A Menstruação na Endometriose

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A Menstruação na Endometriose

A menstruação consiste na eliminação do endométrio, camada que reveste o útero e se descama quando não houve a fecundação do óvulo liberado durante o ciclo reprodutivo.

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A menstruação na endometriose

A menstruação consiste na eliminação do endométrio, camada que reveste o útero e se descama quando não houve a fecundação do óvulo liberado durante o ciclo reprodutivo. Esse processo envolve diversos hormônios e órgãos, que, quando afetados, podem interferir em: aspecto, odor, quantidade e duração do sangramento.

 

Quando saudável, o sangue é mais escuro apenas nos primeiros e últimos dias do período menstrual, e de cor vermelha intensa na fase intermediária, devendo ser líquido, sem aspecto de coagulação durante todos os dias. O odor deve ser o mesmo apresentado pela vagina normalmente misturado ao do sangue. A menstruação normal gera uma perda de sangue de 30 ml a 80 ml por ciclo, mas há mulheres que sangram mais do que o normal e podem sofrer de anemia nesse período. Sua duração pode variar de 2 a 7 dias, assim como o ciclo completo pode durar de 21 a 34 dias. Quando essas características oscilam muito é preciso procurar um ginecologista para investigar uma possível patologia.

A Menstruação na Endometriose

 

Entre as doenças que afetam o sangramento menstrual está a endometriose, caracterizada pela presença do endométrio em outros órgãos, como: tubas uterinas, ovários, intestino e bexiga. Na endometriose partes do endométrio migram para os órgãos da cavidade abdominal citados, causando lesões e inflamações. Suas causas ainda são desconhecidas, mas sabe-se que pode estar relacionada a fatores hereditários. Apesar do difícil diagnóstico, seus sintomas podem surgir desde a menarca (primeira menstruação) e perdurar até a menopausa. Os sintomas mais comuns são: dor pélvica, dismenorreia (cólica) e dispareunia (dor durante a relação sexual).

 

Mulheres com endometriose podem apresentar sangramentos intensos, em quantidades usualmente superiores às citadas anteriormente, e que duram mais do que 7 dias. O sangue pode vir em “pedaços”, como se estivesse coagulado, e sua coloração pode ser mais escura, em tons de marrom, se assemelhando a borra de
café. Portadoras da endometriose também podem sofrer de fortes cólicas durante a menstruação.

 

Se o seu sangramento apresenta alguma anormalidade, mesmo que você já tenha o diagnóstico de endometriose, converse com seu ginecologista. Nosso corpo fala com a gente o tempo todo e precisamos prestar mais atenção aos seus sinais para viver bem e com saúde.

 

Fontes:

MINHA VIDA; Conheça as características de uma menstruação saudável. Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/materias/17054-conheca-as-caracteristicas-de-uma-menstruacao-saudavel. Acesso em 30 de janeiro de 2015.

FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA; Cartilha sobre Endometriose. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2064-endometriose. Acesso em 30 de janeiro de 2015.

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Cólica menstrual é algo sério!

O sangramento menstrual faz parte da fisiologia feminina e é um sinal de saúde e fertilidade, mas com ele surge um problema que afeta 76% das mulheres desde a primeira menstruação: a cólica menstrual.

  • PP-ANG-BRA-0005-1- 05/11/2018
Cólica menstrual é algo sério

O sangramento menstrual faz parte da fisiologia feminina e é um sinal de saúde e fertilidade, mas com ele surge um problema que afeta 76% das mulheres desde a primeira menstruação: a cólica menstrual.

 

Trata-se de uma dor pélvica provocada pela liberação da prostaglandina, hormônio responsável pela contração uterina para a eliminação do endométrio, a camada interna nutritiva do útero que é eliminada na menstruação quando não houve a fecundação do óvulo. Sua intensidade e duração são variáveis e a cólica pode vir acompanhada de dores de cabeça, náuseas, vómitos e dores no corpo.

 

A cólica, também conhecida como dismenorreia, vai muito além de uma mera dor ou de um simples charme de mulher. Ela é primária, quando causada pelas contrações uterinas, sendo o tipo mais comum de dor, e secundária quando são causadas por alguma doença do aparelho reprodutivo, como endometriose, miomas, pólipos, má formação uterina, doenças sexualmente transmissíveis (IST’s), inflamações ou tumores pélvicos, enfermidades que colocam a fertilidade em risco.

 

Quando a cólica passar de um leve desconforto para um dor forte e limitante, é preciso procurar profissional de saúde, é o que diz a médica, especialista em ginecologia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Dra. Taluana Franchi Rizzo.

 

Cólica menstrual é algo sério!

Para amenizar o problema que afeta tantas mulheres todos os meses, a especialista listou uma série de medidas que amenizam o desconforto das cólicas, como o uso de bolsa térmica quente na região abdominal e pélvica no momento da dor e, no longo prazo, a prática frequente de exercícios físicos, pois libera a endorfina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar e
alívio da dor. Anti-inflamatórios e analgésicos podem ser utilizados em caso de dores fortes, desde que sejam receitados por médicos.

 

Os anticoncepcionais orais, como a pílula, e de longo prazo, como o dispositivo intrauterino (DIU) medicado com progesterona também são eficientes no tratamento das cólicas menstruais. “A liberação hormonal constante por um período prolongado acaba causando a atrofia do endométrio e, consequentemente, menor produção da prostaglandina, reduzindo as contrações uterinas e, com isso, as cólicas”, afirma a especialista.

 

O diagnóstico de patologias relacionadas às cólicas menstruais e o tratamento indicado só deve ser feito pelo ginecologista. Portanto, ao perceber que as dores mensais estão mais intensas ou qualquer outro tipo de alteração na sua saúde, procure por um especialista. A cólica pode ser um problema sério e tem tratamento. portanto, não deixe de cuidar da sua saúde.

 

Fonte:

R7. Cólica menstrual e dor de cabeça são dores que mais afetam as mulheres, diz pesquisa. Disponível em: http://noticias.r7.com/saude/colica-menstrual-e-dor-de-cabeca-sao-as-dores-que-mais-afetam-as-mulheres-diz-pesquisa-27092014. Acesso em 15 de junho de 2015.
Dra.Taluana Franchi Rizzo (CRM 122.010) – Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícias e Especialização em Uroginecologia e Ginecologia e Obstetrícia ela Faculdade de Medicina do ABC. Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

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Coletor menstrual Dúvidas que todo mundo tem! No Brasil, o assunto ainda causa estranheza, mas quem utiliza o coletor menstrual afirma que é confortável, econômico e ecologicamente correto.

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Coletor menstrual
Dúvidas que todo mundo tem !

 

No Brasil, o assunto ainda causa estranheza, mas quem utiliza o coletor menstrual afirma que é confortável, econômico e ecologicamente correto.

 

O que é?

 

O coletor menstrual foi inventado na década de 1930 e desde então sua utilização para coletar o sangue menstrual vem crescendo em diversos países. No Brasil, o produto tem a aprovação de muitas mulheres, mas ainda é pouco divulgado e alguns médicos preferem ser cautelosos na prescrição.

 

Quem já o utiliza, afirma que o produto é confortável após um certo período de adaptação, econômico e ecologicamente correto.
Oferece ainda baixo risco de infecções e, ao evitar a umidade na parte externa da vagina habitualmente causada pelo uso de absorventes, ajuda a diminuir a proliferação de bactérias nessa região, evitando o mau odor.

 

Coletor menstrual
Como funciona?

 

Feito de silicone, um material, re-utilizável, com baixíssima rejeição e muito usado em próteses de mama e equipamentos médico-hospitalares, o recipiente é semelhante a um copinho de plástico e deve ser posicionado na entrada da vagina.

 

Em forma de funil, a maioria dos coletores tem uma haste para facilitar a retirada. Às vezes ela causa algum desconforto, mas pode ser cortada até ser encontrado o tamanho ideal para a mulher, sem nenhum prejuízo à correta utilização do produto.
Após cortá-lo na medida adequada, é interessante passar uma lixa de unha nas extremidades para evitar rebarbas.

 

Porque escolher?

 

A escolha do absorvente, assim como a opção por um contraceptivo, é muito pessoal. Cada mulher deve procurar saber sobre as particularidades do produto e identificar se elas estão adequadas ao seu corpo. O ginecologista é o melhor aliado nessa situação.

 

Como utilizar?

 

O copo é macio, flexível e deve ser dobrado e inserido no canal vaginal com a borda para cima. A pressão exercida pelos músculos vaginais forma um vácuo que impede a passagem de ar, evitando vazamentos. Se for corretamente posicionado, no terço médio da vagina, não deve causar incômodos, e nem mesmo oferecer o risco de cair ou vazar.

 

Qual a capacidade e frequência de troca?

 

A capacidade do copo é de 30 mililitros, sendo que todo o ciclo menstrual feminino varia de 50 a 100 mililitros. Porém, é recomendável que o copo permaneça na vagina somente por até oito horas.

 

O recipiente comporta um volume até três vezes maior do que o absorvente interno e é vendido em dois tamanhos, para melhor adaptação à anatomia e quantidade de fluxo de cada mulher. Em cada tipo de coletor há marcações que determinam o volume– no maior, vão de 7,5 ml a 15 ml; no menor, vão de 5 ml a 13,5 ml .
Apesar da ter maior capacidade, o coletor deve ser esvaziado no mesmo intervalo em que a mulher trocaria o absorvente, ou seja, de duas a quatro horas em período de fluxo mais intenso, e de seis a oito horas em períodos de fluxo reduzido, podendo ser usado, inclusive, durante a noite.

 

Como ficam os cuidados com a higiene?

 

Antes de introduzir o coletor, é importante lavar bem as mãos com água e sabão.
Após 8 horas de uso, o coletor menstrual deve ser higienizado e recolocado, pois é reutilizável. O ideal é usar água e sabão neutro a cada inserção e, ao final do ciclo, utilizar água fervente para guardá-lo limpo e próprio para o próximo uso. Nesse caso, é interessante também usar algum líquido antisséptico, como clorexidina, por exemplo, para ajudar a prevenir infecções.

 

Outra possibilidade é ferver o coletor por cinco a dez minutos em uma panela com água, antes de guardá-lo em local seco e arejado. Os fabricantes sugerem a troca do copinho menstrual a cada três anos. entretanto, se não houver sinais de deterioração, poderá ser utilizado por até 10 anos.

 

A adaptação é difícil?

 

O produto não apresenta dificuldades para inserir ou retirar.
Nas primeiras vezes de uso é necessário um pouco de paciência até chegar ao ponto correto. Mas com a prática e após alguns ciclos, a colocação nâo apresentará dificuldades. Para facilitar a retirada, os fabricantes sugerem segurar pela base, e não puxar pela ponta, para evitar vazamentos. Confortável, uma vez colocado, o coletor menstrual não atrapalha nenhuma atividade e é imperceptível.

 

Para as mulheres que já estão acostumadas a usar absorventes íntimos, a adaptação tende a ser ainda mais tranquila.

 

Os prós…

 

Uma das grandes vantagens é a sustentabilidade do dispositivo. É reutilizável, pode durar até 10 anos, ao contrário dos absorventes que são consumidos em cerca de 12 bilhões de unidades por ano e geram enorme quantidade de lixo.

 

A economia também conta. O preço médio varia de R$ 70 a R$ 180, conforme a marca e o modelo. Ainda assim, esse valor é considerado baixo quando comparado aos custos referentes ao uso de absorventes comuns durante o mesmo período de um coletor;

 

A opção oferece mais liberdade para as mulheres no sentido de ajudá-las a transpor um período em que ficam privadas de usar roupas claras e da prática de atividades esportivas que requerem movimentação intensa;

 

E os contras…

 

A dificuldade de higienização quando a usuária estiver fora de casa pode ser considerada como um ponto negativo. Porém, isso não chega a ser um impedimento ao uso, já que sempre é possível ter alternativas para essa finalidade;

 

O produto é contraindicado para virgens, mulheres em período pós-parto e com deformidade vaginal. Aquelas que apresentam problemas motores podem ter alguma dificuldade no uso desse dispositivo;
Além disso, vale mencionar o receio que algumas mulheres sentem ao manipular a própria genitália durante o período menstrual.

 

Fontes:

https://drauziovarella.uol.com.br/mulher-2/6-perguntas-sobre-o-coletor-menstrual/ acessado em 11.02.2021.

https://drauziovarella.uol.com.br/mulher-2/coletor-menstrual-por-que-nao-falamos-dele/ acessado em 11.02.2021.

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