Método pode ser benéfico para quem busca eficácia e comodidade

 

Há um antigo mito que ainda circula no mundo da ginecologia e entre as mulheres: o DIU só seria adequado para aquelas que já passaram por uma gestação. No entanto, com o avanço dos estudos e da medicina, esse mito tem sido continuamente desmentido. A realidade é que o DIU é uma opção segura e eficaz de contracepção para todas as mulheres, independentemente de terem ou não vivenciado uma gravidez.1

 

 

Entendendo o mito sobre DIU e gestação

 

A ideia de que apenas mulheres que já engravidaram podem usar o DIU surgiu porque se acreditava que o útero de mulheres que nunca deram à luz seria muito pequeno ou rígido para acomodar o dispositivo. Também havia preocupações sobre possíveis complicações, como perfuração uterina ou aumento do risco de infecções.2

 

No entanto, pesquisas recentes e recomendações de organizações de saúde desmentem essa crença. Por exemplo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) confirmam que o DIU é uma opção segura e apropriada para mulheres que não passaram por uma gestação.3,4

 

Benefícios do DIU  

 

  • Eficiência na contracepção: o DIU, tanto hormonal quanto o de cobre, é um dos métodos contraceptivos reversíveis mais eficazes disponíveis, com taxas de sucesso superiores a 99%.5
  • Durabilidade: o DIU hormonal pode durar até 5 anos, e o de cobre até 10 anos, tornando-se uma excelente opção para quem busca uma solução de longo prazo sem a necessidade de administração diária.6
  • Conveniência: uma vez inserido, não requer manutenção rotineira, diferente de pílulas anticoncepcionais que exigem tomada diária.7
  • Reversibilidade: se a mulher decidir que deseja engravidar, o DIU pode ser removido por um profissional de saúde, retomando a fertilidade.8

 

 

Mito desvendado, agora a decisão pode ser tomada com base em fatos  

 

A escolha do método contraceptivo é algo profundamente pessoal e deve considerar as necessidades, o estilo de vida e as circunstâncias individuais de cada uma.
O importante é estar bem informada e saber que o DIU é, sim, uma opção viável e benéfica, mesmo para quem que nunca experimentou a maternidade. Desmistificar crenças é essencial para que toda mulher tenha acesso a cuidados a uma saúde reprodutiva de qualidade. 

 

Referências:

1. World Health Organization (WHO). (2016). Medical eligibility criteria for contraceptive use.

2. Teal SB, Sheeder J. (2012). IUD use in adolescent mothers: retention, failure and reasons for discontinuation. Contraception.

3. World Health Organization (WHO). (2016). Selected practice recommendations for contraceptive use.

4. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG). (2017). Practice Bulletin No. 186: Long-Acting Reversible Contraception: Implants and Intrauterine Devices.

5. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). (2016). U.S. Medical Eligibility Criteria for Contraceptive Use.

6. Mayo Clinic. (2020). Intrauterine Device (IUD): Overview.

7. Committee on Adolescent Health Care of the American College of Obstetricians and Gynecologists. (2012). Committee Opinion No. 539: Adolescents and Long-Acting Reversible Contraception: Implants and Intrauterine Devices.

8. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG). (2018). FAQ: Long-Acting Reversible Contraception.

 

PP-KYL-BR-1576-1

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