Métodos Contraceptivos no Pós-Parto

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Métodos Contraceptivos no Pós-Parto

O direito de decidir o momento da gravidez é muito importante e torna-se ainda mais delicado quando a mulher acabou de ter filhos.

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Métodos Contraceptivos No Pos-Parto

O direito de decidir o momento da gravidez é muito importante e torna-se ainda mais delicado quando a mulher acabou de ter filhos. Cabe a ela decidir quando e se vai ter outro bebê, já que a chegada de um filho altera totalmente sua rotina e demanda muita dedicação.
A fase que se segue ao parto requer atenções especiais para evitar uma nova gravidez. Embora o aleitamento ajude a impedir o início de uma nova gestação, essa proteção só ocorre caso a mulher ainda não tenha menstruado, quando as mamadas ocorrem regularmente com intervalos de, no máximo, seis horas e o bebê não é alimentado exclusivamente pelo leite materno (aleitamento exclusivo). Trata-se, portanto, de uma proteção de segurança mediana, já que se depara com uma série de condições.

 

Tipos de métodos contraceptivos:

 

Temporários ou Reversíveis – Métodos que, uma vez interrompidos, permitem uma nova gravidez. Trata-se dos métodos naturais, de barreira e hormonais. Como a amamentação interfere nos sinais indicativos de fertilidade, o uso de métodos naturais baseados na temperatura basal, no muco cervical e na tabelinha são prejudicados. Se houve menstruação no período, o cuidado deve ser redobrado. Os métodos de barreira – diafragma e preservativos – não interferem no aleitamento, mas podem provocar algum incômodo dado que a lubrificação vaginal fica reduzida durante esse período.
Com relação aos métodos hormonais, são permitidos apenas os anticoncepcionais orais à base exclusivamente de progesterona, os injetáveis trimestrais, o DIU Hormonal de hormônio e o implante subdérmico. O anel vaginal, o adesivo e as pílulas combinadas são contraindicados por conter estrogênio, um hormônio muito usado em contraceptivos, que interfere na qualidade e na quantidade de leite.

 

Definitivos ou Irreversíveis – Métodos que devem ser buscados quando se tem absoluta certeza de que não se deseja novos filhos. São eles: a laqueadura, que não interfere no aleitamento, e a vasectomia. Por se tratarem de métodos irreversíveis, sua adoção deve ser muito bem discutida e analisada.

 

Dra. Thaís Emy Ushikusa
Ginecologista, obstetra e colposcopista.
Gerente Médica da Bayer

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Métodos Contraceptivos No Pos-Parto

Estou correndo algum risco ao colocar um DIU de cobre ou um DIU hormonal medicado com progesterona? Vai doer a inserção?

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Estou correndo algum risco ao colocar um DIU de cobre ou um DIU hormonal medicado com progesterona? Vai doer a inserção?

O DIU (Dispositivo intrauterino) é um dos métodos mais eficientes contra uma gravidez não planejada.

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Métodos Contraceptivos Estou correndo algum

O DIU (Dispositivo intrauterino) é um dos métodos mais eficientes contra uma gravidez não planejada. Trata-se de um dispositivo no formato de “T” que é inserido pelo ginecologista no útero da mulher. Além da ação contraceptiva, o método não exige que a mulher tome medicação diariamente para ter sua função preservada, como as pílulas, e sua ação é de cinco anos no caso do DIU medicado com progesterona e de até dez anos no caso do DIU de cobre.

 

O DIU hormonal contém progesterona, um dos hormônios presentes nos anticoncepcionais mais modernos. Ele age liberando uma dose da substância no útero e sua atuação é local, por isso evita a circulação de hormônios na corrente sanguínea. Já o DIU de cobre ou não hormonal, não é medicado e age por meio das propriedades do cobre, material do qual é feito, impedindo a fertilização.

 

Muitas mulheres ficam receosas em adotar o DIU como método contraceptivo de longo prazo, mas trata-se de um dos métodos mais seguros disponíveis no mercado e que é indicado para grande parte das mulheres que querem evitar uma gestação inesperada. São muitos os mitos em torno do uso do DIU, como infertilidade, doença inflamatória pélvica e que seria um método abortivo, mas o dispositivo não provoca nenhum desses problemas.

Estou correndo algum risco ao colocar um DIU de cobre ou um DIU medicado com progesterona? Vai doer a inserção?

 

O dispositivo não afeta em nada a fertilidade. A mulher que utiliza o DIU e decide engravidar precisa apenas procurar seu ginecologista para que ele retire o dispositivo. Assim, após o próximo ciclo menstrual, aproximadamente 30 dias, a mulher já estará com o corpo pronto para iniciar uma gravidez. A doença inflamatória pélvica não tem nenhuma relação com o DIU, ela é causada por bactérias que podem ser transmitidas, principalmente, por via sexual. E, para quebrar o maior mito de todos, o DIU não é um agente abortivo, sua versão de cobre libera íons de metal que instabilizam os espermatozoides, fazendo com que estes não consigam fecundar o óvulo, já o DIU medicado com progesterona age por meio da liberação do hormônio no útero, que também impede a ação dos espermatozoides. Outro medo que muitas mulheres têm é da possível dor na hora de colocar o DIU. Pesquisas apontam que menos de 20% das mulheres que adotaram o DIU como método contraceptivo sentiram desconforto no momento de sua colocação. Na maioria dos casos as mulheres sentem algo semelhante à cólica menstrual tanto no momento da inserção, quanto na retirada do dispositivo intrauterino. Mas é claro que parte do conforto durante o procedimento depende também da experiência e cuidado do profissional de ginecologia, por isso não deixe de conversar com seu médico sobre DIU e o processo de inserção do dispositivo.

 

Fonte:

HATCHER, R. A., RINEHART, W., BLACKBURN, R., GELLER, J. S. e SHELTON, J. D.: Pontos Essenciais Da Tecnologia de Anticoncepção. Baltimore, Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, Programa de Informação de População, 2001.
UNIFESP; Dispositivo Intrauterino DIU. Disponível em . Acesso em 29 de abril de 2014.

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Dúvidas Comuns Sobre Métodos Contraceptivos de Longo Prazo

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Dúvidas comuns sobre métodos contraceptivos de longo prazo

Costumo esquecer de tomar a pílula com certa frequência, por isso meu médico me recomendou um DIU medicado com progesterona ou um implante, mas fiquei na dúvida.

  • PP-ANG-BRA-0005-1- 05/11/2018
Dúvidas comuns sobre métodos

Costumo esquecer de tomar a pílula com certa frequência, por isso meu médico me recomendou um DIU medicado com progesterona ou um implante, mas fiquei na dúvida. Se não estou ingerindo diariamente, será que vai funcionar? Ele me disse que vai reduzir meu sangramento, podendo até ficar sem menstruar. adorei esta informação, mas fiquei na dúvida. é saudável?

 

Muitas mulheres ainda têm receio de adotar algum método contraceptivo de longo prazo mesmo após a indicação do seu ginecologista. São muitas as opções, como o implante hormonal ou o DIU (dispositivo intrauterino) de cobre ou medicado com progesterona, e muitas delas, como DIU medicado, podem até reduzir ou interromper o sangramento menstrual. Essa ideia, apesar de agradar a maioria das mulheres que sofrem com o sangramento mensal, também as deixa com uma desconfiança sobre se interromper o fluxo menstrual não faria mal para o seu organismo.

 

As mulheres conquistaram muitos direitos nas últimas décadas e uma dessas conquistas é poder ficar sem menstruar com saúde. Os métodos anticoncepcionais de longo prazo, além de serem práticos e seguros, pois não necessitam que a paciente lembre todos os dias no mesmo horário de tomar o medicamento, também podem ter o benefício de cessar com a tão incômoda menstruação, e com isso também acabar com as cólicas.

Dúvidas Comuns Sobre Métodos Contraceptivos de Longo Prazo

 

Em relação ao DIU com hormônio, além de agir como um corpo estranho no útero que impede a fecundação do óvulo pelo espermatozoide, ele libera hormônios que causam a atrofia das glândulas do endométrio, tornando-o mais fino, e por isso faz com que o sangramento menstrual diminua ou até mesmo seja interrompido durante o seu uso, que pode ser de até cinco anos ou caso haja necessidade de trocar o dispositivo.

 

Para colocar um DIU não há restrições quanto à idade; basta que o sistema reprodutor feminino esteja amadurecido, ou seja, que a paciente já tenha passado pela puberdade, menstrue normalmente e que já tenha tido relações sexuais. Algumas mulheres não podem utilizar o DIU como método devido a doenças pré-existentes ou condições de seu útero.
O ideal é, antes de aderir a qualquer que seja o método anticoncepcional, conversar com o seu ginecologista. São muitas as opções de contraceptivos de longo prazo, que podem lhe oferecer inúmeros benefícios.

 

Veja mais sobre o tema em DIU e DIU Hormonal.

 

Fonte:

HATCHER, R. A., RINEHART, W., BLACKBURN, R., GELLER, J. S. e SHELTON, J. D.: Pontos Essenciais Da Tecnologia de Anticoncepção. Baltimore, Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, Programa de Informação de População, 2001.
UNIFESP; Dispositivo Intrauterino DIU. Disponível em . Acesso em 29 de abril de 2014.

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Dúvidas comuns sobre métodos

Conheça os benefícios dos métodos contraceptivos de longo prazo: DIU Medicado, DIU de Cobre e Implante

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Conheça os benefícios dos métodos contraceptivos de longo prazo: DIU medicado, DIU de cobre e implante

Métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARC, sigla em inglês para Long-Acting Reversible Contraception) são opções seguras para evitar no longo prazo uma gestação não planejada, sem a necessidade da intervenção diária da paciente e sem prejudicar a fertilidade no futuro.

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DIU de Cobre
Andrea Muller

Andrea Muller

Ginecologista e Obstetra

Métodos contraceptivos reversíveis de longa ação (LARC, sigla em inglês para Long-Acting Reversible Contraception) são opções seguras para evitar no longo prazo uma gestação não planejada, sem a necessidade da intervenção diária da paciente e sem prejudicar a fertilidade no futuro. Esses contraceptivos devem ser indicados e inseridos por ginecologistas, e podem permanecer no corpo da mulher por até dez anos, dependendo do método escolhido.

 

A alta eficácia contraceptiva desses métodos foi destacada recentemente por entidades de referência em ginecologia. O Colégio Americano de Ginecologia e a Sociedade Americana de Pediatria divulgaram recentemente dados que relacionam diretamente o uso de preservativos e pílula ao maior índice de gravidez na adolescência devido à falha de uso por parte da usuária. Ambos colocam a divulgação dos LARCs como uma questão de saúde pública, devendo ser essa a primeira linha de tratamento quando o assunto for a prevenção da gestação. A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) lançou um folheto informativo sobre o tema e que foi disponibilizado em seu site para esclarecer as dúvidas de todas as mulheres em idade reprodutiva, inclusive as mulheres e/ ou adolescentes sem filhos, sobre o uso de métodos como o DIU hormonal, DIU de cobre e implante contraceptivo.

 

Conheça os benefícios dos métodos contraceptivos de longo prazo: DIU Medicado, DIU de Cobre e Implante

Seguros e práticos, os LARCs possuem altos índices de satisfação, principalmente por não necessitar que a mulher lembre-se de tomar um medicamento todos os dias na mesma hora para garantir a ação contraceptiva. Por esse motivo, pode ser uma boa opção para jovens no início da vida sexual, que acabam se esquecendo de tomar pílulas da forma correta, ficando expostas a uma gestação não planejada.

 

Segundo o último estudo da Associação para o Planejamento da Família (APF), apenas uma a cada cinco jovens diz nunca ter se esquecido de tomar a pílula da forma correta. Entre as mulheres que se esquecem do medicamento, 6% esquece uma vez ao mês, enquanto 4,8% se esquecem de tomar o medicamento várias vezes nesse mesmo período. Isso reforça a segurança anticonceptiva dos métodos de longo prazo, auxiliando na prevenção da gravidez indesejada. Pois, ao contrário dos métodos de curto prazo, como as pílulas, que tem sua eficácia reduzida pelas falhas humanas, os dispositivos intrauterinos e implante não dependem diretamente das pacientes, que têm mais liberdade e segurança.

 

Dentre as opções de longo prazo mais recomendadas pelas entidades americanas e pela Febrasgo estão o DIU, um dispositivo intrauterino em forma de “T” que é inserido no útero da paciente. Ele pode ser medicado (DIU hormonal) com o hormônio progesterona, que é liberado diariamente no organismo, ou de cobre, sendo que ambos têm forte ação local impedindo a fecundação no longo prazo, podendo ficar no corpo da mulher de cinco a 10 anos. Outra opção são os implantes hormonais subcutâneos na forma de um bastão de 4 cm que é inserido abaixo da pele do braço, agindo por até três anos. Para escolher o melhor método de longa duração, converse com seu ginecologista e conheça a opção mais adequada para você.

 

Fonte:

ACOG Committee Opinion No. 735: Adolescents and Long-Acting Reversible Contraception: Implants and Intrauterine Devices. Obstet Gynecol. 2018 May;131(5). Disponível em: https://dl.uswr.ac.ir/bitstream/Hannan/84210/1/2018%20Obstetrics_Gynecology%20Volume%20131%20Issue%205%20May%20%2836%29.pdf. Acesso em: 05.12.2020

Associação para o Planejamento da Família . Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/03-CONTRACEPCAO_REVERSIVEL_DE_LONGA_ACAO.pdf. Acesso em 13 de outubro de 2014.

FEBRASGO; Contracepção de Longo Prazo. Disponível em:https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/03-CONTRACEPCAO_REVERSIVEL_DE_LONGA_ACAO.pdf. Disponivel em 01/04/2021.

COMMITTEE ON ADOLESCENCE, FSHAM. Contraception for adolescents. Pediatrics. 2014 Oct;134(4):e1244-56. Disponível em: http://pediatrics.aappublications.org/content/134/4/e1244. Acesso em 13 de outubro de 2014.

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A diferença entre medicamentos de referência, genéricos e similares

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A diferença entre medicamentos de referência, genéricos e similares

Quando o seu médico lhe receita um medicamento, o próximo passo é ir comprá-lo na farmácia.

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A diferença entre medicamentos de referência genéricos e similares

Quando o seu médico lhe receita um medicamento, o próximo passo é ir comprá-lo na farmácia. Mas o que fazer se lhe oferecem várias opções?

 

Segundo o site da Anvisa – a agência nacional que regula a venda de medicamentos -, o medicamento de referência é aquele reconhecido por sua eficácia e segurança e geralmente foi o primeiro a surgir no mercado para curar determinada doença. É também conhecido popularmente como “medicamento de marca”.

 

Já o genérico é uma categoria mais recente no Brasil. O Ministério da Saúde exige testes de bioequivalência para comprovar que o medicamento tem rigorosamente as mesmas características e efeitos sobre o organismo do paciente do que o medicamento de marca.

 

Dessa forma, o genérico tem equivalência farmacêutica ao de referência – possuindo, portanto, a mesma composição e o mesmo princípio ativo. Deve também ser absorvido em igual quantidade e no mesmo ritmo que o remédio de marca.

A diferença entre medicamentos de referência, genéricos e similares

 

Por fim, existe ainda o remédio similar. Com o mesmo princípio ativo, concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, o medicamento similar não é, entretanto, bioequivalente ao medicamento de referência. Isso significa que não passou por análises para comprovar que o ritmo e a quantidade de absorção são exatamente iguais aos do remédio original. Desse modo, apesar de ter qualidade assegurada pelo Ministério da Saúde, o medicamento similar não pode substituir os medicamentos de marca na receita médica.

 

Com informação, fica mais fácil tomar a decisão certa na hora da compra. Se você estiver pensando em substituir o medicamento da receita, não deixe de checar com o seu médico se essa troca é mesmo segura.

 

Fonte:

ANVISA. Diferenças entre embalagem de genérico e similar. Disponível em: https://www.ufrgs.br/farmacologica/2019/06/21/qual-a-diferenca-entre-medicamentos-de-referencia-generico-e-similar/. Acesso em: 27 de jun. 2013.

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Anticoncepcionais e adolescência

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Anticoncepcionais e adolescência

A adolescência é uma fase cheia de mudanças, tanto físicas quanto comportamentais.

  • PP-ANG-BRA-0005-1- 05/11/2018
Anticoncepcionais e adolescência

A adolescência é uma fase cheia de mudanças, tanto físicas quanto comportamentais. Nessa fase o corpo de menina começa a revelar os traços de uma futura mulher, suas ideias amadurecem e o desejo sexual começa a surgir. É também nessa hora que aparecem diversas dúvidas sobre sexualidade, e uma das mais comuns é sobre os riscos e benefícios do uso das pílulas.

 

Ainda há certa desconfiança sobre a utilização dos anticoncepcionais orais na adolescência. Existem muitas dúvidas sobre o uso de pílula logo no início da vida sexual e possíveis riscos à fertilidade. Mas na maioria das vezes essa desconfiança não passa de mito.

 

Os contraceptivos orais são formados pela combinação de hormônios, orgânicos ou sintéticos, que agem evitando a ovulação e alterando o muco cervical e o tecido uterino para impedir a fecundação e no geral são bem tolerados e com poucos efeitos colaterais.

 

Além do uso de pílula na adolescência não oferecer riscos à fertilidade, ele ainda oferece benefícios. Muitas meninas, no início de sua vida reprodutiva, apresentam menstruação desregulada, fortes cólicas menstruais e problemas de pele, como as temidas espinhas. Os anticoncepcionais orais, por meio dos seus hormônios, auxiliam na regulação do ciclo menstrual, reduzem os sangramentos que ocorrem fora do período menstrual, as cólicas, a oleosidade excessiva da pele e podem melhorar as espinhas.

 

Anticoncepcionais e adolescência

Vale lembrar que, ao começar a tomar uma pílula, é preciso consultar um ginecologista. Nem todas as mulheres podem tomar pílulas e somente este especialista, por meio de exames clínicos ou laboratoriais, poderá indicar o tipo de pílula ou o método contraceptivo mais apropriados para cada adolescente.

 

Continue lendo sobre anticoncepcionais.

 

Fonte:
HATCHER, R.A.; RINEHART,W.; BLACKBURN, R.; GELLER, J. S.; e SHELTON, J. D..; Pontos Essenciais da Tecnologia de Anticoncepção. Beltimore, Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, Programa de Informação de População, 2001

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