Gravidez planejada x não planejada: prevenções possíveis

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Gravidez planejada x não planejada: prevenções possíveis

  A falta de planejamento familiar impacta famílias, a saúde da mulher e a sociedade

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A falta de planejamento familiar impacta famílias, a saúde da mulher e a sociedade

Os impactos de uma gravidez planejada versus uma não planejada passam por aspectos que vão da saúde ao financeiro. Estima-se que, a cada ano, 6 milhões de gestações não planejadas, 2,1 milhões de partos não planejados, 3,2 milhões de abortos e 5.600 mortes maternas seriam reduzidas, evidenciando a necessidade não atendida de orientação sobre métodos contraceptivos eficazes.1

 

De acordo com o estudo"Influência da utilização de métodos contraceptivos sobre as taxas de gestação não planejada em mulheres brasileiras2", a gravidez não planejada é uma preocupação de saúde pública no mundo.

 

No Brasil, pesquisas mostram que mais de 55% das mulheres não planejaram a gravidez.1 Acredita-se que, a cada ano, 6 milhões de gestações não planejadas, 2,1 milhões de partos não planejados, 3,2 milhões de abortos e 5.600 mortes maternas seriam reduzidas com orientação sobre métodos contraceptivos, acesso a médicos e orientação para o planejamento familiar.3

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Entendendo as diferenças

Entender o que é uma gestação planejada em relação a uma não planejada é essencial, uam vez que os métodos contraceptivos se tornam importantes aliados na prevenção de gravidezes indesejadas e suas consequências para a mulher e a sociedade.

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1. Gravidez planejada

Uma gravidez planejada ocorre quando um casal ou a mulher decide conscientemente conceber uma criança. Isso permite preparações antecipadas, como consultas pré-gestacionais, ajustes no estilo de vida e planejamento financeiro.4

Impactos positivos:

• Saúde da mãe e do bebê: o acompanhamento pré-natal inicia logo no primeiro trimestre de gestação, reduzindo riscos de complicações para mãe e bebê5.
• Preparo emocional e financeiro: permite ao casal ou à mulher um preparo emocional, social e financeiro adequado para a chegada do novo membro da família6.
• Padrão de sangramento: muitas mulheres relatam períodos menstruais mais leves e menos dolorosos.3
• Eficácia e Duração: mais de 99% de eficácia com duração de 5 anos.
• Risco: por ter não conter estrogênio na composição, os DIUs hormonais não aumentam o risco de trombose e não são contraindicados para quem tem o histórico da condição. 2

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2. Gravidez não planejada

Uma gravidez não planejada ocorre sem planejamento prévio, podendo trazer consigo uma série de desafios.

Impactos negativos:

• Saúde Materno-Infantil: pode comprometer a saúde da mãe e do bebê devido ao início tardio do acompanhamento pré-natal7.
• Desafios psicossociais: pode levar a estresse, ansiedade e depressão, afetando a qualidade de vida da mulher e de sua família8.
• Impacto socioeconômico: a sociedade é afetada pelas consequências da gravidez não planejada, incluindo aumento dos custos em saúde pública e impactos no desenvolvimento socioeconômico9.

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3. Métodos contraceptivos como aliados

A utilização adequada de métodos contraceptivos é crucial na prevenção de gravidezes não planejadas. Eles oferecem às mulheres e aos casais a oportunidade de decidir quando e se desejam ter filhos, promovendo saúde e bem-estar10

 

Existem várias opções disponíveis, como preservativos e pílulas e os LARCs, que são métodos contraceptivos de longa duração como o DIU de cobre, DIU hormonal e implante hormonal.11

 

Escolha o método contraceptivo que melhor se adequa ao seu planejamento familiar ou estilo de vida. Converse sempre com quem cuida da sua saúde reprodutiva e não deixe de procurar aconselhamento profissional se achar necessário antes de tomar qualquer decisão.

 

Referências:

1.Brandão ER, Cabral CD. From unplanned pregnancy to contraception: contributions to the debate. Cad Saúde Pública. 2017;33(2):e00211216. doi: 10.1590/0102-311X00211216.

2. Wender MCO, Machado RB, Politano CA. Influência da utilização de métodos contraceptivos sobre as taxas de gestação não planejada em mulheres brasileiras. Femina. 2022;50(3):134-141.

3.Ganatra B, Gerdts C, Rossier C, Johnson BR Jr, Tunçalp Ö, Assifi A, et al. Global, regional, and subregional classification of abortions by safety, 2010-14: estimates from a Bayesian hierarchical model. Lancet. 2017;390(10110):2372-81. doi: 10.1016/S0140-6736(17)31794-4.

4. Darroch JE, Woog V, Bankole A, Ashford LS. Adding it up: costs and benefits of meeting the contraceptive needs of adolescents [Internet]. New York: Guttmacher Institute; 2016 [cited 2022 Jan 10]. Available from: https://www.guttmacher.org/report/adding-it-meeting-contraceptive- needs-of-adolescents.

5. American College of Obstetricians and Gynecologists. "Good Prenatal Care," ACOG, 2019.

6.World Health Organization. "Pregnancy," WHO, 2021. 6. Lau YK, et al. "Antenatal Health-Related Quality of Life among Women with Planned Pregnancy," Obstet Gynecol Int, 2012.

7. Singh S, et al. "Unintended Pregnancy: Worldwide Levels, Trends, and Outcomes," Stud Fam Plann, 2010. 8.Gipson JD, et al. "The effects of unintended pregnancy on infant, child, and parental health," Am J Public Health, 2008.

9. Logan C, et al. "The consequences of unintended childbearing," Child Trends and The National Campaign to Prevent Teen and Unplanned Pregnancy, 2007.

10. World Health Organization. "Contraception," WHO, 2021.

11. Centers for Disease Control and Prevention. "Contraception," CDC

 

PP-KYL-BR-1551-1

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Estrias

São lesões formadas pelo estiramento da pele, quando este é exagerado ou devido a alterações hormonais. Possuem a aparência de “riscas” na pele e surgem geralmente nas coxas, quadris, nádegas e, em mulheres grávidas, no abdômen.

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Estrias

São lesões formadas pelo estiramento da pele, quando este é exagerado ou devido a alterações hormonais. Possuem a aparência de “riscas” na pele e surgem geralmente nas coxas, quadris, nádegas e, em mulheres grávidas, no abdômen.

 

No início, as estrias são vermelhas ou rosadas, e após a cicatrização, tornam-se esbranquiçadas.

 

A alimentação e exercícios são fatores que proporcionam o surgimento delas, pois modificam as condições cutâneas. A gravidez é outro motivo que contribui para essas lesões, causadas tanto pelo estiramento da pele devido ao crescimento da barriga e ganho de peso, como pelas alterações hormonais.

 

As estrias aparecem entre 50% e 90% das mulheres grávidas, a partir do quarto mês de gestação. Poucas mães não desenvolvem as lesões, pois possuem uma genética privilegiada que proporciona mais flexibilidade e resistência da pele.

 

O que são estrias
Prevenção

 

As estrias não tem tratamento definitivo, mas é possível preveni-las. Confira abaixo algumas dicas para evitar o surgimento dessas lesões durante a gestação:

 

  • Assim que souber da gravidez, procure orientação médica para começar o tratamento com cremes específicos  auxiliares na prevenção de estrias;
  • Fique atenta a seu peso. Evite ganhar mais peso do que é recomendado (15 quilos), pois quanto mais rápido o aumento, mais rápido a pele se distende;
  • Pratique exercícios moderados e mantenha uma dieta balanceada;
  • Modere o consumo de frituras, sal, gorduras, refrigerantes e doces;
  • Use roupas leves e confortáveis;
  • Descanse sempre que puder. Não que isso  influencie diretamente na prevenção das estrias, mas você estará sempre melhor com você mesma, o que contribuirá para sua saúde e para a saúde do seu bebê.

 

Convivendo

 

Para evitar o aparecimento das estrias, a alimentação é fundamental.

 

Abaixo indicamos algumas sugestões de alimentos que ajudam a manter a saúde da pele durante a gestação.

 

  • Aumente a ingestão de alimentos integrais no seu dia a dia, pois eles favorecem a digestão e eliminam toxinas;
  • Consuma azeite extra virgem, cereais (ex: semente de linhaça), sucos de frutas e chás (ex: verde);
  • Combata o envelhecimento precoce da pele com frutas, verduras e legumes ricos em vitaminas A, C e E;
  • Beba todos os dias uma média de 2 litros de água, que ajuda na hidratação da pele.

 

Vitamina A: pode ser encontrada em alimentos de origem animal, como o fígado, gema de ovo, leite e derivados, além dos vegetais verdes-escuros e frutas amarelo alaranjadas.

 

Vitamina C: encontrada especialmente em frutas cítricas, como a laranja, a acerola e o limão.

 

Vitamina E: presente no óleo de milho, de soja, de girassol e também no gérmen de trigo, amêndoas e avelãs.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

THOMAS, R. G. R.; LISTON, W. A. Clinical associations of striae gravidarum.Journal of Obstetrics & Gynecology, v. 24, n. 3, p. 270-271, 2004.

TAAVONI, Simin et al. Effects of olive oil on striae gravidarum in the second trimester of pregnancy. Complementary therapies in clinical practice, v. 17, n. 3, p. 167-169, 2011.

GHASEMI, A. et al. Striae gravidarum: associated factors. Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology, v. 21, n. 6, p. 743-746, 2007.

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Sexo na gestação

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sexo gestação

O sexo durante a gestação é permitido, desde que não haja contraindicação do médico obstetra, e a mulher se sinta confortável para ter relações sexuais. O contato íntimo não machuca o bebê, que está abrigado dentro do útero.

 

É possível que a criança se mexa ou fique quieta durante o ato, mas esse fator está mais ligado aos hormônios do que à relação sexual.

 

A libido da mulher pode mudar durante a gestação. No primeiro trimestre, a vontade pode ser menor devido à ansiedade, à maior percepção de odores, cansaço, enjoos, vômitos e mal-estar. No segundo trimestre, em que as náuseas diminuem e a mulher já teve tempo de se adaptar à nova fase, a libido deve voltar ao normal. No último trimestre, é possível que a vontade volte a cair devido à ansiedade pelo nascimento do bebê.

 

Relação sexual na gestação

Acredita-se que praticar sexo durante esse período auxilie a mulher na hora do parto natural, pois a prática exercita os músculos vaginais. O sexo também traz benefícios aos casais que fizeram tratamentos para engravidar, pois podem parar de se preocupar e apenas desfrutar de bons momentos de intimidade e aproximação, sem pressões.

Prevenção

 

Se você estiver passando por complicações durante a gestação, o médico provavelmente vai recomendar que você não mantenha relações sexuais. As situações mais comuns são:

 

  • História ou ameaça de aborto espontâneo – recomenda-se evitar relações sexuais e manter-se em repouso quando a mulher tem sangramento e/ou sente contrações antes do tempo. A prática sexual pode estimular as contrações;
  • Pré-eclâmpsia – essa complicação pode envolver riscos de parto prematuro e convulsão, podendo até mesmo necessitar internação;
  • Placenta prévia – nesse caso, qualquer atividade física não é indicada, pois pode haver parto prematuro e sangramento;
  • Em alguns casos, o médico pode recomendar que se utilize preservativo (camisinha), pois o sêmen pode estimular, em algumas mulheres, contrações uterinas.

 

Convivendo

 

Além da predisposição feminina e o do aval médico para a realização de ato sexual, é necessário que se encontrem posições confortáveis.

 

Aqui comentamos algumas das possíveis que podem ser mais favoráveis durante a gestação:

 

  • A mulher por cima – Nessa posição o abdômen não é pressionado e controla melhor o ritmo e profundidade da penetração.

 

  • A mulher embaixo – Deitada sobre as costas, eleve os joelhos o mais perto dos peitos. O parceiro se ajoelha entre as pernas da mulher e a penetra de frente. Uma almofada embaixo dos quadris pode deixá-la mais confortável. É importante o parceiro não colocar peso sobre o abdômen da mulher. Essa posição não é recomendável a partir do quarto mês de gravidez, pois o peso pode impedir que o sangue chegue ao útero e outras partes do organismo.

 

  • O homem atrás – A mulher deverá se colocar de joelhos e se apoiar com as mãos. Ela pode usar almofadas para apoiar o ventre e o peito. O homem a penetra por trás. Nessa posição, ele controla o ritmo e o grau de penetração. Dessa forma, é recomendável uma comunicação fluente entre o casal para evitar que essa posição seja incômoda ou dolorosa para a mulher.

 

  • De lado – Com ambos deitados de lado, o homem fica atrás da mulher (a posição “conchinha”). Esta provavelmente é a posição mais confortável, pois o peso é distribuído por igual e a penetração não é profunda.

 

A melhor posição para o ato sexual deve ser definida pelo casal.

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

NAGRATH, Arun; SINGH, Manjula. Sex during Pregnancy. Progress in Obs and Gyne, p. 156, 2012.

KLINE, Carolyn R.; MARTIN, Diane P.; DEYO, Richard A. Health consequences of pregnancy and childbirth as perceived by women and clinicians. Obstetrics & Gynecology, v. 92, n. 5, p. 842-848, 1998.

SOLBERG, A. Don; BUTLER, Julius; WAGNER, Nathaniel N. Sexual behavior in pregnancy. In: Handbook of Sex Therapy. Springer US, 1978. p. 361-371.

ROBERTS, James M.; REDMAN, C. W. G. Pre-eclampsia: more than pregnancy-induced hypertension. The Lancet, v. 341, n. 8858, p. 1447-1451, 1993.

MARTINELLI, Ida et al. Heparin in pregnant women with previous placenta-mediated pregnancy complications: a prospective, randomized, multicenter, controlled clinical trial. Blood, v. 119, n. 14, p. 3269‍-‍3275, 2012.

SOLBERG, A. Don; BUTLER, Julius; WAGNER, Nathaniel N. Sexual behavior in pregnancy. In: Handbook of Sex Therapy. Springer US, 1978. p. 361-371.

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Saúde gestacional

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Saúde gestacional

Devido às alterações hormonais no organismo feminino durante a gravidez, podem ser percebidas transformações em muitas partes do corpo.

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Devido às alterações hormonais no organismo feminino durante a gravidez, podem ser percebidas transformações em muitas partes do corpo.

 

Listaremos alguns cuidados que a gestante deve tomar para amenizar possíveis distúrbios da gravidez.

 

  • Inchaço nos pés:
  • – Faça exercícios regularmente;
  • – Beba muita água;
  • – Evite comida muito salgada;
  • – Descanse com os pés e as pernas acima do nível do coração;
  • – Evitar deitar de costas – tente deitar sobre seu lado esquerdo;
  • – Controle a alimentação para evitar o ganho de peso muito rápido.

 

  • Dores nas costas:
  • – Pratique exercícios como alongamento, hidroginástica, pilates e/ou ioga;
  • – Use colchões firmes;
  • – Massageie as regiões doloridas;
  • – Mantenha a postura correta ao sentar.
Saúde gestacional

 

  • Manchas no rosto (cloasma):
  • – Use filtro solar, com fator de proteção (FPS) acima de 30;
  • – Evite exposição prolongada ao sol;
  • – Evite o uso de cremes com retinol ou ureia, que prejudicam a formação do bebê;
  • – Use óculos escuros e chapéu.

 

  • Alimentação:
  • – Ingira bastante água – de 1,5 a 2 litros por dia;
  • – Coma ao menos três frutas por dia, e não se esqueça das verduras nas refeições;
  • – Alimente-se de seis a oito vezes ao dia, dividindo as refeições em pequenas porções e mastigando lentamente;
  • – Evite beber líquidos durante as refeições;
  • – A proteína e o cálcio são muito necessários nessa fase. Lembre-se de que a carne vermelha é rica em proteína e também em ferro. Consuma bastante leite, pois o cálcio é fundamental para a formação do bebê;
  • – Consuma frutas ricas em vitamina C, como kiwi, laranja, limão, acerola, tangerina e abacaxi;
  • – Consuma carboidratos moderadamente;
  • – Durante a gravidez, recomendam-se apenas 300 calorias extras por dia.

 

Durante a gestação, muitas dúvidas cercam as futuras mães. Afinal, o que é permitido fazer durante esse período?

 

Confira abaixo as principais dúvidas na gravidez.

 

Tingir os cabelos – A utilização de produtos químicos, principalmente à base de amônia ou metais pesados, não é recomendada nessa fase. O contato dessas substâncias com o couro cabeludo pode fazer com que elas sejam absorvidas e levadas à circulação sanguínea e, assim, podem chegar ao feto. Entre as opções estão tinturas sem amônia, xampus tonalizantes e hennas naturais. Mesmo assim, o melhor é evitar tingir os cabelos antes das 14ª ou 16ª semanas de gestação, quando o feto ainda está se formando.

 

Fumar prejudica, e muito – É de conhecimento geral que o hábito de fumar é prejudicial à saúde, e durante a gravidez está formalmente contraindicado. A gestante que fuma pode ter sérios problemas de circulação sanguínea da placenta. Isto pode prejudicar muito a chegada de oxigênio e nutrientes para o bebê, podendo causar não apenas retardo de crescimento do feto como também, por exemplo, descolamento prematuro da placenta, ruptura precoce da bolsa d’água, diminuição do líquido dentro da cavidade uterina, entre outros problemas.

 

Salto Alto – À medida que a barriga cresce, o ponto de equilíbrio da mulher também se modifica. Recomenda-se dar preferência aos sapatos confortáveis, de salto baixo e base larga, evitando a chance de quedas. Além de não prejudicarem a coluna, são confortáveis para os pés, que tendem a inchar ao longo do dia.

 

Banho de Sol – Devido à mudança hormonal que ocorre durante a gravidez, a pigmentação da pele pode aumentar irregularmente em algumas áreas, como no rosto. Por isso, durante essa fase, principalmente após o segundo trimestre da gestação, o uso de alguns tipos de protetores solares é indicado. Ainda assim, banhos de sol em excesso devem ser evitados, pois podem aumentar as manchas da pele.

 

Raio X – Se precisar fazer (por exemplo, suspeita de fratura óssea), a grávida pode se submeter a esse tipo de exame, pois a dose de radiação é mínima, Mas é bom evitar as radiações nos primeiros meses. Para fazer o raio X comum, os médicos e técnicos sempre devem ser avisados da gravidez, pois em alguns casos recomenda-se que a gestante use um avental de chumbo sobre o abdômen, para proteger a mãe e o bebê.

 

Fonte: Estrias e Gravidez

Fonte: Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

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Tabela de peso recomendado

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Tabela de peso recomendado

Tabela de peso recomendado

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Tabela de peso recomendado

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Tabela de peso recomendado

 

Fonte:
Instituto Americano de Medicina e Conselho Nacional Americano de Pesquisa

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Nutrição Gestacional

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Nutrição gestacional

A perda ou o excesso de peso nesta fase pode trazer prejuízos tanto para a saúde da criança quanto da mãe – como o desenvolvimento do diabetes gestacional.

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A perda ou o excesso de peso nesta fase pode trazer prejuízos tanto para a saúde da criança quanto da mãe – como o desenvolvimento do diabetes gestacional.

 

Para uma gestação saudável, é importante que se adote uma alimentação equilibrada, pois isso pode evitar problemas sérios, como o diabetes gestacional.

 

A pirâmide abaixo representa como deve ser a alimentação adequada para a gestante e até a amamentação.

A gestação é um momento para fazer escolhas saudáveis, a fim de ganhar somente o peso necessário para o aumento dos tecidos maternos e o desenvolvimento do bebê.

 

Tratamentos e cuidados

 

A gestação não é época para fazer dietas restritivas e nem perder peso. Por outro lado, também não significa comer em excesso, ou “comer por dois”.

 

O ganho de peso adequado no primeiro trimestre da gravidez é de 1,5 a 2,0Kg. A partir desta fase, é recomendado um ganho adicional de 1,5 a 2,0Kg por mês para chegar ao final da gravidez com 7,0 a 15,0Kg a mais, no máximo.

 

Uma forma simples de saber qual deve ser o seu ganho de peso é aplicar a fórmula do Índice de Massa Corporal (IMC) . O IMC leva em conta o peso antes da gravidez:

 

IMC= Peso habitual antes da gestação (kg) / Altura²(m)

 

Convivendo

 

Os nove meses de gestação exigem uma alimentação equilibrada, com todos os grupos alimentares, o que não significa comer exageradamente. Mas, em determinados períodos, o consumo de certos nutrientes deve ser reforçado.

 

Aquela velha história de que se deve comer por dois durante a gestação está ultrapassada. O segredo está na escolha dos nutrientes, que precisam ser consumidos adequadamente em cada fase da gravidez, para garantir a saúde do bebê e da futura mãe.

 

É nesse período, portanto, que a alimentação precisa ser selecionada e muito mais balanceada. É claro que nada substitui o acompanhamento médico e os exames que que devem ser feitos durante o pré-natal.

 

Confira os principais nutrientes a serem consumidos em todas as fases da gestação.

 

Primeiro trimestre

 

Ácido fólico — ou vitamina B9, é o nutriente mais utilizado pelas grávidas e indicado pelos médicos E não é à toa. Sua ingestão previne defeitos na formação do tubo neural do feto (estrutura que dará origem ao cérebro e à medula espinhal). Boa parte dos ginecologistas e obstetras recomenda que a mulher que deseja engravidar já comece a tomar a vitamina B9 pelo menos três meses antes da concepção e continue a sua ingestão no primeiro trimestre de gestação. Os médicos fazem esta recomendação porque níveis adequados de ácido fólico nem sempre são obtidos apenas por meio da alimentação.

 

Segundo trimestre

 

Vitamina C — age na formação do colágeno, que compõe pele, vasos sanguíneos, ossos e cartilagem, aumenta a absorção do ferro e fortalece o sistema imunológico.

 

Magnésio — o mineral que favorece a formação e o crescimento dos tecidos do corpo.

 

Vitamina B6 — importante para o crescimento e o ganho de peso do feto e a prevenção da depressão pós-parto.

 

Ferro — é essencial na produção de hemoglobina, proteína responsável pelo transporte de oxigênio pelo sangue. Evita que a mãe ou o bebê tenham anemia.

 

Terceiro trimestre

 

Cálcio — por conta de seu papel na formação óssea do bebê, o mineral é obrigatório na dieta da futura mãe. Sua deficiência pode provocar cáries, cãibras e unhas quebradiças. O cálcio tem outra nobre função: a de auxiliar a produção de leite após o parto. Ele ajuda ainda no processo de coagulação do sangue e na manutenção da pressão sanguínea, dos batimentos cardíacos e das contrações musculares. Mas vale uma dica: evite consumir fontes de ferro e cálcio juntas, como carne e leite, pois um nutriente atrapalha a absorção do outro.

 

Os essenciais

 

Durante os nove meses, além de uma dieta balanceada, os especialistas indicam nutrientes que não podem ficar de fora do cardápio diário para uma gravidez saudável:

 

CARBOIDRATOS – Fornecem energia para o organismo da mulher e o desenvolvimento do bebê. A gestante deve priorizar os carboidratos complexos, encontrados, por exemplo, nos pães e cereais integrais, que são absorvidos mais lentamente.

 

FÓSFORO – Participa, como o cálcio, da formação dos brotos dentários e do esqueleto fetal. Fontes: carnes magras e laticínios;

 

PROTEÍNAS – Responsáveis por construir, manter e renovar os tecidos da mãe e do bebê. Encontradas nas carnes, nos feijões, leite e derivados;

 

VITAMINA D – Aliada a banhos de sol periódicos, é essencial para a fixação do cálcio nos ossos. Encontrada no leite enriquecido, manteiga, ovos e fígado;

 

lipídios (GORDURAS) – Promovem a absorção das vitaminas (vitamina A, D E e K) e contêm ácidos graxos essenciais para a formação do sistema nervoso central do feto. Fontes: carnes, leite e derivados, abacate, azeite e salmão, entre outros;

 

NIACINA (VITAMINA B3) – Estimula o desenvolvimento cerebral do feto e transforma glicose em energia. Fontes: verduras, legumes, gema de ovo, carne magra, leite e derivados;

 

PIRIDOXINA (VITAMINA B6) – Importante para o crescimento e ganho de peso do feto, principalmente a partir do segundo trimestre da gestação. Ajuda na prevenção da depressão pós-parto. Principais fontes: trigo, milho, fígado, frango, peixe, leite e derivados;

 

TIAMINA (VITAMINA B1) – Favorece, como a niacina, o metabolismo energético materno e fetal, transformando glicose em energia. Fontes: carnes, cereais integrais, frutas, ovos e legumes;

 

VITAMINA A – Auxilia o desenvolvimento celular e ósseo e a formação do broto dentário do feto. Fontes: leite e derivados, gema de ovo, fígado, laranja, mamão, couve e vegetais amarelos.

 

Evite

 

Durante a gestação, o consumo de cafeína (café e chá) deve ser moderado e de preferência feito junto com leite.

 

É recomendável também evitar frituras, gorduras, alimentos com cheiro forte e desagradável, bem como condimentos (ketchup, pimenta, mostarda e picles). Também não se devem beber líquidos durante as refeições, a fim de evitar a distensão do estômago e uma digestão mais lenta.

 

Outros alimentos proibidos são: queijo fresco de leite não pasteurizado (devido ao risco de se contrair brucelose); álcool, pois afeta o desenvolvimento do bebê; comidas que aumentam a formação de gases, como grãos, feijão, repolho, couve-flor e bebidas gaseificadas; carne mal passada (por causa do risco de toxoplasmose); e mariscos e maioneses (devido ao perigo de salmonela).

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

COLDITZ, Graham A. et al. Weight gain as a risk factor for clinical diabetes mellitus in women. Annals of internal medicine, v. 122, n. 7, p. 481-486, 1995.

CHEZ, R. A. Weight gain during pregnancy. American journal of public health, v. 76, n. 12, p. 1390-1391, 1986.

HIBBARD, Bryan M. THE ROLE OF FOLIC ACID IN PREGNANCY*. BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynaecology, v. 71, n. 4, p. 529-542, 1964.

RUMBOLD, Alice; CROWTHER, Caroline Anne. Vitamin C supplementation in pregnancy. Cochrane Database Syst Rev, v. 2, 2005.

LIM, P. et al. Values for tissue magnesium as a guide in detecting magnesium deficiency. Journal of clinical pathology, v. 22, n. 4, p. 417, 1969.

BERMOND, P. Therapy of side effects of oral contraceptive agents with vitamin B6. Acta vitaminologica et enzymologica, v. 4, n. 1-2, p. 45-54, 1981.

ALLEN, Lindsay H. Anemia and iron deficiency: effects on pregnancy outcome. The American journal of clinical nutrition, v. 71, n. 5, p. 1280s-1284s, 2000.

PRENTICE, Ann. Calcium in pregnancy and lactation. Annual review of nutrition, v. 20, n. 1, p. 249-272, 2000.

SIEGA-RIZ, Anna Maria; BODNAR, Lisa M.; SAVITZ, David A. What are pregnant women eating? Nutrient and food group differences by race.American journal of obstetrics and gynecology, v. 186, n. 3, p. 480-486, 2002.

FARAH, Ghaus et al. Niveles de Calcio en los Maxilares de Fetos Humanos.International Journal of Morphology, v. 29, n. 1, p. 268-271, 2011.

JULKUNEN, MERVI et al. Distribution of placental protein 14 in tissues and body fluids during pregnancy. BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynaecology, v. 92, n. 11, p. 1145-1151, 1985.

HOLLIS, Bruce W.; WAGNER, Carol L. Assessment of dietary vitamin D requirements during pregnancy and lactation. The American journal of clinical nutrition, v. 79, n. 5, p. 717-726, 2004.

BOURRE, J. M. et al. Function of dietary polyunsaturated fatty acids in the nervous system. Prostaglandins, leukotrienes and essential fatty acids, v. 48, n. 1, p. 5-15, 1993.

WERTZ, Anne W. et al. Tryptophan-niacin relationships in pregnancy. The Journal of nutrition, v. 64, n. 3, p. 339-353, 1958.

SCHUSTER, Karen; BAILEY, Lynn B.; MAHAN, Charles S. Effect of maternal pyridoxine X HCl supplementation on the vitamin B-6 status of mother and infant and on pregnancy outcome. The Journal of nutrition, v. 114, n. 5, p. 977-988, 1984.

NIEBYL, Jennifer R. Nausea and vomiting in pregnancy. New England Journal of Medicine, v. 363, n. 16, p. 1544-1550, 2010.

MILLS, Lisa Winters; MOSES, Donna Thomas. Oral health during pregnancy.MCN: The American Journal of Maternal/Child Nursing, v. 27, n. 5, p. 275-280, 2002.

SRISUPHAN, Wichit; BRACKEN, Michael B. Caffeine consumption during pregnancy and association with late spontaneous abortion. American journal of obstetrics and gynecology, v. 154, n. 1, p. 14-20, 1986.

XAVIER, M. N. et al. Pathological, Immunohistochemical and Bacteriological Study of Tissues and Milk of Cows and Fetuses Experimentally Infected with Brucella abortus. Journal of comparative pathology, v. 140, n. 2, p. 149-157, 2009.

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Pirâmide de como deve ser a alimentação

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Pirâmide de como deve ser a alimentação

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Pirâmide de como deve ser a alimentação

Pirâmide de como deve ser a alimentação

 

Fonte:
Instituto Americano de Medicina e Conselho Nacional Americano de Pesquisa

 

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Exames na Gravidez

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Exames na gravidez

Durante a gestação, a mulher deve realizar alguns exames para acompanhar o desenvolvimento do bebê e a sua saúde.

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Exames na gravidez

Durante a gestação, a mulher deve realizar alguns exames para acompanhar o desenvolvimento do bebê e a sua saúde.

 

O pré-natal é indicado para todas as mulheres grávidas, pois é ele que detectará problemas como diabetes e hipertensão.

 

O principal exame durante a gravidez é o ultrassom. Esse exame mostra o sexo do bebê e também informa como sua saúde funcional e anatomia.

 

Quem determina a quantidade e a frequência com que devem ser feitos os exames é o seu médico obstetra.

 

Prevenção

 

Uma lista dos exames mais adequados para cada trimestre de gestações de baixo e alto risco.

Veja quais são os exames na gravidez

 

Essas indicações foram sugeridas a partir de recomendações do Ministério da Saúde e de entrevistas com três médicos: Alexandre Trajano, professor titular de Obstetrícia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), coordenador do Núcleo Perinatal da mesma instituição e professor da Universidade do Grande Rio (Unigranrio); Rafael Bruns, professor do departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFPR; e Zilma Reis, professora do departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG.

 

Essas orientações se aplicam a gestações consideradas saudáveis – isto é, sem fatores de risco como hipertensão ou diabetes.

 

Exames para uma gravidez de baixo risco

 

1º trimestre

 

  • Determinação de grupo sanguíneo e do fator Rh: prevê e evita a eritroblastose fetal (incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o feto). Quando a mãe tem o fator Rh negativo e o feto positivo, os anticorpos dela atacam o sangue do bebê. Pode ser tratado, se diagnosticado precocemente. O exame é feito por meio de coleta sanguínea;
  • Hemograma: verifica proporções, quantidade e aspectos morfológicos do sangue. É importante para o diagnóstico de anemia;
  • Glicemia de jejum: detecta se há tendência de diabetes gestacional. Coleta de sangue em jejum para determinar a concentração de glicose no sangue;
  • Coleta de sangue para pesquisar hepatite B, toxoplasmose, HIV (o vírus que causa AIDS), rubéola e sífilis;
  • Exame de urina: avalia presença de infecção urinária;
  • Ultrassom obstétrico: é indicado para confirmar a cronologia da gestação. Também pode ser usado para prognóstico de doenças cromossômicas ou malformações;
  • Papanicolau: para detectar câncer do colo de útero.

 

2º trimestre

 

  • Repete-se o exame de sangue para avaliar existência de sífilis e, se necessário, de toxoplasmose;
  • A coleta de sangue para avaliar a glicemia de jejum também é refeita, assim como o exame de tolerância à glicose. Novamente, o objetivo é avaliar se há tendência de diabetes gestacional;
  • Ultrassom obstétrico morfológico:  nessa fase, é útil para analisar a formação dos órgãos fetais.

 

3º trimestre

 

  • São repetidos os exames de sangue, como o hemograma e as sorologias que podem detectar hepatite B, toxoplasmose, HIV, rubéola e sífilis;
  • Ultrassom obstétrico: na reta final, avalia o crescimento fetal e sinaliza complicações como desnutrição ou excesso de peso;
  • Monitora também o volume de líquido amniótico e as condições da placenta.

 

Exames para uma gravidez de alto risco

 

Nestes casos, as consultas ao obstetra tendem a ser mais frequentes. O pré-natal é primordial para a grávida de alto risco, porque detecta algumas complicações em potencial no próprio consultório.

 

“Podem-se identificar condições de risco no próprio exame da gestante, como a elevação dos níveis da pressão arterial, considerada a principal causadora de complicações graves para a mulher e para o bebê”, afirma a professora Zilma Reis. “A necessidade de exames varia de acordo com o problema apresentado. Por exemplo, se a paciente é hipertensa, poderá fazer um monitoramento da pressão arterial. Se é diabética, será necessário um maior controle da glicemia”, aponta o professor Rafael Bruns.

 

A fim de evitar procedimentos invasivos, a ultrassonografia é uma grande aliada, sobretudo para acompanhar o crescimento e o desenvolvimento do bebê, e a quantidade de líquido amniótico. O ultrassom morfológico costuma ser recomendado para mulheres que têm casos de malformações congênitas na família (ou que já tiveram filho com problemas desse tipo), para mães com mais de 35 anos e em gravidez de gêmeos, entre outros casos. Frequentemente é feito com 20 a 24 semanas de gestação.

 

Em alguns casos, pode ser necessário submeter-se a procedimentos como a biópsia de vilo corial (retirada de fragmento placentário) ou a amniocentese (retirada de líquido amniótico com uma agulha), com o objetivo de detectar anomalias. “Outros exames, como a cardiotocografia (registro da frequência cardíaca fetal e das contrações uterinas) e a dopplervelocimetria fetal (mede a velocidade do fluxo sanguíneo na placenta), também são empregados no acompanhamento da gravidez de alto risco”, enumera Trajano.

 

Convivendo

 

O primeiro exame a ser realizado por uma mulher grávida é o teste de gravidez. Apesar de haver testes em farmácia, aconselha-se visitar um médico e realizar o exame de sangue para a confirmação.

 

Se a gravidez for planejada, o ideal é começar o acompanhamento antes mesmo da concepção. Desse modo, a mulher se certifica de que sua saúde está bem e que seu corpo é capaz de enfrentar uma gestação sem sustos.

 

A rotina de exames pode variar de acordo com o grau de risco da gestação. Ela inclui, além dos testes solicitados no primeiro trimestre de gravidez, visitas periódicas ao obstetra. Geralmente, até à 28ª semana a consulta é mensal; entre a 28ª e a 36ª, quinzenal. Da 36ª à 40ª, semanal. Caso a gestação ultrapasse esse período, são feitas duas consultas por semana.

 

Em todos os períodos da gestação são realizados exames que conferem como estão os elementos que garantem a qualidade de vida do bebê naquele momento, como a quantidade de líquido amniótico e a formação dos órgãos e tecidos.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

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Candidíase: Infecção comum, mas que merece atenção

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CANDIDÍASE: infecção comum, mas que merece atenção.

Infecção provocada por fungos do gênero Cândida, a candidíase pode ocorrer em qualquer estação do ano, pois é considerada oportunista, isto é, ela se aproveita de um momento de maior fragilidade do organismo e da proliferação de microorganismos no ambiente, como conta a Dra. Flávia Fairbanks, professora e ginecologista da Clínica FemCare.

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candidiase

Infecção provocada por fungos do gênero Cândida, a candidíase pode ocorrer em qualquer estação do ano, pois é considerada oportunista, isto é, ela se aproveita de um momento de maior fragilidade do organismo e da proliferação de microorganismos no ambiente, como conta a Dra. Flávia Fairbanks, professora e ginecologista da Clínica FemCare.

 

A médica explica que, no verão, a candidíase é comum devido à alta frequência a praias e piscinas, além do uso contínuo de biquínis molhados, contatos com areia e cloro, podendo estas situações mudar o pH ou alterar a flora vaginal, permitindo a instalação da infecção.

 

Já no inverno, a situação é outra: roupas justas e abafadas em excesso prejudicam a oxigenação vulvovaginal e também podem propiciar as infecções. Além disso, o abuso de álcool (vinhos, espumantes) e carboidratos devido ao frio (até os chocolates) também auxilia na acidificação vaginal e favorece as infecções fúngicas. “Por fim, a maior incidência de infecções nessa época, como gripes e resfriados, principalmente se tiverem sido acompanhados da necessidade de uso de antibióticos, também pode contribuir para a ocorrência da candidíase”, destaca.

 

Candidíase

Vale saber que este fungo, em níveis e condições normais, vive em nosso organismo sem causar maiores danos, mas ao encontrar ambiente propício para sua reprodução e um sistema imunológico deficiente, se multiplica, causando os sintomas de candidíase.

 

Grandes estudiosos da ginecologia afirmam que 75% das mulheres teriam, pelo menos, um episódio de candidíase na vida e 5% delas teriam o quadro de candidíase recorrente (mais de quatro episódios por ano). Apesar de não ser considerada uma doença sexualmente transmissível, ela pode ser transmitida através de relações sexuais, afetando homens e mulheres. Nas mulheres, os sintomas são dor, coceira, ardência, inchaço e vermelhidão na vulva, associados a dor para urinar e durante a relação sexual e, principalmente, corrimento esbranquiçado tipo leite talhado.

 

O primeiro passo para o tratamento é determinar as causas, combatê-las e evitar recidivas. O médico pode indicar antimicóticos e pomadas antifúngicas de uso local. Quando não são suficientes, ele prescreve medicamentos por via oral por tempo mais prolongado. Cabe ao ginecologista escolher o que é melhor para cada paciente.

 

Quando a candidíase vaginal não é tratada corretamente, ela pode se tornar um quadro persistente, repetindo em intervalos cada vez menores. Em casos mais sérios, em que existe depressão do sistema imunológico, a infecção é capaz de atingir órgãos vitais e, inclusive, gerar complicações nos rins, pulmões e levar a óbito.

 

Muitas mulheres sentem vergonha em falar sobre o assunto, mas a Dra. Flávia Fairbanks diz que não há nenhum motivo para isso, pois se trata de um problema de saúde que merece tratamento adequado. “O importante é ter informação, conhecimento, bom acesso ao serviço de saúde e cuidar/gostar bastante de si mesma. Isso vence qualquer obstáculo”, destaca.

 

Gravidez

 

Na gravidez existe aumento da incidência de candidíase devido à liberação dos hormônios da placenta que determinam o aumento da acidez vaginal, tornando o ambiente ideal para o fungo, além de existir uma diminuição da imunidade naturalmente nessa fase. Uma mulher grávida é dez vezes mais suscetível do que quando não está esperando bebê.
Importante ressaltar que a infecção por Cândida na mãe não prejudica o bebê. Se no momento do parto a mulher ainda tiver a infecção, há uma pequena chance de contágio quando a criança passar pelo canal vaginal. No entanto, não é grave e é facilmente tratável.

 

Durante os três primeiros meses de gravidez, os médicos não recomendam o uso de medicamentos. por isso, neste período, é preciso utilizar métodos naturais e o reforço da imunidade através de alimentos saudáveis.

 

Prevenção

 

Tudo o que permitir uma boa ventilação dos órgãos genitais é benéfico como forma de prevenir a infecção: dormir sem calcinha, utilizar calcinhas de algodão e evitar roupas de tecidos sintéticos e muito justas. Além disso, não consumir antibióticos sem necessidade, evitar o uso contínuo de absorventes internos, cuidar da higiene íntima, preferir o uso de papel higiênico branco e sem perfume, usar camisinha em todas as relações sexuais, bem como realizar as consultas preventivas periodicamente e seguir as recomendações do médico.

 

Ter uma rotina saudável e sem estresse também é fundamental para manter o sistema imunológico fortalecido. Algumas mudanças no cardápio podem prevenir a infecção e colaborar para acelerar o tratamento. A nutricionista da UNG Universidade, de Guarulhos, SP, Cristiane Botelho da Silva, lembra que a multiplicação fúngica descontrolada, se presente também no intestino, faz com que haja uma liberação de subprodutos que passam pela parede intestinal, causando uma variedade de sintomas como fadiga, gases, diarreia, infecções repetitivas, irregularidades menstruais, alergias, sensibilidade a medicamentos e até mesmo depressão.

 

Embora o primeiro passo seja uma avaliação médica, Cristiane Botelho da Silva diz que o nutricionista em conjunto com o médico pode orientar na melhoraria dos sintomas. A seguir, ela dá algumas dicas de alimentação para ajudar a lidar com o problema.

 

O que evitar:

 

  • Açúcares e carboidratos refinados e simples como biscoitos, arroz branco, macarrão e pão branco. Além de nutrir a Cândida, o doce modifica o pH intestinal.
  • Vinho, cerveja e outras bebidas fermentadas pela ação dos fungos. Enquanto estiver com candidíase, todos os alimentos que contém fungos devem ficar de fora do cardápio, como cogumelos, vinagres e produtos que o incluem (ketchup, mostarda, azeitona e picles) e massas com fermento biológico (pão, pizza e torta).
  • Alimentos ácidos, como arroz polido (branco), bebidas alcoólicas, café, doces (chocolates, bolos, tortas, sorvete, bala, adoçados com açúcar), refrigerantes normais e todos os cereais refinados.

 

Cristiane Botelho da Silva salienta que os probióticos são excelentes para a saúde intestinal e global do organismo e cabe ao médico receitar o melhor. Já a cebola e o alho são ótimos no combate tanto da Cândida quanto de outros parasitas, e devem ser consumidos na forma crua ou em suplementos de óleo ou extrato de alho.

 

“Uma alimentação equilibrada, com muita salada nas refeições, que são excelentes para a saúde intestinal, ajuda no controle da candidíase. A folha verde escura tem muitas fibras que auxiliam na fermentação das boas bactérias, mantém o pH do intestino adequado e, por consequência, controla os fungos”, explica.

 

Ela também indica o consumo de vitaminas e minerais, pois o sistema imunológico necessita de alguns nutrientes para o seu bom funcionamento, ajudando na prevenção e no tratamento da candidíase vaginal.

 

A nutricionista lembra que essas orientações são gerais e que o controle da infecção deve ser conduzido por um profissional, conciliando orientação dietética ao cuidado médico de um ginecologista.

 

Fontes:

Dra. Flávia Fairbanks, professora e ginecologista da Clínica FemCare. CRM 93.879/SP.

Cristiane Botelho da Silva, nutricionista da UNG Universidade, de Guarulhos, SP. CRN: 31847

Site do Dr. Drauzio Varella: https://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/candidiase/, acessado em 07/06/2017.

Site Baby Center: https://brasil.babycenter.com/a1500664/infec%C3%A7%C3%A3o-por-c%C3%A2ndida-candid%C3%ADase-na-gravidez, acessado em 07/06/2017.

Site Minha Vida: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/candidiase, acessado em 07/06/2017.

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Aconselhamento Pré-Natal e a Saúde Gestacional

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Aconselhamento Pré-Natal e a Saúde Gestacional

É a avaliação do médico obstetra, na qual são observados o desenvolvimento do feto e a saúde da mãe. Esse acompanhamento envolve o diagnóstico de eventuais enfermidades e a orientação correta à gestante.

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É a avaliação do médico obstetra, na qual são observados o desenvolvimento do feto e a saúde da mãe. Esse acompanhamento envolve o diagnóstico de eventuais enfermidades e a orientação correta à gestante.

 

São registradas informações importantes para a saúde do bebê e da gestante. Veja quais são:

 

  • Data da última menstruação (DUM);
  • Data provável do parto (DPP);
  • Número de semanas de gestação;
  • Frequência cardíaca do bebê;
  • Altura uterina;
  • Tipo sanguíneo e fator RH;
  • Peso e pressão arterial;
  • Presença ou não de inchaço;
  • Resultado de exames de rotina e outros;
  • Medicamentos receitados;
  • Vacinas aplicadas.

 

Veja tudo sobre aconselhamento pré natal

As consultas do pré-natal devem seguir uma periodicidade. Geralmente, a visita ao médico deverá ser mensal até o sétimo mês de gestação. Depois da trigésima semana, a consulta é indicada a cada quinze dias e no último mês de gravidez, recomenda-se que seja realizada semanalmente.

 

Essa periodicidade pode variar de acordo com a saúde da paciente e com as orientações médicas.

 

Exames

 

No aconselhamento são solicitados exames primordiais para o acompanhamento da gravidez.
Os mais solicitados são:

 

  • Papanicolau;
  • Exame de sangue;
  • Exame de Urina;
  • Exame de Fezes;
  • Ultrassonografia (a partir da 6ª semana de gestação);
  • Exame obstétrico.

 

No exame obstétrico, é realizada palpação dos contornos fetais entre as contrações para verificar a posição do bebê. Nele também são medidas a altura uterina, a circunferência abdominal e os batimentos cardíacos da gestante e do bebê.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Mehoudar, Anna. O pré-natal. In:Da Gravidez aos cuidados com o bebê.P27-30. 2012. 1ª Edição. Summus Editorial. São Paulo - SP

 

Convivendo

 

Homenagear o pai, a mãe, o avô ou a avó, escolher o nome do galã ou da heroína da novela, ir pelo significado, ou mesmo tentar ser criativo. Pode tudo na hora de escolher o nome que seu bebê terá orgulho de ser chamado.

 

Para ajudar nessa escolha tão especial, separamos alguns nomes e seus significados. Baixe o arquivo e divirta-se!

 

Referência:

CARE, Providing Prenatal. Evidence-based prenatal care: Part I. General prenatal care and counseling issues. Am Fam Physician, v. 71, n. 7, p. 1307-1316, 2005.

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