O implante anticoncepcional é uma pequena cápsula que contém o hormônio etonogestrel. Possui 4cm de comprimento e 2mm de diâmetro. Ele é introduzido embaixo da pele por meio de um aplicador descartável.
Esse método atua impedindo a liberação do óvulo do ovário, além de alterar a secreção de muco pelo colo do útero, e dificultar a entrada de espermatozoides.
Existe a possibilidade de que em algumas mulheres ocorra sangramento em épocas fora do período menstrual. Pode apresentar alguns efeitos adversos, como: sangramento por mais de cinco dias, amenorreia, acne, dor nas mamas, cefaleia, aumento de peso, dor abdominal, diminuição da libido, tonturas, dor no local do implante, náuseas e alterações no humor. O implante pode ser utilizado também como um tratamento coadjuvante da dismenorreia. Além disso, previne a gravidez ectópica.
Antes de fazer uso desse método contraceptivo, é preciso consultar o seu ginecologista. Caso seja indicado, o próprio médico realizará a inserção do implante, que deve ocorrer entre os primeiros cinco dias do ciclo menstrual. Esse anticoncepcional pode ser inserido após parto ou aborto (cerca de 21 dias depois e está contraindicado para mulheres que tenham trombose, câncer, icterícia ou sangramento vaginal desconhecido).
Existem implantes que duram de seis meses, um ano e até três anos. É um método muito eficaz, 99% de prevenção de gravidez, equivalente ao da ligadura de trompas. Entretanto, não previne contra as ISTs. Caso a mulher deseje engravidar, basta solicitar a remoção. O retorno da fertilidade ocorre rapidamente.
Fontes:
Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP
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