Os hormônios dos métodos contraceptivos

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Os hormônios dos métodos contraceptivos

Conheça as principais diferenças entre o progestágeno e o estrógeno

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Os hormônios dos métodos contraceptivos

Conheça as principais diferenças entre o progestágeno e o estrógeno

Você já deve ter ouvido alguém dizer que tem medo de hormônios, certo? Talvez você  seja uma dessas pessoas. Mas saiba que os hormônios são naturais no nosso corpo, no entanto, quando falamos de métodos contraceptivos, podem surgir dúvidas sobre seus riscos e efeitos.

Por isso, é importante entender que cada método possui um hormônio diferente e entender as diferenças de cada um deles.

 

Conheça a diferença entre progestágeno e estrógeno, presentes nos DIUs (hormonais e de baixa dosagem), nas pílulas anticoncepcionais e implantes.1

Você já deve ter ouvido alguém dizer que tem medo de hormônios, certo? Talvez você  seja uma dessas pessoas. Mas saiba que os hormônios são naturais no nosso corpo, no entanto, quando falamos de métodos contraceptivos, podem surgir dúvidas sobre seus riscos e efeitos.

Por isso, é importante entender que cada método possui um hormônio diferente e entender as diferenças de cada um deles.

 

Conheça a diferença entre progestágeno e estrógeno, presentes nos DIUs (hormonais e de baixa dosagem), nas pílulas anticoncepcionais e implantes.1

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Estrógeno vs. Progestágeno: entendendo as diferenças

São dois tipos de hormônios sexuais femininos que desempenham papéis distintos no corpo e têm diferentes implicações na contracepção.

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Estrógeno

Os estrogênios, como o etinilestradiol, são responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos reprodutivos femininos, pela regulação do ciclo menstrual e pela promoção de características sexuais secundárias, como o crescimento dos seios. As pílulas anticoncepcionais podem conter tanto estrógeno quanto progestágeno.1

Indicação1

As pílulas anticoncepcionais combinadas são indicadas para prevenção de gravidez, porém sua eficácia depende de uma utilização correta todos os dias. Existe uma contra indicação para este hormônio, principalmente para pessoas que têm histórico familiar de trombose e/ou problemas cardio-metabólicos.

  • O estrogênio ajuda a regular o ciclo menstrual, reduzindo a chance de sangramento irregular e oferecendo uma menstruação mais previsível e controlada.
  • Além da contracepção, podem oferecer benefícios adicionais, como redução dos sintomas pré-menstruais, menos cólicas e melhora da acne.

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Progestágeno

Os progestágenos, como o levonorgestrel, são hormônios sintéticos que desempenham um papel crucial na contracepção. Eles funcionam principalmente inibindo a ovulação, tornando o muco cervical mais espesso para dificultar a passagem dos espermatozoides e afinando o revestimento do útero, o que pode impedir a implantação de um óvulo fertilizado. Os métodos contraceptivos que contêm apenas progestágeno, como os DIUs hormonais e os implantes contraceptivos, são altamente eficazes na prevenção da gravidez.2

Indicação3

O progestágeno está indicado para mulheres que têm contraindicação ao uso de estrogênio devido a condições de saúde como história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, entre outros.

  • Os implantes contraceptivos e DIUs hormonais oferecem uma contracepção altamente eficaz de longo prazo, com menos necessidade de manutenção em comparação com as pílulas combinadas.
  • Alguns efeitos colaterais associados ao estrogênio, como náuseas, dores de cabeça ou aumento da pressão arterial, podem ser evitados ao optar por contraceptivos de progestina apenas.

     

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Duas preocupações comuns: trombose e ganho de peso

Diversos estudos e revisões têm demonstrado que os DIUs hormonais não aumentam o risco de trombose venosa profunda (TVP) ou embolia pulmonar (EP), condições sérias associadas a alguns métodos contraceptivos hormonais com estrogênio , como as pílulas combinadas. Além disso, os DIUs, tanto hormonais quanto não hormonais, não têm sido associados a um aumento de peso significativo em mulheres que os utilizam.1,3
 

É fundamental entender que nem todos os hormônios são iguais e que cada método contraceptivo tem seus próprios benefícios e considerações. Os DIUs, tanto hormonais quanto não hormonais, são opções seguras e eficazes para muitas mulheres. Com informação adequada é possível fazer a melhor escolha na hora de escolher o método contraceptivo. Fale com quem cuida da sua saúde reprodutiva.

 

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Referências:
1. Teal S, Edelman A. Contraception Selection, Effectiveness, and Adverse Effects: A Review. JAMA. 2021 Dec 28;326(24):2507-2518. doi: 10.1001/jama.2021.21392. PMID: 34962522.

2. Apter D, Gemzell-Danielsson K, Hauck B, et al. Pharmacokinetics of two low dose levonorgestrel-releasing intrauterine systems and effects on ovulation rate and cervical function: pooled analyses of a phase II and III studies. Fertil Steril. 2014;101(6):16.

3. Tepper NK, Whiteman MK, Marchbanks PA, James AH, Curtis KM. Progestin-only contraception and thromboembolism: A systematic review. Contraception. 2016 Dec;94(6):678-700. doi: 10.1016/j.contraception.2016.04.014. Epub 2016 May 3. 

 

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Métodos contraceptivos: qual o melhor para o seu estilo de vida?

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Métodos contraceptivos: qual o melhor para o seu estilo de vida?

Fizemos um guia com tudo que há disponível hoje quando o assunto é contracepção

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Fizemos um guia com tudo que há disponível hoje quando o assunto é contracepção

 

Uma vida sexualmente ativa requer cuidados para se evitar uma gravidez não planejada. Com uma variedade de métodos contraceptivos disponíveis, escolher o mais adequado pode ser uma tarefa desafiadora.

Elaboramos este guia que aborda os principais métodos, explicando o que são, como agem, benefícios, eficácia e duração. Também acrescentamos uma estimativa de até 5 anos sobre o uso dos métodos apresentados para que você também possa avaliar os aspectos sustentáveis de cada um.

Com informação e conhecimento você pode escolher qual método se adequa melhor ao seu planejamento familiar.

 

( ! ) DIU hormonal 1,2,3

 

O que é: um dispositivo em forma de "T" que libera de forma lenta e gradual um hormônio do tipo progesterona, com ação localizada no útero. A dose dos DIUs hormonais é a mais baixa quando comparada a todos os outros métodos hormonais disponíveis.

 

Como age: afina o revestimento do útero e engrossa o muco cervical.

 

Benefícios: 

• Longa duração
• Baixa manutenção
• Pode diminuir cólicas e tornar períodos menstruais mais leves
• Não interfere na libido
• É reversível
• Não aumenta o risco de trombose
• Pode ser usado como tratamento de sangramento uterino anormal (SUA), como proteção endometrial e para minimizar os efeitos da perimenopausa
• Mantém o ciclo natural

 

Eficácia: mais de 99%

 

Duração: 5 anos

 

Em 5 anos: 1 DIU hormonal

 

( ! ) DIU hormonal de baixa dosagem 1,3

 

O que é: assim como o DIU hormonal, é um pequeno dispositivo em forma de T inserido no útero, que libera hormônio de forma constante, porém em quantidades mais baixas. A dose dos DIUs hormonais é a mais baixa quando comparada a todos os outros métodos hormonais disponíveis, além de ter a liberação somente no útero e com baixa absorção pelo corpo todo.

 

Como age: afina o revestimento do útero e engrossa o muco cervical.

 

Benefícios: 

• Longa duração
• Baixa manutenção
• Pode diminuir cólicas e tornar períodos menstruais mais leves
• Não interfere na libido
• É reversível
• Não aumenta o risco de trombose
• É mais confortável no momento da inserção, por ser o menor dispositivo hormonal do mercado
• Mantém o ciclo natural

 

Eficácia: mais de 99%

 

Duração: 5 anos

 

Em 5 anos: 1 DIU hormonal de baixa dosagem

 

( ! ) DIU de Cobre 4

 

O que é: trata-se de um dispositivo intrauterino em forma de T que é inserido no útero e revestido com fio de cobre.

 

Como age: libera íons de cobre que criam um ambiente hostil para espermatozoides, impedindo a fertilização. Também causa inflamação no endométrio, o que dificulta a implantação de um óvulo fertilizado, e pode acarretar um aumento no fluxo menstrual.

 

Benefícios: 

• Longa duração
• Baixa manutenção
• Não hormonal, ideal para quem não pode usar contraceptivos hormonais

 

Eficácia: mais de 99%

 

Duração: até 10 anos

 

Em 5 anos: 1 DIU de cobre

 

( ! ) Implante contraceptivo 5

 

O que é: é um implante de silicone colocado sob a pele para proteção de longa duração.

 

Como age: por meio da liberação de um hormônio semelhante à progesterona pelo corpo todo.

 

Benefícios: 

• Longa duração
• Baixa manutenção

 

Eficácia: mais de 99%

 

Duração: até 3 anos

 

Em 5 anos: pelo menos 2 implantes contraceptivos

 

( ! ) Camisinha 5

 

O que é: uma barreira física que impede a passagem de espermatozoides.

 

Como age: impede que o espermatozoide alcance o óvulo.

 

Benefícios: 

• Protege contra DSTs
• Sem efeitos colaterais

 

Eficácia: 98% quando usada corretamente

 

Duração: uso único

 

Em 5 anos: aproximadamente 1.825 unidades (considerando uma camisinha por dia)

 

( ! ) Pílula anticoncepcional 5

 

O que é: comprimidos orais que contêm hormônios sintéticos.

 

Como age: inibe a ovulação por ter uma ação hormonal em todo o corpo e espessa o muco cervical.

 

Benefícios: 

• Regula o ciclo menstrual
• Pode melhorar a acne

 

Eficácia: 91-99%

 

Duração: uso diário

 

Em 5 anos: 1.825 comprimidos (considerando uma pílula por dia)

 

( ! ) Contracepção injetável 5

 

O que é: injeção de hormônios

 

Como age: inibe a ovulação por ter uma ação hormonal em todo o corpo.

 

Benefícios: 

• Não requer administração diária

 

Eficácia: 94%

 

Duração: 1 injeção mensal ou 1 injeção trimestral

 

Em 5 anos: 60 injeções (mensal) ou 20 injeções (trimestral)

 

Sobre a contracepção de emergência ("pílula do dia seguinte")6

A pílula do dia seguinte não é um contraceptivo e deve ser utilizada apenas em casos de emergência. Por ser uma pílula de alta dosagem hormonal, impede ou retarda a ovulação e pode causar reações adversas no corpo. A eficácia é de 75 a 89% e depende do momento em que for utilizada - quanto mais rápido, mais eficaz. Importante: não é recomendada como um método regular para contracepção.  

 

Informação é poder: poder escolher e conhecer o que melhor se adequa aos seus projetos

Antes de tomar qualquer decisão, você pode conversar com uma médica para avaliar qual método contraceptivo é o mais apropriado considerando fatores como o seu estilo de vida, histórico médico e suas necessidades individuais.7 Este guia é apenas informativo e não substitui aconselhamento médico profissional.

Observação: as taxas de eficácia mencionadas podem variar de acordo com o uso adequado e outros fatores individuais. 

 
 
Referências:


1.Apter D, Gemzell-Danielsson K, Hauck B, et al. Pharmacokinetics of two low dose levonorgestrel-releasing intrauterine systems and effects on ovulation rate and cervical function: pooled analyses of a phase II and III studies. Fertil Steril. 2014;101(6):16. 

2. Reinecke I, Hofman B, Mesic E, Drenth HJ, Garmann D. An Integrated Population Pharmacokinetic Analysis to Characterize Levonorgestrel Pharmacokinetics After Different Administration Routes. J Clin Pharmacol. 2018;58(12):1639-1654.

3. Gemzell-Danielsson K, Apter D, Dermout S, et al. Evaluation of a new, low-dose levonorgestrel intrauterine contraceptive system over 5 years of use. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2017;210:22–28.

4. Mansour D. Copper IUD and LNG IUS compared with tubal occlusion, Contraception. 2007;75:S144-15.5 Site: meuanticoncepcional.com.br/metodos-contraceptivos, acesso em setembro 2023.

5. Trussell, J., & Raymond, E. G. (2019). Emergency Contraception: A Last Chance to Prevent Unintended Pregnancy.

6. www.plannedparenthood.org/, acesso em outubro 2023.

 

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Consumo de álcool e a eficiência dos métodos contraceptivos

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Consumo de álcool e a eficiência dos métodos contraceptivos

Cuidados e pontos de atenção durante a época de festas

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Cuidados e pontos de atenção durante a época de festas

 

Para muitas, as festas de final de ano muitas vezes vêm acompanhadas de celebrações e momentos de descontração, quando o consumo de álcool pode se tornar mais frequente. A interação das bebidas alcoólicas com algumas medicações já é conhecida e não recomendada. Será que isso se confirma para o uso de métodos contraceptivos também?

 

  1. Álcool e pílula anticoncepcional: uma combinação a ser evitada

    A interação entre o consumo de álcool e a pílula anticoncepcional é uma preocupação frequente. Estudos indicam que o álcool pode afetar a metabolização dos hormônios presentes na pílula. Isso significa que o fígado, que processa tanto os hormônios contraceptivos quanto o álcool, pode priorizar a quebra do álcool, reduzindo a eficácia da pílula.1

     

    É importante destacar que o impacto do álcool na pílula anticoncepcional pode variar de pessoa para pessoa e depender de fatores individuais, como a quantidade de álcool consumida e a frequência do consumo.

     

  2. Implante e injeção hormonal: considerações 

    Quanto ao implante subcutâneo e a injeção hormonal, não há evidências científicas sólidas que indiquem uma interação direta entre o álcool e a eficácia desses métodos. Entretanto, é crucial lembrar que o álcool pode comprometer o julgamento e a memória, o que pode influenciar a consistência na administração desses métodos.2

     

  3. DIU: uma opção contraceptiva segura em relação ao álcool

    Ao contrário de alguns métodos hormonais, o DIU, tanto o de cobre quanto o hormonal, é uma opção contraceptiva que não é afetada pelo consumo de álcool.2

     

    O DIU é inserido diretamente no útero, atuando localmente para prevenir a gravidez. Como sua eficácia não está vinculada a processos metabólicos no fígado, o consumo de álcool não impacta a capacidade do DIU em evitar gestações não planejadas.3

 

Considerações para todas as datas do ano

Ao fazer escolhas conscientes e considerar as particularidades de cada método contraceptivo, é sempre importante levar em consideração o seu estilo de vida. Consulte sempre um profissional de saúde para orientações personalizadas.

 

Referências:

1. Ingersoll KS, Ceperich SD, Nettleman MD, Johnson BA. Risk drinking and contraception effectiveness among college women. Psychol Health. 2008;23(8):965-81. doi: 10.1080/08870440701596569. PMID: 25160922; PMCID: PMC4148693.

2. Newman SD. Association Between Hormonal Birth Control, Substance Use, and Depression. Front Psychiatry. 2022 Feb 8;13:772412. doi: 10.3389/fpsyt.2022.772412. PMID: 35211041; PMCID: PMC8861494.

3. Apter D, Gemzell-Danielsson K, Hauck B, et al. Pharmacokinetics of two low dose levonorgestrel-releasing intrauterine systems and effects on ovulation rate and cervical function: pooled analyses of a phase II and III studies. Fertil Steril. 2014;101(6):16.

 

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Escolher e planejar é poder

O impacto positivo do DIU na vida das mulheres.

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O impacto positivo do DIU na vida das mulheres

 

A autonomia reprodutiva é um pilar fundamental na busca pela igualdade de gênero e empoderamento feminino. Neste contexto, os DIUs surgem como um aliado poderoso para as mulheres, não apenas devido aos seus benefícios físicos, mas também por conferir um significativo poder de escolha e planejamento familiar em suas vidas.

 

O uso do DIU permite às mulheres uma gestão mais efetiva da própria fertilidade, impactando positivamente em seus planos e sonhos.

 

Uma ferramenta para a autonomia

 

O DIU, seja ele hormonal ou de cobre, oferece às mulheres um controle eficaz e duradouro sobre a própria saúde reprodutiva1. Diferentemente de outros métodos contraceptivos, como a pílula, o DIU não requer ação diária, o que diminui significativamente o risco de falha devido ao esquecimento.

Além disso, a taxa de falha é de menos de 1%, tornando-o um dos métodos mais eficazes disponíveis.1

Este alto nível de eficácia significa que as mulheres podem planejar o futuro com maior segurança, sabendo que a possibilidade de uma gravidez não planejada é extremamente baixa. A liberdade de não se preocupar diariamente com a contracepção permite que as mulheres se concentrem em outros aspectos da vida, como carreira, educação, viagens, ou qualquer outro objetivo pessoal.

 

Impacto no planejamento de vida

 

Os DIUs proporcionam um período de eficácia prolongado, de 5 a 10 anos, dependendo do tipo, seja hormonal ou cobre.2 Esta característica do DIU é especialmente benéfica para aquelas que desejam focar em suas carreiras ou estudos antes de considerar a maternidade.

De acordo com um estudo nos Estados Unidos, gravidezes não planejadas não só reduzem oportunidades de estudo e de carreira, como podem também contribuir para o aumento das disparidades de renda entre homens e mulheres.3

A contracepção reversível de longa duração (LARC), categoria que inclui os DIUs e implantes, por exemplo, oferece a oportunidade de mudar esse padrão.

Os métodos LARC uma vez implantados oferecem prevenção eficaz e de longo prazo.3 Além disso, contraceptivos hormonais, possuem benefícios como redução do padrão de sangramento durante o ciclo menstrual e não impactam a libido.

Este poder de escolha é essencial para que as mulheres possam tomar decisões informadas sobre seu próprio corpo e saúde reprodutiva. Converse com quem cuida da sua saúde reprodutiva.

 

Referências:

1. Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) - Efetividade dos métodos contraceptivos

2. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/03-CONTRACEPCAO_REVERSIVEL_DE_LONGA_ACAO.pdf. Acesso em Dez/2023.

3. Caitlin Parks, Jeffrey F. Peipert. Eliminating health disparities in unintended pregnancy with long-acting reversible contraception (LARC), American Journal of Obstetrics and Gynecology, Volume 214, Issue 6,2016

 

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Modernidade x Contracepção

O que há de novo para a saúde da mulher contemporânea.

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O que há de novo para a saúde da mulher contemporânea

 

Na era da informação e da tecnologia, as mulheres buscam cada vez mais soluções que combinem eficácia, praticidade e segurança. No campo da saúde, isso não é diferente. Quando o assunto é contracepção, os métodos de longa duração (LARCs, do inglês Long-Acting Reversible Contraception) surgem como uma excelente opção para mulheres que procuram conforto e modernidade para o planejamento familiar.

 

LARCs: a melhor escolha para mulheres que buscam conforto e modernidade

 

Conhecidos também como contraceptivos de longa duração, eles são assim considerados por oferecerem contracepção de alta eficácia de 3 a 10 anos, dependendo do método escolhido, e são completamente reversíveis. Os LARCs que estão disponíveis hoje são: o DIU hormonal, o DIU de cobre ou prata e o implante hormonal, e todos têm taxa de eficácia contraceptiva acima de 99%.1

 

LARCs disponíveis atualmente no Brasil

 

DIU Hormonal2

Libera uma forma do hormônio progestina, que se concentra no útero e tem pouca absorção pelo organismo. Esse método não aumenta o risco de trombose e, além de ser indicado para contracepção, também oferece proteção endometrial pós-menopausa e tratamento de sangramento menstrual excessivo3. Hoje também existe o DIU de menor dosagem hormonal, que possui os mesmos benefícios do DIU hormonal, como: eficácia de mais de 99% e duração de 5 anos.

 

DIU de Cobre4

Torna o ambiente uterino hostil para os espermatozoides. Pode intensificar a menstruação e as cólicas em algumas mulheres, possui eficácia de mais de 99% e pode durar até 10 anos.

 

Implante Hormonal5

Trata-se de um pequeno bastão implantado sob a pele liberando hormônio progestágeno que é absorvido e circula por todo o corpo para impedir a ovulação. O padrão de sangramento pode variar, indo desde ausência total de menstruação até padrões irregulares6. Tem eficácia de mais de 99% e pode durar até 3 anos.

 

Além da contracepção: outros benefícios dos LARCs

 

Além da eficácia e praticidade, os LARCs, e especialmente o DIU, oferecem uma variedade de benefícios adicionais para a saúde da mulher. No caso do DIU hormonal, um ponto crucial é a redução significativa das cólicas menstruais e do fluxo menstrual intenso. Estudos mostram que esse método pode aliviar esses desconfortos, melhorando a qualidade de vida das mulheres que o utilizam.7

Outro benefício importante é a diminuição do risco de câncer de endométrio, um dos cânceres ginecológicos mais comuns. O DIU hormonal, em particular, tem sido associado a uma redução significativa desse risco, oferecendo não apenas contracepção eficaz, mas também uma camada adicional de proteção à saúde uterina.7

 

Modernidade e o poder de escolha

 

Ao optar pelos LARCs, as mulheres estão escolhendo métodos contraceptivos mais eficazes, que acompanham o avanço da medicina e estão alinhados a estilos de vida mais modernos. Os LARCs, por sua natureza de longa duração e eficácia comprovada, permitem que elas se concentrem em suas carreiras, estudos e atividades diárias sem a constante preocupação com a contracepção.

A modernidade na contracepção não se trata apenas de tecnologia avançada, mas também de oferecer opções que se adaptem à vida agitada e dinâmica da contemporaneidade. Os LARCs representam um passo significativo nessa direção, proporcionando uma experiência contraceptiva eficaz e adaptada aos desafios e conquistas das mulheres de hoje.

Mas lembre-se: antes de tomar uma decisão sobre qual método contraceptivo utilizar, converse com quem cuida da sua saúde reprodutiva.

 

Referências:

1. Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) - Efetividade dos métodos contraceptivos

2. Apter D, Gemzell-Danielsson K, Hauck B, et al. Pharmacokinetics of two low dose levonorgestrel-releasing intrauterine systems and effects on ovulation rate and cervical function: pooled analyses of a phase II and III studies. Fertil Steril. 2014;101(6):16.

3. Obstetrics & Gynecology - DIU hormonal e padrão de sangramento

4. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/03-CONTRACEPCAO_REVERSIVEL_DE_LONGA_ACAO.pdf. Acesso em Dez/2023.

5. Contraception Journal - Implante hormonal e peso

6. Reproductive Health Journal - Implante hormonal e padrão de sangramento

7. Hubacher D, et al. (2009). Reduction in menstrual blood loss in women using the etonogestrel-releasing subdermal implant and the 52-mg levonorgestrel-releasing intrauterine system. Obstetrics and Gynecology, 113(6), 1394-1401.

 

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DIU x pílula anticoncepcional: um comparativo

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DIU x pílula anticoncepcional: um comparativo

Conheça as vantagens e desvantagens de cada método

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Conheça as vantagens e desvantagens de cada método

 

As opções mais populares para a contracepção hoje são: o DIU e a pílula anticoncepcional. Ambos são eficazes, mas possuem características diferentes que podem influenciar a decisão de cada mulher. Antes de escolher o seu método contraceptivo, conheça as vantagens e desvantagens de cada e veja qual se adapta melhor ao seu estilo de vida. 

 

Comodidade1

O DIU é um método extremamente cômodo, pois, uma vez inserido, pode permanecer no útero por até 5 anos (o hormonal) e 10 anos (o de cobre ou prata), sem necessidade de preocupação diária.

 

Já a pílula anticoncepcional requer disciplina, pois precisa ser tomada todos os dias no mesmo horário para garantir sua eficácia.

 

Eficácia1

A eficácia do DIU é superior à da pílula. O DIU de cobre tem uma eficácia de aproximadamente 99%, enquanto o DIU hormonal tem uma eficácia de cerca de 99,8%.

 

Já a pílula anticoncepcional tem uma eficácia de aproximadamente 91% quando utilizada de forma típica, ou seja, considerando possíveis esquecimentos.

 

Liberação de hormônios2

O DIU hormonal libera pequenas quantidades de progestágeno diretamente no útero, o que reduz o impacto hormonal no restante do corpo.

 

Já a pílula anticoncepcional contém estrogênio e progestágeno, que são absorvidos pela corrente sanguínea e podem ter efeitos em todo o corpo. O estrogênio está associado a um aumento do risco de trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

 

Efeitos adversos3

A pílula anticoncepcional pode ter efeitos colaterais, como alterações na libido, ganho de peso, e maior risco de trombose.

 

Já o DIU, especialmente o de cobre, tem menos efeitos colaterais sistêmicos, uma vez que não contém hormônios.

 

Benefícios adicionais2

O DIU hormonal pode oferecer benefícios adicionais, como a redução da intensidade e duração do fluxo menstrual, alívio das cólicas menstruais e melhora dos sintomas de endometriose.

 

A pílula anticoncepcional também pode oferecer benefícios, como a regulação do ciclo menstrual, mas estes são contrabalançados pelos potenciais efeitos colaterais.

 

Infográfico - DIU x pílula anticoncepcional

 

Referências:

1. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). "Diretrizes para o uso de DIU em adolescentes e mulheres jovens".

2. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG). "Long-Acting Reversible Contraception: Implants and Intrauterine Devices".

3. World Health Organization (WHO). "Medical eligibility criteria for contraceptive use".

 

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Os contraceptivos ajudam ou pioram a TPM?

Você já deve ter ouvido que sim e também que não. Vamos esclarecer.

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Você já deve ter ouvido que sim e também que não. Vamos esclarecer.

 

A TPM ( Tensão Pré- Menstrual) é, para muitas mulheres, uma visita inconveniente que bate à porta todo mês, mesmo que não tenha sido convidada. Caracterizada por uma variedade de sintomas físicos e emocionais que ocorrem no período que antecede a menstruação, a TPM pode ser leve para algumas, mas muito debilitante para outras.1

 

Uma dúvida constante é se os métodos contraceptivos podem ajudar a melhorar ou piorar esses sintomas. A ciência já tem respostas para essa pergunta. Vamos analisar essa questão e explorar como alguns métodos, especialmente o DIU, podem ser aliados valiosos na luta contra os sintomas da TPM.

 

Contraceptivos e a TPM

 

O ciclo menstrual é regulado por uma série de hormônios, principalmente o estrogênio e a progesterona. As flutuações desses hormônios são frequentemente responsáveis pelos sintomas da TPM. Muitos contraceptivos atuam justamente modulando os níveis desses hormônios, podendo, assim, influenciar os sintomas da TPM.2

 

DIU hormonal: esse DIU não só oferece proteção contraceptiva de longo prazo, mas também pode ser benéfico para quem sofre com sintomas intensos de TPM. Isso se deve ao fato de que a progesterona liberada localmente no útero pode ajudar a reduzir o sangramento e as cólicas menstruais, dois dos sintomas físicos mais comuns da TPM.2

 

Pílula anticoncepcional combinadas: essas pílulas contêm estrogênio e progesterona sintéticos. Ao estabilizar os níveis hormonais e prevenir as flutuações típicas do ciclo menstrual, muitas mulheres notam uma redução nos sintomas da TPM.2

 

Injeção hormonal: assim como o DIU hormonal, as injeções liberam uma forma de progesterona no corpo e podem ajudar a reduzir os sintomas da TPM. Por interromperem a ovulação e estabilizarem os níveis hormonais, muitas mulheres notam uma diminuição na gravidade dos sintomas.3

 

Mas, peraí: o que é melhor para você? 

 

Embora muitos contraceptivos possam ser úteis na gestão da TPM, cada mulher é única, e o que funciona para uma pessoa pode não ser ideal para outra. Algumas podem, na verdade, experimentar um agravamento dos sintomas ou efeitos colaterais indesejados ao usar determinados contraceptivos.

 

Por isso, recomendamos:

 

  1. Antes de iniciar ou trocar um método contraceptivo com o objetivo de gerenciar os sintomas da TPM, consulte um ginecologista. O profissional pode avaliar o histórico médico, os sintomas e as necessidades específicas para recomendar a melhor opção.
  2. Se você decidir usar um contraceptivo para ajudar com a TPM, monitorar seus sintomas pode fornecer informações valiosas sobre a eficácia do método e quaisquer efeitos colaterais indesejados.

 

DIU hormonal e a TPM

 

Os contraceptivos, principalmente o DIU hormonal, podem ser aliados poderosos na redução dos sintomas da TPM. Ao modularem os níveis hormonais e prevenirem as flutuações do ciclo menstrual, eles têm o potencial de proporcionar alívio para quem sofre mensalmente com o boleto da TPM. No entanto, é essencial lembrar que a resposta varia de mulher para mulher, e a orientação médica é fundamental ao considerar e avaliar opções contraceptivas.

 

Referências:

1. Yonkers, K. A., O'Brien, P. M., & Eriksson, E. (2008). Premenstrual syndrome. The Lancet, 371(9619), 1200-1210.

2. Freeman, E. W., Halbreich, U., Grubb, G. S., Rapkin, A. J., Skouby, S. O., Smith, L., ... & Constantine, G. D. (2012). An overview of four studies of a continuous oral contraceptive (levonorgestrel 90 mcg/ethinyl estradiol 20 mcg) on premenstrual dysphoric disorder and premenstrual syndrome. Journal of Women's Health, 21(4), 376-382.

3. Nappi, R. E., & Sances, G. (2015). Management of premenstrual syndrome and premenstrual dysphoric disorder. International Journal of Women's Health, 7, 493.

 

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Como saber se é hora de trocar o método contraceptivo (e como fazer isso)

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Como saber se é hora de trocar o método contraceptivo (e como fazer isso) 

Mudanças nos planos ou na vida podem ter uma transição tranquila

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Mudanças nos planos ou na vida podem ter uma transição tranquila

 

A escolha do método contraceptivo é pessoal e geralmente está pautada em muitos fatores. A decisão de troca também. Planejamento familiar, objetivos de saúde, efeitos colaterais podem ser motivadores. Independente do que te leve a querer trocar o método, é sempre importante buscar informação, e claro, conversar com sua ginecologista.

 

Por onde começar

 

Antes de tudo, é fundamental entender que a contracepção não é uma ciência exata e o que funciona para uma pessoa pode não ser adequado para outra. Além disso, a eficácia, os riscos associados e os benefícios de cada método variam.1

 

Portanto, ao considerar a mudança de método contraceptivo, leve em conta:

 

  • Marque uma consulta: ginecologistas têm um entendimento aprofundado das diversas opções contraceptivas disponíveis e podem fornecer informações atualizadas para você tomar a melhor decisão.1
  • Avaliar a sua saúde:antes de prescrever um novo método, o médico avaliará sua saúde geral, histórico médico e necessidades específicas para garantir que o método escolhido seja seguro e eficaz.1

 

Fatores que podem te fazer querer trocar de método 

 

  • Efeitos colaterais indesejados: se você está enfrentando efeitos colaterais desagradáveis, como sangramento irregular, alterações de humor, ganho de peso ou outros sintomas associados ao método atual, pode ser hora de considerar uma alternativa.2
  • Mudanças na vida: se você está entrando ou saindo de um relacionamento, planejando ter filhos em breve ou passando por outras mudanças significativas na vida, isso pode influenciar a escolha do método contraceptivo.2
  • Conveniência: algumas mulheres preferem métodos que não exijam a tomada diária de pílulas ou procedimentos frequentes. Se o método atual não se alinha ao seu estilo de vida, pode ser interessante buscar alternativas mais convenientes.
  • Preocupações com a sua saúde: se você foi diagnosticada com uma condição médica que torna um método contraceptivo menos eficaz ou potencialmente arriscado, será essencial considerar alternativas.3
  • Idade: conforme envelhecemos, nossas necessidades contraceptivas podem mudar, especialmente ao se aproximar da menopausa.

 

A transição pode - e deve - ser suave

 

Se você decidir mudar de método, a ginecologista pode orientá-la sobre como fazer uma transição suave, garantindo a continuidade da proteção contraceptiva.

 

Referências:

1. American College of Obstetricians and Gynecologists. (2019). "Choosing a Birth Control Method." ACOG.

2. World Health Organization. (2016). "Selected practice recommendations for contraceptive use." WHO.

3. Centers for Disease Control and Prevention. (2016). "U.S. Medical Eligibility Criteria for Contraceptive Use." CDC.

 

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Métodos contraceptivos no Sistema Único de Saúde (SUS)

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Métodos contraceptivos no Sistema Único de Saúde (SUS)

O acesso a métodos contraceptivos eficazes é uma preocupação para muitas pessoas quando o assunto é custo. Felizmente, no Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) garante esse acesso à população, incluindo ao DIU1, método cada vez mais popular.

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Conheça quais estão à sua disposição

 

O acesso a métodos contraceptivos eficazes é uma preocupação para muitas pessoas quando o assunto é custo. Felizmente, no Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) garante esse acesso à população, incluindo ao DIU1, método cada vez mais popular.  

 

Planejamento Familiar no SUS2

 

O planejamento familiar no Brasil não se limita apenas à oferta de contraceptivos. Inclui ações educativas, consultas, exames e, claro, a distribuição de diferentes métodos para evitar uma gravidez não planejada. A estratégia do governo é promover a autonomia das pessoas sobre suas escolhas reprodutivas, garantindo, ao mesmo tempo, a saúde e o bem-estar.

 

Além das tradicionais camisinhas masculinas e femininas, o SUS disponibiliza:

 

  • Pílulas anticoncepcionais
  • Injeções mensais e trimestrais
  • Implante subdérmico
  • Minipílula (indicada para o período de amamentação)
  • Pílula do dia seguinte
  • E, claro, o DIU de cobre, prata e hormonal  

 

DIU: o destaque entre os métodos contraceptivos femininos  

 

Devido à sua alta eficácia, longa duração e baixa manutenção, o DIU tem sido uma opção atrativa para muitas mulheres.  

 

DIU de cobre: este é o modelo mais tradicional oferecido pelo SUS.  

Ele age liberando íons de cobre que alteram o ambiente uterino, tornando-o inóspito para espermatozoides e, consequentemente, impedindo a fecundação.3

 

DIU Hormonal: em algumas prefeituras, já é possível ter acesso ao DIU Hormonal pelo SUS. O DIU hormonal libera uma forma do hormônio progestina, que se concentra no útero e tem pouca absorção pelo organismo. os DIUs hormonais não interferem no ciclo natural do corpo, e por isso há até uma  melhora e/ou não impacto na libido e no peso.4

 

Ambos os modelos são inseridos no útero e têm longa duração: até 10 anos para o DIU de cobre e até 5 anos para o DIU hormonal. Além disso, a colocação dos DIUs também é coberta pelos planos de saúde, ampliando ainda mais o acesso a esse método.5

 

 

Como ter acesso ao DIU pelo SUS5

 

Se você está considerando o DIU como opção contraceptiva, aqui vão algumas dicas de como conseguir pelo SUS:
 

  1. Consulta com ginecologista: o primeiro passo é agendar uma consulta com uma ginecologista para verificar se o DIU é indicado para você. A médica realizará uma série de exames para garantir que sua saúde está em dia e que não há contraindicações para o uso do dispositivo.
  2. Consulta de disponibilidade: entre em contato com a unidade de saúde da sua região para verificar a disponibilidade do DIU. Como mencionado, além do DIU de cobre, alguns estados e municípios já estão disponibilizando o DIU hormonal.
  3. Agende a inserção: uma vez que esteja tudo certo, a unidade de saúde agendará a inserção do DIU.

 

Os métodos contraceptivos são essenciais para que cada pessoa ou casal tenha controle sobre suas decisões reprodutivas. E, nesse contexto, o SUS desempenha um papel fundamental, garantindo acesso a uma variedade de opções. O DIU, em particular, tem se mostrado uma alternativa eficaz e de longa duração. Portanto, se você considera essa opção, consulte seu ginecologista e informe-se sobre a disponibilidade na sua região.5

 

Referências:

1. Ministério da Saúde. "Planejamento familiar: uma questão de direitos". Brasília, 2018.

2. Sistema Único de Saúde (SUS). "Saúde Reprodutiva e Planejamento Familiar". Portal SUS, 2019.

3. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/03-CONTRACEPCAO_REVERSIVEL_DE_LONGA_ACAO.pdf. Acesso em Out/2023.

4. Apter D, Gemzell-Danielsson K, Hauck B, et al. Pharmacokinetics of two low dose levonorgestrel-releasing intrauterine systems and effects on ovulation rate and cervical function: pooled analyses of a phase II and III studies. Fertil Steril. 2014;101(6):16.

5. Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). "Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde 2021".

 

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Planejamento familiar: o que é e por que precisamos falar sobre isso

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Planejamento familiar: o que é e por que precisamos falar sobre isso

Conversar sobre a gravidez não desejada é também falar sobre a saúde da mulher

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Conversar sobre a gravidez não desejada é também falar sobre a saúde da mulher

 

De acordo com o estudo"Influência da utilização de métodos contraceptivos sobre as taxas de gestação não planejada em mulheres brasileiras1", a gravidez não planejada é uma preocupação de saúde pública mundial. Estima-se que 44% de todas as gestações no mundo não foram planejadas, variando entre diversos países e mesmo dentro do próprio país.2

 

No Brasil, pesquisas mostram que mais de 55% das mulheres não planejaram a gravidez.3 Acredita-se que, a cada ano, 6 milhões de gestações não planejadas, 2,1 milhões de partos não planejados, 3,2 milhões de abortos e 5.600 mortes maternas seriam reduzidas com orientação sobre métodos contraceptivos, acesso a médicos e orientação para o planejamento familiar.4

 

Entendendo o planejamento familiar e sua importância

 

O planejamento familiar é um processo que permite às pessoas ou casais decidirem de forma livre e responsável quando e quantos filhos desejam ter5. Parte do planejamento inclui a escolha de métodos contraceptivos eficazes, consultas regulares com profissionais de saúde e a conscientização sobre a saúde sexual e reprodutiva6.

 

Importância do planejamento familiar

 

O planejamento familiar é fundamental para a promoção da saúde reprodutiva e sexual, permitindo gestações desejadas, espaçamento adequado entre os nascimentos e a prevenção de gravidezes não planejadas7.

 

Recursos

 

1. Métodos contraceptivos:

 

Pílulas anticoncepcionais, DIU de cobre e DIU hormonal , implantes, preservativos, entre outros8. Cada método tem suas particularidades, eficácias e efeitos colaterais, e a escolha deve ser individualizada, considerando as necessidades, condições de saúde e preferências da mulher ou do casal8.

 

2. Educação sexual

 

A educação sexual compreensiva é um pilar central do planejamento familiar, provendo informações corretas sobre anatomia, fisiologia, contracepção e relacionamentos saudáveis9. Ela empodera as pessoas para tomarem decisões informadas sobre sua saúde sexual e reprodutiva9.

 

3. Aconselhamento e serviços de saúde

 

O acesso a serviços de saúde reprodutiva de qualidade, incluindo aconselhamento, é essencial para o planejamento familiar bem-sucedido10. O aconselhamento adequado possibilita a identificação das necessidades individuais, oferecendo suporte na escolha e uso correto de métodos contraceptivos10

 

4. Legislação e Políticas Públicas

 

Políticas públicas e legislações adequadas são indispensáveis para garantir o direito ao planejamento familiar, assegurando acesso universal a métodos contraceptivos, educação sexual e serviços de saúde reprodutiva11

 

Planejamento familiar e a saúde reprodutiva

 

O planejamento familiar é vital para a autonomia reprodutiva e a promoção da saúde sexual e reprodutiva das mulheres. O conhecimento e acesso a métodos contraceptivos eficazes, a educação sexual adequada e o suporte de profissionais de saúde são elementos-chave para um planejamento familiar bem-sucedido.

 

Fontes e referências:

1.Wender MCO, Machado RB, Politano CA. Influência da utilização de métodos contraceptivos sobre as taxas de gestação não planejada em mulheres brasileiras. Femina. 2022;50(3):134-141.

2.Ganatra B, Gerdts C, Rossier C, Johnson BR Jr, Tunçalp Ö, Assifi A, et al. Global, regional, and subregional classification of abortions by safety, 2010-14: estimates from a Bayesian hierarchical model. Lancet. 2017;390(10110):2372-81. doi: 10.1016/S0140-6736(17)31794-4.

3. Brandão ER, Cabral CD. From unplanned pregnancy to contraception: contributions to the debate. Cad Saúde Pública. 2017;33(2):e00211216. doi: 10.1590/0102-311X00211216.

4. Darroch JE, Woog V, Bankole A, Ashford LS. Adding it up: costs and benefits of meeting the contraceptive needs of adolescents [Internet]. New York: Guttmacher Institute; 2016 [cited 2022 Jan 10]. Available from: https://www.guttmacher.org/report/adding-it-meeting-contraceptive- needs-of-adolescents.

5. World Health Organization. "Family planning/Contraception," WHO, 2018.

6. United Nations. "Programme of Action of the International Conference on Population and Development," UN, 1994.

7. Singh S, Darroch JE. "Adding It Up: Costs and Benefits of Contraceptive Services," Guttmacher Institute and UNFPA, 2012.

8. Centers for Disease Control and Prevention. "Contraception," CDC, 2020.

9. UNESCO. "International Technical Guidance on Sexuality Education," UNESCO, 2018;

10.World Health Organization. "Ensuring human rights in the provision of contraceptive information and services," WHO, 2014.

11.United Nations. "Transforming our world: the 2030 Agenda for Sustainable Development," UN, 2015.

 

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