Gravidez na adolescência e o que queremos para nossas mulheres

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Gravidez na adolescência e o que queremos para nossas mulheres

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Impactos negativos da gestação não planejada podem ser evitados

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)1, a gravidez na adolescência é uma importante questão de saúde global. Em 2019, 21 milhões de gravidezes aconteceram em jovens entre 15 e 19 anos em países de baixa e média renda.

Quais os impactos da gravidez na adolescência na vida dessas jovens?

Por que precisamos falar sobre isso?

A adolescência é uma fase de descobertas, sonhos e planos para o futuro. É tempo de estudar, se divertir com amigos, explorar o mundo e construir a própria identidade. No entanto, a gravidez não planejada pode surgir como um obstáculo inesperado, capaz de interromper abruptamente essa jornada e trazer consigo diversos desafios e impactos negativos na vida do jovem.

 

Efeitos na saúde física e mental

 

Do ponto de vista físico, a gravidez na adolescência traz consigo maiores riscos de complicações, como anemia, pré-eclâmpsia e parto prematuro. Além disso, as adolescentes grávidas são mais propensas a sofrer de depressão, ansiedade e baixa autoestima.3

 

Impactos na educação e carreira

 

A gravidez na adolescência frequentemente leva ao abandono dos estudos, comprometendo o desenvolvimento educacional e as oportunidades de carreira. A necessidade de cuidar de um bebê limita o tempo disponível para estudos e trabalho, dificultando a conquista de sonhos e objetivos profissionais.3

 

Desafios socioeconômicos

 

A responsabilidade de criar um filho gera um grande impacto financeiro na vida do adolescente e de sua família. A falta de recursos pode levar à pobreza e à exclusão social, dificultando o acesso a bens e serviços básicos.3

 

( ! ) Prevenção: a importância da educação sexual e do acesso a métodos contraceptivos

 

A educação sexual abrangente e de qualidade é fundamental para prevenir a gravidez na adolescência. É importante que as jovens tenham acesso a informações precisas sobre sexualidade, reprodução e métodos contraceptivos para que possam tomar decisões conscientes sobre sua vida sexual.2

 

LARCs como aliados na prevenção

 

Conhecidos também como contraceptivos de longa duração, eles oferecem contracepção de alta eficácia de 3 a 10 anos, dependendo do método escolhido, e são completamente reversíveis. Os LARCs mais populares disponíveis no mercado são: o DIU hormonal, o DIU de cobre e o implante hormonal, e todos têm taxas de falha menores que 1%4.

 

LARCs populares e disponíveis atualmente no Brasil

 

DIU Hormonal5 

Libera uma forma do hormônio progestina, que se concentra no útero e tem pouca absorção pelo organismo. Esse método não aumenta o risco de trombose e, além de ser indicado para contracepção, também oferece proteção endometrial pós-menopausa e tratamento de sangramento menstrual excessivo3 . Hoje, também está disponível o DIU de baixa dosagem hormonal, que tem eficácia de mais de 99% e duração de 5 anos.

 

DIU de Cobre6 

Atua como espermicida, tornando o ambiente uterino hostil para os espermatozoides. Pode intensificar a menstruação e as cólicas em algumas mulheres, possui eficácia de mais de 99% de eficácia e pode durar até 10 anos.

 

Implante Hormonal7 

Trata-se de um pequeno bastão implantado sob a pele, liberando hormônios que impedem a ovulação. O padrão de sangramento pode variar, indo desde ausência total de menstruação até padrões irregulares. Tem eficácia de mais de 99% e pode durar até 3 anos.

 

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Referências:


1.Organização Mundial da Saúde, Gravidez na adolescência. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/adolescent-pregnancy. Acesso em fevereiro 2024.

2. Ministério da Saúde. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/fevereiro/gravidez-na-adolescencia-saiba-os-riscos-para-maes-e-bebes-e-os-metodos-contraceptivos-disponiveis-no-sus. Acesso em fevereiro 202

3. Chung, W.H, Kim, ME., Lee, J. Comprehensive understanding of risk and protective factors related to adolescent pregnancy in low- and middle-income countries: A systematic review. Journal of Adolescence. 2018; 69: 180-188.

4. Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) - Efetividade dos métodos contraceptivos

5. Apter D, Gemzell-Danielsson K, Hauck B, et al. Pharmacokinetics of two low dose levonorgestrel-releasing intrauterine systems and effects on ovulation rate and cervical function: pooled analyses of a phase II and III studies. Fertil Steril. 2014;101(6):16.

6. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/03-CONTRACEPCAO_REVERSIVEL_DE_LONGA_ACAO.pdf

7. Contraception Journal - Implante hormonal e peso

 

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Contracepção na adolescência e a prevenção de uma gravidez não-planejada

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Contracepção na adolescência e a prevenção de uma gravidez não-planejada

Contracepção na adolescência e a prevenção de uma gravidez não-planejada

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Para cada adolescente há um método disponível, conheça as opções

 

A adolescência é uma fase de descobertas e experimentações, e a sexualidade é uma parte natural desse processo. Com isso, surge a necessidade de métodos contraceptivos eficazes e adequados à realidade dos jovens, capazes de evitar uma gestação não planejada durante a adolescência.

 

Diversidade de opções e dados sobre eficácia

 

Existe uma variedade de métodos contraceptivos disponíveis para adolescentes, cada um com suas vantagens e desvantagens. É importante conhecer as opções para escolher a que melhor se encaixa no estilo de vida e nas necessidades individuais.

 

( ! ) DIU hormonal 1,2,3

 

O que é: um dispositivo em forma de "T" que libera de forma lenta e gradual um hormônio do tipo progesterona, com ação localizada no útero.

 

Como age: afina o revestimento do útero e engrossa o muco cervical.

 

Benefícios: 

• Longa duração
• Baixa manutenção
• É reversível
• Pode diminuir cólicas e tornar períodos menstruais mais leves
• Mantém o ciclo natural

 

Eficácia: mais de 99%

 

Duração: 5 anos

 

DIU de Cobre 4

 

O que é: trata-se de um dispositivo intrauterino em forma de T que é inserido no útero e é revestido com fio de cobre.

 

Como age: libera íons de cobre que criam um ambiente hostil para espermatozóides, impedindo a fertilização. Também causa inflamação no endométrio, o que dificulta a implantação de um óvulo fertilizado, e pode acarretar um aumento no fluxo menstrual.

 

Benefícios: 

• Longa duração
• Baixa manutenção
• É reversível
• Não hormonal, ideal para quem não pode usar contraceptivos hormonais

 

Eficácia: mais de 99%

 

Duração: até 10 anos

 

Implante contraceptivo 5

 

O que é: é um implante de silicone colocado sob a pele para proteção de longa duração.

 

Como age: por meio da liberação de um hormônio semelhante à progesterona pelo corpo todo.

 

Benefícios: 

• Longa duração
• É reversível
• Baixa manutenção

 

Eficácia: mais de 99%

 

Duração: até 3 anos

 

Camisinha 5

 

O que é: uma barreira física que impede a passagem de espermatozóides.

 

Como age: impede que o espermatozóide alcance o óvulo.

 

Benefícios: 

• Protege contra ISTs
• Sem efeitos colaterais

 

Eficácia: 98% quando usada corretamente

 

Duração: uso único

 

Pílula anticoncepcional 5

 

O que é: comprimidos orais que contêm hormônios sintéticos.

 

Como age: inibe a ovulação por ter uma ação hormonal em todo o corpo e espessa o muco cervical.

 

Benefícios: 

• Regula o ciclo menstrual
• Pode melhorar a acne

 

Eficácia: 91-99%

 

Duração: uso diário

 

Contracepção injetável 5

 

O que é: injeção de hormônios

 

Como age: inibe a ovulação por ter uma ação hormonal em todo o corpo.

 

Benefícios: 

• Não requer administração diária

 

Eficácia: 94%

 

Duração: 1 injeção mensal ou 1 injeção trimestral

 

Depois de conhecer os métodos contraceptivos disponíveis, leve em consideração…

 

Eficácia: capacidade do método em prevenir gravidez.

 

Facilidade de uso: praticidade e simplicidade do método.

 

Efeitos colaterais: possíveis efeitos adversos que o método pode causar.

 

Custo: preço do método e sua acessibilidade.

 

Preferência pessoal: a escolha deve considerar o que a adolescente se sente mais confortável em usar.

 

É fundamental consultar uma ginecologista ou profissional de saúde especializado para obter informações precisas sobre os diferentes métodos contraceptivos e escolher o mais adequado.

 

 

Referências:


1.Apter D, Gemzell-Danielsson K, Hauck B, et al. Pharmacokinetics of two low dose levonorgestrel-releasing intrauterine systems and effects on ovulation rate and cervical function: pooled analyses of a phase II and III studies. Fertil Steril. 2014;101(6):16.

2. Reinecke I, Hofman B, Mesic E, Drenth HJ, Garmann D. An Integrated Population Pharmacokinetic Analysis to Characterize Levonorgestrel Pharmacokinetics After Different Administration Routes. J Clin Pharmacol. 2018;58(12):1639-1654.

3. Gemzell-Danielsson K, Apter D, Dermout S, et al. Evaluation of a new, low-dose levonorgestrel intrauterine contraceptive system over 5 years of use. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2017;210:22–28.

4. Mansour D. Copper IUD and LNG IUS compared with tubal occlusion, Contraception. 2007;75:S144-15.5 Site: meuanticoncepcional.com.br/metodos-contraceptivos, acesso em fevereiro 2024.

5. Trussell, J., & Raymond, E. G. (2019). Emergency Contraception: A Last Chance to Prevent Unintended Pregnancy.

 

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DIU no pós-parto: uma conversa que vale a pena

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DIU no pós-parto: uma conversa que vale a pena

São muitas mudanças no pós-parto, e as preocupações agora passam a ser em dobro: além de um recém-nascido que depende integralmente da atenção da mãe, há também junto com a retomada da vida do casal o receio de engravidar novamente. Por isso, muitas mulheres buscam métodos contraceptivos eficazes e convenientes, e o DIU surge como uma opção atraente. Mas quais são as principais considerações sobre a colocação do DIU após o parto? Há alguma restrição? Vamos entender.

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Conheça os benefícios deste método contraceptivo para o puerpério

 

São muitas mudanças no pós-parto, e as preocupações agora passam a ser em dobro: além de um recém-nascido que depende integralmente da atenção da mãe, há também junto com a retomada da vida do casal o receio de engravidar novamente. Por isso, muitas mulheres buscam métodos contraceptivos eficazes e convenientes, e o DIU surge como uma opção atraente. Mas quais são as principais considerações sobre a colocação do DIU após o parto? Há alguma restrição? Vamos entender.  

 

 

1. Quem pode colocar  

 

De maneira geral, quase todas as mulheres podem optar pelo DIU no pós-parto, independentemente de terem passado por um parto vaginal ou cesárea. O importante é garantir que não haja contra-indicações específicas, como infecções puerperais (relacionadas ao parto) ou que não tenham ocorrido complicações durante a gravidez que não recomendem o uso.1

 

2. Quando é recomendado: janelas de tempo  

 

  • Imediatamente após o parto: pode ser inserido dentro de minutos a horas após o parto, seja vaginal ou cesárea.2
  • 4 a 6 semanas após o parto: essa é a recomendação comum para aquelas que decidem não colocar o DIU logo após o nascimento.2

 

3. Benefícios

 

  • Conveniência: depois de inserido, o DIU requer manutenção mínima e pode durar até 5 anos o hormonal e hormonal de baixa dosagem, e ate 10 anos o de cobre ou prata.1
  • Não interfere na amamentação: o DIU, tanto o de cobre quanto o hormonal, não tem impacto sobre a produção de leite ou a amamentação.1
  • Retorno rápido à fertilidade: se uma mulher decide tentar engravidar novamente, a remoção do DIU permite um retorno rápido à fertilidade.4

 

4. Pontos de atenção

 

  • Verificação do posicionamento: após a colocação, é importante verificar periodicamente (por exemplo, mensalmente no início) se o DIU está no lugar.3
  • Sintomas a observar: embora raro, o deslocamento ou perfuração são possíveis. Dor abdominal intensa, sangramento anormal ou a incapacidade de sentir os fios podem ser sinais de que algo está errado e é fundamental procurar um médico.3
  • Controle de infecções: enquanto o DIU é seguro no pós-parto, o acompanhamento regular são essenciais para prevenir infecções.1

 

 

O que você pode levar em conta…

O DIU é um método contraceptivo eficaz e conveniente para muitas mulheres no pós-parto. 
Na hora de decidir qual opção você irá escolher, leve em conta o seu contexto, planejamento familiar e converse com quem cuida da sua saúde reprodutiva.

 

Referências:

1. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG). (2011). Long-Acting Reversible Contraception: Implants and Intrauterine Devices. Practice Bulletin, (121).

2. World Health Organization (WHO). (2016). Medical eligibility criteria for contraceptive use. 5th edition.

3. National Institute for Health and Care Excellence (NICE). (2015). Long-acting reversible contraception. Clinical guideline [CG30].

4. Mansour, D., Bahamondes, L., Critchley, H., Darney, P., & Fraser, I. S. (2011). The management of unacceptable bleeding patterns in etonogestrel-releasing contraceptive implant users. Contraception, 83(3), 202-210.

 

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PARTO E PÓS PARTO
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Gravidez planejada x não planejada: prevenções possíveis

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Gravidez planejada x não planejada: prevenções possíveis

  A falta de planejamento familiar impacta famílias, a saúde da mulher e a sociedade

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A falta de planejamento familiar impacta famílias, a saúde da mulher e a sociedade

Os impactos de uma gravidez planejada versus uma não planejada passam por aspectos que vão da saúde ao financeiro. Estima-se que, a cada ano, 6 milhões de gestações não planejadas, 2,1 milhões de partos não planejados, 3,2 milhões de abortos e 5.600 mortes maternas seriam reduzidas, evidenciando a necessidade não atendida de orientação sobre métodos contraceptivos eficazes.1

 

De acordo com o estudo"Influência da utilização de métodos contraceptivos sobre as taxas de gestação não planejada em mulheres brasileiras2", a gravidez não planejada é uma preocupação de saúde pública no mundo.

 

No Brasil, pesquisas mostram que mais de 55% das mulheres não planejaram a gravidez.1 Acredita-se que, a cada ano, 6 milhões de gestações não planejadas, 2,1 milhões de partos não planejados, 3,2 milhões de abortos e 5.600 mortes maternas seriam reduzidas com orientação sobre métodos contraceptivos, acesso a médicos e orientação para o planejamento familiar.3

{|}

Entendendo as diferenças

Entender o que é uma gestação planejada em relação a uma não planejada é essencial, uam vez que os métodos contraceptivos se tornam importantes aliados na prevenção de gravidezes indesejadas e suas consequências para a mulher e a sociedade.

(())

1. Gravidez planejada

Uma gravidez planejada ocorre quando um casal ou a mulher decide conscientemente conceber uma criança. Isso permite preparações antecipadas, como consultas pré-gestacionais, ajustes no estilo de vida e planejamento financeiro.4

Impactos positivos:

• Saúde da mãe e do bebê: o acompanhamento pré-natal inicia logo no primeiro trimestre de gestação, reduzindo riscos de complicações para mãe e bebê5.
• Preparo emocional e financeiro: permite ao casal ou à mulher um preparo emocional, social e financeiro adequado para a chegada do novo membro da família6.
• Padrão de sangramento: muitas mulheres relatam períodos menstruais mais leves e menos dolorosos.3
• Eficácia e Duração: mais de 99% de eficácia com duração de 5 anos.
• Risco: por ter não conter estrogênio na composição, os DIUs hormonais não aumentam o risco de trombose e não são contraindicados para quem tem o histórico da condição. 2

({!})

2. Gravidez não planejada

Uma gravidez não planejada ocorre sem planejamento prévio, podendo trazer consigo uma série de desafios.

Impactos negativos:

• Saúde Materno-Infantil: pode comprometer a saúde da mãe e do bebê devido ao início tardio do acompanhamento pré-natal7.
• Desafios psicossociais: pode levar a estresse, ansiedade e depressão, afetando a qualidade de vida da mulher e de sua família8.
• Impacto socioeconômico: a sociedade é afetada pelas consequências da gravidez não planejada, incluindo aumento dos custos em saúde pública e impactos no desenvolvimento socioeconômico9.

[()]

3. Métodos contraceptivos como aliados

A utilização adequada de métodos contraceptivos é crucial na prevenção de gravidezes não planejadas. Eles oferecem às mulheres e aos casais a oportunidade de decidir quando e se desejam ter filhos, promovendo saúde e bem-estar10

 

Existem várias opções disponíveis, como preservativos e pílulas e os LARCs, que são métodos contraceptivos de longa duração como o DIU de cobre, DIU hormonal e implante hormonal.11

 

Escolha o método contraceptivo que melhor se adequa ao seu planejamento familiar ou estilo de vida. Converse sempre com quem cuida da sua saúde reprodutiva e não deixe de procurar aconselhamento profissional se achar necessário antes de tomar qualquer decisão.

 

Referências:

1.Brandão ER, Cabral CD. From unplanned pregnancy to contraception: contributions to the debate. Cad Saúde Pública. 2017;33(2):e00211216. doi: 10.1590/0102-311X00211216.

2. Wender MCO, Machado RB, Politano CA. Influência da utilização de métodos contraceptivos sobre as taxas de gestação não planejada em mulheres brasileiras. Femina. 2022;50(3):134-141.

3.Ganatra B, Gerdts C, Rossier C, Johnson BR Jr, Tunçalp Ö, Assifi A, et al. Global, regional, and subregional classification of abortions by safety, 2010-14: estimates from a Bayesian hierarchical model. Lancet. 2017;390(10110):2372-81. doi: 10.1016/S0140-6736(17)31794-4.

4. Darroch JE, Woog V, Bankole A, Ashford LS. Adding it up: costs and benefits of meeting the contraceptive needs of adolescents [Internet]. New York: Guttmacher Institute; 2016 [cited 2022 Jan 10]. Available from: https://www.guttmacher.org/report/adding-it-meeting-contraceptive- needs-of-adolescents.

5. American College of Obstetricians and Gynecologists. "Good Prenatal Care," ACOG, 2019.

6.World Health Organization. "Pregnancy," WHO, 2021. 6. Lau YK, et al. "Antenatal Health-Related Quality of Life among Women with Planned Pregnancy," Obstet Gynecol Int, 2012.

7. Singh S, et al. "Unintended Pregnancy: Worldwide Levels, Trends, and Outcomes," Stud Fam Plann, 2010. 8.Gipson JD, et al. "The effects of unintended pregnancy on infant, child, and parental health," Am J Public Health, 2008.

9. Logan C, et al. "The consequences of unintended childbearing," Child Trends and The National Campaign to Prevent Teen and Unplanned Pregnancy, 2007.

10. World Health Organization. "Contraception," WHO, 2021.

11. Centers for Disease Control and Prevention. "Contraception," CDC

 

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Estrias

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Estrias

São lesões formadas pelo estiramento da pele, quando este é exagerado ou devido a alterações hormonais. Possuem a aparência de “riscas” na pele e surgem geralmente nas coxas, quadris, nádegas e, em mulheres grávidas, no abdômen.

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Estrias

São lesões formadas pelo estiramento da pele, quando este é exagerado ou devido a alterações hormonais. Possuem a aparência de “riscas” na pele e surgem geralmente nas coxas, quadris, nádegas e, em mulheres grávidas, no abdômen.

 

No início, as estrias são vermelhas ou rosadas, e após a cicatrização, tornam-se esbranquiçadas.

 

A alimentação e exercícios são fatores que proporcionam o surgimento delas, pois modificam as condições cutâneas. A gravidez é outro motivo que contribui para essas lesões, causadas tanto pelo estiramento da pele devido ao crescimento da barriga e ganho de peso, como pelas alterações hormonais.

 

As estrias aparecem entre 50% e 90% das mulheres grávidas, a partir do quarto mês de gestação. Poucas mães não desenvolvem as lesões, pois possuem uma genética privilegiada que proporciona mais flexibilidade e resistência da pele.

 

O que são estrias
Prevenção

 

As estrias não tem tratamento definitivo, mas é possível preveni-las. Confira abaixo algumas dicas para evitar o surgimento dessas lesões durante a gestação:

 

  • Assim que souber da gravidez, procure orientação médica para começar o tratamento com cremes específicos  auxiliares na prevenção de estrias;
  • Fique atenta a seu peso. Evite ganhar mais peso do que é recomendado (15 quilos), pois quanto mais rápido o aumento, mais rápido a pele se distende;
  • Pratique exercícios moderados e mantenha uma dieta balanceada;
  • Modere o consumo de frituras, sal, gorduras, refrigerantes e doces;
  • Use roupas leves e confortáveis;
  • Descanse sempre que puder. Não que isso  influencie diretamente na prevenção das estrias, mas você estará sempre melhor com você mesma, o que contribuirá para sua saúde e para a saúde do seu bebê.

 

Convivendo

 

Para evitar o aparecimento das estrias, a alimentação é fundamental.

 

Abaixo indicamos algumas sugestões de alimentos que ajudam a manter a saúde da pele durante a gestação.

 

  • Aumente a ingestão de alimentos integrais no seu dia a dia, pois eles favorecem a digestão e eliminam toxinas;
  • Consuma azeite extra virgem, cereais (ex: semente de linhaça), sucos de frutas e chás (ex: verde);
  • Combata o envelhecimento precoce da pele com frutas, verduras e legumes ricos em vitaminas A, C e E;
  • Beba todos os dias uma média de 2 litros de água, que ajuda na hidratação da pele.

 

Vitamina A: pode ser encontrada em alimentos de origem animal, como o fígado, gema de ovo, leite e derivados, além dos vegetais verdes-escuros e frutas amarelo alaranjadas.

 

Vitamina C: encontrada especialmente em frutas cítricas, como a laranja, a acerola e o limão.

 

Vitamina E: presente no óleo de milho, de soja, de girassol e também no gérmen de trigo, amêndoas e avelãs.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

THOMAS, R. G. R.; LISTON, W. A. Clinical associations of striae gravidarum.Journal of Obstetrics & Gynecology, v. 24, n. 3, p. 270-271, 2004.

TAAVONI, Simin et al. Effects of olive oil on striae gravidarum in the second trimester of pregnancy. Complementary therapies in clinical practice, v. 17, n. 3, p. 167-169, 2011.

GHASEMI, A. et al. Striae gravidarum: associated factors. Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology, v. 21, n. 6, p. 743-746, 2007.

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Sexo na gestação

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sexo gestação

O sexo durante a gestação é permitido, desde que não haja contraindicação do médico obstetra, e a mulher se sinta confortável para ter relações sexuais. O contato íntimo não machuca o bebê, que está abrigado dentro do útero.

 

É possível que a criança se mexa ou fique quieta durante o ato, mas esse fator está mais ligado aos hormônios do que à relação sexual.

 

A libido da mulher pode mudar durante a gestação. No primeiro trimestre, a vontade pode ser menor devido à ansiedade, à maior percepção de odores, cansaço, enjoos, vômitos e mal-estar. No segundo trimestre, em que as náuseas diminuem e a mulher já teve tempo de se adaptar à nova fase, a libido deve voltar ao normal. No último trimestre, é possível que a vontade volte a cair devido à ansiedade pelo nascimento do bebê.

 

Relação sexual na gestação

Acredita-se que praticar sexo durante esse período auxilie a mulher na hora do parto natural, pois a prática exercita os músculos vaginais. O sexo também traz benefícios aos casais que fizeram tratamentos para engravidar, pois podem parar de se preocupar e apenas desfrutar de bons momentos de intimidade e aproximação, sem pressões.

Prevenção

 

Se você estiver passando por complicações durante a gestação, o médico provavelmente vai recomendar que você não mantenha relações sexuais. As situações mais comuns são:

 

  • História ou ameaça de aborto espontâneo – recomenda-se evitar relações sexuais e manter-se em repouso quando a mulher tem sangramento e/ou sente contrações antes do tempo. A prática sexual pode estimular as contrações;
  • Pré-eclâmpsia – essa complicação pode envolver riscos de parto prematuro e convulsão, podendo até mesmo necessitar internação;
  • Placenta prévia – nesse caso, qualquer atividade física não é indicada, pois pode haver parto prematuro e sangramento;
  • Em alguns casos, o médico pode recomendar que se utilize preservativo (camisinha), pois o sêmen pode estimular, em algumas mulheres, contrações uterinas.

 

Convivendo

 

Além da predisposição feminina e o do aval médico para a realização de ato sexual, é necessário que se encontrem posições confortáveis.

 

Aqui comentamos algumas das possíveis que podem ser mais favoráveis durante a gestação:

 

  • A mulher por cima – Nessa posição o abdômen não é pressionado e controla melhor o ritmo e profundidade da penetração.

 

  • A mulher embaixo – Deitada sobre as costas, eleve os joelhos o mais perto dos peitos. O parceiro se ajoelha entre as pernas da mulher e a penetra de frente. Uma almofada embaixo dos quadris pode deixá-la mais confortável. É importante o parceiro não colocar peso sobre o abdômen da mulher. Essa posição não é recomendável a partir do quarto mês de gravidez, pois o peso pode impedir que o sangue chegue ao útero e outras partes do organismo.

 

  • O homem atrás – A mulher deverá se colocar de joelhos e se apoiar com as mãos. Ela pode usar almofadas para apoiar o ventre e o peito. O homem a penetra por trás. Nessa posição, ele controla o ritmo e o grau de penetração. Dessa forma, é recomendável uma comunicação fluente entre o casal para evitar que essa posição seja incômoda ou dolorosa para a mulher.

 

  • De lado – Com ambos deitados de lado, o homem fica atrás da mulher (a posição “conchinha”). Esta provavelmente é a posição mais confortável, pois o peso é distribuído por igual e a penetração não é profunda.

 

A melhor posição para o ato sexual deve ser definida pelo casal.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

NAGRATH, Arun; SINGH, Manjula. Sex during Pregnancy. Progress in Obs and Gyne, p. 156, 2012.

KLINE, Carolyn R.; MARTIN, Diane P.; DEYO, Richard A. Health consequences of pregnancy and childbirth as perceived by women and clinicians. Obstetrics & Gynecology, v. 92, n. 5, p. 842-848, 1998.

SOLBERG, A. Don; BUTLER, Julius; WAGNER, Nathaniel N. Sexual behavior in pregnancy. In: Handbook of Sex Therapy. Springer US, 1978. p. 361-371.

ROBERTS, James M.; REDMAN, C. W. G. Pre-eclampsia: more than pregnancy-induced hypertension. The Lancet, v. 341, n. 8858, p. 1447-1451, 1993.

MARTINELLI, Ida et al. Heparin in pregnant women with previous placenta-mediated pregnancy complications: a prospective, randomized, multicenter, controlled clinical trial. Blood, v. 119, n. 14, p. 3269‍-‍3275, 2012.

SOLBERG, A. Don; BUTLER, Julius; WAGNER, Nathaniel N. Sexual behavior in pregnancy. In: Handbook of Sex Therapy. Springer US, 1978. p. 361-371.

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Devido às alterações hormonais no organismo feminino durante a gravidez, podem ser percebidas transformações em muitas partes do corpo.

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Devido às alterações hormonais no organismo feminino durante a gravidez, podem ser percebidas transformações em muitas partes do corpo.

 

Listaremos alguns cuidados que a gestante deve tomar para amenizar possíveis distúrbios da gravidez.

 

  • Inchaço nos pés:
  • – Faça exercícios regularmente;
  • – Beba muita água;
  • – Evite comida muito salgada;
  • – Descanse com os pés e as pernas acima do nível do coração;
  • – Evitar deitar de costas – tente deitar sobre seu lado esquerdo;
  • – Controle a alimentação para evitar o ganho de peso muito rápido.

 

  • Dores nas costas:
  • – Pratique exercícios como alongamento, hidroginástica, pilates e/ou ioga;
  • – Use colchões firmes;
  • – Massageie as regiões doloridas;
  • – Mantenha a postura correta ao sentar.
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  • Manchas no rosto (cloasma):
  • – Use filtro solar, com fator de proteção (FPS) acima de 30;
  • – Evite exposição prolongada ao sol;
  • – Evite o uso de cremes com retinol ou ureia, que prejudicam a formação do bebê;
  • – Use óculos escuros e chapéu.

 

  • Alimentação:
  • – Ingira bastante água – de 1,5 a 2 litros por dia;
  • – Coma ao menos três frutas por dia, e não se esqueça das verduras nas refeições;
  • – Alimente-se de seis a oito vezes ao dia, dividindo as refeições em pequenas porções e mastigando lentamente;
  • – Evite beber líquidos durante as refeições;
  • – A proteína e o cálcio são muito necessários nessa fase. Lembre-se de que a carne vermelha é rica em proteína e também em ferro. Consuma bastante leite, pois o cálcio é fundamental para a formação do bebê;
  • – Consuma frutas ricas em vitamina C, como kiwi, laranja, limão, acerola, tangerina e abacaxi;
  • – Consuma carboidratos moderadamente;
  • – Durante a gravidez, recomendam-se apenas 300 calorias extras por dia.

 

Durante a gestação, muitas dúvidas cercam as futuras mães. Afinal, o que é permitido fazer durante esse período?

 

Confira abaixo as principais dúvidas na gravidez.

 

Tingir os cabelos – A utilização de produtos químicos, principalmente à base de amônia ou metais pesados, não é recomendada nessa fase. O contato dessas substâncias com o couro cabeludo pode fazer com que elas sejam absorvidas e levadas à circulação sanguínea e, assim, podem chegar ao feto. Entre as opções estão tinturas sem amônia, xampus tonalizantes e hennas naturais. Mesmo assim, o melhor é evitar tingir os cabelos antes das 14ª ou 16ª semanas de gestação, quando o feto ainda está se formando.

 

Fumar prejudica, e muito – É de conhecimento geral que o hábito de fumar é prejudicial à saúde, e durante a gravidez está formalmente contraindicado. A gestante que fuma pode ter sérios problemas de circulação sanguínea da placenta. Isto pode prejudicar muito a chegada de oxigênio e nutrientes para o bebê, podendo causar não apenas retardo de crescimento do feto como também, por exemplo, descolamento prematuro da placenta, ruptura precoce da bolsa d’água, diminuição do líquido dentro da cavidade uterina, entre outros problemas.

 

Salto Alto – À medida que a barriga cresce, o ponto de equilíbrio da mulher também se modifica. Recomenda-se dar preferência aos sapatos confortáveis, de salto baixo e base larga, evitando a chance de quedas. Além de não prejudicarem a coluna, são confortáveis para os pés, que tendem a inchar ao longo do dia.

 

Banho de Sol – Devido à mudança hormonal que ocorre durante a gravidez, a pigmentação da pele pode aumentar irregularmente em algumas áreas, como no rosto. Por isso, durante essa fase, principalmente após o segundo trimestre da gestação, o uso de alguns tipos de protetores solares é indicado. Ainda assim, banhos de sol em excesso devem ser evitados, pois podem aumentar as manchas da pele.

 

Raio X – Se precisar fazer (por exemplo, suspeita de fratura óssea), a grávida pode se submeter a esse tipo de exame, pois a dose de radiação é mínima, Mas é bom evitar as radiações nos primeiros meses. Para fazer o raio X comum, os médicos e técnicos sempre devem ser avisados da gravidez, pois em alguns casos recomenda-se que a gestante use um avental de chumbo sobre o abdômen, para proteger a mãe e o bebê.

 

Fonte: Estrias e Gravidez

Fonte: Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

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A preocupação com a saúde do bebê deve vir desde a barriga da mãe. Para isso é necessário que a mulher tome alguns cuidados durante a gestação. A alimentação da gestante é fundamental para o desenvolvimento da criança.

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Saúde do Bebê

A preocupação com a saúde do bebê deve vir desde a barriga da mãe. Para isso é necessário que a mulher tome alguns cuidados durante a gestação. A alimentação da gestante é fundamental para o desenvolvimento da criança.

 

Toda futura mãe deve guardar o nome Ácido Fólico. O ácido fólico é uma vitamina do complexo B, que pode ajudar a prevenir malformações no cérebro e na medula espinhal do feto, quando ingerido antes e durante as três primeiras semanas de gravidez. Estudos mostram que mulheres que consomem a quantidade recomendada dessa vitamina diminuem os riscos de ter um bebê com anencefalia e espinha bífida (principal causa de deficiência física infantil). O ácido fólico também é importante para a saúde da mulher, pois previne doenças cardíacas, certos tipos de câncer e anemia.

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Recomenda-se o consumo de 400 microgramas de ácido fólico por dia. O nutriente pode ser encontrado em frutas cítricas (laranja, limão, morango, grapefruit, tangerina, pêssego, etc) e nos vegetais de folhas verdes (feijão, amendoim, brócolis, aspargos, ervilha, lentilha, brócolis, espinafre, etc.). Os cereais e os grãos enriquecidos contêm uma forma sintética de ácido fólico, que o organismo absorve com mais facilidade em comparação à sua forma natural.

 

Tratamentos e cuidados

 

Após o nascimento do bebê, é necessário escolher um pediatra de sua confiança. Escolher um profissional que atenda o seu convênio médico também é um ponto importante a levar em conta.

 

Outro fator que pode ser decisivo na hora de escolher o pediatra é o quesito atenção. Médicos atenciosos e que sabem ouvir a família, em geral, propiciam uma relação de maior confiança. Antes de escolher, não se esqueça de perguntar também sobre horários. Pediatras com disponibilidade de horários alternativos são importantes para casos de emergência.

 

Outro cuidado fundamental é com a amamentação. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) é recomendado amamentar o bebê exclusivamente com leite humano até o sexto mês de vida. Somente após o sexto mês e a consulta ao pediatra, deve-se introduzir outros alimentos na dieta da criança, mantendo-se o aleitamento materno.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

SCHOLL, Theresa O.; JOHNSON, William G. Folic acid: influence on the outcome of pregnancy. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 71, n. 5, p. 1295s-1303s, 2000.

MILUNSKY, Aubrey et al. Multivitamin/folic acid supplementation in early pregnancy reduces the prevalence of neural tube defects. JAMA, v. 262, n. 20, p. 2847‍-‍2852, 1989.

CHRISTIAN, Parul et al. Supplementation with micronutrients in addition to iron and folic acid does not further improve the hematologic status of pregnant women in rural Nepal. The Journal of Nutrition, v. 133, n. 11, p. 3492‍-‍3498, 2003.

KARATAS, F. et al. Determination of folic acid level in some foodstuffs.Chemistry of Natural Compounds, v. 43, n. 3, p. 310‍-‍312, 2007.

BUTTE, Nancy F.; LOPEZ-ALARCON, Mardia G.; GARZA, Cutberto. Nutrient adequacy of exclusive breastfeeding for the term infant during the first six months of life. 2002.

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Qual é a hora certa de fazer o desmame do bebê?

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Qual é a hora certa de fazer o desmame do bebê?

O leite materno é o principal alimento nos primeiros meses de vida, é uma importante fonte de proteínas, vitaminas, cálcio, ferro, potássio, entre outros, e seus benefícios se estendem por toda vida.

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O leite materno é o principal alimento nos primeiros meses de vida, é uma importante fonte de proteínas, vitaminas, cálcio, ferro, potássio, entre outros, e seus benefícios se estendem por toda vida. A recomendação médica é de que o bebê seja alimentado exclusivamente com leite materno até os seis meses. após esse período é preciso introduzir outros alimentos na dieta, como sucos naturais e papinhas para que o bebê receba mais nutrientes, adapte o paladar a outros sabores para quando chegar um momento temido por muitas mães: o desmame.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno deve ser mantido, combinado a outros alimentos, até os dois anos. Mas é preciso esclarecer que não há um momento exato para o desmame. a hora certa chegará quando a mãe e o pediatra sentirem que o bebê está pronto para essa nova fase, pois se deve levar em consideração o estilo de vida da família, a saúde da criança e a produção de leite.

 

Hora de fazer o desmame

É importante ter consciência que o desmame ocorre de forma gradual, que é iniciado no sexto mês com a inserção de novos alimentos e com o retorno da mãe ao trabalho, gerando o espaçamento das mamadas e a redução da produção de leite materno, que é regulada pela sucção do bebê, dessa forma, quanto menos ele mamar, menos leite será produzido e o corpo da mulher também estará se adaptando para o fim do período de amamentação.

 

Quando a criança começar a receber alimentos sólidos, naturalmente os intervalos entre as mamadas serão maiores, pois ela se sentirá mais satisfeita. Porém, ainda pedirá pelo peito em alguns momentos e nessa hora é fundamental a ajuda do pai e dos avós, que devem entrar em cena para distrair a criança e oferecer a mamadeira ou outro alimento quando ele insistir em mamar.

 

O bebê pode persistir nas mamadas quando sentir o cheiro do leite em alguma roupa na qual ele tenha vazado. portanto, fique atenta a possíveis respingos. Quando a criança estiver maior, converse com ela e explique que o leite acabou, que ele já está grande e chegou a hora de usar a mamadeira e outros copos. Mesmo com dois anos, a criança já tem a capacidade de compreensão e entenderá a situação, desde que a mãe seja firme e não ceda aos apelos pelo peito.

 

Caso perceba que seu filho não está aceitando outros alimentos, mesmo que líquidos, procure o pediatra para investigar as causas e possíveis soluções à resistência. Caso você sinta dificuldade em romper o vínculo da amamentação, procure um terapeuta familiar. O momento do desmame é delicado para todas as mulheres que passam pela maternidade e procurar ajuda é fundamental para passar bem por essa fase.

 

Fonte:

Eny EM, Nascimento MD. Causas e consequências do desmame precoce: uma abordagem histórico-cultural. Rev Enferm UNISA. 2001;2(1):52-6.

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Fonte:
Instituto Americano de Medicina e Conselho Nacional Americano de Pesquisa

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