Vulvite e Vulvovaginite são inflamações da parte externa do órgão genital feminino (chamada vulva). A vulvite é a irritação da vulva, e a vulvovaginite, da vulva e da vagina. São provocadas, principalmente, por diversos micro-organismos, que causam corrimento. As mesmas bactérias que originam a Candidíase, a Triconomíase e Clamídia podem causar a vulvite e a vulvovaginite.

 

A vulvovaginite também pode ser causada pelo uso de produtos alergênicos, como calcinhas de tecido sintético, amaciantes, papel higiênico colorido ou perfumado, sabonetes perfumados, e também pelo hábito diário, como o uso do chuveirinho como ducha vaginal.

 

As mulheres grávidas podem desenvolver vulvites crônicas após o parto, devido a sua sensibilidade com determinados produtos químicos, o látex da camisinha, tampões vaginais e sabonetes íntimos. A imunidade baixa propicia o desenvolvimento das infecções.

 

Fonte:
Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Sintomas

Os sintomas mais comuns da vulvite e da vulvovaginite são:

 

  • Inflamação da vulva;
  • Vermelhidão;
  • Corrimento;
  • Prurido vulvar (coceira intensa na vulva).

 

O que diferencia a vulvite e a vulvovaginite das outras doenças sexualmente transmissíveis são o tipo de irritação, a textura e a cor do corrimento.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Diagnóstico

Assim como nas doenças sexualmente transmissíveis, a vulvite é diagnosticada pelos exames ginecológicos, e se necessário, a vulvoscopia.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Exames

Vulvite e Vulvovaginite são inflamações da vulva e da vagina, respectivamente, se manifestando pela vermelhidão, inchaço e ardor na região genital. A origem da enfermidade pode ser infecciosa, inflamatória, hormonal, por uso de produtos que provocam reações alérgicas, tratamentos quimioterápicos e falta da higiene íntima adequada. A menopausa também aumenta a predisposição à doença, com a queda dos hormônios e a consequente redução da secreção vaginal natural e a perda de elasticidade dos tecidos vaginais, a região lesiona-se com mais facilidade abrindo caminho para infecções.

 

O diagnóstico da doença é realizado por meio do exame clínico ginecológico no qual o médico observa o aspecto do genital e se atenta às queixas da paciente. Mas o exame mais confiável para o diagnóstico é a vulvoscopia, procedimento realizado com o aparelho chamado colposcópio, que permite a ampliação de até 40 vezes, possibilitando uma análise detalhada da vulva. Após o resultado, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível e durante o tempo indicado pelo ginecologista para garantir a cura da doença e evitar a possibilidade de uma nova infecção.

 

Fonte:

JACYNTHO, Cláudia; Vulvovaginites. Disponível em: http://www.jacyntho.com.br/php/artigos/FEBRASGO_2010.pdf. Acesso em 13/03/2018.

Prevenção

Para impedir o surgimento dessa doença, devem-se evitar os seguintes hábitos:

 

– Ducha vaginal;

– Uso de roupas justas na região genital;

– Uso de roupas íntimas de tecidos sintéticos;

– Sexo sem camisinha;

– Sabonete perfumado e com pH elevado;

– Uso de absorventes diários.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Tratamentos e cuidados

Para o tratamento correto da vulvovaginite e da vulvite, a mulher deve realizar uma consulta com o médico ginecologista. As principais indicações são medicamentos orais e mudança de hábitos.

 

Evite passar cremes cicatrizantes na região da vulva e da vagina pois isso pode piorar a inflamação. A automedicação é perigosa. Qualquer tratamento deve ser indicado por um médico.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Convivendo

Vulvite e Vulvovaginite são inflamações da vulva e da vagina que apresentam sintomas como vermelhidão, inchaço, ardor e corrimento na região genital e podem ter fundo infeccioso ou inflamatório. O tratamento é realizado por medicamentos via oral e cremes vaginais, e apresenta altas taxas de cura. Mas, o que fazer quando o problema se torna rotina?

 

A recorrência de infecções vaginais como vulvite e vulvovaginite tem origem em um possível desequilíbrio da flora vaginal causada por diversos motivos: queda da imunidade, alergias, estresse, uso de calcinhas de tecido sintético e roupas muitos justas que não permitem a “respiração” da pele, falta da higiene adequada e relações sexuais sem proteção.

 

Além disso, caso ocorram episódios de vulvite ou vulvovaginite em um curto espaço de tempo, procure o seu ginecologista com urgência, descreva o quadro, realize os exames ginecológicos indicados e siga o tratamento com rigidez, só assim será possível se livrar de vez dessa doença.

 

Fonte:

http://www.jacyntho.com.br/php/artigos/FEBRASGO_2010.pdfhttp://www.jacyntho.com.br/php/artigos/FEBRASGO_20 10.pdf. 2-FATORES DE RISCO E RECORRÊNCIA Acessado em novembro/20

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