Conheça os benefícios dos métodos contraceptivos de longo prazo: DIU Medicado, DIU de Cobre e Implante

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Conheça os benefícios dos métodos contraceptivos de longo prazo: DIU medicado, DIU de cobre e implante

Métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARC, sigla em inglês para Long-Acting Reversible Contraception) são opções seguras para evitar no longo prazo uma gestação não planejada, sem a necessidade da intervenção diária da paciente e sem prejudicar a fertilidade no futuro.

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DIU de Cobre
Andrea Muller

Andrea Muller

Ginecologista e Obstetra

Métodos contraceptivos reversíveis de longa ação (LARC, sigla em inglês para Long-Acting Reversible Contraception) são opções seguras para evitar no longo prazo uma gestação não planejada, sem a necessidade da intervenção diária da paciente e sem prejudicar a fertilidade no futuro. Esses contraceptivos devem ser indicados e inseridos por ginecologistas, e podem permanecer no corpo da mulher por até dez anos, dependendo do método escolhido.

 

A alta eficácia contraceptiva desses métodos foi destacada recentemente por entidades de referência em ginecologia. O Colégio Americano de Ginecologia e a Sociedade Americana de Pediatria divulgaram recentemente dados que relacionam diretamente o uso de preservativos e pílula ao maior índice de gravidez na adolescência devido à falha de uso por parte da usuária. Ambos colocam a divulgação dos LARCs como uma questão de saúde pública, devendo ser essa a primeira linha de tratamento quando o assunto for a prevenção da gestação. A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) lançou um folheto informativo sobre o tema e que foi disponibilizado em seu site para esclarecer as dúvidas de todas as mulheres em idade reprodutiva, inclusive as mulheres e/ ou adolescentes sem filhos, sobre o uso de métodos como o DIU hormonal, DIU de cobre e implante contraceptivo.

 

Conheça os benefícios dos métodos contraceptivos de longo prazo: DIU Medicado, DIU de Cobre e Implante

Seguros e práticos, os LARCs possuem altos índices de satisfação, principalmente por não necessitar que a mulher lembre-se de tomar um medicamento todos os dias na mesma hora para garantir a ação contraceptiva. Por esse motivo, pode ser uma boa opção para jovens no início da vida sexual, que acabam se esquecendo de tomar pílulas da forma correta, ficando expostas a uma gestação não planejada.

 

Segundo o último estudo da Associação para o Planejamento da Família (APF), apenas uma a cada cinco jovens diz nunca ter se esquecido de tomar a pílula da forma correta. Entre as mulheres que se esquecem do medicamento, 6% esquece uma vez ao mês, enquanto 4,8% se esquecem de tomar o medicamento várias vezes nesse mesmo período. Isso reforça a segurança anticonceptiva dos métodos de longo prazo, auxiliando na prevenção da gravidez indesejada. Pois, ao contrário dos métodos de curto prazo, como as pílulas, que tem sua eficácia reduzida pelas falhas humanas, os dispositivos intrauterinos e implante não dependem diretamente das pacientes, que têm mais liberdade e segurança.

 

Dentre as opções de longo prazo mais recomendadas pelas entidades americanas e pela Febrasgo estão o DIU, um dispositivo intrauterino em forma de “T” que é inserido no útero da paciente. Ele pode ser medicado (DIU hormonal) com o hormônio progesterona, que é liberado diariamente no organismo, ou de cobre, sendo que ambos têm forte ação local impedindo a fecundação no longo prazo, podendo ficar no corpo da mulher de cinco a 10 anos. Outra opção são os implantes hormonais subcutâneos na forma de um bastão de 4 cm que é inserido abaixo da pele do braço, agindo por até três anos. Para escolher o melhor método de longa duração, converse com seu ginecologista e conheça a opção mais adequada para você.

 

Fonte:

ACOG Committee Opinion No. 735: Adolescents and Long-Acting Reversible Contraception: Implants and Intrauterine Devices. Obstet Gynecol. 2018 May;131(5). Disponível em: https://dl.uswr.ac.ir/bitstream/Hannan/84210/1/2018%20Obstetrics_Gynecology%20Volume%20131%20Issue%205%20May%20%2836%29.pdf. Acesso em: 05.12.2020

Associação para o Planejamento da Família . Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/03-CONTRACEPCAO_REVERSIVEL_DE_LONGA_ACAO.pdf. Acesso em 13 de outubro de 2014.

FEBRASGO; Contracepção de Longo Prazo. Disponível em:https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/03-CONTRACEPCAO_REVERSIVEL_DE_LONGA_ACAO.pdf. Disponivel em 01/04/2021.

COMMITTEE ON ADOLESCENCE, FSHAM. Contraception for adolescents. Pediatrics. 2014 Oct;134(4):e1244-56. Disponível em: http://pediatrics.aappublications.org/content/134/4/e1244. Acesso em 13 de outubro de 2014.

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A diferença entre medicamentos de referência, genéricos e similares

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Quando o seu médico lhe receita um medicamento, o próximo passo é ir comprá-lo na farmácia.

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A diferença entre medicamentos de referência genéricos e similares

Quando o seu médico lhe receita um medicamento, o próximo passo é ir comprá-lo na farmácia. Mas o que fazer se lhe oferecem várias opções?

 

Segundo o site da Anvisa – a agência nacional que regula a venda de medicamentos -, o medicamento de referência é aquele reconhecido por sua eficácia e segurança e geralmente foi o primeiro a surgir no mercado para curar determinada doença. É também conhecido popularmente como “medicamento de marca”.

 

Já o genérico é uma categoria mais recente no Brasil. O Ministério da Saúde exige testes de bioequivalência para comprovar que o medicamento tem rigorosamente as mesmas características e efeitos sobre o organismo do paciente do que o medicamento de marca.

 

Dessa forma, o genérico tem equivalência farmacêutica ao de referência – possuindo, portanto, a mesma composição e o mesmo princípio ativo. Deve também ser absorvido em igual quantidade e no mesmo ritmo que o remédio de marca.

A diferença entre medicamentos de referência, genéricos e similares

 

Por fim, existe ainda o remédio similar. Com o mesmo princípio ativo, concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, o medicamento similar não é, entretanto, bioequivalente ao medicamento de referência. Isso significa que não passou por análises para comprovar que o ritmo e a quantidade de absorção são exatamente iguais aos do remédio original. Desse modo, apesar de ter qualidade assegurada pelo Ministério da Saúde, o medicamento similar não pode substituir os medicamentos de marca na receita médica.

 

Com informação, fica mais fácil tomar a decisão certa na hora da compra. Se você estiver pensando em substituir o medicamento da receita, não deixe de checar com o seu médico se essa troca é mesmo segura.

 

Fonte:

ANVISA. Diferenças entre embalagem de genérico e similar. Disponível em: https://www.ufrgs.br/farmacologica/2019/06/21/qual-a-diferenca-entre-medicamentos-de-referencia-generico-e-similar/. Acesso em: 27 de jun. 2013.

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Anticoncepcionais e adolescência

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A adolescência é uma fase cheia de mudanças, tanto físicas quanto comportamentais.

  • PP-ANG-BRA-0005-1- 05/11/2018
Anticoncepcionais e adolescência

A adolescência é uma fase cheia de mudanças, tanto físicas quanto comportamentais. Nessa fase o corpo de menina começa a revelar os traços de uma futura mulher, suas ideias amadurecem e o desejo sexual começa a surgir. É também nessa hora que aparecem diversas dúvidas sobre sexualidade, e uma das mais comuns é sobre os riscos e benefícios do uso das pílulas.

 

Ainda há certa desconfiança sobre a utilização dos anticoncepcionais orais na adolescência. Existem muitas dúvidas sobre o uso de pílula logo no início da vida sexual e possíveis riscos à fertilidade. Mas na maioria das vezes essa desconfiança não passa de mito.

 

Os contraceptivos orais são formados pela combinação de hormônios, orgânicos ou sintéticos, que agem evitando a ovulação e alterando o muco cervical e o tecido uterino para impedir a fecundação e no geral são bem tolerados e com poucos efeitos colaterais.

 

Além do uso de pílula na adolescência não oferecer riscos à fertilidade, ele ainda oferece benefícios. Muitas meninas, no início de sua vida reprodutiva, apresentam menstruação desregulada, fortes cólicas menstruais e problemas de pele, como as temidas espinhas. Os anticoncepcionais orais, por meio dos seus hormônios, auxiliam na regulação do ciclo menstrual, reduzem os sangramentos que ocorrem fora do período menstrual, as cólicas, a oleosidade excessiva da pele e podem melhorar as espinhas.

 

Anticoncepcionais e adolescência

Vale lembrar que, ao começar a tomar uma pílula, é preciso consultar um ginecologista. Nem todas as mulheres podem tomar pílulas e somente este especialista, por meio de exames clínicos ou laboratoriais, poderá indicar o tipo de pílula ou o método contraceptivo mais apropriados para cada adolescente.

 

Continue lendo sobre anticoncepcionais.

 

Fonte:
HATCHER, R.A.; RINEHART,W.; BLACKBURN, R.; GELLER, J. S.; e SHELTON, J. D..; Pontos Essenciais da Tecnologia de Anticoncepção. Beltimore, Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, Programa de Informação de População, 2001

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