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As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são aquelas que podem ser adquiridas durante o contato...

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As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são aquelas que podem ser adquiridas durante o contato sexual.

 

Classificam-se como:

  • Obrigatoriamente de transmissão sexual;
  • Frequentemente transmitida por contato sexual;
  • Eventualmente transmitida por contato sexual.

 

Não usar a camisinha é a principal causa de contágio.

 

As ISTs mais conhecidas são:

 

Gonorreia – Infecção causada por bactéria. Na mulher, tem quadro clínico variado, desde formas quase sem sintomas até vários tipos de corrimento amarelado e com odor forte na vagina (vaginite) e uretra.

 

Sífilis – É uma infecção causada por bactéria. No homem e na mulher, 20 a 30 dias após o contato sexual, surge uma pequena ferida (úlcera) nos órgãos genitais (pênis, vagina, colo do útero, reto).

 

Cancro mole ou bubão – É causado pela bactéria Haemophilus ducrey. Nesse caso, surgem várias feridas nos genitais (que são doloridas) e na virilha. A secreção dessas feridas pode contaminar diretamente, sem ter relações sexuais, outras pessoas e outras partes do corpo.

 

Tricomoníase – É causada pelo protozoário Trycomona vaginalis. Na mulher causa corrimento amarelo, fétido, com cheiro típico, que pode causar irritação urinária. Não há sintomas em homens.

 

Herpes genital – É causado por vírus. Em ambos os sexos surgem pequenas bolhas que se rompem e causam ardência ou queimação, e cicatrizam espontaneamente. O contágio sexual só ocorre quando as bolhas estão no pênis, vagina ou boca.

 

Condiloma acuminado ou crista de galo – É causado pelo HPV, uma virose que está relacionada ao câncer de colo do útero e ao câncer do pênis. Inicialmente, é caracterizado por uma pequena verruga nos órgãos genitais tanto do homem como da mulher. O tratamento deve ser realizado em conjunto pelo casal.

 

Candidíase – É a infecção causada por micose ou fungo chamada de Candida albicans, que provoca corrimento semelhante a leite coalhado, que causa muita coceira e afeta 20 a 30% das mulheres jovens e adultas. No homem causa coceira no pênis, vermelhidão na glande e no prepúcio. Deve-se tratar o casal. Pode não ser uma doença adquirida por transmissão sexual.

 

Clamídia – É considerada atualmente a doença sexualmente transmissível de maior incidência no mundo, podendo atingir homens e mulheres em qualquer fase de suas vidas, desde recém nascidos de mães contaminadas. Nas mulheres, a porta de entrada é desde recém nascidos de mães. O sintoma, quando ocorre, é um discreto corrimento.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo - SP.

Sintomas

O sinal de alerta deve ser ligado a diversos sintomas relacionados a possível presença de uma infecções sexualmente transmissíveis (IST). Entretanto, vale notar que, algumas ISTs não apresentam nenhum sintoma, de modo que é importante manter uma rotina de acompanhamento médico regular, com a realização dos exames indicados pelo especialista. É interessante buscar o atendimento de um médico de confiança, que possa fazer o acompanhamento de longo prazo – conhecendo seu histórico e perfil.

 

Em primeiro lugar, fazer sexo sem camisinha significa estar vulnerável às ISTs, assim como compartilhar seringas e adotar outros comportamentos de risco. Se você teve alguma atitude que pode comprometer sua saúde, procure fazer exames e se cuidar. O diagnóstico precoce pode fazer a diferença no tratamento de doenças.

 

O Ministério da Saúde elencou uma série de sintomas que podem estar relacionados a diferentes ISTs. O diagnóstico correto, entretanto, somente poderá ser realizado por um médico. Confira a lista de sintomas e prováveis ISTs associadas:

 

Sintomas: Corrimento pelo colo do útero e/ou vagina (branco, cinza ou amarelado), coceira, dor ao urinar e/ou dor durante a relação sexual, mau cheiro na região.

 

IST prováveis: Tricomoníase, gonorreia, clamídia.

 

Sintomas: Corrimento pelo canal urinário, de cor amarela purulenta ou mais clara. Às vezes com mau cheiro, pode vir acompanhado de coceira e sintomas urinários, como dor ao urinar e vontade de urinar frequente.

 

IST prováveis: Gonorreia, clamídia, tricomoníase, micoplasma, ureoplasma.

 

Sintomas: Presença de uma ou várias feridas na região genital, dolorosas ou não, antecedidas ou não por bolhas pequenas, acompanhadas ou não de “íngua” na virilha. IST prováveis: Sífilis, cancro mole, herpes genital, donovanose, linfogranuloma venéreo.

 

Sintomas: Dor na parte baixa da barriga (conhecido como baixo ventre ou “pé da barriga”) e durante a relação sexual. IST prováveis: Gonorreia, clamídia, infecção por outras bactérias.

 

Sintomas: Verrugas genitais ou “crista de galo” (uma ou várias), que são pequenas no início e podem crescer rapidamente e ter aspecto de couve-flor. IST prováveis: Infecção pelo papilomavírus humano (HPV).

 

Fontes:

Ministério da Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Diagnóstico de infecção pelo HIV. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/profissionais-de-saude/hiv/diagnostico-de-infeccao-pelo-hiv

Ministério da Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. O que é HIV - Sintomas e Fases da Aids. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e-hiv/sintomas-e-fases-da-aids. Acesso em: 12 de jun. 2013.

Diagnóstico

Um diagnóstico confiável das infecções sexualmente transmissíveis (IST) somente pode ser feito depois da realização de exames específicos, prescritos pelo médico. Como as ISTs são uma preocupação importante na vida das pessoas, pode ser uma tentação buscar na internet a resposta para algum sintoma desconhecido que apareça. Entretanto, o excesso de informações oferecidas na internet pode mais confundir que auxiliar você a entender o que está acontecendo. Desse modo, procure sempre atendimento médico adequado antes de tirar conclusões precipitadas.

 

O diagnóstico precoce de qualquer doença pode fazer a diferença no tratamento. Assim, não se esqueça de manter a regularidade das consultas em dia.

 

Vamos falar sobre a importância do diagnóstico precoce de uma das ISTs mais relevantes para a saúde pública: a AIDS.

 

Diagnóstico do HIV

 

(Retirado do site Aids.gov.br)

 

"Saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo. Quem busca tratamento especializado no tempo certo e segue as recomendações do médico ganha em qualidade de vida.

 

Além disso, as mães soropositivas têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto. Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o exame!

 

O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em até 30 minutos, colhendo uma gota de sangue da ponta do dedo. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento. Os exames podem ser feitos inclusive de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, antes e depois do teste, para facilitar a correta interpretação do resultado pelo paciente. Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde (136).

 

A infecção pelo HIV pode ser detectada com, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no sangue. Esse período é chamado de janela imunológica."

 

Fonte:

Ministério da Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Diagnóstico de infecção pelo HIV. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/profissionais-de-saude/hiv/diagnostico-de-infeccao-pelo-hiv. Acesso em: 15 de jun. 2013.

Exames

Existem vários exames para diagnosticar as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Eles podem ser realizados por rotina, para checagem após algum comportamento de risco, ou quando você perceber algum sintoma ginecológico diferente.

 

Durante o exame clínico, o médico ginecologista leva em conta diversos fatores para fazer a avaliação da paciente. Isso inclui a investigação sobre os sintomas apresentados, o histórico pessoal de doenças e atividade sexual, os resultados de exames anteriores, os hábitos de saúde e a prática sexual. Todas essas informações ajudarão a compor o quadro individual de saúde.

 

Os exames ginecológicos de consultório já permitem ao médico levantar algumas hipóteses sobre o que pode estar causando a alteração vaginal percebida pela paciente – corrimentos, verrugas, ardência, prurido, entre outros. Colhendo as “pistas” que indicam a possibilidade de uma doença sexualmente transmissível, o profissional pode prescrever os exames necessários para o diagnóstico preciso.

 

Esses indícios têm relação com a observação dos sintomas, por isso é importante toda mulher conhecer os sinais normais do próprio corpo ao longo do ciclo menstrual – e assim poder perceber quando algo não está bem. Entre o início e o final do ciclo, ocorrem alterações importantes que podem ser conhecidas por cada mulher, como por exemplo a variação da secreção vaginal. O muco geralmente varia em cor, cheiro, consistência e quantidade em cada período. Conhecendo as secreções normais, é possível identificar mais facilmente a secreção vaginal patológica, ou corrimento.

 

Para realizar os exames de IST, é possível recorrer aos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Os CTA são serviços de saúde que realizam ações de diagnóstico e prevenção das ISTs. Neles, é possível realizar gratuitamente testes para HIV, sífilis e hepatites B e C. Segundo o site do Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, o atendimento nesses centros é inteiramente sigiloso e oferece a quem faz o teste a possibilidade de ser acompanhado por uma equipe de profissionais de saúde. Eles vão orientar a paciente sobre o resultado final do exame, independente de ser positivo ou negativo. Quando os resultados são positivos, os CTA são responsáveis por encaminhar as pessoas para tratamento nos serviços de referência.

 

Fonte:

Ministério da Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Diagnóstico de infecção pelo HIV. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/profissionais-de-saude/hiv/diagnostico-de-infeccao-pelo-hiv. Acesso em: 12 de jun. 2013.

Prevenção

Quando se fala em prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), existem duas estratégias principais: a primária e a secundária. A primeira diz respeito à prevenção do contágio pelas ISTs, o que basicamente se faz pelo uso correto da camisinha masculina ou feminina em todo contato sexual. A segunda tática da prevenção se refere às pessoas já contaminadas, que precisam ser diagnosticadas e receber orientação correta, evitando a complicação da doença e a transmissão para seus parceiros. Esse cuidado é muito importante, pois uma vez diagnosticada uma enfermidade, ela precisa ser tratada, de modo a minimizar seus efeitos.

 

Em uma pesquisa do Ministério da Saúde de 2004, apenas metade das pessoas entrevistadas disseram que usaram o preservativo na primeira relação sexual, embora seja alto o nível de informação da população jovem a respeito da camisinha. Muitas vezes, acreditamos que o preservativo não é necessário em um relacionamento sério, por haver confiança entre o casal. Ou então existe a ideia de que a camisinha pode ser desconfortável, “quebrar o clima” e impedir o prazer. Entretanto, não usar preservativo significa adotar voluntariamente um comportamento de risco com relação às IST. Qualquer pessoa que pratique ou tenha praticado sexo inseguro está vulnerável, independente do número de parceiros. Muitas doenças não apresentam sintomas visíveis, de modo que é importante realizar exames regularmente e se prevenir.

 

O método mais seguro para prevenir contra ISTs, é o uso correto do preservativo. A camisinha masculina deve ser desenrolada totalmente sobre o pênis ereto, apertando-se levemente a ponta entre os dedos para que não acumule ar. Já a feminina é introduzida até oito horas antes da relação. Use apenas uma por vez, e desde o início do contato sexual. Leve sempre preservativos com você, armazenando longe do calor.

 

Os postos de saúde distribuem preservativos gratuitamente, e no mercado é possível encontrar uma variedade enorme de modelos, materiais, tamanhos, texturas, espessuras e até cheiros e cores. Usar camisinha é uma demonstração de cuidado com o próprio corpo, e também com o corpo do outro. Não coloque a sua saúde e a do seu parceiro em risco.

 

Fonte:

Ministério da Saúde. Manual de Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis IST. Série Manuais, nº68. Brasília, 4ª edição. 2006. Disponível em: bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_das_dst.pdf‎. Acesso em 04/03/2021

Tratamentos e cuidados

Cada infecções sexualmente transmissíveis (IST) tem um tipo de tratamento específico, dependendo muitas vezes do tipo de infecção que se trata. As ISTs podem ser causadas por bactérias, fungos ou vírus, e muitas delas não apresentam sintomas. Desse modo, é fundamental realizar exames de rotina, além de usar o preservativo para prevenir a contaminação.

 

Entre as gestantes, o não tratamento de ISTs pode gerar abortos espontâneos, natimortos, baixo peso ao nascer, infecção congênita e perinatal. Nas mulheres com infecções por gonorreia ou clamídia que não são tratadas, 10 a 40% desenvolvem doença inflamatória pélvica (DIP), aumentando 6 a 10 vezes as chances de desenvolver a gravidez ectópica. O HPV está relacionado ao câncer de colo de útero, vagina, vulva e ânus. Desse modo, prevenir e tratar as ISTs é fundamental para evitar complicações das doenças.

 

Para saber qual é o procedimento indicado no caso de qualquer doença, é preciso que ela seja identificada por um médico. O diagnóstico precoce pode ser muito útil para o processo de cura, sendo recomendado consultar um especialista assim que aparecer qualquer sintoma, além de realizar os exames de rotina.

 

Com relação às ISTs, muitas vezes o paciente interrompe os cuidados assim que os sintomas desagradáveis desaparecem, acreditando que se livrou do problema. Entretanto, é fundamental seguir à risca as recomendações médicas, até que você receba a liberação do tratamento. Interromper a medicação ou tomar atitudes contrárias ao que foi recomendado pode gerar complicações no seu quadro de saúde, retrocedendo as conquistas do tratamento.

 

Para que se rompa a cadeia de transmissão da IST, é importante envolver seu parceiro sexual no tratamento, mesmo que ele não apresente sintomas. Isso serve para a maioria das doenças, exceto corrimento por vaginose bacteriana e candidíase. O médico ginecologista deverá orientar a respeito. Se você tiver qualquer dúvida, aproveite a oportunidade e pergunte. Buscar informações na internet ou com amigos pode trazer ainda mais dúvidas, então é importante manter um canal de comunicação aberto com seu médico.

 

Cuidados

 

O cuidado principal no que se refere à prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) é simples: use camisinha. O preservativo, feminino ou masculino, protege contra a grande maioria das ISTs, garantindo um sexo seguro e sem preocupações. Além disso, previne a gravidez indesejada.

 

Sempre que desconfiar de alguma alteração na região vaginal, procure atendimento médico. Os exames proporcionarão informações confiáveis ao profissional de saúde que cuidará de você, indicando quais são os procedimentos necessários para restaurar seu bem-estar. Seja um quadro mais corriqueiro de infecção ou uma doença que exija maiores cuidados, ter um diagnóstico preciso em mãos é o primeiro passo para a recuperação.

 

Além disso, nesses momentos é importante também ter mais cautela nas relações sexuais. Isso porque é preciso impedir também a cadeia de transmissão da doença. Use camisinha para se proteger – e também proteger seu parceiro.

 

Os sintomas são sinais que podem indicar uma irregularidade no organismo. Entretanto, depois do diagnóstico de uma doença, é preciso fazer o acompanhamento correto do tratamento. Acreditar que o desaparecimento do sintoma significa a cura total da enfermidade é um erro comum, que pode mascarar futuras complicações. A infecção pode evoluir para formas crônicas graves, e manter-se a transmissão. Desse modo, siga inteiramente as instruções que foram passadas na consulta. Apenas um médico poderá dizer se você está realmente curada, e quais os cuidados que deve tomar a partir do fim do tratamento.

 

Estabelecer uma relação de confiança com o médico responsável pelo seu atendimento é fundamental para o cuidado da sua saúde sexual e reprodutiva. Enquanto existirem barreiras entre você e o profissional que está atendendo, as orientações que ele dará podem não se adequar a você. Assim, é preciso encontrar um médico que lhe faça sentir confortável em falar sobre assuntos íntimos como vida sexual e afetiva, que farão diferença para entender seus hábitos e preocupações mais importantes. Lembre-se que a tarefa do médico é orientar claramente, com o objetivo de maximizar sua saúde e bem-estar – e nunca julgar as pacientes.

 

Fontes:

Ministério da Saúde. Guia Prático Sobre HPV. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/marco/07/guia-perguntas-repostas-MS-HPV-profissionais-saude2.pdf

Ministério da Saúde. Manual de Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis IST. Série Manuais, nº68. Brasília, 4ª edição. 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_das_dst.pdf. Acesso em 04/03/2021.

Convivendo

É possível ter uma vida saudável e prazerosa depois da descoberta de uma infecções sexualmente transmissíveis (IST). Com informação e responsabilidade, as doenças podem ser contidas. Além disso, muitas delas têm cura, e quanto mais precoce o diagnóstico, mais facilitado fica o tratamento.

 

O diagnóstico de uma IST pode trazer desconforto, baixa autoestima e ansiedade. Alguns casais enfrentam, ainda, crises de confiança quando descobrem uma doença. Em uma pesquisa feita no Ambulatório de Colposcopia da Santa Casa de São Paulo, 69% e 66% das mulheres entrevistadas relataram sentir preocupação e medo, devido ao aparecimento de verrugas genitais. Em seguida, apareceram os sentimentos de raiva (31%), tristeza (28%), vergonha (24%), culpa (17%), surpresa (14%) e impotência (7%). Apenas 3% sentiram indiferença. 41% delas tiveram alteração na atividade sexual por causa das verrugas, embora menos da metade (49%) tenha dito que passou a usar preservativos em todas as relações sexuais após o diagnóstico de contaminação pelo HPV. Uma em cada cinco mulheres relatou, ainda, conflito com o parceiro, relacionando a doença com infidelidade.

 

Assim, podemos ver que não é fácil descobrir uma IST. Nesses momentos delicados, é importante ter calma e buscar o apoio de pessoas de confiança, que podem ajudar você a enfrentar essa situação. É importante ter em mente que todas as pessoas estão sujeitas a pegar uma IST, e essas chances aumentam muito com comportamento de risco – como transar sem camisinha. Abrir mão do preservativo, mesmo em uma relação estável, é estar suscetível ao contágio por doenças que, às vezes, nem a outra pessoa sabe que tem. Previna-se.

 

Fonte:

Ministério da Saúde. Guia Prático Sobre HPV. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/marco/07/guia-perguntas-repostas-MS-HPV-profissionais-saude2.pdf

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Corrimentos

Corrimento ou vaginite é uma irritação ou secreção anormal expelida pela vagina, que geralmente possui um odor desagradável.

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corrimento

Corrimento ou vaginite é uma irritação ou secreção anormal expelida pela vagina, que geralmente possui um odor desagradável.

 

As principais causas do corrimento são:

 

  • Infecções Vaginais;
  • Vulvites e vulvovaginites;
  • Infecções cervicais ou do colo do útero;
  • ISTs.

 

Os corrimentos mais conhecidos são: a candidíase, a tricomoníase, a vaginose bacteriana e a cervicites.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissiveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Sintomas

Os sintomas da vaginite variam de acordo com o tipo de corrimento. Os sinais mais conhecidos são:

 

  • Odor desagradável;
  • Coceira;
  • Corrimento espesso.

 

Em alguns casos, o corrimento pode apontar problemas mais sérios, como por exemplo o câncer de colo do útero. Nesse caso, o odor de sangue na secreção pode ser um sinal da doença.

 

Ao primeiro sintoma de corrimento, procure um médico ginecologista.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

 

Diagnóstico

Para diagnosticar corretamente que tipo de vaginite está afetando a paciente, o médico ginecologista realizará um exame clínico e, eventualmente, solicitará o Papanicolau e exames de laboratórios.

 

É importante ressaltar que o diagnóstico clínico é indispensável para detectar a causa do corrimento, e assim realizar corretamente o seu tratamento.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

 

Exames

Corrimento vaginal é o nome dado a secreções que não caracterizam a lubrificação natural do genital feminino e seu diagnóstico é feito em consulta ao ginecologista, no qual o médico fará o exame clínico para diagnosticar através dos sintomas e aspecto do corrimento qual sua possível causa e tratamento.

 

Caso o exame clínico não seja suficiente, o ginecologista poderá solicitar outros exames, como a medida do pH vaginal, análise microscópica do corrimento ou uma bacterioscopia vaginal para verificar as causas da secreção alterada.

 

O Papanicolaou é o mais popular exame ginecológico e consiste na coleta de material do colo do útero com uma espátula especial. O material coletado é colocado em uma lâmina e analisado por uma citopatologista por meio de um microscópio. O achado de micro organismos atípicos no exame de Papanicolaou nem sempre indica a presença de doenças ;porém, é mais uma ferramenta de diagnóstico, Já a Análise Microscópica do Corrimento ou Bacterioscopia é realizada por meio da coleta da secreção vaginal que será analisada microscopicamente em busca de fungos e bactérias, como por exemplo, o fungo causador da candidíase.

 

Para todos os exames é preciso que a paciente não use cremes vaginais, não tenha relações sexuais e não faça duchas vaginais dias antes e também não esteja menstruada.

 

Convivendo

O corrimento vaginal é caracterizado por uma mudança na secreção vaginal normal, seja em volume, cor, textura ou odor. Normalmente vem acompanhado de vermelhidão, ardência, coceira e dor durante as relações sexuais, sintomas que incomodam muito e levam as pacientes aos consultórios.

 

A causa mais comum para os corrimentos são desequilíbrios da flora vaginal provocado por diferentes microorganismos que vivem no próprio aparelho genital feminino ou que contaminaram a região. Nenhuma dessas causas pressupõe o diagnóstico de uma infecção sexualmente transmissível, já que muitos dos corrimentos são causados pela proliferação de bactérias naturais da mulher pelo desequilíbrio do pH vaginal ou até mesmo por bactérias intestinais.

 

Apesar de todos esses transtornos, é possível tratar o corrimento. Em primeiro lugar, é preciso procurar um ginecologista que identificará o causador da secreção excessiva para assim tratá-la. A partir disso é só seguir o tratamento e evitar comportamentos rotineiros que podem prejudicar a saúde ginecológica, como: evitar passar por situações de estresse, usar antibióticos apenas quando forem indicados pelo médico, evitar roupas apertadas e com tecidos sintéticos, manter a região genital sempre higienizada, preferir sabonetes próprios para higiene íntima e ter uma alimentação saudável.

 

Fontes:

MULHER.ORG.PT; Corrimento Vaginal. Disponível em: http://mulher.org.pt/corrimento-vaginal/. Acesso em 30 de dezembro de 2013. OBSERVATÓRIO DA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE; Corrimento Vaginal. Disponível em: https://www.medicina.ufmg.br/observaped/corrimento-vaginal/. Acesso em 30 de dezembro de 2013.

 

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Cervicite ou Endocervicite

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Cervicite ou Endocervicite

A cervicite, também conhecida por endocervicite, é uma inflamação do colo do útero provocada por uma variedade de organismos. Já a cervicite crônica é uma alteração no colo do útero que não causa problemas a mulher e acomete em maior proporção mulheres após o parto e que usam pílula.

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A cervicite, também conhecida por endocervicite, é uma inflamação do colo do útero provocada por uma variedade de organismos. Já a cervicite crônica é uma alteração no colo do útero que não causa problemas a mulher e acomete em maior proporção mulheres após o parto e que usam pílula.

 

Essa inflamação pode ser causada por outras doenças sexualmente transmissíveis, como gonorreia, herpes, clamídia e infecções bacterianas. Outra causa possível para a Cervicite é a sensibilidade causada por determinados produtos químicos, como os dos espermicidas das camisinhas e até mesmo dos tampões vaginais.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo - SP.

SINTOMAS

Os sintomas da Cervicite geralmente não são observados, mas há casos em que se notam os seguintes sinais e sintomas:

 

  • Irritação;
  • Vermelhidão no local;
  • Corrimento (sai do colo do útero e pode se exteriorizar pela vagina);
  • Perda de sangue após a relação sexual;
  • Dor pélvica;
  • Febre.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo - SP.

DIAGNÓSTICO

A cervicite ou a endocervicite é uma inflamação no colo do útero que normalmente surge em mulheres entre 18 a 25 anos de idade. Sua forma mais comum é a bacteriana e em muitos casos a mulher não apresenta sintomas da doença. Por esse motivo, é de grande importância que os exames ginecológicos sejam realizados no intervalo de tempo recomendado para que não haja o avanço do quadro de inflamação e possíveis complicações, como a perda da fertilidade.

 

A maioria das mulheres não apresenta sintomas relacionados com a doença ou estes são inespecíficos. As evidências clássicas de cervicite são dor intensa na região abdominal, dor durante as relações sexuais, febre, sangramento fora do período menstrual e secreção vaginal espessa.

 

O diagnóstico da doença é realizado por meio de exames ginecológicos, sendo o principal deles o Papanicolau. Durante esse exame o médico pode observar o colo do útero e colher amostras para a análise laboratorial. Trata-se de um exame simples e indolor, capaz de fornecer um diagnóstico preciso sobre a inflamação.

 

Ao apresentar algum dos sintomas procure imediatamente o seu ginecologista. E, mesmo que não seja notado nada de diferente, não deixe de realizar os exames ginecológicos de rotina, eles são fundamentais para a sua saúde e para a preservação da fertilidade.

 

Fonte:

IARC; Lesões inflamatórias do colo uterino. Disponível em: http://screening.iarc.fr/doc/colpochapterpt09.pdf. Acesso em 13/03/2018.

EXAMES

Para diagnosticar corretamente a cervicite é indicado o exame de colo, realizado pelo colposcópio ou a olho nu. Também pode ser requerido uma cultura de secreção, mas esse procedimento deve ser realizado com cuidado para evitar o diagnóstico equivocado.

 

Fonte:

Lopes, Antonio Carlos. Diagnóstico e Tratamento. In: Infecções pelo papilomavírus humano. 2007. Volume 3. P. 393 – 400. Editora Manole. Barueri – SP.

PREVENÇÃO

Para prevenir a cervicite o primeiro passo é usar camisinha em todas as relações sexuais, uma vez que muitas bactérias que causam a inflamação são transmitidas por relações sexuais. Manter a higiene sempre em dia também ajuda a evitar a contaminação por micro-organismos presentes no ânus.

 

Seguir uma dieta equilibrada e praticar exercícios físicos com regularidade são poderosas ferramentas contra as inflamações uterinas, como a cervicite. Além de fortalecer o sistema imunológico, manter a alimentação saudável e a prática de exercícios aumenta a disposição.

 

O exame de Papanicolaou deve ser realizado periodicamente conforme orientação do seu ginecologista. Este é um dos exames que pode auxiliar a verificar se há alguma inflamação no colo do útero, o que poderá levar a um diagnóstico preciso.

 

Visite seu ginecologista com regularidade e esclareça com ele todas as suas dúvidas. Somente esse profissional pode te orientar e, com a ajuda de exames, diagnosticar e tratar doenças que podem até mesmo comprometer a sua fertilidade.

 

Fonte:

IARC; Lesões inflamatórias do colo uterino. Disponível em: http://screening.iarc.fr/doc/colpochapterpt09.pdf. Acesso em 13/03/2018.

TRATAMENTOS E CUIDADOS

O tratamento da cervicite é realizado com o uso de antibióticos específicos contra as bactérias causadoras da infecção e durante sua realização é recomendada a interrupção de relações sexuais. O parceiro da paciente também deve ser examinado para verificar se há alguma bactéria presente no órgão genital masculino para realizar o tratamento.

 

Como os sintomas nem sempre aparecem, é preciso realizar o exame ginecológico de rotina, o Papanicolau, de acordo com a recomendação médica, e eventualmente outros exames. Caso seja visualizado algum indício de cervicite, o tratamento deve ser iniciado imediatamente visando preservar a fertilidade de mulher.

 

Não deixe de visitar seu ginecologista regularmente e realizar todos os exames indicados. Esses procedimentos são essenciais para a manutenção da sua saúde ginecológica e garantir seu bem-estar.

 

Fonte:

IARC; Lesões inflamatórias do colo uterino. Disponível em: http://screening.iarc.fr/doc/colpochapterpt09.pdf. Acesso em 13/03/2018.

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Candidíase

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Candidíase

Também conhecida por monilíase vaginal, a candidíase vaginal é uma infecção ocasionada principalmente por um fungo denominado Candida albicans ou Monília, que causa um corrimento espesso, grumoso e esbranquiçado, acompanhada geralmente de irritação no local.

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Também conhecida por monilíase vaginal, a candidíase vaginal é uma infecção ocasionada principalmente por um fungo denominado Candida albicans ou Monília, que causa um corrimento espesso, grumoso e esbranquiçado, acompanhada geralmente de irritação no local.

 

Para alguns especialistas, raramente a candidíase é uma infecção sexualmente transmissível porque estudos mostram que o fungo já está na flora vaginal e, por um desequilíbrio da mesma, é que a Candidíase vem a se manifestar. A doença aparece quando a resistência do organismo cai ou quando a resistência vaginal está baixa, facilitando a multiplicação do fungo.

 

Estudos mostram que
alguns fatores são facilitadores dessa micose:

 

  • Antibióticos;
  • Gravidez;
  • Diabetes;
  • Outras infecções (por exemplo, pelo vírus HIV);
  • Deficiência imunológica;
  • Medicamentos como anticoncepcionais e corticoides;
  • Relação sexual desprotegida com parceiro contaminado;
  • Vestuário inadequado (roupas apertadas e biquínis molhados; lycra e roupa de academia que aumentam a temperatura vaginal);
  • Duchas vaginais em excesso.

 

Entre 20% a 25% dos casos de corrimentos genitais de natureza infecciosa têm como causa a Candidíase. Diz-se que 75% das mulheres têm essa infecção pelo menos uma vez na vida.

 

Referências:

 

Epidemiology and pathogenesis of recurrent vulvovaginal candidiasis
Jack D. Sobel, M.D.

 

Department of Medicine, The Medical College of Pennsylvania, Philadelphia, Pennsylvania

 

H. Curtis. “What is normal vaginal flora”. Genitourin Med 1997;73:3 230doi:10.1136/sti.73.3.230

 

Sobel, Jack D. “Epidemiology and pathogenesis of recurrent vulvovaginal candidiasis, realizado por Jack D. Sobel, do The Medical College of Pennsylvania”. American journal of obstetrics and gynecology 1985 – 152, no. 7 (1985): 924-935.

Sintomas

Os sinais mais comuns para essa doença são:

 

  • Corrimento esbranquiçado;
  • Coceira;
  • Escoriações na região vulvar;
  • Coloração vermelha na vagina.

 

Em casos extremos, a candidíase pode causar úlceras.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Diagnóstico

Para detectar corretamente a candidíase é necessário um exame clínico, isso porque os sintomas da doença podem aparecer somente no período menstrual. O diagnóstico é realizado também pelo exame microscópico do corrimento.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissiveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Exames

Mais comumente causada pelo fungo Candida albicans, a candidíase é uma doença que pode acometer várias partes do corpo humano, mas atinge mais frequentemente os órgãos genitais gerando grande incômodo como coceira, ardência ou dor ao urinar, vermelhidão, dor durante as relações sexuais e corrimento branco e espesso. Ela não é considerada uma IST (infecções sexualmente transmissíveis), pois o fungo vive naturalmente na flora vaginal e só se torna um problema quando se prolifera de maneira desenfreada.


O método diagnóstico mais comum é o exame realizado em consultório ginecológico. O médico, com base nas queixas da paciente, no exame clínico, que identifica o tipo de corrimento característico que, combinado aos sintomas presentes e eventualmente após a realização de exames adicionais, caracteriza a enfermidade. O fungo causador da candidíase pode ser encontrado no exame de Papanicolaou, no qual é feita a raspagem do canal vaginal e colo do útero para análise laboratorial. Encontrar o fungo no laudo não significa que a paciente tenha a candidíase. A bacterioscopia, exame em que a secreção vaginal é analisada em laboratório, também pode auxiliar no diagnóstico.

 

Fonte:

Rosa MI, Rumel D. Fatores associados à candidíase vulvovaginal: estudo exploratório. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(1):65-70.

TUA SAÚDE; Candidíase. Disponível em: http://www.tuasaude.com/candidiase/. Acesso em: 12/03/2018.

Tratamentos e cuidados

Para o tratamento da doença são recomendadas medidas simples:

 

  • Deve-se evitar vestuários inadequados;
  • Evitar duchas vaginais;
  • Não utilizar desodorantes íntimos;
  • Abstinência sexual durante o tratamento;
  • Usar camisinha.

 

juntamente com essas medidas é recomendado o uso de antimicóticos via oral, além da utilização de creme vaginal de uso tópico. Todo tratamento deve ser indicado por um especialista.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Convivendo

A candidíase é uma condição causada pela proliferação excessiva de fungos do gênero Candida, que normalmente existem na flora vaginal em pequenas quantidades. Sua aparição recorrente, na maioria dos casos, pode ser causada por fatores não ginecológicos, como estresse, baixa imunidade, má alimentação ou alguma outra doença. Por esse motivo, quando a candidíase se torna recorrente e a mulher passa a ter que conviver e tratar constantemente o problema. Outras causas devem ser investigadas.

 

Para evitar a candidíase recorrente, além do uso de medicamentos nos momentos de crise, é preciso seguir uma dieta pobre em açúcares e carboidratos, consumir em abundância alimentos ricos em vitamina A e D. Dormir bem e levar uma vida sem estresse também são atitudes fundamentais. Lembre-se também que existem outras condições que podem provocar sintomas semelhantes aos da candidíase, somente um ginecologista poderá diagnosticar e decidir o melhor tratamento para cada caso.

 

Fonte:

Rosa MI, Rumel D. Fatores associados à candidíase vulvovaginal: estudo exploratório. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(1):65-70.

TUA SAÚDE; Candidíase. Disponível em: http://www.tuasaude.com/candidiase/.Acesso em 12/03/2018.

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Infecções vaginais
candidíase

Especial: Tudo Sobre Infecções Vaginais

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Especial: Tudo sobre infecções vaginais

Corrimento, irritação, coceira, ardor. Esses são alguns sintomas que incomodam cerca de 75% das mulheres, ao menos uma vez ao longo da vida. Os sintomas são característicos das infecções vaginais, causadas por micro-organismos e que podem se apresentar de diversas formas, dependendo do agente envolvido. Os tipos mais comuns são candidíase, vaginose bacteriana e tricomoníase.

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Métodos Contraceptivos Infecções vaginais

Corrimento, irritação, coceira, ardor. Esses são alguns sintomas que incomodam cerca de 75% das mulheres, ao menos uma vez ao longo da vida. Os sintomas são característicos das infecções vaginais, causadas por micro-organismos e que podem se apresentar de diversas formas, dependendo do agente envolvido. Os tipos mais comuns são candidíase, vaginose bacteriana e tricomoníase.

 

De acordo com a Prof. Dra. Iara Moreno de Linhares, Livre Docente da Disciplina de Ginecologia do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, as infecções vaginais são o principal motivo que leva as mulheres aos consultórios de ginecologia, representando cerca de 50% das consultas. A médica também explica que o problema atinge principalmente as mulheres em idade reprodutiva e que, dependendo do tipo de infecção, pode impactar a vida nos níveis físico, emocional e sexual. Além disso, se não diagnosticadas e tratadas corretamente, podem levar a complicações, inclusive durante a gravidez.

 

Especial: Tudo Sobre Infecções Vaginais

A vagina apresenta uma flora microbiana normal, cujos principais elementos são os lactobacilos, responsáveis por produzir substâncias que inibem o crescimento de outras bactérias e permitem o bom funcionamento do sistema imune do trato genital.

 

Existem diversos tipos de infecções vaginais, que podem ser adquiridas de maneiras diferentes. Em alguns casos, por razões ainda não bem conhecidas, ocorre baixa dos lactobacilos e outras bactérias como a Gardnerella Vaginalis e anaeróbios, que se encontram na vagina em pequenas concentrações, se multiplicam e geram um quadro de vaginose bacteriana.

 

Outro tipo de infecção é a candidíase vulvovaginal, que acontece devido à queda da imunidade local, proporcionando que o fungo candida albicans, que faz parte da flora vaginal, vença os mecanismos de defesa do corpo, originando o problema. Existe ainda a tricomoníase, que é adquirida por meio do contato sexual sem proteção.

 

Ainda segundo a especialista, a mulher é mais suscetível a infecções do que o homem em função da própria anatomia e do ato sexual em si. “O sêmen possui em sua composição diversas substâncias com propriedades imunossupressoras que inibem elementos do sistema de defesa do trato genital da mulher por algumas horas. Isso acontece para que o corpo não apresente rejeição ao esperma, que certamente é estranho ao organismo feminino, e possa engravidar quando há intenção. A queda temporária das defesas associada ao trauma, ainda que leve, causado na região durante o ato sexual, cria o ambiente ideal para o aparecimento de uma infecção vaginal. Daí a importância do uso de preservativos masculinos ou femininos nas relações sexuais”, explica a Dra Iara.

 

“O principal sintoma que a mulher identifica é o corrimento vaginal. Uma vez que seja acompanhado de coceira, pode indicar um quadro de candidíase. Já no caso da vaginose bacteriana, ele vem acompanhado por um odor forte e desagradável, que piora durante as relações sexuais e no período da menstruação. A tricomoníase, por sua vez, pode ser caracterizada por uma sensação de ardência e queimação na região vaginal. Mas a mulher ainda pode apresentar uma associação das infecções. Por isso, é extremamente importante que ela procure um especialista para que sejam feitos exames clínicos e laboratoriais, para que o diagnóstico seja preciso e o tratamento adequado prescrito”, recomenda a médica.

 

Existem ainda as infecções do colo do útero, geradas por bactérias como clamídia, gonococo e micoplasmas, que, por serem geralmente assintomáticas ou apresentarem sintomas leves, podem ter seus sinais confundidos pelas mulheres e levar a complicações como infertilidade.

 

A Dra. Iara também alerta sobre o perigo da automedicação: “Se a mulher não tiver certeza do diagnóstico, que só pode ser feito por um especialista, e utilizar qualquer medicação, ela acaba gerando uma resistência microbiana e a persistência da infecção, o que é muito sério. Se a infecção não for tratada corretamente, pode evoluir e gerar complicações no útero e nas trompas, além de facilitar a contração de outras doenças como o HIV, por exemplo. Se a mulher estiver grávida, pode gerar complicações na gravidez”.

 

Fonte:

Prof. Dra. Iara Moreno de Linhares, Livre Docente da Disciplina de Ginecologia do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

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INFECÇÕES VAGINAIS
Métodos Contraceptivos Infecções vaginais

Doenças Ginecológicas de Verão

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Doenças Ginecológicas de Verão

A chegada da temporada mais quente do ano é motivo de alegria para as mulheres: muito sol, praia e piscina.

  • PP-ANG-BRA-0005-1- 05/11/2018
Doenças ginecológicas de verão

A chegada da temporada mais quente do ano é motivo de alegria para as mulheres: muito sol, praia e piscina. O bronzeado é uma realidade, e a disposição para se divertir aumenta. Agora, é preciso ter cuidado porque as temperaturas mais quentes e as atividades que costumamos fazer nessa época propiciam o surgimento de doenças ginecológicas que podem significar um balde de água fria na sua curtição.

 

Todo o problema ocorre pela mudança do ambiente ginecológico causada pelos hábitos adotados durante as atividades típicas da estação. Em primeiro lugar, o uso de calcinhas de tecido sintético, bem como de trajes apertados, pode ser mais prejudicial em dias quentes. Como essas roupas acabam “abafando” demais a área genital, a temperatura ali fica mais alta e a umidade também aumenta. Além disso, nos passeios que incluem piscina e praia, é muito comum ficar com o maiô molhado nas horas após o mergulho. Essa atitude também contribui para alterar as condições físicas da região, abrindo o caminho para a proliferação de micro-organismos prejudiciais à saúde.

 

Essa mudança de hábitos no verão causa um desequilíbrio na flora vaginal, aumentando a chance do desenvolvimento de doenças como a candidíase, a tricomoníase e a vaginose bacteriana.

 

Doenças Ginecológicas de Verão

A candidíase ocorre pela multiplicação de um fungo do gênero cândida, e pode ser transmitida sexualmente, embora não seja considerada uma doença sexualmente transmissível. Já a tricomoníase é uma IST causada pelo parasita Trichomonas vaginales. Por fim, a vaginose bacteriana é causada por uma bactéria chamada Gardnerella vaginalis, e não é considerada IST.

 

A dica para evitar essas doenças é optar por tecidos naturais e roupas com caimento mais leve no verão. Além disso, quando for à piscina ou praia, leve um biquíni reserva para trocar depois do banho – para evitar a umidade excessiva do local. Se você notar alguma alteração, como corrimento ou coceira local, procure um ginecologista.

 

Fonte:

VARELLA, Dráuzio. Sexualidade. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/sexualidade/. Acesso em 27/10/2013.

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INFECÇÕES VAGINAIS
Doenças ginecológicas de verão

Cistite

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Cistite

Também chamada de infecção urinária baixa, a cistite é uma doença inflamatória e/ou infecciosa da bexiga.

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Cistite

Cistite

Também chamada de infecção urinária baixa, a cistite é uma doença inflamatória e/ou infecciosa da bexiga. Em mais de 80% dos casos, é causada pela bactéria Escherichia coli, presente no intestino. Entretanto, no trato urinário, essa bactéria pode infectar a uretra (uretrite), a bexiga (cistite) ou os rins (pielonefrite), conforme explica o médico cancerologista Drauzio Varella, alertando que outros microrganismos também podem provocar a doença.
Tanto homens quanto mulheres, inclusive crianças, estão sujeitos ao problema. No entanto, ele acomete com mais frequência as mulheres, principalmente na idade adulta, pois a uretra feminina é mais curta que a masculina e está próxima ao ânus. Outra hipótese é a ocorrência de predisposição genética. Algumas mulheres seriam mais suscetíveis às cistites, porque possuem alterações nas células que revestem o aparelho urinário e menor capacidade para prevenir infecções.
A cistite é mais comum em três fases da vida feminina: no início da atividade sexual, fase em que aumenta a presença de bactérias/ durante a gravidez, devido à alteração da flora vaginal, e na menopausa, em razão de alterações hormonais, além da baixa imunidade.
No geral, não é uma doença complicada, porque não há obstruções, cálculos e malformações do trato urinário. De acordo com o nefrologista Paulo Ayrosa Galvão, uma a cada quatro mulheres terá cistite no decorrer da vida.
As cistites podem ser de dois tipos: aguda, mais facilmente tratada e pouco frequente, e crônica, que pode acontecer de 4 a 5 vezes ao ano ou mais, e exige tratamento mais prolongado.

 

Cistite
Sintomas
  • Necessidade urgente e não habitual de urinar com frequência, inclusive à noite.
  • Pouco volume de urina em cada micção.
  • Ardor ou dor durante a micção.
  • Dor na bexiga, nas costas e no baixo ventre.
  • Desconforto geral.
  • Febre (mais presente nas crianças).
  • Sangue na urina nos casos mais graves.

 

A cistite pode vir acompanhada de outras doenças, como a vaginite, quando também estão presentes corrimento, mau cheiro, coceira, dor e ardência vaginal ao urinar.
Importante ressaltar que ter cistite não significa maus hábitos de higiene; a higiene íntima excessiva, inclusive, pode causar um desequilíbrio na flora vaginal normal, facilitando o aumento de germes causadores de infecção.
O nefrologista Paulo Ayrosa Galvão lembra que a doença pode ser assintomática, o que tem gerado intensa discussão a respeito da conveniência ou não de instituir um tratamento.

 

Para aliviar os sintomas de cistite algumas medidas eficazes são calor local e analgésico. Deve-se procurar o médico logo no surgimento dos sintomas, pois a infecção urinária pode se tornar muito grave, por exemplo, quando atinge os rins e também em suas formas crônicas.

 

Causas


Como já foi dito, as mulheres têm maior risco de invasão bacteriana na bexiga por terem a uretra curta. O uso de espermicidas, diafragma, chuveirinho e absorventes internos facilitam a contaminação da bexiga por bactérias da região perianal.
A baixa imunidade também é um caminho para a doença e pode ser causada por estresse, diabetes, pneumonia, AIDS, câncer, leucemias e hepatite crônica. A prática regular de exercícios físicos e uma boa alimentação podem ajudar nesses casos.
Vale lembrar que não existe qualquer relação entre infecção urinária e uso compartilhado de toalhas, banhos de piscina, etc., pois se trata de uma doença não contagiosa.

 

Como evitar


Em alguns casos, a mulher tem mais de três episódios durante o ano, caracterizando infecção urinária recorrente, que pode estar relacionada a comprometimento da imunidade.
O Prof. Dr. Emil Sabbaga cita na obra “Medicina Mitos e Verdades”, de Carla Leonel, que, nos casos de cistite de repetição, devem ser seguidas as seguintes orientações:

 

  • Urinar com frequência para evitar a proliferação de bactérias que pode acontecer quando a urina fica retida por períodos longos.
  • Evitar absorventes internos. Optar pelos externos e trocá-los com frequência.
  • Utilizar água e sabão para a higiene após evacuação. Se utilizar papel higiênico, a limpeza deve ser sempre feita de frente para trás.
  • Evitar o consumo de temperos fortes, álcool e cafeína, que são irritativos para o trato urinário.
  • Urinar após a relação sexual, pois a urina é estéril e ajuda a limpar a uretra feminina.

 

A ginecologista Regina Paula Ares lembra, ainda, que o hábito de usar roupas justas ou de fibras sintéticas pode contribuir para o aparecimento de infecção, uma vez que a falta de ventilação facilita a proliferação das bactérias.
É importante, ainda, beber muita água, para ajudar a eliminar as bactérias da bexiga. As duchas vaginais não são indicadas, pois podem empurrar as bactérias em direção à bexiga e favorecer o aparecimento de cistite.

 

Tratamento


Para tratar as cistites infecciosas são utilizados antibióticos ou quimioterápicos de acordo com o tipo de bactéria encontrada no exame laboratorial de urina. Dr. Drauzio Varella alerta que é preciso tomar os medicamentos respeitando a duração recomendada pelo médico, mesmo que os sintomas tenham desaparecido com as primeiras doses. O tratamento para cistite não complicada em mulheres geralmente é feito com três dias de antibiótico.
As mulheres geralmente têm dúvidas se os antibióticos interferem na eficácia da pílula anticoncepcional . Os estudos mostram que os antibióticos que podem causar este efeito sâo a rifampicina, as penicilinas e as tetraciclinas.

 

Fontes:

 Leonel, Carla. Medicina Mitos e Verdades. Editora CIP. Capítulo de Nefrologia. Médico responsável Prof. Dr. Emil Sabbaga –www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/cistite-e-a-infeccao-na-bexiga-por-bacterias

 Site do Dr. Drauzio Varella (cistite – doenças e sintomas) – www.drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/cistite/ e drauziovarella.com.br/mulher-2/cistite-3/

 Site ABC da Saúde (infecção urinária – cistite) – www.abcdasaude.com.br/nefrologia/infeccao-urinaria-cistite

 Site do Dr. Antonio Sproesser (como funciona o nosso sistema urinário) – www.drantoniosproesser.com/website/index.php/noticias/161-saiba-como-funciona-o-nosso-sistema-urinario

 Dra. Regina Paula Ares CRM 59.878 – SP

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A chegada do verão requer cuidados especiais com a saúde

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A chegada do verão requer cuidados especiais com a saúde

O verão é uma das estações do ano mais esperadas pelos brasileiros.

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A chegada do verão requer cuidados especiais com a saúde

O verão é uma das estações do ano mais esperadas pelos brasileiros. No verão é possível aproveitar ainda mais as lindas praias do litoral brasileiro, além de piscinas e outras atividades ao ar livre. O aumento do calor e em alguns lugares, da umidade, também acarretam alguns problemas para a saúde típicos dessa estação do ano.

 

Para se proteger dos raios solares é preciso usar protetor solar com o fator indicado para a sua tonalidade de pele: quanto mais clara, mais alto deve ser o fator de proteção. Para peles mais oleosas são recomendados os protetores em gel ou creme, sem óleo, para evitar o aparecimento de cravos e espinhas. Além disso, é importante evitar a exposição ao sol das 10h às 16h, intervalo em que os raios são mais fortes e prejudiciais.

 

Mas não é só a pele que sofre no verão. As altas temperaturas também podem causar insolação e desidratação, provocando fraqueza, diarreia e febre. Por isso é importante manter uma alimentação equilibrada, ingerir muito líquido e dar preferência a alimentos leves e frescos.

A chegada do verão requer cuidados especiais com a saúde

 

Outro fator característico dessa época é a umidade, que na mulher aumenta as chances do surgimento de doenças ginecológicas causadas por fungos e bactérias, como a candidíase e a vaginose bacteriana, que geram muito desconforto pela ardência, coceira e corrimento que provocam.

 

Para evitar o surgimento dessas infecções é preciso redobrar a atenção com a higiene, evitar roupas íntimas de tecido sintético, não ficar muito tempo com o biquíni molhado e, se possível, dormir com roupas confortáveis, que evitem o aumento de temperatura e de umidade e, consequentemente, a proliferação de fungos e bactérias na região vulvovaginal.

 

Tomando esses cuidados será possível aproveitar ao máximo tudo o que a estação mais alegre do ano tem para oferecer.

 

Leia também sobre Vuvite e Vulvovaginite.

 

Fontes:

BARBEDO, Leonardo D; SGARBI, Diana B.G.; Candidíase. Disponível em: http://www.dst.uff.br/revista22-1-2010/4-%20Candidiase.pdf. Acesso em 04 de março de 2021.

FERRACIN, Ingryt; OLIVEIRA, Rúbia Maria Weffort de; Corrimento Vaginal: causa, diagnóstico e tratamento farmacológico. Disponível em: http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/18/corrimento.pdf. Acesso em 28 de outubro de 2014.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA; Cuidados com a pele no verão. Disponível em: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/cuidados-com-a-pele-no-verao/. Acesso em 28 de outubro de 2014.

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