Infecção urinária

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Infecção urinária

Infecção urinária é a presença anormal de patogênicos (que causam doença) em alguma região do trato urinário. Algumas pessoas, especialmente mulheres, podem apresentar bactérias no trato urinário e não desenvolverem infecção urinária, chamadas de bacteriúria assintomática.

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Infecção urinária é a presença anormal de patogênicos (que causam doença) em alguma região do trato urinário. Algumas pessoas, especialmente mulheres, podem apresentar bactérias no trato urinário e não desenvolverem infecção urinária, chamadas de bacteriúria assintomática.

 

As principais causas são a relação sexual e as bactérias do trato gastrointestinal, que migram por via ascendente da região perineal até a bexiga. Raramente ocorre pela via hematogênica (circulação sanguínea).

 

Existem dois tipos principais: a cistite e a pielonefrite. A Cistite é a infecção que afeta a bexiga, enquanto a pielonefrite afeta o rim. Essa última possui sintomas mais severos.

 

A incidência de infecção urinária é de 80% a 90% em mulheres, é mais prevalente na idade reprodutiva e nas mulheres que estão na menopausa, devido à queda do estrogênio e de alterações no tipo e quantidade de micro-organismos que protegem a vagina.

 

Infeccao Urinaria

Fontes:
Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Infecção do trato urinário inferior. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P. 47-51. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Stamm, Walter E., and Thomas M. Hooton. “Management of urinary tract infections in adults.” New England journal of medicine 329.18 (1993): 1328-1334.

Kass, Edward H. “Asymptomatic infections of the urinary tract.” The Journal of urology 167.2 (2002): 1016-1020.

Kunin, Calvin M., and Regina C. McCormack. “Prevention of catheter-induced urinary-tract infections by sterile closed drainage.” New England Journal of Medicine 274.21 (1966): 1155-1161.

Johnson, James R., and Walter E. Stamm. “Urinary tract infections in women: diagnosis and treatment.” Annals of internal medicine 111.11 (1989): 906-917.

Sintomas

Na infecção urinária, os principais sintomas na mulher são:

 

  • Disúria (ardor na uretra durante a micção);
  • Aumento da frequência urinária (mais de sete vezes por dia);
  • Noctúria (mais de uma micção noturna);
  • Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
  • Dor suprapública;
  • Sangue na urina;
  • Alteração do aspecto físico da urina (coloração escura, aparência turva e odor forte).

 

Em alguns casos mais severos, a doença pode causar dor lombar, febre e/ou mal-estar.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Infecção do trato urinário inferior. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P. 47-51. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Principais sintomas da infecção urinária
Diagnóstico

A infecção urinária é uma doença que, quando não tratada adequadamente, pode acometer todo o trato urinário, independente da faixa etária do paciente. As mulheres sofrem mais com o problema por terem uma uretra mais curta e mais próxima ao ânus, local rico em bactérias provenientes das fezes. A doença é causada por micro-organismos que entram pela uretra e que podem até mesmo atingir a bexiga e os rins, infectando todo o trato urinário, causando fortes dores.

 

O diagnóstico da infecção urinária é realizado em consultório pela escuta das queixas do paciente e pelo exame físico realizado em consultório. A comprovação da infecção é realizada pelo exame de urina e determinação da quantidade de bactérias presentes na amostra coletada. Se o resultado for superior a 100 mil bactérias por mililitro é diagnosticada a infecção urinária. O tipo de bactéria causadora da infecção e o antibiótico apropriado para o tratamento são determinados pela cultura de urina (urocultura).

 

Dependendo do nível da infecção e do histórico do paciente, o médico pode solicitar outros exames para investigar o aparelho urinário. Podem ser solicitados exames como ultrassom do abdômen e da pelve, urografia excretora, cintilografia renal e outros exames de imagem, tais como tomografia do abdômen.

 

Apesar de não ser uma enfermidade específica do sexo masculino ou feminino, as mulheres estão mais predispostas a terem infecção urinária, pois sua uretra é mais curta e mais próxima do ânus, favorecendo o contágio por bactérias provenientes das fezes. Por esse motivo, é extremamente importante ter atenção à higiene dessa região.

 

Se sentir ardência ou dor ao urinar procure seu médico. A infecção urinária deixada sem tratamento pode comprometer diversos órgãos do trato urinário.

 

Fonte:

LOPES, Hélio Vasconcellos; TAVARES, Walter. “Diagnóstico das infecções do trato urinário”. Disponível em: . Acesso em 14 de 2014.

Exames

Para diagnosticar adequadamente a infecção urinária, o especialista deve solicitar a urocultura com antibiograma – exame realizado em laboratório. O antibiograma é um teste de sensibilidade a fim de identificar a sensibilidade a certos antibióticos do agente causador da doença.

 

Fonte:

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Infecção do trato urinário inferior. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P. 47-51. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Diagnosticar infecção urinária
Prevenção

Para prevenir a infecção urinária recomendam-se algumas medidas a serem realizadas no dia a dia. Confira abaixo:

 

  • Ingestão de líquidos em grande quantidade;
  • Não reter urina;
  • Corrigir alterações intestinais como diarreia ou obstipação;
  • Micção antes e após relação sexual;
  • Estrógeno para as mulheres na pós-menopausa sem contraindicação hormonal;
  • Evitar o uso do diafragma e espermicidas;
  • Tratamento adequado do diabetes mellitus.

 

Fonte:

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Infecção do trato urinário inferior. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P. 47-51. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Prevenir infecção urinária
Tratamentos e cuidados

Para a infecção urinária do tipo cistite é possível o tratamento com antibiótico de dose única, de curta duração (três dias) ou de longa duração (sete a dez dias). Já na pielonefrite, a indicação é o uso do de antibiótico por períodos mais longos.

 

Como no caso do corrimento vaginal, a idade e o modo de vida da paciente devem ser levados em consideração para a escolha do tratamento.

 

Fonte:

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Infecção do trato urinário inferior. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P. 47-51. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Tratamentos e cuidados para infecção urinária
Convivendo

Em alguns casos a infecção se torna recorrente e conviver com esse problema não é nada fácil. Alguns fatores aumentam as chances da doença reaparecer, como o diabetes, retenção urinária, uso de sondas inseridas no trato urinário, incontinência fecal e urinária, cálculos renais e gravidez.

 

Para evitar que a infecção urinária se torne uma doença recorrente o ideal é fazer um acompanhamento médico a fim de tratar causas que predisponham seu surgimento, beber bastante água e evitar a retenção urinária além de lembrar de urinar após as relações sexuais.

 

Fonte:

LOPES, Hélio Vasconcellos; TAVARES, Walter. “Diagnóstico das infecções do trato urinário”. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000600008. Acesso em Novembro/20.

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Endometriose

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Endometriose

É uma doença caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga.

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É uma doença caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga.

 

Todos os meses, o endométrio fica mais espesso, para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. Quando não há gravidez, no final do ciclo ele descama e é expelido na menstruação. Uma das teorias para explicar o aparecimento de endometriose é que um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando a lesão endometriótica. As causas desse comportamento ainda são desconhecidas, mas sabe-se que há um risco maior de desenvolver endometriose se a mãe ou irmã sofrem com a doença.

 

É importante destacar que a doença acomete mulheres a partir da primeira menstruação e pode se estender até a última. Geralmente, o diagnóstico acontece quando a paciente tem em torno dos 30 anos.

 

A doença afeta hoje cerca de seis milhões de brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10% a 15% de mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e há 30% de chance de que fiquem estéreis.

 

Fonte: Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

 

Comportamento sexual

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Sintomas

Os principais sintomas da endometriose são dor e infertilidade. Aproximadamente 20% das mulheres têm apenas dor, 60% têm dor e infertilidade, e 20% apenas infertilidade.

 

Existem mulheres que sofrem dores incapacitantes e outras que não sentem nenhum tipo de desconforto. Entre os sintomas mais comuns estão:

 

  • Cólicas menstruais intensas e dor durante a menstruação;
  • Dor pré-menstrual;
  • Dor durante as relações sexuais;
  • Dor difusa ou crônica na região pélvica;
  • Fadiga crônica e exaustão;
  • Sangramento menstrual intenso ou irregular;
  • Alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação;
  • Dificuldade para engravidar e infertilidade.

 

A dor da endometriose pode se manifestar como uma cólica menstrual intensa, ou dor pélvica/abdominal à relação sexual, ou dor “no intestino” na época das menstruações, ou, ainda, uma mistura desses sintomas.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Endometriose. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.165-173. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

 

Comportamento sexual

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Diagnóstico

O diagnóstico em casos de suspeita da endometriose é feito por meio de exame físico, ultrassom (ultrassonografia) endovaginal especializado, exame ginecológico, dosagem de marcadores e outros exames de laboratório.

 

Atenção especial deve ser dada ao exame de toque, fundamental no diagnóstico da endometriose profunda. Em alguns casos, o médico ginecologista solicitará uma ressonância nuclear magnética e a colonoscopia.

 

Fonte: Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Comportamento sexual

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Exames

A endometriose ainda é uma doença difícil de diagnosticar por meio do exame físico, ou seja, realizado durante a consulta ginecológica de rotina. Dessa forma, os exames de imagem são mais adequados para indicar a possível existência do problema, que será confirmado posteriormente por meio de exames laboratoriais específicos.

 

Entre os exames de imagem que podem sinalizar a endometriose destacam-se:

 

Ultrassonografia transvaginal – Procedimento de menor custo, que permite a identificação de endometriomas, aderências pélvicas e endometriose profunda.

 

Ressonância magnética – Exame mais caro, a ressonância magnética apresenta melhores taxas de sensibilidade e especificidade na avaliação de pacientes com endometrioma e endometriose profunda.

 

Para identificar a existência da endometriose, outros exames complementares ainda podem ser solicitados pelo médico, como a ultrassonografia transretal, a ecoendoscopia retal e a tomografia computadorizada. Após a identificação de alguma alteração, o médico poderá optar por realizar uma biópsia da lesão encontrada, de modo a confirmar o diagnóstico. Essa avaliação será realizada por meio de exames chamados laparoscopia e laparopotomia.

 

Laparoscopia – Permite tanto o diagnóstico como o tratamento da paciente. O procedimento é realizado através de pequenas incisões na barriga, e a introdução de instrumentos telescópicos para a visualização, e se for o caso, para a retirada das lesões. A laparoscopia também permite a coleta de material para avaliação histológica e o tratamento cirúrgico das lesões. O ideal é que seja realizado após o término da fase de avaliação por meio dos métodos de imagem, permitindo que o diagnóstico e o tratamento possam ser feitos de maneira integrada – e evitando, assim, múltiplos procedimentos. A Laparoscopia é mais vantajosa que a Laparotomia, porque envolve um menor tempo de hospitalização, anestesia e recuperação, além de permitir uma melhor visualização dos focos da doença.

 

Laparotomia – É o procedimento tradicional e considerado mais invasivo em comparação à Laparoscopia.  Envolve uma incisão abdominal maior para acessar os órgãos internos, e pode ser indicada pelo médico dependendo das necessidades da paciente.

 

Hoje em dia, no entanto, existem diversos tipos de tratamentos não invasivos, que podem reduzir o número total de procedimentos a que a paciente é submetida. Vale ressaltar que a endometriose é uma doença crônica, e por isso o acompanhamento médico contínuo é fundamental.

 

Fontes:

PASSOS, Eduardo Pandolfi. et al. Videolaparoscopia. In: FREITAS, Fernando. (autor) et al. Rotinas em Ginecologia. Porto Alegre: Artmed, 2011, pp. 302-322.

SOUZA, Carlos Augusto B. et al. Endometriose. In: FREITAS, Fernando. (autor) et al. Rotinas em Ginecologia. Porto Alegre: Artmed, 2011, pp. 144-158.

UENO, Jogi. Laparoscopia x Laparotomia. Disponível em: http://laparoscopiaginecologica.net.br/2019/05/laparoscopia-x-laparotomia/. Acesso em Novembro/20.

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Prevenção

A endometriose é uma doença benigna, que se caracteriza pela proliferação do tecido chamado endométrio para fora da cavidade uterina, local em que ele normalmente se desenvolve. O crescimento do endométrio faz parte do ciclo reprodutivo da mulher. Ao longo desse período, o tecido cresce, e quando não ocorre gravidez ele é eliminado em forma de menstruação. Entretanto, em algumas mulheres algumas células desse tecido migram no sentido oposto, podendo subir pelas tubas e chegar à cavidade abdominal, multiplicando-se e provocando a endometriose.

 

Não há consenso médico sobre as causas que levam ao desenvolvimento da endometriose, de modo que ainda é difícil falar diretamente em prevenção. Entretanto, diversos estudos sobre as características das mulheres que têm a doença ajudam a medicina a se aproximar de maiores respostas.

 

Enquanto alguns fatores de risco para a endometriose são bem conhecidos, ainda não é claro como determinados comportamentos, tais como o uso de determinados medicamentos, compostos químicos, entre outros fatores, poderiam aumentar ou diminuir as chances de desenvolver a doença.

 

Alguns estudos associam o padrão menstrual à ocorrência de endometriose: pacientes com fluxo mais intenso e mais frequente teriam mais risco de apresentar a doença.

 

A relação entre o uso de pílula anticoncepcional e a endometriose ainda é polêmica: há pesquisadores que encontraram aumento de risco, e outros que indicaram a redução ou ausência de efeito. Como alguns anticoncepcionais orais são utilizados por mulheres que apresentam cólicas menstruais (dismenorreia primária), e a endometriose causa dor pélvica (dismenorreia e dispareunia), a pílula é muitas vezes prescrita para mulheres que têm a doença, sem que se tenha descoberto alguma relação de causa e efeito entre elas.

 

Filhas e irmãs de pacientes com endometriose têm maior risco de também desenvolver o problema. A identificação genética poderia ajudar a entender melhor a doença, mas é ainda difícil saber o quanto os genes realmente são relevantes em relação a outros fatores, como etnia e fatores ambientais.

 

Consumir muito álcool e cafeína são hábitos que têm sido associados ao aumento do risco de endometriose, enquanto fazer atividades físicas parece diminuir as chances da doença.

 

Com um debate científico ainda bastante acalorado sobre as causas da endometriose, o melhor que as pacientes podem fazer para manter a saúde em dia é consultar regularmente o ginecologista. Observar os sintomas e conhecer seu corpo também são atitudes que ajudam a perceber alterações, indicando a necessidade de voltar mais cedo ao consultório.

 

Fontes:

SOUZA, Carlos Augusto B. et al. Endometriose. In: FREITAS, Fernando. (autor) et al. Rotinas em Ginecologia. Porto Alegre: Artmed, 2011, pp. 144-158.

VARELLA, Drauzio. Endometriose: entrevista. Disponível em:

http://drauziovarella.com.br/mulher-2/endometriose-3/. Acesso em 19 jul. 2013.

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Tratamentos e Cuidados

Existem dois tipos principais de tratamento para combater as dores da endometriose: medicamentos ou cirurgia. Cada um deles tem suas especificidades, e cabe ao ginecologista avaliar a gravidade da doença em cada caso e recomendar o melhor tratamento. Vale lembrar que, dependendo da situação, ambos os procedimentos são feitos de maneira integrada.

 

  • Tratamento cirúrgico:

 

Nesse procedimento, a endometriose é removida por meio de uma cirurgia chamada laparoscopia. Em alguns casos, é possível eliminar apenas os focos da doença ou as complicações que ela traz – como cistos, por exemplo. No entanto, em situações mais sérias, o procedimento precisará até remover os órgãos pélvicos afetados pela enfermidade. Dependendo das condições da doença, é possível recorrer a tratamento por laparoscopia, com laser.

 

Também é possível a realização da videolaparoscopia, que diagnosticará o número de lesões, aderências, a obstrução tubária permitirá tratar a doença.

 

  • Tratamento com medicamentos:

 

Existem diversos medicamentos disponíveis no mercado para a endometriose, como: analgésicos, anti-inflamatórios, análogos de GNRh, danazol e dienogeste.

 

Antes de começar o tratamento, caso a paciente deseje engravidar, poderá ser indicado o encaminhamento para um Centro de Reprodução Humana, pois a melhor alternativa para a mulher que possui endometriose e deseja ter filhos é a fertilização in vitro. Isso porque a presença da endometriose não afeta as taxas de gravidez quando escolhido esse método.

 

É importante compreender que não existe cura permanente para a endometriose. O objetivo do tratamento é aliviar a dor e amenizar os outros sintomas, como favorecer a possibilidade de gravidez e diminuir as lesões endometrióticas.

 

Fonte: Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

({})

Convivendo

Se a doença for detectada logo no início, o tratamento poderá ser instituído precocemente, aumentando a efetividade de alívio dos sintomas. Para isso, a mulher deverá  relatar  ao médico as situações atípicas e quaisquer outros problemas que possam ser sintoma da endometriose.

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O que é candidíase vulvovaginal?

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O que é candidíase vulvovaginal?

É uma infecção comum da vulva e da vagina causada por fungos do gênero Cândida.

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Candidíase vulvovaginal

É uma infecção comum da vulva e da vagina causada por fungos do gênero Cândida. Ocorre quando há um desequilíbrio na flora vaginal com predomínio de agentes agressores (bactérias, fungos ou protozoários)1, e em geral quando o sistema imunológico está debilitado.

 

A maioria das mulheres apresentam os seguintes sintomas1:

  • Coceira e sensação de ardência nas áreas próximas a entrada da vagina (vulva);
  • Corrimento branco grumoso

Os sintomas da candidíase podem variar de mulher para mulher. Algumas pacientes podem ter mais de um episódio de candidíase vulvovaginal no período de um ano.

Fique Atenta!

a candidíase é mais comum do que se imagina

Fique Atenta!

 

das mulheres terão ao menos um episódio de candidíase ao longo da vida.1

Diagnóstico

O fungo causador da candidíase pode ser identificado por meio da análise ao microscópio do corrimento e o tipo de Cândida pode ser determinado por cultura. A história da paciente (queixas) e o exame ginecológico (que permite ao médico observar as características do corrimento) são fundamentais para o diagnóstico.

 

Tratamento

No caso de mulheres em idade reprodutiva que consultam o médico por causa de corrimento, que tenham baixo risco de doença sexualmente transmissível ou que não apresentem sintomas de infeção do trato reprodutivo superior (útero, ovários), o médico poderá iniciar o tratamento antes mesmo dos exames ficarem prontos, para que a paciente obtenha alívio rápido dos sintomas2

 

Como prevenir*:
  • Evite usar desodorantes e produtos perfumados na região íntima e em torno dela
  • Evite situações de estresse e mantenha um estilo de vida saudável, mantendo seu sistema imunológico fortalecido
  • Evite alimentos com alto teor de açúcar
  • Se estiver tomando antibióticos, consulte seu médico antes de começar a tomar um medicamento para candidíase
  • Troque frequentemente absorventes internos ou externos
  • Troque a calcinha depois de nadar e fazer exercícios
  • Limpe-se de frente para trás depois de usar o banheiro
  • Evite banhos muito quentes
  • Use camisinha nas relações sexuais
  • Evite usar durante períodos prolongados roupas de banho molhadas e roupas íntimas feitas com alguns tipos de tecidos sintéticos

 

Referências

  1. Sobel, J. Lancet 2007; 369: 1961–71
  2. FFPRHC and BASHH Guidance (January 2006) J Fam Plann Reprod Health Care 2006: 32(1)

 

Fonte:

http://ginocanesten.com.br/pt/candidiase/prevencao/

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissiveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

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INFECÇÕES VAGINAIS
Candidíase vulvovaginal

Amenorreia: será que eu tenho?

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Amenorreia: será que eu tenho?

A amenorreia é a ausência da menstruação que pode ser de dois tipos: a primária é caracterizada pela falta de sangramento até os 14 ou 16 anos a depender da presença ou não de outras características sexuais como pelos pubianos, broto mamário e etc.

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amenorreia

A amenorreia é a ausência da menstruação que pode ser de dois tipos: a primária é caracterizada pela falta de sangramento até os 14 ou 16 anos a depender da presença ou não de outras características sexuais como pelos pubianos, broto mamário e etc. A secundária ocorre quando a menstruação teve início no período normal, mas passa a se ausentar por períodos de três a seis meses.

 

Os sintomas associados à amenorreia são dores de cabeça intensas, acne, falta de lubrificação vaginal, alterações da voz, aumento do crescimento dos pelos pelo corpo, aumento dos seios e cólicas periódicas sem sangramento. Todos esses sintomas podem aparecer em mulheres completamente saudáveis, pois a doença pode se desenvolver a qualquer momento. Também existem mulheres que podem ter amenorreia de forma assintomática.

 

Nos casos de amenorreia primária, o atraso no sangramento pode ser causado por defeitos congênitos no sistema reprodutor da mulher, problemas hormonais e até mesmo pela falta de abertura na membrana presente na entrada da vagina, o hímen, que muitas vezes pode ser tão espesso a ponto de não dar vasão à menstruação. Já na amenorreia secundária, as causas podem ser perda de peso de forma drástica, transtornos alimentares, gravidez desconhecida pela paciente, estresse, ansiedade, obesidade, desequilíbrio hormonal, excesso de exercícios físicos, falha ovariana prematura e cicatrização uterina após algum processo cirúrgico.

 

Amenorreia: será que eu tenho?

O diagnóstico é realizado pelo ginecologista por meio da avaliação do histórico da paciente, exames de sangue, ultrassom pélvico e exames ginecológicos. O tratamento depende da causa da amenorreia: se o atraso for considerado normal, com a menina tendo sinais da puberdade até os 14 anos, é recomendado aguardar até a paciente completar 16 anos. Do contrário, o médico analisará caso a caso e verificará o melhor tratamento para cada causa, como mudança de estilo de vida, uma dieta específica e o uso de medicamentos adequados. Se sua menstruação for interrompida abruptamente e se mantiver ausente por mais de três meses, sem sinais de gravidez, procure seu ginecologista. É importante investigar se o motivo é a amenorreia ou outra doença que provoque a suspensão do sangramento, que podem até mesmo comprometer a fertilidade da mulher.

 

Fonte:

MEDICINANET; Amenorreia. Disponível em: . Acesso em 17 de abril de 2014.

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Mioma

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Mioma

Miomas ou fibromas são tumores benignos do útero, consistindo em um distúrbio hormonal que causa um enovelamento das fibras musculares e assim, forma nódulos nesse órgão.

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Miomas ou fibromas são tumores benignos do útero, consistindo em um distúrbio hormonal que causa um enovelamento das fibras musculares e assim, forma nódulos nesse órgão. Possuem uma coloração esbranquiçada e sua consistência é firme. Em sua maioria, os miomas são múltiplos.

 

Fibroma é uma doença que afeta cerca de 50% das mulheres, em sua maioria de pele negra. Outros fatores que elevam a propensão ao desenvolvimento de mioma são a obesidade e a nuliparidade (não ter filhos).

 

O estrogênio é o principal causador dessa doença. Por isso, a maior incidência de miomas ocorre no auge da fase reprodutiva até a chegada da menopausa.

 

Fonte:

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Fibromioma do útero. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.9-11. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP

 

Sintomas

 

A maioria das mulheres não apresentam sintomas da doença, mas dependendo do tamanho, da quantidade e da localização do mioma é possível apresentar os seguintes sintomas:

 

  • Sangramento uterino anormal;
  • Pressão na bexiga;
  • Dor no abdômen;
  • Dor lombar;
  • Dificuldade para engravidar;
  • Dor pélvica com hemorragia.

 

Fonte:

Helito, Alfredo Salim; Kauffman, Paulo. Saúde: entendendo as doenças, a enciclopédia da família. In: Mioma Uterino. 2007. 1ª Edição. P.96-97. Editora Nobel. São Paulo – SP.

 

Diagnóstico

Por se tratar de uma doença assintomática, cerca de 80% das mulheres descobrem que possuem miomas em exames de rotina, tais como ultrassom e exame ginecológico.

 

Fonte:

Helito, Alfredo Salim; Kauffman, Paulo. Saúde: entendendo as doenças, a enciclopédia da família. In: Mioma Uterino. 2007. 1ªEdição. P.96-97. Editora Nobel. São Paulo – SP.

 

Tratamentos e Cuidados

 

Os miomas devem ser tratados independentemente de apresentar sintomas ou não. O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico e é realizado de acordo com o histórico da paciente e da quantidade e tamanho dos nódulos.

 

O tratamento medicamentoso pode ser feito com o uso de diversos medicamentos que podem ser tanto de uso oral como injetáveis. Alguns exemplos são: anti-inflamatórios não hormonais, progestágenos, drogas inibidoras hormonais, entre outros.

 

Caso a mulher tenha mais de 35 anos de idade e possua filhos, um dos tratamentos indicados é a histerectomia, que consiste na retirada do útero com os miomas, por meio da laparoscopia, videolaparoscopia ou via vaginal. Quando a mulher deseja manter o útero, pode se optar pelo tratamento medicamentoso ou retirar somente os miomas, mas com grandes possibilidades de futuramente surgirem novos miomas. Nesse caso, é indicado também o uso de medicamentos que bloqueiam a produção de hormônios.

 

Mulheres que desejam engravidar devem receber um tratamento especial, pois os miomas podem prejudicar a fertilidade, podendo levar a um aborto. Quando a mulher consegue engravidar, os fibromiomas não podem ser retirados, mas deve-se tomar cuidado, pois podem induzir ao parto prematuro devido ao seu aumento volumétrico. Após o parto, eles devem ser removidos.

 

Em último caso, quando a mulher não deseja realizar uma cirurgia, o tratamento indicado é a embolização, que consiste na obstrução das artérias do útero com partículas sólidas que reduzirão o aporte sanguineo aos miomas, diminuindo o volume uterino e a quantidade dos nódulos.

 

Fonte:

Helito, Alfredo Salim; Kauffman, Paulo. Saúde: entendendo as doenças, a enciclopédia da família. In: Mioma Uterino. 2007. 1ª Edição. P.96-97. Editora Nobel. São Paulo – SP. Leiomioma uterino; manual de orientação da Febrasgo/ editores Nilo Bozzini – São Paulo: Ponto, 2004 p70-74.

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Vulvite e Vulvovaginite

Vulvite e Vulvovaginite são inflamações da parte externa do órgão genital feminino (chamada vulva). A vulvite é a irritação da vulva, e a vulvovaginite, da vulva e da vagina. São provocadas, principalmente, por diversos micro-organismos, que causam corrimento. As mesmas bactérias que originam a Candidíase, a Triconomíase e Clamídia podem causar a vulvite e a vulvovaginite.

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Vulvite e Vulvovaginite são inflamações da parte externa do órgão genital feminino (chamada vulva). A vulvite é a irritação da vulva, e a vulvovaginite, da vulva e da vagina. São provocadas, principalmente, por diversos micro-organismos, que causam corrimento. As mesmas bactérias que originam a Candidíase, a Triconomíase e Clamídia podem causar a vulvite e a vulvovaginite.

 

A vulvovaginite também pode ser causada pelo uso de produtos alergênicos, como calcinhas de tecido sintético, amaciantes, papel higiênico colorido ou perfumado, sabonetes perfumados, e também pelo hábito diário, como o uso do chuveirinho como ducha vaginal.

 

As mulheres grávidas podem desenvolver vulvites crônicas após o parto, devido a sua sensibilidade com determinados produtos químicos, o látex da camisinha, tampões vaginais e sabonetes íntimos. A imunidade baixa propicia o desenvolvimento das infecções.

 

Fonte:
Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Sintomas

Os sintomas mais comuns da vulvite e da vulvovaginite são:

 

  • Inflamação da vulva;
  • Vermelhidão;
  • Corrimento;
  • Prurido vulvar (coceira intensa na vulva).

 

O que diferencia a vulvite e a vulvovaginite das outras doenças sexualmente transmissíveis são o tipo de irritação, a textura e a cor do corrimento.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Diagnóstico

Assim como nas doenças sexualmente transmissíveis, a vulvite é diagnosticada pelos exames ginecológicos, e se necessário, a vulvoscopia.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Exames

Vulvite e Vulvovaginite são inflamações da vulva e da vagina, respectivamente, se manifestando pela vermelhidão, inchaço e ardor na região genital. A origem da enfermidade pode ser infecciosa, inflamatória, hormonal, por uso de produtos que provocam reações alérgicas, tratamentos quimioterápicos e falta da higiene íntima adequada. A menopausa também aumenta a predisposição à doença, com a queda dos hormônios e a consequente redução da secreção vaginal natural e a perda de elasticidade dos tecidos vaginais, a região lesiona-se com mais facilidade abrindo caminho para infecções.

 

O diagnóstico da doença é realizado por meio do exame clínico ginecológico no qual o médico observa o aspecto do genital e se atenta às queixas da paciente. Mas o exame mais confiável para o diagnóstico é a vulvoscopia, procedimento realizado com o aparelho chamado colposcópio, que permite a ampliação de até 40 vezes, possibilitando uma análise detalhada da vulva. Após o resultado, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível e durante o tempo indicado pelo ginecologista para garantir a cura da doença e evitar a possibilidade de uma nova infecção.

 

Fonte:

JACYNTHO, Cláudia; Vulvovaginites. Disponível em: http://www.jacyntho.com.br/php/artigos/FEBRASGO_2010.pdf. Acesso em 13/03/2018.

Prevenção

Para impedir o surgimento dessa doença, devem-se evitar os seguintes hábitos:

 

– Ducha vaginal;

– Uso de roupas justas na região genital;

– Uso de roupas íntimas de tecidos sintéticos;

– Sexo sem camisinha;

– Sabonete perfumado e com pH elevado;

– Uso de absorventes diários.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Tratamentos e cuidados

Para o tratamento correto da vulvovaginite e da vulvite, a mulher deve realizar uma consulta com o médico ginecologista. As principais indicações são medicamentos orais e mudança de hábitos.

 

Evite passar cremes cicatrizantes na região da vulva e da vagina pois isso pode piorar a inflamação. A automedicação é perigosa. Qualquer tratamento deve ser indicado por um médico.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Convivendo

Vulvite e Vulvovaginite são inflamações da vulva e da vagina que apresentam sintomas como vermelhidão, inchaço, ardor e corrimento na região genital e podem ter fundo infeccioso ou inflamatório. O tratamento é realizado por medicamentos via oral e cremes vaginais, e apresenta altas taxas de cura. Mas, o que fazer quando o problema se torna rotina?

 

A recorrência de infecções vaginais como vulvite e vulvovaginite tem origem em um possível desequilíbrio da flora vaginal causada por diversos motivos: queda da imunidade, alergias, estresse, uso de calcinhas de tecido sintético e roupas muitos justas que não permitem a “respiração” da pele, falta da higiene adequada e relações sexuais sem proteção.

 

Além disso, caso ocorram episódios de vulvite ou vulvovaginite em um curto espaço de tempo, procure o seu ginecologista com urgência, descreva o quadro, realize os exames ginecológicos indicados e siga o tratamento com rigidez, só assim será possível se livrar de vez dessa doença.

 

Fonte:

http://www.jacyntho.com.br/php/artigos/FEBRASGO_2010.pdfhttp://www.jacyntho.com.br/php/artigos/FEBRASGO_20 10.pdf. 2-FATORES DE RISCO E RECORRÊNCIA Acessado em novembro/20

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Infecções Vaginais
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Vaginose Bacteriana

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Vaginose Bacteriana

Vaginose Bacteriana é uma infecção genital causada por bactérias, principalmente pela Gardnerella Vaginalis.

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Vaginose Bacteriana

Vaginose Bacteriana é uma infecção genital causada por bactérias, principalmente pela Gardnerella Vaginalis.

 

Não é considerada uma doença sexualmente transmissível para alguns especialistas, uma vez que algumas dessas bactérias podem ser encontradas habitualmente no ser humano. No entanto, a transmissão ocorre também pelo contato íntimo ou relação sexual.

 

A Vaginose é a causa mais comum de corrimento genital e a segunda causa de candidíase. Essa infecção desencadeia um desequilíbrio da flora vaginal fazendo com que a concentração de determinadas bactérias aumente. Atualmente, a Vaginose Bacteriana é considerada uma proliferação maciça de uma flora mista, que inclui Gardnella Vaginallis, Peptoestreptococcus e Micoplasma hominis.

 

Durante a menstruação, a Vaginose causa um odor desagradável e forte, pois nesse período a ação das bactérias aumenta. Essa doença ocorre principalmente em mulheres na idade reprodutiva.

Fontes:
Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP
Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Sintomas

A Vaginose Bacteriana não apresenta uma reação inflamatória, por isso o reconhecimento da doença só pode ser percebido através dos seguintes sintomas:

 

– Corrimento branco–acinzentado;

– Odor fétido;

 

O não tratamento da Vaginose pode ocasionar problemas mais sérios, como: endometrites e salpingites (inflamação das trompas). No homem, não há sintomas da doença.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Diagnóstico

O diagnóstico da Vaginose ocorre primeiramente em um exame ginecológico, no qual o médico nota se há a alteração do conteúdo vaginal.

 

Após esse primeiro exame clínico, o médico solicitará um exame de laboratório, como o Papanicolau. Ocasionalmente, poderá ser solicitado uma cultura e testes imunológicos.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Exames

A vaginose bacteriana ocorre quando há o desequilíbrio da flora vaginal e a consequente diminuição do número de lactobacilos e aumento de bactérias patogênicas (que causam doença).

 

O diagnóstico da vaginose bacteriana pode ser feito através da descrição dos sintomas somada ao exame clínico realizado em consultório pelo ginecologista através da análise especular. De forma mais precisa, é possível diagnosticar a enfermidade por meio de exames que analisem a secreção vaginal como bacterioscopia, cultura e análise do pH. O exame preventivo de Papanicolau, em que é realizada a coleta de células da vagina e do colo por uma raspagem, visa rastrear a presença de lesões precursoras do câncer de colo uterino. porém, também pode ajudar a dar o diagnóstico de outras doenças como a vaginose bacteriana.

 

Após a confirmação do diagnóstico de vaginose bacteriana, o tratamento deve ser iniciado com a utilização de antibióticos em doses prescritas pelo ginecologista, os quais podem ser administrados pela via oral ou vaginal durante sete dias. O tratamento da vaginose bacteriana deve ser realizado da forma correta para garantir a cura e não pré-dispor o organismo a outras infecções genitais.

 

Fonte:

TUA SAÚDE; Vaginose Bacteriana. Disponível em: http://www.tuasaude.com/como-identificar-a-vaginose-bacteriana/. Acesso em Novembro/20.

VESPERO, E. C.; AZEVEDO, E. M. M.; PELlSSON, M.; PERUGINI, M. R. E. Correlação entre critérios clínicos e critérios laboratoriais no diagnóstico de vaginose bacteriana. Semina: Ci. Biol. Saúde. Londrina, v. 20/21, n. 2, p. 57-66, jun. 1999/2000.

Prevenção

A vaginose bacteriana é uma doença ginecológica que ocorre quando há o desequilíbrio da flora vaginal. Esse desequilíbrio normalmente se dá pela diminuição do número de lactobacilos e aumento de alguma bactéria própria da vagina. Mas o que fazer para evitar esse desequilíbrio?

 

Apesar de não ser definida como uma IST – Infecções Sexualmente Transmissíveis, a vaginose bacteriana pode ser transmitida via relação sexual. Por isso, é importante o uso da camisinha, seja masculina ou feminina, em todas as relações. Também é preciso que o parceiro realize uma consulta com o urologista para verificar se realmente não apresenta nenhum sintoma da doença, prevenindo assim uma reinfecção da mulher.

 

É essencial dar atenção especial à higiene íntima para não relaxar e nem exagerar na limpeza. Quando for ao banheiro, sempre limpe a vagina da frente para trás a fim de não trazer as bactérias do ânus para o genital. Na hora do banho, evite fazer duchas vaginais e utilizar bidês, pois nesses locais podem existir bactérias que desequilibram o trato vaginal. Assim, a vaginose bacteriana ficará mais longe de você e sua saúde ginecológica ficará mais preservada.

 

Fonte:

Site Médico; O que é vaginose bacteriana. Disponível em: https://www.sitemedico.com.br/o-que-e-vaginose-bacteriana/. Acesso em 12/03/2018.

Tratamentos e cuidados

O tratamento indicado para a Vaginose Bacteriana é realizado à base de antibiótico, podendo ser por via oral ou de uso tópico com creme vaginal ou óvulos. O uso de medicamento oral é indicado durante sete dias, assim como o creme vaginal, aplicado por sete noites.

 

Não é recomendado consumir álcool durante o tratamento, .pois podem ocorrer reações adversas em razão de interação do álcool com alguns dos medicamentos utilizados para tratar a vaginose bacteriana.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissiveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Convivendo

O desequilíbrio da flora vaginal pode, entre tantas doenças ginecológicas, provocar a proliferação das bactérias causadoras da vaginose bacteriana. Ao apresentar esse quadro, a mulher deve procurar um ginecologista que lhe receitará o melhor tratamento, mas em muitos casos a vaginose se torna recorrente, atrapalhando a vida social e profissional. Nesses casos, é preciso mudar a rotina para evitar o retorno da doença.

 

O primeiro passo para acabar com o problema da vaginose bacteriana recorrente é manter uma vida saudável. Para isso, é preciso dormir pelo menos oito horas por dia, praticar atividades físicas com regularidade e manter uma alimentação saudável, sem excesso de açúcares.

 

O corrimento provocado pela vaginose bacteriana tem odor desagradável. Por isso, realizar a higiene íntima de forma adequada, ao menos duas vezes ao dia, é de fundamental importância para curar a enfermidade e evitar novas infecções.

 

O vestuário também é importante no combate à vaginose recorrente. Prefira sempre calcinhas de algodão, pois esse tipo de tecido deixa a pele “respirar” melhor e, com isso, não há o aumento da temperatura da vagina, uma das causas do desequilibro da flora vaginal. Nos dias mais quentes opte por saias e vestidos mais soltos, que além de deixá-la mais fresca são melhores para sua saúde ginecológica. E claro, nunca deixe de usar camisinha em todas as relações para evitar uma possível recontaminação.

 

Fonte:

Site Médico; O que é vaginose bacteriana. Disponível em: https://www.sitemedico.com.br/o-que-e-vaginose-bacteriana/. Acesso em 12/03/2018.

SIMÕES, J.A. Vaginites e vaginoses. Guia prático para o diagnóstico do  corrimento vaginal. In: LINHARES, I. M.; DUARTE, G.; GIRALDO, P. C.; BAGNOLI, V. R. IST/AIDS – Manual de Orientação. FEBRASGO – Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. P. 64-71. São Paulo: Editora Ponto, 2004.

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INFECÇÕES VAGINAIS
vaginose bacteriana

Tricomoníase

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Tricomoníase

É uma infecção genital causada pelo protozoário Trichomonas Vaginalis. Sua transmissão ocorre por meio das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada. Pode ser transmitida por mulher/homem e mulher/mulher. Em geral, afeta mais as mulheres.

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É uma infecção genital causada pelo protozoário Trichomonas Vaginalis. Sua transmissão ocorre por meio das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada. Pode ser transmitida por mulher/homem e mulher/mulher. Em geral, afeta mais as mulheres.

 

O Trichomonas vaginalis é um parasita que só infecta o ser humano; costuma viver na vagina ou na uretra, mas pode também ser encontrado em outras partes do sistema geniturinário. Esse protozoário causa microlesões na parte interna da vagina e pode levar ao desenvolvimento de outras ISTs.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo - SP.

Tricomoníase é uma infecção genital
Sintomas

Nas mulheres, os sintomas costumam iniciar durante ou após a menstruação.

 

Entretanto, em alguns casos, essa doença pode permanecer meses sem apresentar nenhum sintoma, dificultando o tratamento após a descoberta.

 

Os principais sintomas para detectar a tricomoníase são:

 

  • Corrimento amarelado ou amarelo-esverdeado;
  • Coceira;
  • Odor forte e desagradável;
  • Irritação vulvar;
  • Dor;
  • Dificuldade de urinar.

 

Fonte:

Sintomas tricomoníase

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo - SP.

Diagnóstico

Após o reconhecimento dos sintomas, a mulher deve procurar o médico ginecologista, que solicitará exames laboratoriais como coleta da secreção vaginal, cultura de secreção ou PCR, exame de sangue que avalia se há infecção no organismo.

 

Também pode ser realizado o Papanicolau.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo - SP.

Diagnósticos tricomoníase
Exames

A tricomoníase é uma doença causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que acomete o órgão genital feminino. Em geral, ela atinge a área externa da vagina, como a vulva e uretra.

 

Os sintomas são corrimento amarelo ou esverdeado de odor forte, ardência ou dor ao urinar, vermelhidão e coceira intensa na região genital, e dor durante a relação sexual. Ao observar alguns desses sinais não tente se automedicar, pois apenas o médico poderá identificar corretamente a enfermidade e prescrever a medicação necessária para o seu tratamento.

 

O diagnóstico da doença é feito com base na avaliação dos sintomas na análise e aspecto da secreção vaginal. Por meio de um microscópio o médico verifica a possível presença de protozoários.

 

Se houver a suspeita de tricomoníase, procure o quanto antes um ginecologista. Ele é o profissional capacitado para solicitar os exames que levarão ao diagnóstico correto para iniciar um tratamento. E lembre-se, uso do preservativo pode proteger contra essa doença, considerada uma doença sexualmente transmissível.

 

Fonte:

ZAMITH, Roberto, LIMA, Geraldo Rodrigues de, GIRÃO, Manoel J.B. “Doenças sexualmente transmissíveis” in: Ginecologia de Consultório. São Paulo: Editora de Projetos Médicos, 2003.

Prevenção

A tricomoníase é considerada uma IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis) que acomete milhões de pessoas a cada ano em todo o mundo. Essa enfermidade é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis e tem cura por meio de tratamento medicamentoso. Mas, melhor do que curar é prevenir.

 

A transmissão da tricomoníase ocorre, comumente, via contato sexual. São raros os casos de contágio por meio de objetos contaminados, como assentos de vasos sanitários. A doença atinge a parte externa do aparelho genital feminino, como vulva e uretra, causando ardência, coceira, dor abdominal, ao urinar e durante a relação sexual e corrimento amarelado ou esverdeado com mau cheiro.

 

Sendo uma doença sexualmente transmissível, a melhor forma de prevenção é o uso de preservativo em todas as relações sexuais. Caso você apresente alguns dos sintomas descritos acima, marque uma consulta com seu ginecologista para verificar a possível existência da doença e iniciar o quanto antes o tratamento.

 

 

Fonte:

GUIA SAÚDE DA MULHER; Tricomoníase: sinais, sintomas, tratamento e prevenção. Disponível em: https://guiasaudedamulher.com/saude-da-mulher/doencas-saude-mulher/tricomoniase-sinais-sintomas-tratamento-prevencao-doenca-sexualmente-transmissivel/. Acesso em Novembro/20.

ZAMITH, Roberto, LIMA, Geraldo Rodrigues de, GIRÃO, Manoel J.B. “Doenças sexualmente transmissíveis” in: Ginecologia de Consultório. São Paulo: Editora de Projetos Médicos, 2003.

Tratamentos e cuidados

O tratamento da Tricomoníase tem como objetivo erradicar o agente causador. A primeira medida indicada é a abstinência sexual, pois é necessário um reequilíbrio do organismo para assim evitar a piora, o desconforto e o surgimento de novas doenças.

 

Também é indicado o uso de antibióticos e quimioterápicos, sendo obrigatório o tratamento conjunto do parceiro sexual para evitar a reinfecção. Nas mulheres, o tratamento oral é de dose única simultaneamente ao tratamento tópico, com o uso de creme vaginal.

 

Recomenda-se evitar o consumo de álcool para prevenir náuseas e vômitos.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo - SP.

Tratamentos e cuidados tricomoníase
Convivendo

Transmitida sexualmente, a tricomoníase é uma doença com a qual não é possível conviver. Ela afeta o órgão genital feminino provocando prurido intenso e ardor, dor na região da pelve, ao urinar e durante o ato sexual, além de corrimento amarelo ou esverdeado com mau cheiro. É uma doença que requer tratamento tão logo apareçam os sintomas.

 

O tratamento é essencial não só para aliviar os sintomas, mas também para eliminar por completo o agente causador, o protozoário Trichomonas vaginalis. Os medicamentos usados em geral, são apresentados na forma de cremes vaginais e óvulos para uso local ou em comprimidos, para uso oral. Durante o tratamento é recomendada a abstinência sexual para acelerar a restauração da flora vaginal.

 

Caso apresente algum dos sintomas citados, procure um ginecologista, que é o profissional capacitado para fazer um diagnóstico correto e indicar os medicamentos para um tratamento bem sucedido. O ginecologista é capacitado para realizar o diagnóstico correto e indicar os melhores medicamentos para um tratamento bem sucedido.

 

Fonte:

GUIA SAÚDE DA MULHER; Tricomoníase: sinais, sintomas, tratamento e prevenção. Disponível em: https://guiasaudedamulher.com/saude-da-mulher/doencas-saude-mulher/tricomoniase-sinais-sintomas-tratamento-prevencao-doenca-sexualmente-transmissivel/. Acesso em Novembro/20.

ZAMITH, Roberto, LIMA, Geraldo Rodrigues de, GIRÃO, Manoel J.B. “Doenças sexualmente transmissíveis” in: Ginecologia de Consultório. São Paulo: Editora de Projetos Médicos, 2003.

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tricomoniase

O que você pode fazer para diminuir os impactos da Síndrome de Ovários Policísticos (SOP) em sua saúde?

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O que você pode fazer para diminuir os impactos da Síndrome de Ovários Policísticos (SOP) em sua saúde?

Se você estiver um pouco acima do peso, pense em atingir um nível de IMC saudável. Se você for obesa (IMC maior que 30), converse com seu médico e discuta sobre estratégias em como reduzir medidas.

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O QUE VOCÊ PODE FAZER
Ter um estilo de vida saudável

 

As principais formas de reduzir os riscos de desenvolver problemas de saúde no longo prazo são:

 

  • Ter uma dieta balanceada. O que significa incluir frutas e vegetais e alimentos integrais (como pães integrais, cereais integrais, arroz integral, macarrão integral), carnes magras, peixes e aves. Você deve diminuir o açúcar, o sal, o café e o álcool.
  • Ter refeições regulares, especialmente o café-da-manhã
  • Exercitar-se regularmente (30 minutos por pelos menos 3 vezes por semana)

 

O seu médico ginecologista ou nutricionista podem lhe orientar em como comer e se exercitar de forma saudável. É importante também que você sempre mantenha seu peso dentro de um valor normal (IMC entre 19 e 25). O IMC — Índice de Massa Corpórea, é uma medida que relaciona o peso com a altura (IMC = Peso / Altura2)

 

Se você estiver um pouco acima do peso, pense em atingir um nível de IMC saudável. Se você for obesa (IMC maior que 30), converse com seu médico e discuta sobre estratégias em como reduzir medidas.

 

Os benefícios de se perder peso incluem:

 

Síndrome de Ovários Policísticos (SOP)
  • Um menor risco de resistência insulínica e desenvolvimento de diabetes
  • Um menor risco de problemas cardíacos
  • Um menor risco de câncer de útero
  • Menstruações mais regulares
  • Um aumento na chance de ficar grávida
  • Redução na acne e no excesso de crescimento de pelos ao longo do tempo
  • Melhora do humor e da auto-estima

 

Consultar seu ginecologista regularmente

 

Uma vez que você seja diagnosticada com Síndrome dos Ovários Policísticos , você será monitorada para se avaliar a existência ou não de outras doenças. Se você tem mais de 40 anos ou é obesa, é possível que uma vez ao ano seu médico peça um teste para diagnosticar diabetes.

 

Se você deixou de menstruar por um longo período (mais de 4 meses) é recomendável que você consulte seu ginecologista. Sempre converse com seu médico para avaliar sua pressão arterial e seus níveis de colesterol.

 

Referências:

  1. MORAES LAM et al. Síndrome dos Ovários Policísticos in Projeto Diretrizes — Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Disponível em: https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/sindrome-dos-ovarios-policisticos.pdf. Acessado em 30.Ago.2013.
  2. Portal da Saúde. Síndrome de Ovários Policísticos e Hirsutismo in Serviços: Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas. Disponível em: https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2019/julho/11/Ovarios-Policisticos-julho2019.pdf.  Acessado em 30.Ago.2013.
  3. NIH. Polycystic Ovary Syndrome (PCOS): Condition Information. Disponível em: http://www.nichd.nih.gov/health/topics/PCOS/conditioninfo/Pages/default.aspx. Acessado em 30.Ago.2013.
  4. RCOG. Polycystic Ovary Syndrome, Long-Term Consequences (Green-top 33). Disponível em: http://www.rcog.org.uk/womens-health/clinical-guidance/long-term-consequences-polycystic-ovary-syndrome-green-top-33. Acessado em 30.Ago.2013.

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OVÁRIOS POLICÍSTICOS
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Osteoporose

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Osteoporose

Osteoporose é definida como a perda acelerada de massa óssea, que ocorre durante o envelhecimento. Essa doença provoca a diminuição da absorção de minerais e de cálcio.

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osteoporose

Osteoporose é definida como a perda acelerada de massa óssea, que ocorre durante o envelhecimento. Essa doença provoca a diminuição da absorção de minerais e de cálcio.

 

Três em cada quatro pacientes são do sexo feminino. Afeta principalmente as mulheres que estão na fase pós-menopausa.

 

A fragilidade dos ossos nas mulheres é causada pela ausência do hormônio feminino, o estrogênio, que os tornam porosos como uma esponja. É a maior causa de fraturas e quedas em idosos.

 

Os principais fatores de risco de desenvolvimento dessa doença são:

  • Pele branca;
  • Histórico familiar de osteoporose;
  • Vida sedentária;
  • Baixa ingestão de Cálcio e /ou vitamina D;
  • Fumo ou bebida em excesso;
  • Medicamentos, como anticonvulsivantes, hormônio tireoideano, glocorticoides e heparina;
  • Doenças de base, como artrite reumatoide, diabetes, leucemia, linfoma.

 

Os locais mais afetados por essa doença são a coluna, o punho e o colo do fêmur, sendo este último o mais perigoso.

 

É considerada o segundo maior problema de saúde mundial, ficando atrás apenas das doenças cardiovasculares.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Sintomas

Além das fraturas nos ossos e quedas, a perda de massa óssea pode provocar os seguintes sintomas:

 

  • Dor crônica;
  • Deformidades;
  • Perda de qualidade de vida e/ou desenvolvimento de outras doenças, como pneumonia;
  • Redução da estatura;

 

As fraturas de quadril podem levar à imobilização da paciente, e requerer cuidados de enfermagem por longo prazo.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Sintomas osteoporose
Diagnóstico

Geralmente, é diagnosticada somente após a ocorrência da primeira queda, pois os sintomas não são perceptíveis.

 

O principal método para diagnosticar a osteoporose é a densitometria óssea. Esse exame mede a densidade mineral óssea da coluna lombar e no fêmur.

 

O resultado pode ser classificado como: normal, osteopenia e osteoporose.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Diagnósticos Osteoporose
Exames

Problema comum nas mulheres após a menopausa, a osteoporose consiste na redução da massa dos ossos, com alterações em sua microestrutura. Essa doença torna mais frágil a estrutura óssea da paciente, aumentando a probabilidade de ocorrerem fraturas, que podem ter graves consequências. Entretanto, a osteoporose é uma doença silenciosa que, na maioria das vezes, evolui sem sintomas. Mantendo acompanhamento médico regular, é possível identificá-la e iniciar o tratamento o quanto antes.

 

Densitometria óssea

 

O exame de referência para o diagnóstico da osteoporose hoje é a densitometria óssea. A medida da massa óssea permite determinar o risco da paciente vir a ter fraturas, auxiliando a identificação da necessidade de tratamento. Também possibilita avaliar as mudanças na massa óssea com o tempo. O exame é realizado por técnica de DEXA – sigla em inglês para absorciometria por raio X com dupla energia.

 

O diagnóstico da osteoporose é realizado por meio da avaliação dos antecedentes pessoais da paciente, da avaliação da densidade da coluna lombar e do fêmur proximal, colo femoral e/ou fêmur total e antebraço, segundo os critérios propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

A densitometria óssea vai refletir a situação atual da paciente, sendo necessário fazer comparações com exames anteriores para identificar o ganho ou a perda de massa óssea, identificando a evolução da doença ou a eficácia do tratamento. O intervalo entre os exames é definido pelo próprio médico, que leva em conta diversos critérios, como sexo e idade do paciente, a precisão da tecnologia empregada, entre outros. Em geral, são recomendados exames com intervalo mínimo de um a dois anos.

 

As sociedades americanas National Osteoporosis Foundation (NOF) e North American Menopause Society (NAMS) recomendam a realização da densitometria óssea para:

 

– Todas as mulheres com 65 anos ou mais, e nas que tenham doenças que causam perdas ósseas;

 

– Nas mulheres na menopausa ou em transição, com 50 anos ou mais, que tiverem pelo menos os seguintes problemas:

 

  1. uma fratura após a menopausa ou após os 50 anos (exceto no crânio, face, tornozelo ou dedos);
  2. magreza ou IMC ≤ 21 kg/m2;
  3. pais com história de fratura no quadril;
  4. artrite reumatoide;
  5. fumantes atuais;
  6. ingestão excessiva de álcool (≥ três doses por dia)

 

Existem também outras indicações para a solicitação de exames para pesquisar de osteoporose, se você está próxima ou já entrou na menopausa procure seu médico.

 

Fontes:

PINTO NETO, Aarão et al. Consenso brasileiro de osteoporose 2002. Revista Brasileira de Reumatologia. Vol. 42, n. 6, nov./dez. 2002.

WENDER, Maria Celeste O. et al. Climatério. In: FREITAS, Fernando. (autor) et al. Rotinas em Ginecologia. Porto Alegre: Artmed, 2011, pp. 144-158.

Prevenção

A prevenção da osteoporose é feita adotando-se hábitos saudáveis ao longo da vida. É preciso redobrar a atenção após a menopausa, já que a queda dos níveis do hormônio estrógeno acelera o processo de perda de densidade óssea, demandando maiores cuidados para prevenir a doença.

 

Acredita-se que cerca de um terço das mulheres brasileiras na pós-menopausa desenvolvem a osteoporose. Apesar disso, 80% das mulheres em idade adulta no nosso país desconhecem a relação entre a menopausa e o aumento dos índices dessa doença, que pode causar fraturas e diminuir muito a qualidade de vida da paciente. Dessa forma, é preciso estar informada para os desafios que envolvem a chegada dessa fase: cuidar da saúde ao longo da vida, e ajustar os hábitos nos momentos em que o corpo pedir maiores cautelas.

 

Um dos elementos fundamentais para garantir a saúde dos ossos é a prática regular de atividade física desde cedo, o que permite alcançar o pico de massa óssea. Exercícios como caminhada, atividades aeróbicas e também com carga contribuem para aumentar um pouco esse índice, que se mantém com a continuidade das atividades.

 

Por outro lado, cuidar da alimentação também pode fazer a diferença na prevenção da osteoporose. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é importante ingerir alimentos ricos em cálcio diariamente, numa quantidade de 1.000 a 1.300 mg por dia – o equivalente a cerca de três porções de leite e derivados. Por exemplo: um copo de leite (250mg de cálcio), um copo de iogurte (300mg) e uma fatia de queijo (300mg).

 

Tomar sol é parte importante no processo de prevenção da doença. Os raios solares são necessários para a produção de vitamina D, substância fundamental na manutenção de um esqueleto saudável. A exposição à luz solar nos horários adequados – pela manhã e ao final da tarde – pode fazer a diferença na produção da vitamina, que também pode ser encontrada em alguns alimentos e suplementos vitamínicos. Num país tropical como o Brasil, tomar sol não é problema – ao sair às ruas para realizar as tarefas diárias, já estamos proporcionando à nossa pele as condições necessárias para produzir vitamina D. Dessa forma, é importante que as pessoas da terceira idade mantenham-se ativas, caminhando ao ar livre e repondo o cálcio através da alimentação e suplementos, quando indicado pelo médico.

 

Fontes:

DISSAT, Cristina. Prevenção da osteoporose: a dose ideal. Disponível em: http://www.endocrino.org.br/prevencao-da-osteoporose-dose-ideal/. Acesso em 13/03/2018.

PINTO NETO, Aarão et al. Consenso brasileiro de osteoporose 2002. Revista Brasileira de Reumatologia. Vol. 42, n. 6, nov./dez. 2002.

VEJA. 90% das brasileiras não ingerem quantidade adequada de cálcio. 17 out. 2012. Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/90-das-brasileiras-nao-ingerem-quantidade-adequada-de-calcio. Acesso em 13/03/2018.

WANNMACHER, Lenita. Manejo racional da osteoporose: onde está o real benefício? In: Uso racional de medicamentos: temas selecionados. Vol. 1, n. 7, Brasília, Jun. 2004.

Tratamentos e cuidados

Os tratamentos atuais para a osteoporose não revertem a perda óssea completamente. Como a osteoporose é frequentemente diagnosticada somente após a instalação da doença, considera-se que uma das melhores estratégias sejam as medidas preventivas que retardam ou evitam o desenvolvimento da doença.

 

Para isso, durante a juventude deve-se melhorar o pico de massa óssea, reduzir as perdas ao longo da vida e evitar as quedas. As principais indicações são:

 

  • Alimentação balanceada, com atenção para o cálcio dietético (leite e derivados);
  • Uso de medicamentos com cálcio e vitamina D;
  • Exposição moderada ao sol, para que ocorra a síntese da vitamina D;
  • Prática regular de exercícios físicos, como caminhada – que estimula a formação óssea e previne a reabsorção;
  • Terapia hormonal (para mulheres).

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Tratamentos atuais para a osteoporose
Convivendo

Para amenizar os efeitos da osteoporose é necessária a ingestão de grande quantidade de cálcio. Para isso, são indicados os seguintes alimentos:

 

Produtos lácteos

Leite

1 xícara

292 mg

Iogurte

1 xícara

415 mg

Queijo cottage

1 xícara

138 mg

Queijo em geral

28 grs

174 mg

Vegetais

Espinafre (cozido)

1 xícara

245 mg

Brócolis (cozido)

1 xícara

78 mg

Peixe

Sardinha (enlatada)

100 g

379 mg

Salmão (enlatado)

100 g

237 mg

Tofu

Firme

1 xícara

516 mg

Regular

1 xícara

260 mg

 

Fonte:

Harvard Men’s Health Watch (tradução do autor)
Volume 13 — Number 5 — December 2008

Convivendo com a osteoporose

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