Dizem por aí que a amamentação é um método contraceptivo natural, mas não é bem assim
Se você está amamentando e o seu objetivo é esperar um pouco para ter o próximo bebê, ou apenas não tem planos de aumentar a família, é importante pensar em métodos contraceptivos eficientes para este momento.1
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DIU e o pós-parto
Os DIUs, tanto o hormonal quanto o de baixa dosagem, e o de cobre, surgem como uma opção altamente eficaz e conveniente para mulheres que desejam evitar uma nova gravidez.2
No caso de pós-parto, o ideal é acompanhar a recuperação do útero, que acontece, na maioria dos casos, em até 12 semanas após a chegada do bebê. Em alguns casos, o DIU pode ser colocado na sala de parto.3
Eficiência: o DIU é um dos métodos contraceptivos mais eficazes disponíveis, com uma taxa de falha muito baixa. Isso significa que oferece uma proteção confiável contra a gravidez, mesmo em um momento em que a mulher está focada em cuidar do bebê.2
Longa duração: o DIU hormonal e de baixa dosagem oferecem proteção contraceptiva por até 5 anos após a inserção; já o de cobre até 10 anos. Isso significa que as mães não precisam se preocupar com a contracepção diária ou mensal.2
Compatibilidade com a amamentação: tanto o DIU hormonal quanto o de cobre são considerados seguros para mulheres que estão amamentando. Eles não interferem na produção de leite materno nem representam riscos adicionais para o bebê.2
Praticidade: uma vez inserido, o DIU requer pouca ou nenhuma manutenção e pode ser facilmente reversível quando a mulher decidir que está pronta para conceber novamente.3
Está planejando ter um bebê ou está grávida e quer saber mais sobre contracepção no pós-parto? Converse com quem cuida da sua saúde reprodutiva sobre a melhor opção para o seu caso. Informação e diálogo são fundamentais para a tomada de qualquer decisão.
Referências:
1.Pieh Holder KL. Contraception and Breastfeeding. Clin Obstet Gynecol. 2015 Dec;58(4):928-35. doi: 10.1097/GRF.0000000000000157. PMID: 26457854.
2. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG). (2011). Long-Acting Reversible Contraception: Implants and Intrauterine Devices. Practice Bulletin, (121).
3. World Health Organization (WHO). (2016). Medical eligibility criteria for contraceptive use. 5th edition;
PP-PF-WHC-BR-0076-1
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