Perguntas Frequentes / Contraceptivos
Não. O dispositivo intrauterino (DIU) hormonal é um dos métodos mais eficientes para evitar a gravidez, além de ser uma forma importante de tratar diversas condições ginecológicas. Porém, ele não protege contra o HIV e nenhuma outra IST, sendo fundamental utilizar o preservativo em todas as relações sexuais.
Referências:
1. Organização Mundial da Saúde. Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisas. Planejamento familiar. Um manual global para profissionais e serviços de saúde [internet]. 2007. Acesso em 03 de junho de 2024. Disponível em: https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/44028/9780978856304_por.pdf?sequence=6
É necessário aguardar sete dias após a inserção do DIU hormonal para garantir a eficácia contraceptiva.
Referências:
1. Organização Mundial da Saúde. Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisas. Planejamento familiar. Um manual global para profissionais e serviços de saúde [internet]. 2007. Acesso em 03 de junho de 2024. Disponível em: https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/44028/9780978856304_por.pdf?sequence=6
O coito interrompido é um dos métodos menos eficazes com relação à contracepção, por isso deve sempre ser combinado a outro método. Dentre eles, a camisinha é uma boa opção por também evitar a transmissão de ISTs.
E, para casais que optam pelo coito interrompido, recomenda-se urinar e lavar o pênis após uma ejaculação recente para remover o esperma remanescente.
Referências:
1. Organização Mundial da Saúde. Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisas. Planejamento familiar. Um manual global para profissionais e serviços de saúde [internet]. 2007. Acesso em 03 de junho de 2024. Disponível em: https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/44028/9780978856304_por.pdf?sequence=6
O período fértil da mulher é o intervalo de tempo em que ela apresenta maior chance de engravidar caso tenha relações sexuais, pois é quando o óvulo está “disponível” para ser fecundado. Porém, como a pílula anticoncepcional atua inibindo a ovulação, mulheres que usam esse método contraceptivo não têm período fértil.
Para garantir que os contraceptivos orais funcionem corretamente, é preciso tomar os comprimidos diariamente e no mesmo horário, para impedir a liberação do óvulo. Por isso, quando a mulher esquece de tomar o anticoncepcional por um dia, ela deve utilizar preservativo nas relações sexuais durante os sete dias posteriores.
Referências:
1. Finotti M. Manual de anticoncepção [internet]. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2015. Acesso em 03 de junho de 2024. Disponível em: https://central3.to.gov.br/arquivo/494569/
Com relação à eficácia contraceptiva da pílula, ou seja, à capacidade de evitar a gravidez, já se pode, sim, ter relação sexual sem camisinha após esse período. Porém, é preciso lembrar que o preservativo é o único método que protege contra as ISTs, como a AIDS, e deve sempre ser usado quando o casal não estiver tentando engravidar.
Referências:
1. Finotti M. Manual de anticoncepção [internet]. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2015. Acesso em 03 de junho de 2024. Disponível em: https://central3.to.gov.br/arquivo/494569/
Os efeitos colaterais dos métodos contraceptivos, sejam eles orais ou não, costumam variar bastante de pessoa para pessoa devido à sensibilidade individual de cada mulher. Assim, não é possível afirmar se a troca por outros métodos hormonais seria suficiente para melhorar a ocorrência desses efeitos.
Por exemplo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nenhum método hormonal não oral (DIU, injetável, implante) costuma alterar o desejo sexual da paciente ou gerar sintomas como dores de cabeça, porém uma pequena parcela de mulheres refere essas queixas.
Ou seja, todos os sintomas (ginecológicos ou não) precisam ser corretamente investigados e tratados. Se você tem dúvidas ou deseja saber mais sobre outros métodos contraceptivos, agende uma consulta com seu ginecologista.
Referências:
1. Organização Mundial da Saúde. Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisas. Planejamento familiar. Um manual global para profissionais e serviços de saúde [internet]. 2007. Acesso em 03 de junho de 2024. Disponível em: https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/44028/9780978856304_por.pdf?sequence=6
Embora o local de aplicação do adesivo não afete a eficácia do método, recomenda-se aplicá-lo em locais diferentes para evitar irritação na pele.
Assim como os contraceptivos orais, é recomendado aguardar pelo menos sete dias após a colocação do primeiro adesivo para ter relações sexuais. É importante lembrar que a camisinha é o único método contraceptivo capaz de proteger contra as ISTs, como a AIDS.
Por fim, na semana de intervalo, você pode, sim, ter relações sexuais normalmente. Caso você tenha utilizado os adesivos corretamente, os hormônios farão efeito da mesma forma.
Referências:
1. Organização Mundial da Saúde. Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisas. Planejamento familiar. Um manual global para profissionais e serviços de saúde [internet]. 2007. Acesso em 03 de junho de 2024. Disponível em: https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/44028/9780978856304_por.pdf?sequence=6
2. Finotti M. Manual de anticoncepção [internet]. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2015. Acesso em 03 de junho de 2024. Disponível em: https://central3.to.gov.br/arquivo/494569/
O DIU de cobre, por não liberar nenhum tipo de hormônio, não altera o desejo sexual da paciente, sendo inclusive indicado como forma de melhorar a libido em algumas mulheres.
Já o DIU hormonal pode ter efeitos diferentes entre as pacientes, havendo relatos de melhora do desejo sexual, enquanto outras citam piora ou nenhuma alteração.
Referências:
1. Febrasgo Position Statement. Manejo do transtorno do desejo sexual hipoativo em mulheres no ambiente ginecológico [internet]. Nº 5. Maio de 2021. Acesso em 03 de junho de 2024. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/images/pec/FPS---N5---Maio-2021---portugues_v2.pdf
2. Hara JT, Bakonyi CD, da Silva MFPTB, et al. Hormonal intrauterine devices available in Brazil: systematic review. Brazilian Journal of Development. 2022;8(9): 64810-27. Acesso em 03 de junho de 2024. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/download/52604/39256/131254
PP-KYL-BR-1697-1