Gravidez planejada x não planejada: prevenções possíveis

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Gravidez planejada x não planejada: prevenções possíveis

  A falta de planejamento familiar impacta famílias, a saúde da mulher e a sociedade

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A falta de planejamento familiar impacta famílias, a saúde da mulher e a sociedade

Os impactos de uma gravidez planejada versus uma não planejada passam por aspectos que vão da saúde ao financeiro. Estima-se que, a cada ano, 6 milhões de gestações não planejadas, 2,1 milhões de partos não planejados, 3,2 milhões de abortos e 5.600 mortes maternas seriam reduzidas, evidenciando a necessidade não atendida de orientação sobre métodos contraceptivos eficazes.1

 

De acordo com o estudo"Influência da utilização de métodos contraceptivos sobre as taxas de gestação não planejada em mulheres brasileiras2", a gravidez não planejada é uma preocupação de saúde pública no mundo.

 

No Brasil, pesquisas mostram que mais de 55% das mulheres não planejaram a gravidez.1 Acredita-se que, a cada ano, 6 milhões de gestações não planejadas, 2,1 milhões de partos não planejados, 3,2 milhões de abortos e 5.600 mortes maternas seriam reduzidas com orientação sobre métodos contraceptivos, acesso a médicos e orientação para o planejamento familiar.3

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Entendendo as diferenças

Entender o que é uma gestação planejada em relação a uma não planejada é essencial, uam vez que os métodos contraceptivos se tornam importantes aliados na prevenção de gravidezes indesejadas e suas consequências para a mulher e a sociedade.

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1. Gravidez planejada

Uma gravidez planejada ocorre quando um casal ou a mulher decide conscientemente conceber uma criança. Isso permite preparações antecipadas, como consultas pré-gestacionais, ajustes no estilo de vida e planejamento financeiro.4

Impactos positivos:

• Saúde da mãe e do bebê: o acompanhamento pré-natal inicia logo no primeiro trimestre de gestação, reduzindo riscos de complicações para mãe e bebê5.
• Preparo emocional e financeiro: permite ao casal ou à mulher um preparo emocional, social e financeiro adequado para a chegada do novo membro da família6.
• Padrão de sangramento: muitas mulheres relatam períodos menstruais mais leves e menos dolorosos.3
• Eficácia e Duração: mais de 99% de eficácia com duração de 5 anos.
• Risco: por ter não conter estrogênio na composição, os DIUs hormonais não aumentam o risco de trombose e não são contraindicados para quem tem o histórico da condição. 2

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2. Gravidez não planejada

Uma gravidez não planejada ocorre sem planejamento prévio, podendo trazer consigo uma série de desafios.

Impactos negativos:

• Saúde Materno-Infantil: pode comprometer a saúde da mãe e do bebê devido ao início tardio do acompanhamento pré-natal7.
• Desafios psicossociais: pode levar a estresse, ansiedade e depressão, afetando a qualidade de vida da mulher e de sua família8.
• Impacto socioeconômico: a sociedade é afetada pelas consequências da gravidez não planejada, incluindo aumento dos custos em saúde pública e impactos no desenvolvimento socioeconômico9.

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3. Métodos contraceptivos como aliados

A utilização adequada de métodos contraceptivos é crucial na prevenção de gravidezes não planejadas. Eles oferecem às mulheres e aos casais a oportunidade de decidir quando e se desejam ter filhos, promovendo saúde e bem-estar10

 

Existem várias opções disponíveis, como preservativos e pílulas e os LARCs, que são métodos contraceptivos de longa duração como o DIU de cobre, DIU hormonal e implante hormonal.11

 

Escolha o método contraceptivo que melhor se adequa ao seu planejamento familiar ou estilo de vida. Converse sempre com quem cuida da sua saúde reprodutiva e não deixe de procurar aconselhamento profissional se achar necessário antes de tomar qualquer decisão.

 

Referências:

1.Brandão ER, Cabral CD. From unplanned pregnancy to contraception: contributions to the debate. Cad Saúde Pública. 2017;33(2):e00211216. doi: 10.1590/0102-311X00211216.

2. Wender MCO, Machado RB, Politano CA. Influência da utilização de métodos contraceptivos sobre as taxas de gestação não planejada em mulheres brasileiras. Femina. 2022;50(3):134-141.

3.Ganatra B, Gerdts C, Rossier C, Johnson BR Jr, Tunçalp Ö, Assifi A, et al. Global, regional, and subregional classification of abortions by safety, 2010-14: estimates from a Bayesian hierarchical model. Lancet. 2017;390(10110):2372-81. doi: 10.1016/S0140-6736(17)31794-4.

4. Darroch JE, Woog V, Bankole A, Ashford LS. Adding it up: costs and benefits of meeting the contraceptive needs of adolescents [Internet]. New York: Guttmacher Institute; 2016 [cited 2022 Jan 10]. Available from: https://www.guttmacher.org/report/adding-it-meeting-contraceptive- needs-of-adolescents.

5. American College of Obstetricians and Gynecologists. "Good Prenatal Care," ACOG, 2019.

6.World Health Organization. "Pregnancy," WHO, 2021. 6. Lau YK, et al. "Antenatal Health-Related Quality of Life among Women with Planned Pregnancy," Obstet Gynecol Int, 2012.

7. Singh S, et al. "Unintended Pregnancy: Worldwide Levels, Trends, and Outcomes," Stud Fam Plann, 2010. 8.Gipson JD, et al. "The effects of unintended pregnancy on infant, child, and parental health," Am J Public Health, 2008.

9. Logan C, et al. "The consequences of unintended childbearing," Child Trends and The National Campaign to Prevent Teen and Unplanned Pregnancy, 2007.

10. World Health Organization. "Contraception," WHO, 2021.

11. Centers for Disease Control and Prevention. "Contraception," CDC

 

PP-KYL-BR-1551-1

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Fecundação

Fecundação é a quando o espermatozoide se une ao óvulo e forma o zigoto. Essa formação ocorre no interior das trompas, e o óvulo fecundado em seguida se encaminha na direção do útero.

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fecundação

Fecundação é a quando o espermatozoide se une ao óvulo e forma o zigoto. Essa formação ocorre no interior das trompas, e o óvulo fecundado em seguida se encaminha na direção do útero.

 

O Zigoto se divide em duas células, depois em quatro células, e assim por diante, até formar o blastocisto, que vai se implantar na parede do útero e em algumas semanas dará origem ao embrião, formando um ninho.

 

 

Quando o embrião atinge o útero, é produzido um hormônio chamado Hormônio Coriônico Gonadotrófico (HCG). É esse hormônio que induz o ovário a produzir estrogênio e a progesterona.

 

O estrogênio e progesterona chegam à hipófise “avisando” que a mulher está grávida. Assim, a hipófise para de produzir os hormônios (FSH e LH) que iriam estimular o ovário parar a ovulação, suspendendo o ciclo menstrual. Quando uma mulher está grávida, é o exame desse hormônio que dá certeza da gravidez. Esse exame costumam dar positivo no primeiro dia de falha da menstruação.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Magalhães, Ângela Maria. Gravidez. In: Sexo sem medo: um manual de auo-ajuda para mulheres e homens. P43-46. 2003. 1ª Edição. Brasport Livros. Rio de Janeiro – RJ. 

JOHNSTONE, Adam. Biology: facts & practice for A level. Oxford University Press. p. 95, 2001. 

SILVA, Willianne Kaline Alves da. Dissecting the pluripotent state of embryonic stem cells. 2013. 

WEBSTER, William S. et al. Interference with gastrulation during the third week of pregnancy as a cause of some facial abnormalities and CNS defects.American journal of medical genetics, v. 31, n. 3, p. 505-512, 1988. 

TODD, T. Wingate. The pubic symphysis of the guinea‐pig in relation to pregnancy and parturition. American journal of Anatomy, v. 31, n. 4, p. 345-357, 1923. 

MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. The developing human: clinically oriented embryology. 7ª ed. Elsevier. USA, 2003. 

GIDLEY-BAIRD, A. A. et al. Failure of implantation in human in vitro fertilization and embryo transfer patients: the effects of altered progesterone/estrogen ratios in humans and mice. Fertility and sterility, v. 45, n. 1, p. 69-74, 1986. 

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Como Aumentar as Chances de Gravidez

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Como Aumentar as Chances de Gravidez

Um estudo divulgado pela American Society for Reproductive Medicine mostra que a probabilidade de engravidar aumenta nos dias anteriores à ovulação, considerado o 14º dia do ciclo.

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Um estudo divulgado pela American Society for Reproductive Medicine mostra que a probabilidade de engravidar aumenta nos dias anteriores à ovulação, considerado o 14º dia do ciclo.

 

O mesmo estudo também mostra que mulheres que têm relações sexuais diárias ou a cada dois dias nos dias que antecedem a menstruação têm maior probabilidade maior de engravidar, em comparação com aquelas que tem apenas uma relação na época fértil.

 

A observação do muco cervical no período da ovulação pode, também, aumentar as chances de gravidez. O muco claro, elástico e cristalino na época da ovulação é um bom sinal de fertilidade.

 

 

Como aumentar as chances da gravidez

Estima-se que dois em cada dez casais enfrentam dificuldade para engravidar. Em média, 30% das ocorrências estão relacionadas a fatores dependentes da mulher, 30% do homem, 30% de ambos os sexos e 10% por motivos indeterminados. Vários fatores podem determinar tal diagnóstico – que somente será confirmado depois de um ano de tentativas. Até lá, manter a boa saúde e ter tranquilidade são medidas que valem ouro.

 

Tanto para a mulher quanto para o homem, a idade é fator preponderante. No primeiro caso, as chances de reprodução diminuem a partir dos 35 anos. “Aos 40, a mulher tem 8% da capacidade reprodutiva; aos 43, 1%”, diz o ginecologista e obstetra Emerson Cordts, especialista em reprodução humana do Hospital São Luiz, em São Paulo. Já no caso do homem, a alteração na qualidade do sêmen começa aos 40 anos.

 

Distúrbios de ovulação (como a síndrome dos ovários policísticos), obstruções na trompa (ocorre na endometriose), doenças sexualmente transmissíveis (como gonorreia), genética (falência ovariana, por exemplo), doenças imunológicas (como inflamação da tireoide) e outras causas menos comuns (como inflamação no colo do útero) são algumas das razões que levam ou podem levar à infertilidade feminina. “A endometriose, como doença isolada, atinge 50% das pacientes inférteis”, afirma Dr. Cordts.

 

O que também se tem observado nos últimos dez anos é uma relação entre obesidade e infertilidade, aponta o médico do São Luiz. Nas mulheres, a obesidade interfere na ovulação e ainda pode levar ao desenvolvimento de hipotiroidismo, diabetes e síndrome dos ovários policísticos, entre outros distúrbios. “Todas as causas endócrinas que levam à infertilidade acontecem com mais frequência na paciente obesa”, comenta Cordts. Para os homens, os quilos a mais alteram negativamente a produção de espermatozoide.

 

O anticoncepcional não é causa de infertilidade. Cordts conta que, atualmente, algumas mulheres deixam para engravidar depois dos 35 anos. Enquanto isso, elas usam contraceptivo. Quando decidem ter o bebê, os óvulos já não tem a mesma “eficiência”. Então, culpam a pílula. O problema está relacionado à idade e não à pílula.

 

Outra confusão que os leigos às vezes fazem é entre esterilidade e infertilidade. Na verdade, o primeiro termo é considerado antigo pela classe médica. Ele define a pessoa que não vai conseguir ter filhos, seja em razão da idade ou de outros fatores. Na infertilidade, considera-se o casal que está tendo dificuldade para engravidar, mas pode atingir o objetivo com o devido tratamento.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Mehoudar, Anna. O pré-natal. In:Da Gravidez aos cuidados com o bebê.P27-30. 2012. 1ª Edição. Summus Editorial. São Paulo-SP

MENGE, A. C. et al. The incidence and influence of antisperm antibodies in infertile human couples on sperm-cervical mucus interactions and subsequent fertility. Fertility and sterility, v. 38, n. 4, p. 439-446, 1982.

HOWE, Geoffrey et al. Effects of age, cigarette smoking, and other factors on fertility: findings in a large prospective study. British medical journal (Clinical research ed.), v. 290, n. 6483, p. 1697, 1985.

HENRY, Louis. Some data on natural fertility. Biodemography and Social Biology, v. 8, n. 2, p. 81-91, 1961.

HUGHES, Edward G.; FEDORKOW, Donna M.; COLLINS, John A. A quantitative overview of controlled trials in endometriosis-associated infertility.Fertility and sterility, v. 59, n. 5, p. 963-970, 1993.

PASQUALI, Renato; PATTON, Laura; GAMBINERI, Alessandra. Obesity and infertility. Current Opinion in Endocrinology, Diabetes and Obesity, v. 14, n. 6, p. 482-487, 2007.

HAMMOUD, Ahmad O. et al. Male obesity and alteration in sperm parameters. Fertility and sterility, v. 90, n. 6, p. 2222-2225, 2008.

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Você sabe qual é a idade máxima para engravidar?

Já ficou para trás o tempo em que o destino da mulher era cuidar apenas da família.

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Você Sabe Qual E A Idade Máxima Para Engravidar

Já ficou para trás o tempo em que o destino da mulher era cuidar apenas da família. Hoje ela domina o mercado de trabalho e deseja crescer na carreira e alcançar a estabilidade financeira. Mas se engana quem acha que com toda essa correria a mulher abriu mão da maternidade, pelo contrário, esse desejo algumas vezes é adiado em nome da realização profissional. Agora resta saber o quão vantajoso ou perigoso pode ser o fato da mulher adiar a hora de desacelerar e ser mãe.

 

Com o passar dos anos as chances de engravidar por vias naturais reduzem, pois os óvulos nascem com as mulheres e envelhecem, ficando escassos e comprometendo as chances de sucesso na hora da fecundação. Após os 40 anos torna-se mais difícil engravidar naturalmente, pois há uma menor quantidade de óvulos disponíveis. também há um aumento discreto do risco de aborto espontâneo e má formação, já que alguns óvulos mais maduros podem possuir defeitos de cromossomos.

 

Mesmo realizando tratamento para a fertilização artificial, como a fertilização in vitro, os riscos ainda existem. Segundo a revista Fertility and Sterility, apenas 25% das mulheres com 40 anos conseguem gerar filhos com seus próprios óvulos e esse número cai para 1,6% para mulheres com mais de 44 anos. A solução para esse problema é utilizar óvulos doados ou o congelamento de óvulos para uso mais tarde. Ambos ainda são tabus para muitas famílias mas podem representar a esperança de ser mãe.

Você sabe qual é a idade máxima para engravidar?

 

Há também o lado bom de adiar a maternidade. a mulher mais madura consegue curtir mais esse momento por não ter que se preocupar tanto com problemas financeiros e por muitas vezes já terem um relacionamento mais estável, o que proporciona um ambiente mais seguro para o bebê. Se você pensa em adiar o momento de ser mãe, converse com seu ginecologista e conheça melhor as possibilidades que a medicina oferece para quem deseja ser mãe depois dos 40.

 

Fontes:
ANDRADE, P.C.; LINHARES, J.J.; MARTINELLI, S.; ANTONINI, M.; LIPPI,
U.G.; BARACAT, F. Resultados perinatais em grávidas com mais de 35 anos: estudo controlado. Rev.Bras. Ginecol. Obstet. 26(9):697-702, 2004.
ACOG. Having a Baby After Age 35: How Aging Affects Fertility and Pregnancy. Disponível em: https://www.acog.org/womens-health/faqs/having-a-baby-after-age-35-how-aging-affects-fertility-and-pregnancy - Acessado em 11.02.2021.

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Planejar a gestação é uma fase muito importante para vida dos casais que estão começando a construir a própria família.

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Quero Engravidar E Agora

Planejar a gestação é uma fase muito importante para vida dos casais que estão começando a construir a própria família. Mas o que muitas mulheres não sabem é que, para aumentar as chances de sucesso das tentativas de engravidar, conhecer bem o seu período fértil pode ser um grande trunfo. E o que para muitas é quase que intuitivo, pode confundir as mulheres que não entendem como funciona o seu ciclo menstrual. Por isso, preparamos uma explicação clara sobre o que é e como funciona esse período.

 

O que é o período fértil?

 

O período fértil é o momento do ciclo menstrual que a mulher ovula e com isso tem mais chances de engravidar. Ter relações sexuais nesse período aumenta a probabilidade de fecundação do óvulo expelido com espermatozoides presentes no esperma.

 

Como funciona o período fértil?

 

O período está diretamente relacionado ao ciclo menstrual. Em mulheres que menstruam regularmente ele começa no 14º dia antes da menstruação ocorrer. O trajeto do óvulo maduro saindo do ovário até chegar às trompas de falópio leva em média seis dias.

 

Quero engravidar, e agora?
Como funciona o ciclo Menstrual e a Tabelinha?

 

Um ciclo menstrual regular de 28 dias começa no primeiro dia da menstruação. 14 dias após o primeiro dia de sangramento começa o processo da ovulação e também o período fértil. Em mulheres com ciclos irregulares o ideal é tentar calcular a média de duração de seus ciclos e com as datas em mão procurar orientação do seu ginecologista. Saber fazer o cálculo do período fértil é a base para a tabelinha, hoje alguns aplicativos de celulares podem ajudar a mulher a descobrir seu período fértil e aumentar as chances de uma gestação.

 

Quais são os sintomas do período fértil?

 

O corpo também dá alguns sinais de que a mulher está ovulando. Com as alterações hormonais próprias dessa época, a temperatura corporal se eleva e surge um corrimento espesso, transparente e sem cheiro.

 

Antes de começar a tentar a engravidar, procure seu ginecologista. algumas vezes exames podem ser solicitados a fim de tratar ou controlar doenças que possam interferir na gestação e vitaminas podem ser tomadas

 

Fonte:

HATCHER, R.A.; RINEHART,W.; BLACKBURN, R.; GELLER, J. S.; e SHELTON, J. D..; “Métodos comportamentais (incluindo abstinência periótica)”. Pontos Essenciais da Tecnologia de Anticoncepção. Beltimore, Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, Programa de Informação de População, 2001.

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Tendo tomado a decisão de começar uma família ou ter outro filho, os casais se deparam com uma série de considerações que precisam ser discutidas, acordadas e implementadas durante o planejamento de um novo futuro.

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Planejamento Familiar

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Pré-Concepção Pensando na concepção, o Prof.

  • PP-ANG-BRA-0005-1- 05/11/2018
Decidi engravidar e agora
Pré-Concepção

Pensando na concepção, o Prof. Sérgio Peixoto – Ginecologista e Obstetra das Faculdades de Medicina da USP e do ABC e autor do livro “Pré-Natal”- criou o conceito de gravidez de ‘12 Meses’, com base em duas ideias:

 

– A gravidez é um período de sobrecarga física e emocional, em decorrência das adaptações do organismo, impostas pela gravidez; e equivale a um esforço físico de intensidade média, igual a um trabalho braçal.

 

– Ao optar pela gestação, o casal passa a viver o “clima gravídico”, esperando pelo bebê que virá. Anseiam pela falha menstrual e pelos primeiros sintomas que irão definir a gravidez. O casal já está grávido!

 

Diante disso, Prof. Peixoto lançou o conceito de “Gestação Plena”, no qual identifica o período central de 9 meses da gestação que termina com o parto e que é sucedido pela lactação. A ideia é acrescentar a esses 2 períodos, que são clássicos, um período pré-gravídico, a pré-gestação, período esse que coloca paciente e médico num diálogo franco, com o objetivo de enriquecer esse “tempo de espera” e oferecer à futura mamãe a oportunidade de se preparar para a gestação. São essas ideias que iremos mostrar nessa apresentação.

 

Decidi Engravidar. E agora?

Importante: uma gravidez já estabelecida traz consigo índices de insucessos, hoje admitidos como próprios da gestação, inevitáveis! Ao lado de perdas por aborto, parto prematuro, malformação e óbito, muitas outras situações são esperadas, o que coloca a gravidez como “estado de risco”. Isto colabora com ansiedade e medo do casal, tornando a gravidez um período nebuloso e de sucesso incerto.

 

O preparo para a gestação irá permitir avaliar condições físicas e emocionais, favorecendo o momento da gestação e um acompanhamento pré-natal com menores riscos.

 

Tempo de preparo

 

No momento do planejamento familiar em que o casal “optou pela gravidez”, abandonando todos os tipos de cuidados contraceptivos, iniciou a gestação! Começou a viagem, e os preparativos e a ansiedade já estão presentes. O médico deve participar na festa e juntos, mãe, pai e médico, iniciar um Programa de Análise para esperar por uma gravidez que virá.

 

Esse tempo de análise irá variar de caso a caso, englobando pacientes sem qualquer tipo de enfermidade e outras que podem ser portadoras de algum transtorno físico ou mesmo emocional (medo, expectativa), que nesse período poderão ser controlados, permitindo a chegada da gravidez em condições ideais.

 

Esse tempo, embora variado, tem a duração média de 3 a 4 meses, em decorrência da avaliação clínica, da interpretação dos exames laboratoriais e da orientação a ser oferecida à paciente. Esses 3 a 4 meses, em média, de espera e preparo, já pertencem à gravidez, que por isso dura 12 meses. A gestação plena, assim considerada, tem, portanto, 3 períodos intimamente relacionados:

 

Gestação Plena
Parto
Pré-Gestação Gestação Lactação
12 semanas
ou 3 meses
40 semanas
ou 9 meses
16 semanas
ou 4 meses
UM ANO DE GESTAÇÃO PLENA (*one year pregnancy)

 

Aconselhamento Pré-Concepcional (APC)

 

Ao lado do fator emocional, que será abordado de maneira fundamentada pelo casal e pelo médico, o APC envolve 3 etapas, conforme propõe o Prof. Peixoto:

 

1ª etapa: reconhecimento mútuo, casal/médico: período de abertura, com esclarecimentos e debates que procuram particularizar cada caso mediante cuidadosa análise histórica e exame físico, de modo a estabelecer um programa de avaliação;

 

2ª etapa: análise dos resultados de exames laboratoriais, a fim de propor condutas e tratamentos que se fizerem necessários até o momento da “alta pré-concepcional” que irá significar “em boas condições para engravidar!”;

 

3ª etapa: acompanhamento orientado até o momento da gestação. Embora em condições favoráveis para a gestação, o casal escolheu o momento ideal para mais adiante.

 

Quanto tempo? O que fazer?

 

É mais um detalhe na APC: casal e médico deverão abrir outro item de análise, agora direcionado para “contracepção de espera”, mediante recursos que não interfiram com a funcionalidade do ciclo menstrual e que mantenham a harmonia do casal.

 

O Papel do Médico

 

Ouvir, examinar, investigar! Envolve o rastreamento e diagnóstico de eventuais enfermidades, e as orientações que objetivam cura ou compensação. Alguns parâmetros são básicos e essenciais, dentre os quais: Papanicolau, rastreamento da diabete e do perfil infeccioso para sífilis, rubéola, toxoplasmose, citomegalovirose, hepatites e H.I.V. Estes são os principais, mas poderão variar de acordo com a particularidade de cada paciente.

 

Grupo sanguíneo e Rh serão pesquisados, ao lado de avaliação geral de condição de saúde, mediante hemograma, exames de urina e fezes, e de outros eventuais, pontuais a cada paciente, de forma a definir “condições normais”. A depender da idade materna, alguns exames devem ser envolvidos como, por exemplo, mamografia.

 

A mulher moderna planeja a gravidez em paralelo à sua formação educacional e cultural, o que condiciona o momento da gestação a idades mais avançadas. Alguns procedimentos de análise individuais serão discutidos durante o APC desde a fase de investigação às de conduta e seguimento.

 

O Papel do Casal

 

Além de discutir detalhadamente com o médico suas dúvidas, temores e expectativas, o casal deve dar atenção particular aos hábitos de vida dentre os quais, alimentação, atividade física, consumo de álcool e fumo e, eventualmente, drogas lícitas e ilícitas.

 

Deve ser incluído no programa um atendimento especial ao peso pré-gravídico e ao estado imunitário; neste particular se inclui o calendário de vacinação a ser discutido com o médico no tocante a época e cuidados específicos.

 

Papel da relação entre Médico e Casal

 

Objetiva estabelecer uma cumplicidade tanto na avaliação como na orientação oferecida; o objetivo da pré-concepção é se preparar para a prole segundo preceitos do APC. Neste, além do que já foi dito, é possível dar atenção especial para a prevenção de malformação neurológica fetal.

 

É aqui que participa o ácido fólico, que deve ser iniciado na pré-concepção e mantido por todo o período gravídico, incluindo a lactação. Sabidamente, o ácido fólico deve ser administrado em conjunto com vitaminas A, C, D, E e Complexo B, ao lado de dieta rica em proteínas de forma a assegurar oferta de matéria prima essencial à síntese do DNA, elemento fundamental para a divisão celular.

 

Lembrando que o feto em desenvolvimento exibe divisão celular contínua e constante e, portanto, necessita continuamente dessa oferta de ácido fólico que deve ser iniciada na pré-concepção e mantida até a lactação. Na mesma linha de idéias, são incluídos eventuais medicamentos utilizados em decorrência de enfermidade crônica, cuja continuidade ou não deverá ser discutida com o médico durante a APC.

 

Fonte:

Conteúdo Bayer HealthCare Pharmaceuticals / Professor Sérgio Peixoto – Professor titular do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina do ABC. Professor Associado Livre-docente de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP.

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