal à relação sexual, ou dor “no intestino” na época das menstruações, ou, ainda, uma mistura desses sintomas.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Endometriose. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.165-173. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

 

Comportamento sexual

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Diagnóstico

O diagnóstico em casos de suspeita da endometriose é feito por meio de exame físico, ultrassom (ultrassonografia) endovaginal especializado, exame ginecológico, dosagem de marcadores e outros exames de laboratório.

 

Atenção especial deve ser dada ao exame de toque, fundamental no diagnóstico da endometriose profunda. Em alguns casos, o médico ginecologista solicitará uma ressonância nuclear magnética e a colonoscopia.

 

Fonte: Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Comportamento sexual

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Exames

A endometriose ainda é uma doença difícil de diagnosticar por meio do exame físico, ou seja, realizado durante a consulta ginecológica de rotina. Dessa forma, os exames de imagem são mais adequados para indicar a possível existência do problema, que será confirmado posteriormente por meio de exames laboratoriais específicos.

 

Entre os exames de imagem que podem sinalizar a endometriose destacam-se:

 

Ultrassonografia transvaginal – Procedimento de menor custo, que permite a identificação de endometriomas, aderências pélvicas e endometriose profunda.

 

Ressonância magnética – Exame mais caro, a ressonância magnética apresenta melhores taxas de sensibilidade e especificidade na avaliação de pacientes com endometrioma e endometriose profunda.

 

Para identificar a existência da endometriose, outros exames complementares ainda podem ser solicitados pelo médico, como a ultrassonografia transretal, a ecoendoscopia retal e a tomografia computadorizada. Após a identificação de alguma alteração, o médico poderá optar por realizar uma biópsia da lesão encontrada, de modo a confirmar o diagnóstico. Essa avaliação será realizada por meio de exames chamados laparoscopia e laparopotomia.

 

Laparoscopia – Permite tanto o diagnóstico como o tratamento da paciente. O procedimento é realizado através de pequenas incisões na barriga, e a introdução de instrumentos telescópicos para a visualização, e se for o caso, para a retirada das lesões. A laparoscopia também permite a coleta de material para avaliação histológica e o tratamento cirúrgico das lesões. O ideal é que seja realizado após o término da fase de avaliação por meio dos métodos de imagem, permitindo que o diagnóstico e o tratamento possam ser feitos de maneira integrada – e evitando, assim, múltiplos procedimentos. A Laparoscopia é mais vantajosa que a Laparotomia, porque envolve um menor tempo de hospitalização, anestesia e recuperação, além de permitir uma melhor visualização dos focos da doença.

 

Laparotomia – É o procedimento tradicional e considerado mais invasivo em comparação à Laparoscopia.  Envolve uma incisão abdominal maior para acessar os órgãos internos, e pode ser indicada pelo médico dependendo das necessidades da paciente.

 

Hoje em dia, no entanto, existem diversos tipos de tratamentos não invasivos, que podem reduzir o número total de procedimentos a que a paciente é submetida. Vale ressaltar que a endometriose é uma doença crônica, e por isso o acompanhamento médico contínuo é fundamental.

 

Fontes:

PASSOS, Eduardo Pandolfi. et al. Videolaparoscopia. In: FREITAS, Fernando. (autor) et al. Rotinas em Ginecologia. Porto Alegre: Artmed, 2011, pp. 302-322.

SOUZA, Carlos Augusto B. et al. Endometriose. In: FREITAS, Fernando. (autor) et al. Rotinas em Ginecologia. Porto Alegre: Artmed, 2011, pp. 144-158.

UENO, Jogi. Laparoscopia x Laparotomia. Disponível em: http://laparoscopiaginecologica.net.br/2019/05/laparoscopia-x-laparotomia/. Acesso em Novembro/20.

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Prevenção

A endometriose é uma doença benigna, que se caracteriza pela proliferação do tecido chamado endométrio para fora da cavidade uterina, local em que ele normalmente se desenvolve. O crescimento do endométrio faz parte do ciclo reprodutivo da mulher. Ao longo desse período, o tecido cresce, e quando não ocorre gravidez ele é eliminado em forma de menstruação. Entretanto, em algumas mulheres algumas células desse tecido migram no sentido oposto, podendo subir pelas tubas e chegar à cavidade abdominal, multiplicando-se e provocando a endometriose.

 

Não há consenso médico sobre as causas que levam ao desenvolvimento da endometriose, de modo que ainda é difícil falar diretamente em prevenção. Entretanto, diversos estudos sobre as características das mulheres que têm a doença ajudam a medicina a se aproximar de maiores respostas.

 

Enquanto alguns fatores de risco para a endometriose são bem conhecidos, ainda não é claro como determinados comportamentos, tais como o uso de determinados medicamentos, compostos químicos, entre outros fatores, poderiam aumentar ou diminuir as chances de desenvolver a doença.

 

Alguns estudos associam o padrão menstrual à ocorrência de endometriose: pacientes com fluxo mais intenso e mais frequente teriam mais risco de apresentar a doença.

 

A relação entre o uso de pílula anticoncepcional e a endometriose ainda é polêmica: há pesquisadores que encontraram aumento de risco, e outros que indicaram a redução ou ausência de efeito. Como alguns anticoncepcionais orais são utilizados por mulheres que apresentam cólicas menstruais (dismenorreia primária), e a endometriose causa dor pélvica (dismenorreia e dispareunia), a pílula é muitas vezes prescrita para mulheres que têm a doença, sem que se tenha descoberto alguma relação de causa e efeito entre elas.

 

Filhas e irmãs de pacientes com endometriose têm maior risco de também desenvolver o problema. A identificação genética poderia ajudar a entender melhor a doença, mas é ainda difícil saber o quanto os genes realmente são relevantes em relação a outros fatores, como etnia e fatores ambientais.

 

Consumir muito álcool e cafeína são hábitos que têm sido associados ao aumento do risco de endometriose, enquanto fazer atividades físicas parece diminuir as chances da doença.

 

Com um debate científico ainda bastante acalorado sobre as causas da endometriose, o melhor que as pacientes podem fazer para manter a saúde em dia é consultar regularmente o ginecologista. Observar os sintomas e conhecer seu corpo também são atitudes que ajudam a perceber alterações, indicando a necessidade de voltar mais cedo ao consultório.

 

Fontes:

SOUZA, Carlos Augusto B. et al. Endometriose. In: FREITAS, Fernando. (autor) et al. Rotinas em Ginecologia. Porto Alegre: Artmed, 2011, pp. 144-158.

VARELLA, Drauzio. Endometriose: entrevista. Disponível em:

http://drauziovarella.com.br/mulher-2/endometriose-3/. Acesso em 19 jul. 2013.

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Tratamentos e Cuidados

Existem dois tipos principais de tratamento para combater as dores da endometriose: medicamentos ou cirurgia. Cada um deles tem suas especificidades, e cabe ao ginecologista avaliar a gravidade da doença em cada caso e recomendar o melhor tratamento. Vale lembrar que, dependendo da situação, ambos os procedimentos são feitos de maneira integrada.

 

  • Tratamento cirúrgico:

 

Nesse procedimento, a endometriose é removida por meio de uma cirurgia chamada laparoscopia. Em alguns casos, é possível eliminar apenas os focos da doença ou as complicações que ela traz – como cistos, por exemplo. No entanto, em situações mais sérias, o procedimento precisará até remover os órgãos pélvicos afetados pela enfermidade. Dependendo das condições da doença, é possível recorrer a tratamento por laparoscopia, com laser.

 

Também é possível a realização da videolaparoscopia, que diagnosticará o número de lesões, aderências, a obstrução tubária permitirá tratar a doença.

 

  • Tratamento com medicamentos:

 

Existem diversos medicamentos disponíveis no mercado para a endometriose, como: analgésicos, anti-inflamatórios, análogos de GNRh, danazol e dienogeste.

 

Antes de começar o tratamento, caso a paciente deseje engravidar, poderá ser indicado o encaminhamento para um Centro de Reprodução Humana, pois a melhor alternativa para a mulher que possui endometriose e deseja ter filhos é a fertilização in vitro. Isso porque a presença da endometriose não afeta as taxas de gravidez quando escolhido esse método.

 

É importante compreender que não existe cura permanente para a endometriose. O objetivo do tratamento é aliviar a dor e amenizar os outros sintomas, como favorecer a possibilidade de gravidez e diminuir as lesões endometrióticas.

 

Fonte: Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

({})

Convivendo

Se a doença for detectada logo no início, o tratamento poderá ser instituído precocemente, aumentando a efetividade de alívio dos sintomas. Para isso, a mulher deverá  relatar  ao médico as situações atípicas e quaisquer outros problemas que possam ser sintoma da endometriose.

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Corrimentos

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Corrimentos

Corrimento ou vaginite é uma irritação ou secreção anormal expelida pela vagina, que geralmente possui um odor desagradável.

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Corrimento ou vaginite é uma irritação ou secreção anormal expelida pela vagina, que geralmente possui um odor desagradável.

 

As principais causas do corrimento são:

 

  • Infecções Vaginais;
  • Vulvites e vulvovaginites;
  • Infecções cervicais ou do colo do útero;
  • ISTs.

 

Os corrimentos mais conhecidos são: a candidíase, a tricomoníase, a vaginose bacteriana e a cervicites.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissiveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Sintomas

Os sintomas da vaginite variam de acordo com o tipo de corrimento. Os sinais mais conhecidos são:

 

  • Odor desagradável;
  • Coceira;
  • Corrimento espesso.

 

Em alguns casos, o corrimento pode apontar problemas mais sérios, como por exemplo o câncer de colo do útero. Nesse caso, o odor de sangue na secreção pode ser um sinal da doença.

 

Ao primeiro sintoma de corrimento, procure um médico ginecologista.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

 

Diagnóstico

Para diagnosticar corretamente que tipo de vaginite está afetando a paciente, o médico ginecologista realizará um exame clínico e, eventualmente, solicitará o Papanicolau e exames de laboratórios.

 

É importante ressaltar que o diagnóstico clínico é indispensável para detectar a causa do corrimento, e assim realizar corretamente o seu tratamento.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

 

Exames

Corrimento vaginal é o nome dado a secreções que não caracterizam a lubrificação natural do genital feminino e seu diagnóstico é feito em consulta ao ginecologista, no qual o médico fará o exame clínico para diagnosticar através dos sintomas e aspecto do corrimento qual sua possível causa e tratamento.

 

Caso o exame clínico não seja suficiente, o ginecologista poderá solicitar outros exames, como a medida do pH vaginal, análise microscópica do corrimento ou uma bacterioscopia vaginal para verificar as causas da secreção alterada.

 

O Papanicolaou é o mais popular exame ginecológico e consiste na coleta de material do colo do útero com uma espátula especial. O material coletado é colocado em uma lâmina e analisado por uma citopatologista por meio de um microscópio. O achado de micro organismos atípicos no exame de Papanicolaou nem sempre indica a presença de doenças ;porém, é mais uma ferramenta de diagnóstico, Já a Análise Microscópica do Corrimento ou Bacterioscopia é realizada por meio da coleta da secreção vaginal que será analisada microscopicamente em busca de fungos e bactérias, como por exemplo, o fungo causador da candidíase.

 

Para todos os exames é preciso que a paciente não use cremes vaginais, não tenha relações sexuais e não faça duchas vaginais dias antes e também não esteja menstruada.

 

Convivendo

O corrimento vaginal é caracterizado por uma mudança na secreção vaginal normal, seja em volume, cor, textura ou odor. Normalmente vem acompanhado de vermelhidão, ardência, coceira e dor durante as relações sexuais, sintomas que incomodam muito e levam as pacientes aos consultórios.

 

A causa mais comum para os corrimentos são desequilíbrios da flora vaginal provocado por diferentes microorganismos que vivem no próprio aparelho genital feminino ou que contaminaram a região. Nenhuma dessas causas pressupõe o diagnóstico de uma infecção sexualmente transmissível, já que muitos dos corrimentos são causados pela proliferação de bactérias naturais da mulher pelo desequilíbrio do pH vaginal ou até mesmo por bactérias intestinais.

 

Apesar de todos esses transtornos, é possível tratar o corrimento. Em primeiro lugar, é preciso procurar um ginecologista que identificará o causador da secreção excessiva para assim tratá-la. A partir disso é só seguir o tratamento e evitar comportamentos rotineiros que podem prejudicar a saúde ginecológica, como: evitar passar por situações de estresse, usar antibióticos apenas quando forem indicados pelo médico, evitar roupas apertadas e com tecidos sintéticos, manter a região genital sempre higienizada, preferir sabonetes próprios para higiene íntima e ter uma alimentação saudável.

 

Fontes:

MULHER.ORG.PT; Corrimento Vaginal. Disponível em: http://mulher.org.pt/corrimento-vaginal/. Acesso em 30 de dezembro de 2013. OBSERVATÓRIO DA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE; Corrimento Vaginal. Disponível em: https://www.medicina.ufmg.br/observaped/corrimento-vaginal/. Acesso em 30 de dezembro de 2013.

 

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Sangramento Uterino Anormal

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Sangramento Uterino Anormal

O Sangramento Uterino Anormal (SUA) por ser um sangramento com características diferentes da menstruação atualmente é definido como a perda excessiva de sangue menstrual, que interfere na qualidade de vida física, social, emocional e/ou material da mulher (ref: HMB.

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Sangramento Uterino Anormal

O Sangramento Uterino Anormal (SUA), por ser um sangramento com características diferentes da menstruação, atualmente é definido como a perda excessiva de sangue menstrual, que interfere na qualidade de vida física, social, emocional e/ou material da mulher (ref: HMB. Nice Clinical Guidelines 44).

 

Ocorre em 30% mulheres anualmente e são responsáveis por cerca de 20% das consultas ginecológicas.

 

No entanto, apesar de tão frequente, muitas mulheres que sofrem com o SUA não consideram suas menstruações anormais, 59% das mulheres diagnosticadas com SUA consideravam suas menstruações normais e 41% delas acham que não existe tratamento disponível. (Bitzer J, Serrani M, Lahav A. Women’s attitudes towards heavy menstrual bleeding, and their impact on quality of life. Open Access J Contracep. 2013;4:21-28.).

 

O referido sangramento pode ocorrer em qualquer idade entre a menarca (primeira menstruação) e menopausa (última menstruação), sendo mais frequentes próximos a estes extremos da vida reprodutiva da mulher, logo após a menarca e na perimenopausa.

 

O SUA interfere na qualidade de vida e bem-estar físico, emocional ou social da mulher E ainda pode vir acompanhado de outros sintomas. Um estudo realizado com mais de 6.000 mulheres demonstrou que:

 

• 83% consideram que o sangramento excessivo impacta em suas atividades diárias
• 75% disseram que sua menstruação era um grande inconveniente para suas vidas
• 68% evitam atividades sociais quando a menstruação é intensa
• 91% se consideram limitadas em sua capacidade de realizar atividades esportivas
• 80% acham que o sangramento atrapalha seu trabalho
• 82% consideram que o sangramento atrapalha seu relacionamento amoroso

 

Vale lembrar que as mulheres com problemas de obesidade ou as que tem histórico familiar de sangramento excessivo, fazem parte do grupo de risco para a SUA.

 

Existem diversos tratamentos para o sangramento uterino anormal, que podem ser medicamentosos ou cirúrgicos, a depender da intensidade do sangramento, da característica aguda ou crônica e da condição individual de cada mulher. Algumas opções terapêuticas para interromper a hemorragia menstrual são os anticoncepcionais orais, uso de DIU hormonal ou DIU Hormonal, medicações que ajudam na coagulação do sangue, além do ferro e ácido fólico associados.
A fim de investigar a presença de sangramento menstrual abundante, 12 médicos especialistas em sangramento uterino anormal do mundo todo (grupo HELP) se reuniram e criaram perguntas que dão sinais indicativos da condição:

 

• Você precisa trocar seu absorvente durante a noite ou acordar durante a noite para trocar a proteção?
• Durante os dias mais intensos, já teve sangramento que extravasou um tampão ou absorvente em menos de 2 horas?
• Você expele grandes coágulos sanguíneos durante o período menstrual?
• Você já sentiu sensação de desmaio ou falta de ar durante o período menstrual?
• Você tem de organizar suas atividades sociais em torno do seu sangramento menstrual?
• Você está preocupada em ter acidentes relacionados ao seu sangramento?

Caso responda “SIM” para alguma das perguntas acima ou suspeite que sua qualidade de vida esteja sendo afetada pelo excesso de sangramento uterino, procure seu ginecologista, pois somente ele poderá avaliar o caso e orientar quanto ao melhor tratamento.

 

Fontes:
Silva Filho AL, Rocha ALL, Ferreira MCF, et al. Sangramento uterino anormal: proposta de abordagem do Grupo Heavy Menstrual Bleeding: Evidence-Based Learning for Best Practice (HELP)*. Femina. 2015; ago 43(4):161-166.

Nice Clinical guideline 44. Heavy menstrual Bleeding. Disponível em: https://www.nice.org.uk/guidance/cg44/resources/heavy-menstrual-bleeding-assessment-and-management-975447024325, acessado em 09/01/17

Bitzer J, Serrani M, Lahav A. Women’s attitudes towards heavy menstrual bleeding, and their impact on quality of life. Open Access J Contraception. 2013;4:21–28.

Guia Prático de Condutas – Tratamento do Sangramento Uterino Anormal (Menorragia) – FEBRASGO 2014

Sangramento uterino anormal – FEBRASGO

Site Tua Saúde – Dra. Sheila Sedicias – https://www.tuasaude.com/como-tratar-a-hemorragia-menstrual/

Site CCM (sangramento menstrual excessivo) – http://saude.ccm.net/faq/3234-causas-do-sangramento-menstrual-excessivo

*O HELP é um grupo formado por 12 médicos independentes que conta com o apoio da Bayer. São eles: Agnaldo Lopes da Silva Filho (Brasil), Alessandro Gambera (Itália), Benjamin Rösing (Alemanha), Jelena Andrejeva (Rússia), Joaquin Calaf (Espanha), Juan Acuna (Colômbia), Marc-Yvon Arsenault (Canadá), Qinjie Tian (China), Sarah Gray (Reino Unido), Silvia Ciarmatori (Argentina), SiHyun Cho (Coreia do Sul), Suresh Kumarasamy (Malásia).

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