Trombose: quais os melhores métodos contraceptivos para esses casos?

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Trombose: quais os melhores métodos contraceptivos para esses casos? 

Conheça as opções que não impactam no seu planejamento familiar

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Conheça as opções que não impactam no seu planejamento familiar

Você já deve ter ouvido falar sobre o tromboembolismo venoso (TEV). Trata-se de uma preocupação médica relevante que envolve a formação de coágulos de sangue nas veias, muitas vezes resultando em condições graves como a trombose venosa profunda (TVP) e a embolia pulmonar (EP).2 Infelizmente as mulheres, devido a fatores genéticos e hormonais, são frequentemente mais suscetíveis a esse problema, tornando essencial a escolha do método contraceptivo correto.1

 

Para mulheres que já tiveram ou estão em risco de desenvolver trombose, a seleção de um método contraceptivo seguro é fundamental. Conheça as melhores opções disponíveis. Um spoiler: o DIU aparece na seleção como uma excelente escolha.

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A relação entre contracepção e trombose: por que precisamos falar sobre isso

Certos hormônios femininos, sejam os produzidos naturalmente pelo corpo ou aqueles que são ingeridos como parte da contracepção, podem aumentar o processo de coagulação sanguínea, principalmente em mulheres que já têm um histórico familiar de trombose. Isto é corroborado por estudos que indicam a relação entre a trombose e o uso de certos hormônios1. Por isso, é muito importante selecionar métodos contraceptivos que não aumentem o risco de trombose.

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Métodos contraceptivos para mulheres com histórico de trombose

Contraceptivos orais: muitos contraceptivos orais contêm estrogênio, um hormônio que pode aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em algumas mulheres. Portanto, mulheres com histórico de TEV ou com alto risco de desenvolver a condição geralmente são aconselhadas a evitar esses contraceptivos.3

 

Contraceptivos progestogênicos: são uma alternativa aos contraceptivos orais à base de estrogênio e geralmente são considerados mais seguros para mulheres em risco de trombose.3

 

DIU: O Dispositivo Intrauterino é frequentemente destacado como uma das melhores opções para mulheres com histórico de trombose. Há dois tipos principais de DIU: o de cobre e o hormonal. O DIU de cobre não contém hormônios, tornando-o uma escolha ideal para mulheres preocupadas com a trombose. O DIU hormonal libera uma pequena quantidade de progestina, que geralmente não está associada ao aumento do risco de TEV, estando indicado inclusive para as mulheres que já tiveram TEV ou que tenham algum antecedente familiar de TEV.

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Por que o DIU é uma ótima opção?4

  • Sem Estrogênio: o DIU, especialmente o tipo de cobre, não contém estrogênio, o principal hormônio associado ao aumento do risco de trombose.
  • Longa Duração: uma vez inserido, o DIU pode durar de 5 a 10 anos, dependendo do tipo, tornando-o uma opção de longo prazo sem a necessidade de lembrar de tomar uma pílula diariamente.
  • Reversibilidade: o DIU pode ser removido a qualquer momento por um profissional de saúde, e a fertilidade geralmente retorna rapidamente após a remoção.>
  • Eficiência: é um dos métodos contraceptivos mais eficazes disponíveis atualmente.

 

Se estiver com dúvidas, fale sempre com quem cuida da sua saúde reprodutiva, especialmente se você tem histórico de trombose ou outros riscos de saúde.

 

Referências:

1. Cannegieter SC, Rosendaal FR. "Pregnancy and travel-related thromboembolism." Thromb Res. 2013;131(1):S55-58.

2. Lensing AWA, Prandoni P, Prins MH, Büller HR. "Deep-vein thrombosis." Lancet 1999; 353: 479–85.

3. Dhont M. History of oral contracception. Eur J Contracep Reprod Health Care. 2010;15(S2):S12-18.

4. Braga GC, Brito MB, Ferriani RA, et al. Oral anticoagulant therapy does not modify the bleeding pattern associated with the levonorgestrel-releasing intrauterine system in women with thrombophilia and/or a history of thrombosis. Contraception.2014;89(1):48-53.

 

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Tromboembolismo venoso

Tromboembolismo venoso (TEV) é o termo empregado para designar a combinação de duas doenças, a trombose venosa profunda (TVP) e a embolia pulmonar (EP). A trombose venosa profunda é uma doença causada pela formação de coágulos no interior das veias profundas, geralmente nos membros inferiores. E embolia pulmonar é a obstrução das artérias do pulmão causada pela formação de coágulos (trombo).

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Tromboembolismo
Tromboembolismo venoso

 

Tromboembolismo venoso (TEV) é o termo empregado para designar a combinação de duas doenças, a trombose venosa profunda (TVP) e a embolia pulmonar (EP). A trombose venosa profunda é uma doença causada pela formação de coágulos no interior das veias profundas, geralmente nos membros inferiores. E embolia pulmonar é a obstrução das artérias do pulmão causada pela formação de coágulos (trombo).

 

É uma doença decorrente de condições variadas, adquiridas ou congênitas. Dentre os principais fatores de risco para o desenvolvimento dessa doença estão:
• Cirurgia e Trauma;
• Idade;
• Obesidade;
• Câncer;
• Gravidez e pós-parto;
• Tabagismo;
• Varizes;
• Uso de anticoncepcional.

 

Apesar de serem duas doenças combinadas, o tratamento do Tromboembolismo venoso deve ser único. É uma doença de alto risco, podendo levar a óbito caso não ocorra o tratamento adequado.

 

 

Fonte:

Rizzatti, Edgar Gil; Franco, Rendrik. Medicina. In: Tratamento do Tromboembolismo Venoso. 2001. Ribeirão Preto – SP.

Sintomas

 

O tromboembolismo venoso pode apresentar os seguintes sintomas e sinais:

 

  • Edema (inchaço);
  • Dor;
  • Calor;
  • Rubor (vermelhidão);
  • Rigidez da musculatura na região em que se formou o trombo;
  • Cor mais escura da pele;
  • Endurecimento do tecido subcutâneo;
  • Eczemas.

 

Fonte:

Rizzatti, Edgar Gil; Franco, Rendrik. Medicina. In: Tratamento do Tromboembolismo Venoso.  2001. Ribeirão Preto – SP. 

amento do Tromboembolismo Venoso. 2001. Ribeirão Preto – SP.

Tratamentos e cuidados

 

O tratamento do Tromboembolismo Venoso consiste em aliviar os sintomas agudos da doença, evitar o aumento dos coágulos e diminuir a morbidade da síndrome pós-trombótica. É indicado o uso de medicamentos intravenosos ou via oral.

 

O laboratório Bayer, a fim de analisar o risco da ocorrência de TEV, patrocinou estudos para analisar o uso de anticoncepcionais combinados com drospirenona. Assim como em anticoncepcionais com levonorgestrel, o contraceptivo combinado com drospirenona apresenta baixa a incidência de TEV com anticoncepcionais a base de drospirenona é um evento raro e inferior a que pode ser observada na gravidez e no puerpério.

 

Risco de TEV associado ao uso de contraceptivos – Assista ao vídeo, clique aqui

 

Risco de TEV associado ao uso de contraceptivos 2 – Assista ao vídeo,clique aqui

 

Fontes:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Rizzatti, Edgar Gil; Franco, Rendrik. Medicina. In: Tratamento do Tromboembolismo Venoso.  2001. Ribeirão Preto – SP.

Dinger, Jürgen et al.: The safety of a drospirenone-containing oral contraceptive: final results from the European Active Surveillance study on Oral Contraceptives based on 142,475 women-years of observation. In: Contraception, 75, 2007, 344– 354.

DINGER, Jürgen; MÖHNER, Sabine; HEINEMANN, Klaas. Cardiovascular risks associated with the use of drospirenone-containing combined oral contraceptives. Contraception, v. 93, n. 5, p. 378-385, 2016.

Long-Term Active Surveillance Study for Oral Contraceptives (LASS) clinicaltrials.gov ; http://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT00676065?term=LASS&rank=1

Seeger, John et al.: Risk of Thromboembolism in Women Taking Ethinylestradiol/Drospirenone and Other Oral Contraceptives. In: Obstetrics & Gynecology, Vol. 110, No. 3, Setembro de 2007, 587 – 893.

Convivendo

 

O tromboembolismo é caracterizado pela formação de coágulos de sangue no interior das veias, bloqueando de forma parcial ou total a passagem do sangue. O coágulo, também conhecido como trombo, se forma quando ocorre algum desequilíbrio no mecanismo de coagulação. Complicações após cirurgias, pré-disposição genética, obesidade, tabagismo, gravidez e longos períodos de imobilidade podem proporcionar o desenvolvimento de coágulos sanguíneos e a formação dos “trombos”.

 

O público feminino é mais comumente atingido pela doença devido à maior frequência de problemas genéticos que propiciam a trombose. Os hormônios femininos tendem a provocar distúrbios da coagulação sanguínea em pessoas que já têm histórico de trombose na familia.

 

Quando descoberto logo no início, as chances de cura e de convívio pacífico com a doença são grandes. O tratamento com medicação anticoagulante, que age “afinando” o sangue e diminuindo a formação dos coágulos, é a forma mais comum utilizada pelos médicos para controlar e impedir complicações como a embolia pulmonar.

 

Praticar exercícios leves é de fundamental importância para evitar o avanço da doença. Caminhar pelo menos 30 minutos todos os dias ativa a circulação sanguínea e aumenta o fluxo, impedindo a formação de novos trombos além de auxiliar na saúde do corpo como um todo. As meias de alta compressão são fiéis aliadas de quem já possui a doença e a intensidade do uso deve ser determinada e acompanhada pelo médico de acordo com o quadro clínico do paciente.

 

A princípio, o diagnóstico de tromboembolismo pode parecer assustador, mas com tratamento adequado e acompanhamento médico constante, é possível conviver bem com a doença.

 

Fontes:

MINHA VIDA; Prevenção da trombose pede uso de anticoagulantes e meias de compressão. Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/materias/3437-prevencao-da-trombose-pede-uso-de-anticoagulantes-e-meias-de-compressao. Acesso em 13/03/2018.

Ministério da Saúde. Blog da Saúde. Saiba como evitar a trombose. Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-dasaude/51678-saiba-como-evitar-a-trombose. Acesso em: 05.12.2020.

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O tromboembolismo venoso (TEV) é caracterizado pela formação de coágulos de sangue no interior das veias, bloqueando de forma parcial ou total a passagem do sangue.

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O tromboembolismo venoso (TEV) é caracterizado pela formação de coágulos de sangue no interior das veias, bloqueando de forma parcial ou total a passagem do sangue. Além disso, o termo é empregado para designar a combinação de duas doenças: a trombose venosa profunda (TVP) e a embolia pulmonar (EP). A trombose venosa profunda é causada pela formação de coágulos no interior das veias profundas, geralmente ocorrendo nos membros inferiores do corpo, enquanto a embolia pulmonar é a obstrução das artérias do pulmão causada pela formação de coágulos (trombo).

 

É uma doença decorrente de condições diversas, adquiridas ou congênitas, e dentre os principais fatores de risco para o desenvolvimento do TEV estão aumento da idade, obesidade, cirurgia e trauma, câncer, gravidez e pós-parto, tabagismo, viagem de avião, varizes e uso de alguns hormônios. Entretanto, é uma doença rara em jovens.

 

O público feminino é mais comumente atingido pela doença devido à maior frequência de problemas genéticos que desencadeiam a trombose. Além disso, certos hormônios femininos, tanto os próprios da mulher quanto os ingeridos, tendem a provocar o aumento do processo de coagulação sanguínea em pessoas que já têm histórico familiar de trombose.
Para saber mais acesse a sessão de doenças femininas do gineco.com.br

 

Tromboembolismo Venoso e Contracepção

Fonte:

Cannegieter SC , Rosendaal FR. Pregnancy and travel-related thromboembolism. Thromb Res. 2013;131(1):S55-58.
Lensing AWA, Prandoni P, Prins MH, Büller HR. Deep-vein thrombosis. Lancet 1999; 353: 479–85.

 

Contracepção e tromboembolismo

A maioria das mulheres não possui grande chance de desenvolver tromboembolismo, visto que é uma doença rara em jovens. sendo assim por esse motivo não possuem nenhuma contra indicação para o uso de quaisquer métodos contraceptivos.

 

No entanto, existem algumas mulheres que têm aumento de chance de desenvolver trombose ou que já tiveram e assim possuem restrições a certos contraceptivos, isso porque todos os contraceptivos combinados (pílulas, adesivo, anel vaginal, injeção mensal), ou seja, que contêm 2 tipos de hormônios femininos, o estrogênio e progesterona, aumentam o risco de desenvolver a doença.

 

A gestação nessas mulheres deve ser bem planejada, pois a gravidez e o pós-parto aumentam ainda mais o risco de desenvolver tromboembolismo.

 

Para essas mulheres, opções seguras são as opções sem hormônios ou contendo somente progesterona. Sendo que a eficácia é muito importante, os métodos mais indicados são os métodos de longa ação (LARCs da silga em inglês). são eles: DIU hormonal também conhecido como DIU Hormonal, DIU de cobre e implante.

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Vale ressaltar que algumas mulheres com alto risco de desenvolver tromboembolismo às vezes utilizam anticoagulantes que podem aumentar o fluxo menstrual. assim a opção do DIU Hormonal torna-se interessante já que também é indicado para reduzir o fluxo menstrual.

 

Caso você deseje saber se tem um aumento do risco para tromboembolismo ou deseja discutir mais sobre as características de cada método, procure o seu ginecologista; ele é a pessoa mais indicada para fazer essa avaliação.

 

Fonte:

Lensing AWA, Prandoni P, Prins MH, Büller HR. Deep-vein thrombosis. Lancet 1999; 353: 479–85.

Dhont M. History of oral contracception. Eur J Contracep Reprod Health Care. 2010;15(S2):S12-18.

Braga GC, Brito MB, Ferriani RA, et al. Oral anticoagulant therapy does not modify the bleeding pattern associated with the levonorgestrel-releasing intrauterine system in women with thrombophilia and/or a history of thrombosis. Contraception.2014;89(1):48-53.

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