Corrimento vaginal e DST

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Corrimento vaginal e DST

Você sabe identificar os tipos de corrimento vaginal que são normais? A diferença entre os tipos de corrimento pode te ajudar na hora de saber se você está com Candídiase, Vaginose Bacteriana (VB) ou simplesmente uma secreção normal do seu corpo.

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Corrimento Vaginal E Dst
Corrimento vaginal e DST
Estou com corrimento vaginal. O que poder ser? Quais os tipos?

 

Você sabe identificar os tipos de corrimento vaginal que são normais? A diferença entre os tipos de corrimento pode te ajudar na hora de saber se você está com Candídiase, Vaginose Bacteriana (VB) ou simplesmente uma secreção normal do seu corpo.

Os tipos de corrimento vaginal podem ser um grande tabu, já que a maioria das mulheres e pessoas com vagina passam pela experiência de ter corrimento mas nem sempre se sentem à vontade para compartilhar.

Existem vários tipos de secreções naturais que são produzidas pela vagina e não devem ser motivo de preocupação. Até mesmo o corrimento que apresenta alguma característica anormal não merece que fiquemos assustadas porque normalmente é um sintoma de uma infecção facilmente tratável.

Mas você sabe como diferenciar os tipos de corrimento vaginal? O que seria um corrimento normal? Quando é hora de prestar atenção aos sinais do nosso corpo?

Você pode aprender muito sobre os tipos de corrimento vaginal com a cor e consistência deles. Fino e claro ou esbranquiçado? É um bom sinal que está tudo bem. Espesso e pegajoso? Pode ser que sua menstruação esteja a caminho.

Já se ficar aguado e acinzentado, espumoso e verde-amarelado, ou grosso e irregular, pode ser que você precise de cuidados para lidar com uma infecção da qual não é preciso ter medo!

Para saber mais sobre os tipos de corrimento vaginal e desmistificá-los de uma vez por todas, continue acompanhando a leitura aqui com a gente 😊

O que é corrimento vaginal, afinal?

 

Todas as vaginas soltam uma secreção natural em maior ou menor quantidade diária que é completamente normal e, inclusive, saudável. Aquilo que entendemos como corrimento normalmente vem atrelado a ideia de fluidos vaginais negativos, de odor desagradável, mas essa não é uma realidade geral.

 

O corrimento pode ser sim um indicativo de alguma infecção vaginal e você deve se atentar a isso, principalmente se vier acompanhado de cores mais fortes, consistência mais espessa e odor forte.

 

Portanto, é preciso saber identificar os tipos de corrimento vaginal normais do organismo para não cair em velhos tabus.

Então é normal ter corrimento vaginal?

 

Sim, é normal! Assim como outras partes do seu corpo – como seus olhos produzindo lágrimas, por exemplo – sua vagina tem glândulas que produzem fluido para manter o pH e se livrar de qualquer coisa que possa irritá-la.

 

Além de protegê-la de bactérias prejudiciais e outros irritantes, o corrimento também mantém você lubrificada, que é necessário para prática sexual e para engravidar.

 

Além do mais, elas não falam sobre isso, mas sua irmã, sua tia... até as blogueiras, todas têm ou podem vir a ter algum tipo de corrimento vaginal. Então você está longe de estar sozinha.

 

Os tipos de corrimento vaginal normais podem ajudar inclusive na hora da atividade sexual e fecundação do óvulo.

Quais os tipos de corrimento vaginal e suas cores?

 

Normalmente, o corrimento é ralo e claro ou esbranquiçado, embora possa variar. Você pode notar que ele se torna rosado ou de tom marrom durante o seu período menstrual, por exemplo. Muitas vezes é espesso e pegajoso pouco antes e depois de ovular.

Secreções vaginais normais e cores do corrimento

 

As secreções vaginais são naturais do nosso corpo quando em idade fértil e variam conforme o ciclo menstrual. Apesar de as vezes serem incômodas, pois deixam nossa calcinha molhada, não merecem preocupação, pois são um sinal de que tudo está funcionando direitinho e não estão associadas a nenhuma infecção (quando não há nenhuma alteração).

 

Mas afinal, qual corrimento é normal? Quais são os tipos de corrimento vaginal e secreções mais comuns?

 

  • Seguida da menstruação: fluido reduzido, normalmente transparente. As vezes fica meio amarelo/marrom por conter um pouco de sangue.

 

  • No período fértil: fluido ralo e bem claro. Parece clara de ovo. Esse meio facilita a locomoção dos espermatozóides do parceiro.

 

  • Após o período fértil: fluido mais espesso e brando, às vezes um pouco amarelado. Significa que suas células de defesa estão fazendo uma “limpeza”.

 

  • Durante a relação sexual: quando estimulado, o organismo da mulher produz uma lubrificação que tem como objetivo facilitar a penetração, normalmente transparente.

 

Os tipos de corrimento vaginal podem se alterar durante o ciclo menstrual, como no período fértil, por exemplo.

Devo ver corrimento nas minhas roupas íntimas sempre?

 

A mulher e pessoa com vagina produz em média uma colher de chá cheia de corrimento por dia, mas você pode ter um pouco mais ou menos (ou às vezes até nenhum corrimento), e isso é totalmente normal.

 

Você pode tê-lo todos os dias, mas lembre-se, é seu corrimento, então a frequência e quantidade que seu corpo produz é pessoal e de acordo com o seu ciclo menstrual. Você pode ter mais corrimento quando estiver ovulando, ou se estiver usando métodos contraceptivos orais, por exemplo.

Mas meu corrimento mancha minhas roupas, isso é normal?

 

Dependendo da fase que você está em seu ciclo menstrual, o corrimento vaginal pode conter algum sangue que pode facilmente manchar sua roupa íntima. Se você quer proteger suas melhores roupas íntimas e calcinhas, pode optar por um protetor diário por exemplo (mas sempre cuidando para não usar por muito tempo para não deixar a região muito abafada).

Por que meu corrimento cheira?

 

Sua menstruação, o que você comeu, e até o sêmen do parceiro podem afetar o cheiro de seu corrimento por um curto período de tempo. Caso queira saber mais sobre o cheiro e odor vaginal, sem nóias e sem tabus, você pode ler mais aqui.

 

No entanto, se seu corrimento de repente começa a cheirar desagradável, forte, intenso ou ‘peixoso’, saiba que corrimento com mau cheiro normalmente é uma infecção vaginal, como a Vaginose Bacteriana.

 

Mas, calma! Essa infecção é comum e seus sintomas podem ser tratados com Gino-Canesten Balance®, um produto para saúde vendido sem receita médica.

Como me livro do corrimento?

 

A resposta simples é: você não se livra! O corrimento vaginal existe para livrar seu corpo de qualquer coisa que possa irritá-lo. Sem ele você estaria suscetível a infecções, e sua vagina ficaria seca, dolorida e desconfortável.

 

Não é necessário se livrar de todos os tipos de corrimento vaginal, pois os normais existem para proteger o seu corpo.

Mas e se a cor do meu corrimento mudar? Como eu sei se meu corrimento é anormal?

 

Um corrimento normal e saudável deve ter além da consistência mais líquida um cheiro leve e inofensivo. Assim, a cor, consistência e cheiro do seu corrimento podem ser um sinal de que tudo está saudável e normal, assim como também pode ser um dos principais sintomas de infecções vaginais que devem ser identificados.

 

A principal coisa a lembrar é que, se algo mudou, não ignore e espere que desapareça – é improvável que seus sintomas desapareçam magicamente. Confira abaixo alguns outros tipos de corrimento vaginal e suas características de cores e consistência:

 

  • Corrimento branco:

    Se o seu corrimento é fino, sem odor forte e entre uma cor clara até uma cor branco leitoso ou creme, não há necessidade de se estressar: são sinais positivos de que tudo está saudável e normal. O corrimento vaginal geralmente se torna um pouco mais espesso em diferentes momentos do seu ciclo mensal, e isso também é totalmente normal.

    No entanto, o corrimento semelhante ao queijo cottage, espesso, branco e irregular, é um dos principais sintomas de candidíase, juntamente com coceira e queimação intensas. Se tudo isso soa familiar, não se preocupe e definitivamente não se sinta envergonhada. A candidíase é incrivelmente comum e fácil de tratar em casa com Gino-Canesten®.

 

Tipos de corrimento vaginal: o corrimento branco espesso e irregular pode significar candidíase.

 

  • Corrimento cinza/ Corrimento Branco-acinzentado:

    Corrimento cinza esbranquiçado, às vezes um pouquinho amarelado também, com consistência pastosa/granulosa é um sintoma de uma infecção muito comum e facilmente tratável chamada  Vaginose bacteriana (9).

    Na maioria das vezes está acompanhada de um cheiro desagradável, fétido ou com cheiro de peixe, que geralmente cheira pior após o sexo, especialmente se você teve relação sexual sem o preservativo.

    Você pode notar alguns outros sintomas leves, como um pouco de coceira ou irritação leve, mas geralmente não há outros sintomas. Ufa!

    Gino-Canesten® Balance trata os sintomas da Vaginose¹, como o cheirinho desconfortável já nos primeiros dias de tratamento, reequilibrando o pH vaginal e mantendo a flora vaginal saudável.

 

  • Não tem 100% de certeza? Consulte o seu médico de confiança para avaliar esse e outros sintomas.

 

Tipos de corrimento vaginal: o corrimento acinzentado pode significar vaginose bacteriana.

 

  • Corrimento verde ou amarelo esverdeado:

    Corrimento espumoso (às vezes parece “pus”) e amarelo-esverdeado é um sintoma de uma infecção comum e facilmente tratável causada por Trichomonas vaginalis chamada tricomoníase ou clamídia.

    Seu corrimento pode ser amarelo escuro, verde-amarelado ou verde-acinzentado, e provavelmente presente em grande quantidade. Ele pode cheirar a peixe e sua vulva pode estar sentindo muita coceira também. Além disso,você pode ter uma sensação de queimação ao fazer xixi, e isso ocorre porque a infecção também pode afetar sua uretra (o canal pelo qual você faz xixi) e a bexiga. Se tudo isso soa familiar, não se preocupe e não se sinta envergonhada. Marque uma consulta com seu médico, que poderá confirmar e ajudar a resolver o problema.

 

Tipos de corrimento vaginal: o corrimento esverdeado pode significar a presença de uma IST, como a clamídia.

 

Além dessas cores de corrimento mais comuns como indicativo de possíveis infecções, ainda temos mais 2 outras cores para se atentar: o marrom e o rosa.

 

  • Corrimento marrom, vermelho ou corrimento rosa:

    O corrimento marrom é comum em alguns casos, como logo após o final da menstruação ou após a atividade sexual.

 

Tipos de corrimento vaginal: o corrimento marrom pode ser normal em certos períodos ou indicar a presença de uma infecção mais séria.

 

Isso porque no caso do período pré-menstrual existe a possibilidade de alguns coágulos ainda estarem presentes. Já no caso do contato íntimo, algum tipo de atrito pode provocar irritação.

 

No entanto, é preciso dedicar um pouco mais de atenção a ele do que a outros tipos de corrimento vaginal porque pode ser um indicativo de infecções e problemas de saúde mais sérios.

 

Há uma lista de possibilidades que variam de IST’s como a clamídia (10) até câncer de colo do útero, por isso a qualquer sinal de corrimento marrom e incômodo é recomendável que se procure um especialista.

 

Mas caso você esteja se perguntando o que pode ser um corrimento rosa, saiba que pode ser um sinal natural do corpo desde que não venha acompanhado de outros sintomas incômodos como irritação ou odor forte.

 

Nesses casos pode estar associado ao uso da pílula anticoncepcional, menstruação, ou ao corrimento que na verdade corresponde ao processo de nidação que acontece no começo da gravidez.

 

Notei os sintomas de Vaginose Bacteriana, e agora? O que é isso?

 

A vaginose é uma infecção vaginal com causa diferente da Candidíase. Enquanto uma é causada por fungos (Candida albicans), a Vaginose é causada por bactérias, principalmente pela Gardnerella vaginalis.

 

Como ponto em comum, tanto a Vaginose, quanto a Candidíase são resultado de um desequilíbrio na flora vaginal e do pH da sua vagina, que facilitam a proliferação indevida destes microrganismos.

 

Assim como a Candidíase, a Vaginose tem tratamento, mas não é o mesmo, viu? Por serem diferentes, com causas e sintomas diferentes, a candidíase deve ser tratada com um antifúngico como o Gino-Canesten® , enquanto os sintomas da Vaginose podem ser tratadas com o Gino-Canesten® Balance. Mas não se esqueça de consultar o seu médico para ter o diagnóstico certinho ok?

 

Ambos podem ser comprados sem receita médica e são tratamentos fáceis de usar no conforto da sua casa 😊

 

Desmistifique o corrimento vaginal

 

Se você chegou até aqui já deve saber a importância que o corrimento natural produzido pelo seu corpo tem na sua saúde íntima.

 

Por esse motivo, devemos falar abertamente sobre o assunto e quebrar mais esse tabu para que cada vez mais mulheres e pessoas com vagina possam se sentir confortáveis com processos perfeitamente naturais.

 

E, lembre-se, precisamos conhecer muito bem o nosso corpo, já que é importante diferenciar os tipos de corrimento vaginal.

 

Mas não se preocupe, mesmo que o seu corrimento não esteja normal, você pode tratá-los em casa e #VaiFicarTudoBem. Vem com a gente entender cada vez mais o seu corpo e viver uma vida #SemTabu!

 

Referências:

  1. Anderson M, Karasz A. Are vaginal symptoms ever normal? A review of the literature. Med Gen Med 2004; 6(4): 49
  2. Bouchemal K, Bories C, Loiseau PM. Strategies for prevention and treatment of trichomonas vaginalis infections. Clin Microbiol Rev 2017; 30(3): 811-25
  3. Brown H, Drexler M. Improving the diagnosis of vulvovaginitis: Perspectives to align practice, guidelines, and awareness. Popul Health Manag 2020; 23(Suppl 1): S3-S12
  4. Colver H, Malu M. Vaginal discharge: recommended management in general practice. Prescriber 2013; 24(5): 19-32
  5. FSRH Clinical Guideline. Management of vaginal discharge in non-genitourinary medicine settings. February 2012
  6. Gomez-Lobo V. Evaluation of vaginal discharge. 2018-08-16. Retrieved from https://bestpractice.bmj.com/topics/en-us/510, date accessed 2021-02-03
  7. Mizgier M, Jarzabek-Bielecka G, Mruczyk K, Kedzia W. The role of diet and probiotics in prevention and treatment of bacterial vaginosis and vulvovaginal candidiasis in adolescent girls and non-pregnant women. Ginekologia Polska 2020; 91(7): 412-6
  8. Neal CM, Kus LH, Eckert LO, Peipert JF. Noncandidal vaginitis: a comprehensive approach to diagnosis and management. Am J Obstet Gynecol 2020; 222(2):114-22
  9. NS CARVALHO et. al, Brazilian Protocol for Sexually Transmitted Infections 2020: infections causing vaginal discharge, 2021.
  10. R.M.W. Oliveira, CORRIMENTO VAGINAL: CAUSA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO FARMACOLÓGICO, Maringá, 2005.
  11. Sim M, Logan S, Goh LH. Vaginal discharge: evaluation and management in primary care. Singapore Med J 2020; 61(6):297-301
  12. Sobel JD, Hay P. Diagnostic techniques for bacterial vaginosis and vulvovaginal candidiasis – requirement for a simple differential test. Expert Opin Med Diagn 2010; 4(4): 333-41
  13. Taherali F, Varum F, Basit AW. A slippery slope: On the origin, role and physiology of mucus. Adv Drug Deliv Rev 2018; 124: 16-33
  14. Workowski KA, Bolan GA. Sexually transmitted diseases. Treatment guidelines 2015. MMWR Recomm Rep 2015; 64(3): 1-137

 

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Corrimento branco e candidíase

Cada corpo é único e por isso cada um demonstra que algo está errado de uma forma diferente. Será que o seu corrimento branco é candidíase ou outra coisa?

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Corrimento Branco E Candidiase

Meu corrimento branco é candidíase?

Cada corpo é único e por isso cada um demonstra que algo está errado de uma forma diferente. Será que o seu corrimento branco é candidíase ou outra coisa?

 

Um dos sintomas mais marcantes da candidíase é um  corrimento diferente do normal, mas ele pode ter características bem variadas e essas vão ser os fatores que vão dizer se o que você tem é candidíase ou outra  infecção vaginal - como a  vaginose bacteriana, por exemplo. Quando você percebe que seu corrimento é  branco e espesso  e tem outros sintomas (coceira vaginal, vermelhidão e ardência na região), é possível que você esteja com candidíase. Mas calma!

E agora que identifiquei os sintomas?
A candidíase é causada por um fungo chamado Candida albicans  e acontece principalmente quando você está em uma fase de muito estresse ou baixa imunidade (até mesmo na TPM) - o que acaba proporcionando o ambiente necessário para que o fungo se prolifere e vire a doença.

Apesar de ser uma  infecção de tratamento simples  e que tenha cura, a candidíase é bem comum e você deve ficar esperta a todos os sintomas, ainda mais quando o corrimento é branco e espesso.

Mesmo que pareça desconfortável e chatinha, a boa notícia é que a candidíase leve e moderada pode ser facilmente tratada com nossa linha de produtos que não necessitam de receita médica.

Fique atenta aos sintomas da candidíase e sinais que seu corpo dá, viu?

Só você poderá saber quando o problema começar e precisa estar de olho nisso, #SemTabu  e sem medo de conversar sobre ela.

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Vaginose ou candidíase

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Vaginose ou candidíase

É comum confundir candidíase e vaginose bacteriana, mas aqui a gente te explica direitinho as diferenças!

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Vaginose Ou Candidiase

Vaginose bacteriana x candidíase: qual a diferença?

É comum confundir candidíase e vaginose bacteriana, mas aqui a gente te explica direitinho as diferenças!

 

Não conseguir diferenciar vaginose bacteriana da candidíase é super normal, pois cada mulher é diferente da outra e cada corpo se comporta de uma maneira. A vaginose bacteriana (VB), ou simplesmente vaginose,  e a candidíase podem até dar uma ideia de que são iguais, pois ambas tem origem no desequilíbrio do pH e flora vaginal. Porém, é importante saber exatamente os sinais que o seu corpo está dando, já que elas possuem causas e  sintomas  distintos, além do fato que devem receber tratamentos completamente diferentes.

A candidíase é uma infecção causada por um fungo chamado Candida albicans. Tendo os principais  sintomas como  coceira vaginal  e  corrimento branco e espesso, as mulheres que estão com essa infecção  não costumam relatar mau cheiro na vagina.

A Vaginose também é uma  infecção vaginal, mas é causada por bactérias, principalmente pela Gardnerella vaginalis. Na verdade, a vaginose bacteriana é a causa mais comum de infecções vaginais em mulheres na idade reprodutiva. Seus principais  sintomas são um um mau cheiro, que se assemelha a peixe podre, incômodo na área, seguido de um corrimento meio acinzentado.

É importante saber que o mau cheiro causado pela vaginose não tem ligação com  higiene íntima. Por isso, não adianta lavar muito e muito menos tentar lavar internamente com duchas vaginais. Isso pode inclusive piorar a situação!

Alguns sintomas e características são muito importantes e você deve ficar de olho em todos!

Como são doenças diferentes, com causas diferentes, a candidíase e a vaginose bacteriana não devem ter o mesmo tratamento. Enquanto a candidíase é tratada com um antifúngico como  Gino-Canesten®, a vaginose bacteriana é tratada com Gino-Canesten Balance®. Ambos são vendidos sem receita médica

#VaiFicarTudoBem!  É só tratar direitinho e conversar sobre isso  #SemTabu, tá?

Após a leitura do artigo, faça o Quiz de Sintomas e teste os seus conhecimentos!

*Sobel J. Lancet.200 7. 369: 1961-7

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Coceira na vagina

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Coceira na vagina

Calma! A Coceira vaginal pode ter diversas causas e a gente te conta direitinho quais são elas.

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Coceira Na Vagina
Estou com coceira na vagina. E agora?

 

Calma! A Coceira vaginal pode ter diversas causas e a gente te conta direitinho quais são elas.

 

É normal relacionar isso à falta de higiene íntima, mas pode ficar tranquila que nem sempre é sinônimo, tá? A causa da coceira nas partes íntimas pode ser desde uma  reação alérgica ao material de fabricação da roupa íntima, ao seu sabonete íntimo, produtos químicos como amaciante utilizado na calcinha, o uso constante de absorventes ou inclusive ser um sinal do seu corpo de que algo está errado.

Tipos de coceira vaginal

 

  • Coceira na área externa: geralmente é resultado de uma alergia ou irritação (nesse caso, o recomendado é usar calcinhas de algodão e reduzir um pouquinho o uso de calças muito apertadas para não causar ainda mais irritação na área e evitar o aumento da coceira)

 

  • Coceira na área interna: quando a coceira é na parte interna da vagina, pode ser consequência da existência de um fungo ou bactéria na região vaginal e os sintomas mais comuns são coceira e corrimento.

 

A coceira interna pode ser a candidíase também. Mas afinal, o que é isso?

 

Pode parecer estranho, mas a região íntima tem um ecossistema de fungos e bactérias que fazem da vagina o seu habitat e trazem o equilíbrio químico necessário para que o a flora vaginal se mantenha saudável. Quando esse ecossistema tão regradinho fica em desequilíbrio, você fica suscetível a uma infecção vaginal. A candidíase é uma infecção causada stá em uma fase de muito estresse ou baixa imunidade, pode se proliferar mais do que deve pelo Candida albicans - um fungo que já faz parte da flora vaginal e quando exposto a alguma situação adversa, como quando você e

E por que coça tanto quando estou com candidíase?

 

A coceira genital durante a candidíase costuma ser a maior fonte de reclamações das mulheres e pessoas com vagina, já que é uma resposta natural do nosso corpo quando uma região está inflamada. Como a candidíase é uma infecção causada pela proliferação de um fungo, a região afetada fica muito inflamada e acaba coçando como consequência. E às vezes parece que quanto mais você coça, mais dá vontade de coçar, né? Mas tome cuidado: é importante saber que apesar de aliviar um pouco na hora, coçar ou esfregar acaba piorando a situação, porque além de machucar a região, deixa ela mais sensível, mais inflamada e pode gerar ainda mais incômodos para você.

 

Tem algo que eu possa fazer para aliviar a coceira na vagina?

 

A resposta é sim! Se no seu caso a coceira está te incomodando, existe o Gino-Canesten® Calm, um sabonete íntimo em gel especialmente desenvolvido para alívio da coceira vaginal por até 12h*. Assim, você cuida da higiene íntima, com um alívio da coceira nas partes íntimas.

 

Além da coceira, é essencial prestar atenção em outros sintomas como corrimento branco (acompanhado da coceira) para identificar se podem ser candidíase.

 

Mas não precisa entrar em pânico! A candidíase é mais comum do que você imagina e #VaiFicarTudoBem, basta apenas você fazer o tratamento adequado.

 

Cada mulher e pessoa com vagina é única. Por isso, é importante sempre estar de olho no próprio corpo para saber por que ele se comporta desse jeito e descobrir quando algo não está acontecendo como deveria, #SemTabu nenhum.

 

O seu corpo é o seu lar e cuidando dele você cuida de você mesma! Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.

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Candidíase na terceira idade

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Candidíase na terceira idade

Muitas mulheres têm dúvidas se candidíase tem idade ou não para acontecer. Saiba aqui com a gente a resposta!

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Candidíase Na Terceira Idade
Candidíase
Candidíase tem idade para acontecer?

Muitas mulheres têm dúvidas se candidíase tem idade ou não para acontecer. Saiba aqui com a gente a resposta!

A candidíase é uma doença cercada de mentirinhas. Várias pessoas acham que ela é uma doença sexualmente transmissível (DST) e que só ocorre em mulheres adultas na fase reprodutiva. Bem, a ideia de que candidíase tem idade para acontecer é um mito!

Em quais fases a doença pode aparecer?

 

A infecção vaginal por Candida pode ocorrer em mulheres de todas as idades, mesmo que ainda não tenham iniciado a vida sexual.

  • Na infância: A candidíase é causada pelo fungo Candida albicans que faz parte não só da flora vaginal, mas também é encontrado na boca e ao longo do sistema digestório e até os pequenos podem sofrer com ele! Nas crianças, é comum vermos a candidíase se manifestar por meio do popular “sapinho” - lesões nos lábios e também nos genitais pelo uso constante de fraldas.

  • Na adolescência: Com a chegada da puberdade e desenvolvimento do corpo, acontece uma produção intensa de hormônios que podem alterar a flora vaginal. Além disso, roupas utilizadas em atividades físicas podem aumentar a temperatura e umidade da vagina, estimulando a proliferação dos fungos causadores da doença.

  • E na terceira idade: Com a queda do sistema imunológico o corpo fica mais exposto a doenças oportunistas como a candidíase. O uso de fraldas geriátricas deixa a região genital úmida e quente, ambiente ideal para a reprodução desenfreada de fungos e bactérias, como o Candida.

Qual o tratamento?

 

Neste momento, não importa se a candidíase tem idade ou não, o ideal é diagnosticar corretamente a doença e realizar o tratamento, que em todos os casos tem como base o uso de antifúngicos, como o clotrimazol – substância ativa de Gino-Canesten® (clotrimazol).

 

Conversar sobre o corpo e sobre intimidade #SemTabu desde cedo, e saber que #VaiFicarTudoBem é bem melhor, e é uma forma de autoconhecimento também!

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Candidíase Na Terceira Idade

Infecção urinária

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Infecção urinária

Infecção urinária é a presença anormal de patogênicos (que causam doença) em alguma região do trato urinário. Algumas pessoas, especialmente mulheres, podem apresentar bactérias no trato urinário e não desenvolverem infecção urinária, chamadas de bacteriúria assintomática.

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Infecção urinária é a presença anormal de patogênicos (que causam doença) em alguma região do trato urinário. Algumas pessoas, especialmente mulheres, podem apresentar bactérias no trato urinário e não desenvolverem infecção urinária, chamadas de bacteriúria assintomática.

 

As principais causas são a relação sexual e as bactérias do trato gastrointestinal, que migram por via ascendente da região perineal até a bexiga. Raramente ocorre pela via hematogênica (circulação sanguínea).

 

Existem dois tipos principais: a cistite e a pielonefrite. A Cistite é a infecção que afeta a bexiga, enquanto a pielonefrite afeta o rim. Essa última possui sintomas mais severos.

 

A incidência de infecção urinária é de 80% a 90% em mulheres, é mais prevalente na idade reprodutiva e nas mulheres que estão na menopausa, devido à queda do estrogênio e de alterações no tipo e quantidade de micro-organismos que protegem a vagina.

 

Infeccao Urinaria

Fontes:
Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Infecção do trato urinário inferior. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P. 47-51. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Stamm, Walter E., and Thomas M. Hooton. “Management of urinary tract infections in adults.” New England journal of medicine 329.18 (1993): 1328-1334.

Kass, Edward H. “Asymptomatic infections of the urinary tract.” The Journal of urology 167.2 (2002): 1016-1020.

Kunin, Calvin M., and Regina C. McCormack. “Prevention of catheter-induced urinary-tract infections by sterile closed drainage.” New England Journal of Medicine 274.21 (1966): 1155-1161.

Johnson, James R., and Walter E. Stamm. “Urinary tract infections in women: diagnosis and treatment.” Annals of internal medicine 111.11 (1989): 906-917.

Sintomas

Na infecção urinária, os principais sintomas na mulher são:

 

  • Disúria (ardor na uretra durante a micção);
  • Aumento da frequência urinária (mais de sete vezes por dia);
  • Noctúria (mais de uma micção noturna);
  • Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
  • Dor suprapública;
  • Sangue na urina;
  • Alteração do aspecto físico da urina (coloração escura, aparência turva e odor forte).

 

Em alguns casos mais severos, a doença pode causar dor lombar, febre e/ou mal-estar.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Infecção do trato urinário inferior. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P. 47-51. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Principais sintomas da infecção urinária
Diagnóstico

A infecção urinária é uma doença que, quando não tratada adequadamente, pode acometer todo o trato urinário, independente da faixa etária do paciente. As mulheres sofrem mais com o problema por terem uma uretra mais curta e mais próxima ao ânus, local rico em bactérias provenientes das fezes. A doença é causada por micro-organismos que entram pela uretra e que podem até mesmo atingir a bexiga e os rins, infectando todo o trato urinário, causando fortes dores.

 

O diagnóstico da infecção urinária é realizado em consultório pela escuta das queixas do paciente e pelo exame físico realizado em consultório. A comprovação da infecção é realizada pelo exame de urina e determinação da quantidade de bactérias presentes na amostra coletada. Se o resultado for superior a 100 mil bactérias por mililitro é diagnosticada a infecção urinária. O tipo de bactéria causadora da infecção e o antibiótico apropriado para o tratamento são determinados pela cultura de urina (urocultura).

 

Dependendo do nível da infecção e do histórico do paciente, o médico pode solicitar outros exames para investigar o aparelho urinário. Podem ser solicitados exames como ultrassom do abdômen e da pelve, urografia excretora, cintilografia renal e outros exames de imagem, tais como tomografia do abdômen.

 

Apesar de não ser uma enfermidade específica do sexo masculino ou feminino, as mulheres estão mais predispostas a terem infecção urinária, pois sua uretra é mais curta e mais próxima do ânus, favorecendo o contágio por bactérias provenientes das fezes. Por esse motivo, é extremamente importante ter atenção à higiene dessa região.

 

Se sentir ardência ou dor ao urinar procure seu médico. A infecção urinária deixada sem tratamento pode comprometer diversos órgãos do trato urinário.

 

Fonte:

LOPES, Hélio Vasconcellos; TAVARES, Walter. “Diagnóstico das infecções do trato urinário”. Disponível em: . Acesso em 14 de 2014.

Exames

Para diagnosticar adequadamente a infecção urinária, o especialista deve solicitar a urocultura com antibiograma – exame realizado em laboratório. O antibiograma é um teste de sensibilidade a fim de identificar a sensibilidade a certos antibióticos do agente causador da doença.

 

Fonte:

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Infecção do trato urinário inferior. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P. 47-51. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Diagnosticar infecção urinária
Prevenção

Para prevenir a infecção urinária recomendam-se algumas medidas a serem realizadas no dia a dia. Confira abaixo:

 

  • Ingestão de líquidos em grande quantidade;
  • Não reter urina;
  • Corrigir alterações intestinais como diarreia ou obstipação;
  • Micção antes e após relação sexual;
  • Estrógeno para as mulheres na pós-menopausa sem contraindicação hormonal;
  • Evitar o uso do diafragma e espermicidas;
  • Tratamento adequado do diabetes mellitus.

 

Fonte:

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Infecção do trato urinário inferior. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P. 47-51. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Prevenir infecção urinária
Tratamentos e cuidados

Para a infecção urinária do tipo cistite é possível o tratamento com antibiótico de dose única, de curta duração (três dias) ou de longa duração (sete a dez dias). Já na pielonefrite, a indicação é o uso do de antibiótico por períodos mais longos.

 

Como no caso do corrimento vaginal, a idade e o modo de vida da paciente devem ser levados em consideração para a escolha do tratamento.

 

Fonte:

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Infecção do trato urinário inferior. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P. 47-51. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Tratamentos e cuidados para infecção urinária
Convivendo

Em alguns casos a infecção se torna recorrente e conviver com esse problema não é nada fácil. Alguns fatores aumentam as chances da doença reaparecer, como o diabetes, retenção urinária, uso de sondas inseridas no trato urinário, incontinência fecal e urinária, cálculos renais e gravidez.

 

Para evitar que a infecção urinária se torne uma doença recorrente o ideal é fazer um acompanhamento médico a fim de tratar causas que predisponham seu surgimento, beber bastante água e evitar a retenção urinária além de lembrar de urinar após as relações sexuais.

 

Fonte:

LOPES, Hélio Vasconcellos; TAVARES, Walter. “Diagnóstico das infecções do trato urinário”. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000600008. Acesso em Novembro/20.

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Infecções vaginais
infecção

O que é candidíase vulvovaginal?

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O que é candidíase vulvovaginal?

É uma infecção comum da vulva e da vagina causada por fungos do gênero Cândida.

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Candidíase vulvovaginal

É uma infecção comum da vulva e da vagina causada por fungos do gênero Cândida. Ocorre quando há um desequilíbrio na flora vaginal com predomínio de agentes agressores (bactérias, fungos ou protozoários)1, e em geral quando o sistema imunológico está debilitado.

 

A maioria das mulheres apresentam os seguintes sintomas1:

  • Coceira e sensação de ardência nas áreas próximas a entrada da vagina (vulva);
  • Corrimento branco grumoso

Os sintomas da candidíase podem variar de mulher para mulher. Algumas pacientes podem ter mais de um episódio de candidíase vulvovaginal no período de um ano.

Fique Atenta!

a candidíase é mais comum do que se imagina

Fique Atenta!

 

das mulheres terão ao menos um episódio de candidíase ao longo da vida.1

Diagnóstico

O fungo causador da candidíase pode ser identificado por meio da análise ao microscópio do corrimento e o tipo de Cândida pode ser determinado por cultura. A história da paciente (queixas) e o exame ginecológico (que permite ao médico observar as características do corrimento) são fundamentais para o diagnóstico.

 

Tratamento

No caso de mulheres em idade reprodutiva que consultam o médico por causa de corrimento, que tenham baixo risco de doença sexualmente transmissível ou que não apresentem sintomas de infeção do trato reprodutivo superior (útero, ovários), o médico poderá iniciar o tratamento antes mesmo dos exames ficarem prontos, para que a paciente obtenha alívio rápido dos sintomas2

 

Como prevenir*:
  • Evite usar desodorantes e produtos perfumados na região íntima e em torno dela
  • Evite situações de estresse e mantenha um estilo de vida saudável, mantendo seu sistema imunológico fortalecido
  • Evite alimentos com alto teor de açúcar
  • Se estiver tomando antibióticos, consulte seu médico antes de começar a tomar um medicamento para candidíase
  • Troque frequentemente absorventes internos ou externos
  • Troque a calcinha depois de nadar e fazer exercícios
  • Limpe-se de frente para trás depois de usar o banheiro
  • Evite banhos muito quentes
  • Use camisinha nas relações sexuais
  • Evite usar durante períodos prolongados roupas de banho molhadas e roupas íntimas feitas com alguns tipos de tecidos sintéticos

 

Referências

  1. Sobel, J. Lancet 2007; 369: 1961–71
  2. FFPRHC and BASHH Guidance (January 2006) J Fam Plann Reprod Health Care 2006: 32(1)

 

Fonte:

http://ginocanesten.com.br/pt/candidiase/prevencao/

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissiveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

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INFECÇÕES VAGINAIS
Candidíase vulvovaginal

Vulvite e Vulvovaginite

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Vulvite e Vulvovaginite

Vulvite e Vulvovaginite são inflamações da parte externa do órgão genital feminino (chamada vulva). A vulvite é a irritação da vulva, e a vulvovaginite, da vulva e da vagina. São provocadas, principalmente, por diversos micro-organismos, que causam corrimento. As mesmas bactérias que originam a Candidíase, a Triconomíase e Clamídia podem causar a vulvite e a vulvovaginite.

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Vulvite e Vulvovaginite são inflamações da parte externa do órgão genital feminino (chamada vulva). A vulvite é a irritação da vulva, e a vulvovaginite, da vulva e da vagina. São provocadas, principalmente, por diversos micro-organismos, que causam corrimento. As mesmas bactérias que originam a Candidíase, a Triconomíase e Clamídia podem causar a vulvite e a vulvovaginite.

 

A vulvovaginite também pode ser causada pelo uso de produtos alergênicos, como calcinhas de tecido sintético, amaciantes, papel higiênico colorido ou perfumado, sabonetes perfumados, e também pelo hábito diário, como o uso do chuveirinho como ducha vaginal.

 

As mulheres grávidas podem desenvolver vulvites crônicas após o parto, devido a sua sensibilidade com determinados produtos químicos, o látex da camisinha, tampões vaginais e sabonetes íntimos. A imunidade baixa propicia o desenvolvimento das infecções.

 

Fonte:
Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Sintomas

Os sintomas mais comuns da vulvite e da vulvovaginite são:

 

  • Inflamação da vulva;
  • Vermelhidão;
  • Corrimento;
  • Prurido vulvar (coceira intensa na vulva).

 

O que diferencia a vulvite e a vulvovaginite das outras doenças sexualmente transmissíveis são o tipo de irritação, a textura e a cor do corrimento.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Diagnóstico

Assim como nas doenças sexualmente transmissíveis, a vulvite é diagnosticada pelos exames ginecológicos, e se necessário, a vulvoscopia.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Exames

Vulvite e Vulvovaginite são inflamações da vulva e da vagina, respectivamente, se manifestando pela vermelhidão, inchaço e ardor na região genital. A origem da enfermidade pode ser infecciosa, inflamatória, hormonal, por uso de produtos que provocam reações alérgicas, tratamentos quimioterápicos e falta da higiene íntima adequada. A menopausa também aumenta a predisposição à doença, com a queda dos hormônios e a consequente redução da secreção vaginal natural e a perda de elasticidade dos tecidos vaginais, a região lesiona-se com mais facilidade abrindo caminho para infecções.

 

O diagnóstico da doença é realizado por meio do exame clínico ginecológico no qual o médico observa o aspecto do genital e se atenta às queixas da paciente. Mas o exame mais confiável para o diagnóstico é a vulvoscopia, procedimento realizado com o aparelho chamado colposcópio, que permite a ampliação de até 40 vezes, possibilitando uma análise detalhada da vulva. Após o resultado, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível e durante o tempo indicado pelo ginecologista para garantir a cura da doença e evitar a possibilidade de uma nova infecção.

 

Fonte:

JACYNTHO, Cláudia; Vulvovaginites. Disponível em: http://www.jacyntho.com.br/php/artigos/FEBRASGO_2010.pdf. Acesso em 13/03/2018.

Prevenção

Para impedir o surgimento dessa doença, devem-se evitar os seguintes hábitos:

 

– Ducha vaginal;

– Uso de roupas justas na região genital;

– Uso de roupas íntimas de tecidos sintéticos;

– Sexo sem camisinha;

– Sabonete perfumado e com pH elevado;

– Uso de absorventes diários.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Tratamentos e cuidados

Para o tratamento correto da vulvovaginite e da vulvite, a mulher deve realizar uma consulta com o médico ginecologista. As principais indicações são medicamentos orais e mudança de hábitos.

 

Evite passar cremes cicatrizantes na região da vulva e da vagina pois isso pode piorar a inflamação. A automedicação é perigosa. Qualquer tratamento deve ser indicado por um médico.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Convivendo

Vulvite e Vulvovaginite são inflamações da vulva e da vagina que apresentam sintomas como vermelhidão, inchaço, ardor e corrimento na região genital e podem ter fundo infeccioso ou inflamatório. O tratamento é realizado por medicamentos via oral e cremes vaginais, e apresenta altas taxas de cura. Mas, o que fazer quando o problema se torna rotina?

 

A recorrência de infecções vaginais como vulvite e vulvovaginite tem origem em um possível desequilíbrio da flora vaginal causada por diversos motivos: queda da imunidade, alergias, estresse, uso de calcinhas de tecido sintético e roupas muitos justas que não permitem a “respiração” da pele, falta da higiene adequada e relações sexuais sem proteção.

 

Além disso, caso ocorram episódios de vulvite ou vulvovaginite em um curto espaço de tempo, procure o seu ginecologista com urgência, descreva o quadro, realize os exames ginecológicos indicados e siga o tratamento com rigidez, só assim será possível se livrar de vez dessa doença.

 

Fonte:

http://www.jacyntho.com.br/php/artigos/FEBRASGO_2010.pdfhttp://www.jacyntho.com.br/php/artigos/FEBRASGO_20 10.pdf. 2-FATORES DE RISCO E RECORRÊNCIA Acessado em novembro/20

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Infecções Vaginais
vulvite

Vaginose Bacteriana

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Vaginose Bacteriana

Vaginose Bacteriana é uma infecção genital causada por bactérias, principalmente pela Gardnerella Vaginalis.

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Vaginose Bacteriana

Vaginose Bacteriana é uma infecção genital causada por bactérias, principalmente pela Gardnerella Vaginalis.

 

Não é considerada uma doença sexualmente transmissível para alguns especialistas, uma vez que algumas dessas bactérias podem ser encontradas habitualmente no ser humano. No entanto, a transmissão ocorre também pelo contato íntimo ou relação sexual.

 

A Vaginose é a causa mais comum de corrimento genital e a segunda causa de candidíase. Essa infecção desencadeia um desequilíbrio da flora vaginal fazendo com que a concentração de determinadas bactérias aumente. Atualmente, a Vaginose Bacteriana é considerada uma proliferação maciça de uma flora mista, que inclui Gardnella Vaginallis, Peptoestreptococcus e Micoplasma hominis.

 

Durante a menstruação, a Vaginose causa um odor desagradável e forte, pois nesse período a ação das bactérias aumenta. Essa doença ocorre principalmente em mulheres na idade reprodutiva.

Fontes:
Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP
Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Sintomas

A Vaginose Bacteriana não apresenta uma reação inflamatória, por isso o reconhecimento da doença só pode ser percebido através dos seguintes sintomas:

 

– Corrimento branco–acinzentado;

– Odor fétido;

 

O não tratamento da Vaginose pode ocasionar problemas mais sérios, como: endometrites e salpingites (inflamação das trompas). No homem, não há sintomas da doença.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Diagnóstico

O diagnóstico da Vaginose ocorre primeiramente em um exame ginecológico, no qual o médico nota se há a alteração do conteúdo vaginal.

 

Após esse primeiro exame clínico, o médico solicitará um exame de laboratório, como o Papanicolau. Ocasionalmente, poderá ser solicitado uma cultura e testes imunológicos.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Exames

A vaginose bacteriana ocorre quando há o desequilíbrio da flora vaginal e a consequente diminuição do número de lactobacilos e aumento de bactérias patogênicas (que causam doença).

 

O diagnóstico da vaginose bacteriana pode ser feito através da descrição dos sintomas somada ao exame clínico realizado em consultório pelo ginecologista através da análise especular. De forma mais precisa, é possível diagnosticar a enfermidade por meio de exames que analisem a secreção vaginal como bacterioscopia, cultura e análise do pH. O exame preventivo de Papanicolau, em que é realizada a coleta de células da vagina e do colo por uma raspagem, visa rastrear a presença de lesões precursoras do câncer de colo uterino. porém, também pode ajudar a dar o diagnóstico de outras doenças como a vaginose bacteriana.

 

Após a confirmação do diagnóstico de vaginose bacteriana, o tratamento deve ser iniciado com a utilização de antibióticos em doses prescritas pelo ginecologista, os quais podem ser administrados pela via oral ou vaginal durante sete dias. O tratamento da vaginose bacteriana deve ser realizado da forma correta para garantir a cura e não pré-dispor o organismo a outras infecções genitais.

 

Fonte:

TUA SAÚDE; Vaginose Bacteriana. Disponível em: http://www.tuasaude.com/como-identificar-a-vaginose-bacteriana/. Acesso em Novembro/20.

VESPERO, E. C.; AZEVEDO, E. M. M.; PELlSSON, M.; PERUGINI, M. R. E. Correlação entre critérios clínicos e critérios laboratoriais no diagnóstico de vaginose bacteriana. Semina: Ci. Biol. Saúde. Londrina, v. 20/21, n. 2, p. 57-66, jun. 1999/2000.

Prevenção

A vaginose bacteriana é uma doença ginecológica que ocorre quando há o desequilíbrio da flora vaginal. Esse desequilíbrio normalmente se dá pela diminuição do número de lactobacilos e aumento de alguma bactéria própria da vagina. Mas o que fazer para evitar esse desequilíbrio?

 

Apesar de não ser definida como uma IST – Infecções Sexualmente Transmissíveis, a vaginose bacteriana pode ser transmitida via relação sexual. Por isso, é importante o uso da camisinha, seja masculina ou feminina, em todas as relações. Também é preciso que o parceiro realize uma consulta com o urologista para verificar se realmente não apresenta nenhum sintoma da doença, prevenindo assim uma reinfecção da mulher.

 

É essencial dar atenção especial à higiene íntima para não relaxar e nem exagerar na limpeza. Quando for ao banheiro, sempre limpe a vagina da frente para trás a fim de não trazer as bactérias do ânus para o genital. Na hora do banho, evite fazer duchas vaginais e utilizar bidês, pois nesses locais podem existir bactérias que desequilibram o trato vaginal. Assim, a vaginose bacteriana ficará mais longe de você e sua saúde ginecológica ficará mais preservada.

 

Fonte:

Site Médico; O que é vaginose bacteriana. Disponível em: https://www.sitemedico.com.br/o-que-e-vaginose-bacteriana/. Acesso em 12/03/2018.

Tratamentos e cuidados

O tratamento indicado para a Vaginose Bacteriana é realizado à base de antibiótico, podendo ser por via oral ou de uso tópico com creme vaginal ou óvulos. O uso de medicamento oral é indicado durante sete dias, assim como o creme vaginal, aplicado por sete noites.

 

Não é recomendado consumir álcool durante o tratamento, .pois podem ocorrer reações adversas em razão de interação do álcool com alguns dos medicamentos utilizados para tratar a vaginose bacteriana.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissiveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Convivendo

O desequilíbrio da flora vaginal pode, entre tantas doenças ginecológicas, provocar a proliferação das bactérias causadoras da vaginose bacteriana. Ao apresentar esse quadro, a mulher deve procurar um ginecologista que lhe receitará o melhor tratamento, mas em muitos casos a vaginose se torna recorrente, atrapalhando a vida social e profissional. Nesses casos, é preciso mudar a rotina para evitar o retorno da doença.

 

O primeiro passo para acabar com o problema da vaginose bacteriana recorrente é manter uma vida saudável. Para isso, é preciso dormir pelo menos oito horas por dia, praticar atividades físicas com regularidade e manter uma alimentação saudável, sem excesso de açúcares.

 

O corrimento provocado pela vaginose bacteriana tem odor desagradável. Por isso, realizar a higiene íntima de forma adequada, ao menos duas vezes ao dia, é de fundamental importância para curar a enfermidade e evitar novas infecções.

 

O vestuário também é importante no combate à vaginose recorrente. Prefira sempre calcinhas de algodão, pois esse tipo de tecido deixa a pele “respirar” melhor e, com isso, não há o aumento da temperatura da vagina, uma das causas do desequilibro da flora vaginal. Nos dias mais quentes opte por saias e vestidos mais soltos, que além de deixá-la mais fresca são melhores para sua saúde ginecológica. E claro, nunca deixe de usar camisinha em todas as relações para evitar uma possível recontaminação.

 

Fonte:

Site Médico; O que é vaginose bacteriana. Disponível em: https://www.sitemedico.com.br/o-que-e-vaginose-bacteriana/. Acesso em 12/03/2018.

SIMÕES, J.A. Vaginites e vaginoses. Guia prático para o diagnóstico do  corrimento vaginal. In: LINHARES, I. M.; DUARTE, G.; GIRALDO, P. C.; BAGNOLI, V. R. IST/AIDS – Manual de Orientação. FEBRASGO – Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. P. 64-71. São Paulo: Editora Ponto, 2004.

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INFECÇÕES VAGINAIS
vaginose bacteriana

Tricomoníase

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Tricomoníase

É uma infecção genital causada pelo protozoário Trichomonas Vaginalis. Sua transmissão ocorre por meio das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada. Pode ser transmitida por mulher/homem e mulher/mulher. Em geral, afeta mais as mulheres.

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É uma infecção genital causada pelo protozoário Trichomonas Vaginalis. Sua transmissão ocorre por meio das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada. Pode ser transmitida por mulher/homem e mulher/mulher. Em geral, afeta mais as mulheres.

 

O Trichomonas vaginalis é um parasita que só infecta o ser humano; costuma viver na vagina ou na uretra, mas pode também ser encontrado em outras partes do sistema geniturinário. Esse protozoário causa microlesões na parte interna da vagina e pode levar ao desenvolvimento de outras ISTs.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo - SP.

Tricomoníase é uma infecção genital
Sintomas

Nas mulheres, os sintomas costumam iniciar durante ou após a menstruação.

 

Entretanto, em alguns casos, essa doença pode permanecer meses sem apresentar nenhum sintoma, dificultando o tratamento após a descoberta.

 

Os principais sintomas para detectar a tricomoníase são:

 

  • Corrimento amarelado ou amarelo-esverdeado;
  • Coceira;
  • Odor forte e desagradável;
  • Irritação vulvar;
  • Dor;
  • Dificuldade de urinar.

 

Fonte:

Sintomas tricomoníase

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo - SP.

Diagnóstico

Após o reconhecimento dos sintomas, a mulher deve procurar o médico ginecologista, que solicitará exames laboratoriais como coleta da secreção vaginal, cultura de secreção ou PCR, exame de sangue que avalia se há infecção no organismo.

 

Também pode ser realizado o Papanicolau.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo - SP.

Diagnósticos tricomoníase
Exames

A tricomoníase é uma doença causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que acomete o órgão genital feminino. Em geral, ela atinge a área externa da vagina, como a vulva e uretra.

 

Os sintomas são corrimento amarelo ou esverdeado de odor forte, ardência ou dor ao urinar, vermelhidão e coceira intensa na região genital, e dor durante a relação sexual. Ao observar alguns desses sinais não tente se automedicar, pois apenas o médico poderá identificar corretamente a enfermidade e prescrever a medicação necessária para o seu tratamento.

 

O diagnóstico da doença é feito com base na avaliação dos sintomas na análise e aspecto da secreção vaginal. Por meio de um microscópio o médico verifica a possível presença de protozoários.

 

Se houver a suspeita de tricomoníase, procure o quanto antes um ginecologista. Ele é o profissional capacitado para solicitar os exames que levarão ao diagnóstico correto para iniciar um tratamento. E lembre-se, uso do preservativo pode proteger contra essa doença, considerada uma doença sexualmente transmissível.

 

Fonte:

ZAMITH, Roberto, LIMA, Geraldo Rodrigues de, GIRÃO, Manoel J.B. “Doenças sexualmente transmissíveis” in: Ginecologia de Consultório. São Paulo: Editora de Projetos Médicos, 2003.

Prevenção

A tricomoníase é considerada uma IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis) que acomete milhões de pessoas a cada ano em todo o mundo. Essa enfermidade é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis e tem cura por meio de tratamento medicamentoso. Mas, melhor do que curar é prevenir.

 

A transmissão da tricomoníase ocorre, comumente, via contato sexual. São raros os casos de contágio por meio de objetos contaminados, como assentos de vasos sanitários. A doença atinge a parte externa do aparelho genital feminino, como vulva e uretra, causando ardência, coceira, dor abdominal, ao urinar e durante a relação sexual e corrimento amarelado ou esverdeado com mau cheiro.

 

Sendo uma doença sexualmente transmissível, a melhor forma de prevenção é o uso de preservativo em todas as relações sexuais. Caso você apresente alguns dos sintomas descritos acima, marque uma consulta com seu ginecologista para verificar a possível existência da doença e iniciar o quanto antes o tratamento.

 

 

Fonte:

GUIA SAÚDE DA MULHER; Tricomoníase: sinais, sintomas, tratamento e prevenção. Disponível em: https://guiasaudedamulher.com/saude-da-mulher/doencas-saude-mulher/tricomoniase-sinais-sintomas-tratamento-prevencao-doenca-sexualmente-transmissivel/. Acesso em Novembro/20.

ZAMITH, Roberto, LIMA, Geraldo Rodrigues de, GIRÃO, Manoel J.B. “Doenças sexualmente transmissíveis” in: Ginecologia de Consultório. São Paulo: Editora de Projetos Médicos, 2003.

Tratamentos e cuidados

O tratamento da Tricomoníase tem como objetivo erradicar o agente causador. A primeira medida indicada é a abstinência sexual, pois é necessário um reequilíbrio do organismo para assim evitar a piora, o desconforto e o surgimento de novas doenças.

 

Também é indicado o uso de antibióticos e quimioterápicos, sendo obrigatório o tratamento conjunto do parceiro sexual para evitar a reinfecção. Nas mulheres, o tratamento oral é de dose única simultaneamente ao tratamento tópico, com o uso de creme vaginal.

 

Recomenda-se evitar o consumo de álcool para prevenir náuseas e vômitos.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo - SP.

Tratamentos e cuidados tricomoníase
Convivendo

Transmitida sexualmente, a tricomoníase é uma doença com a qual não é possível conviver. Ela afeta o órgão genital feminino provocando prurido intenso e ardor, dor na região da pelve, ao urinar e durante o ato sexual, além de corrimento amarelo ou esverdeado com mau cheiro. É uma doença que requer tratamento tão logo apareçam os sintomas.

 

O tratamento é essencial não só para aliviar os sintomas, mas também para eliminar por completo o agente causador, o protozoário Trichomonas vaginalis. Os medicamentos usados em geral, são apresentados na forma de cremes vaginais e óvulos para uso local ou em comprimidos, para uso oral. Durante o tratamento é recomendada a abstinência sexual para acelerar a restauração da flora vaginal.

 

Caso apresente algum dos sintomas citados, procure um ginecologista, que é o profissional capacitado para fazer um diagnóstico correto e indicar os medicamentos para um tratamento bem sucedido. O ginecologista é capacitado para realizar o diagnóstico correto e indicar os melhores medicamentos para um tratamento bem sucedido.

 

Fonte:

GUIA SAÚDE DA MULHER; Tricomoníase: sinais, sintomas, tratamento e prevenção. Disponível em: https://guiasaudedamulher.com/saude-da-mulher/doencas-saude-mulher/tricomoniase-sinais-sintomas-tratamento-prevencao-doenca-sexualmente-transmissivel/. Acesso em Novembro/20.

ZAMITH, Roberto, LIMA, Geraldo Rodrigues de, GIRÃO, Manoel J.B. “Doenças sexualmente transmissíveis” in: Ginecologia de Consultório. São Paulo: Editora de Projetos Médicos, 2003.

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