Conheça as vantagens e desvantagens de cada método
As opções mais populares para a contracepção hoje são: o DIU e a pílula anticoncepcional. Ambos são eficazes, mas possuem características diferentes que podem influenciar a decisão de cada mulher. Antes de escolher o seu método contraceptivo, conheça as vantagens e desvantagens de cada e veja qual se adapta melhor ao seu estilo de vida.
Comodidade1
O DIU é um método extremamente cômodo, pois, uma vez inserido, pode permanecer no útero por até 5 anos (o hormonal) e 10 anos (o de cobre ou prata), sem necessidade de preocupação diária.
Já a pílula anticoncepcional requer disciplina, pois precisa ser tomada todos os dias no mesmo horário para garantir sua eficácia.
Eficácia1
A eficácia do DIU é superior à da pílula. O DIU de cobre tem uma eficácia de aproximadamente 99%, enquanto o DIU hormonal tem uma eficácia de cerca de 99,8%.
Já a pílula anticoncepcional tem uma eficácia de aproximadamente 91% quando utilizada de forma típica, ou seja, considerando possíveis esquecimentos.
Liberação de hormônios2
O DIU hormonal libera pequenas quantidades de progestágeno diretamente no útero, o que reduz o impacto hormonal no restante do corpo.
Já a pílula anticoncepcional contém estrogênio e progestágeno, que são absorvidos pela corrente sanguínea e podem ter efeitos em todo o corpo. O estrogênio está associado a um aumento do risco de trombose venosa profunda e embolia pulmonar.
Efeitos adversos3
A pílula anticoncepcional pode ter efeitos colaterais, como alterações na libido, ganho de peso, e maior risco de trombose.
Já o DIU, especialmente o de cobre, tem menos efeitos colaterais sistêmicos, uma vez que não contém hormônios.
Benefícios adicionais2
O DIU hormonal pode oferecer benefícios adicionais, como a redução da intensidade e duração do fluxo menstrual, alívio das cólicas menstruais e melhora dos sintomas de endometriose.
A pílula anticoncepcional também pode oferecer benefícios, como a regulação do ciclo menstrual, mas estes são contrabalançados pelos potenciais efeitos colaterais.
Referências:
1. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). "Diretrizes para o uso de DIU em adolescentes e mulheres jovens".
2. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG). "Long-Acting Reversible Contraception: Implants and Intrauterine Devices".
3. World Health Organization (WHO). "Medical eligibility criteria for contraceptive use".
PP-KYL-BR-1580-1
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