Câncer de mama é um tumor maligno, formado pelo crescimento de células de maneira desordenada, e desenvolvimento de um ou mais nódulos na mama.

 

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, é o câncer que mais causa mortes e o mais comum nas mulheres brasileiras, que o consideram a doença mais temida, já que afeta a percepção da sexualidade e a imagem pessoal.

 

Por não existir uma causa específica para essa doença, os especialistas apontam alguns fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento desse tipo de câncer. Os principais são:

 

  • Ser mulher;
  • Idade – mulheres acima dos 50 anos correm mais risco;
  • Histórico familiar (parentes que já tiveram a doença);
  • Não ter filhos ou ter depois dos 30 anos;
  • Elevado consumo de álcool ;
  • Excesso de peso (gordura na região abdominal);
  • Falta de exercícios físicos;
  • Ciclo menstrual: mulheres que começaram a menstruar cedo (antes dos 12 anos) ou que entraram na menopausa após os 55 anos têm risco ligeiramente maior de ter câncer de mama;
  • Tratamento com dietilestilbestrol: no passado, grávidas tomaram essa droga para reduzir o risco de aborto espontâneo. Mais tarde descobriu-se que o medicamento tinha efeitos teratogênicos (causando más-formações) e carcinogênicos.

 

Fontes:
Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Procedimentos diagnósticos nas lesões não palpáveis da mama. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.311-325. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Câncer de mama: Fatores de risco, de prognóstico e preditivos. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.311-325. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Sintomas

No câncer de mama, o sintoma mais comum é o aparecimento de um caroço na mama.

 

Os outros sinais da doença são:

 

  • Irritação da pele ou aparecimento de irregularidades na pele, como covinhas ou franzidos, ou que fazem a pele se assemelhar à casca de uma laranja;
  • Dor no mamilo ou inversão do mamilo (para dentro);
  • Vermelhidão ou descamação do mamilo ou pele da mama;
  • Saída de secreção (que não seja leite) pelo mamilo;
  • Caroço nas axilas.

 

Fonte: Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Diagnóstico

Para a detecção precoce do câncer de mama é necessário visitar anualmente o médico ginecologista, e realizar alguns exames: o exame clínico das mamas e a mamografia, principalmente para mulheres acima de 40 anos.

 

As mulheres precisam ter auto conhecimento a respeito de suas mamas, tornar-se consciente de seu corpo e suas mamas e poder identificar quaisquer mudanças ou novos sintomas que surgirem. E no primeiro sinal de mudança procure seu médico.

 

Fonte:

Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Exames

Quando é encontrado um nódulo na região mamária através do exame clínico ou autoexame, o médico ginecologista poderá solicitar os seguintes exames:

 

Mamografia – para confirmar a presença do nódulo nas mamas;

Biópsia – para analisar se o nódulo é benigno ou maligno;

Ultrassonografia de mama – quando não é possível distinguir o cisto do nódulo na mamografia, a ultrassonografia é requerida;

Ressonância Magnética (RM) – utiliza ondas de rádio e fortes ímãs, além de computador, que transforma os resultados em imagem. Tipos especiais de RM podem ser usados para analisar melhor os cânceres encontrados por mamografias, ou para casos de alto risco.

 

Para rastreio do câncer de mama a recomendação atual é de que seja feita uma mamografia anual dos 50 aos 69 anos de idade. Antes disso somente em casos específicos.

 

Referência:

http://www.inca.gov.br/outubro-rosa/cancer-mama.asp.

Prevenção

Para diminuir a chance do desenvolvimento do câncer de mama, as mulheres devem tomar alguns cuidados, ao longo da vida.

 

Ações que ajudam a prevenir o câncer de mama:

 

  • Boa alimentação: evitar gordura animal e privilegiar verduras que contenham princípios antiproliferativos, como brócolis e repolho;
  • Realizar exercícios físicos de modo continuado (correr, andar, nadar);
  • Amamente: a amamentação exclusiva até os 6 meses e depois mantida até os dois anos de idade do filho, protege contra o câncer de mama;
  • - Mantenha o peso adequado
    - Não fume
    - Evite bebidas alcoólicas

 

Algumas pessoas podem ter fatores hereditários ou genéticos que favorecem o surgimento de câncer de mama. O câncer de mama de caráter hereditário corresponde somente a 5-10% de todos os casos de câncer de mama.

 

Ter dois ou mais fatores abaixo indicam um aumento do risco:
- Histórico familiar de câncer de ovário
- Câncer de mama na família antes dos 50 anos.
- História familiar de câncer de mama em homens.
Alteração genética dos genes BRCA1 e 2

 

Fonte:

http://www.inca.gov.br/outubro-rosa/cancer-mama.asp.

Tratamentos e cuidados

O tratamento do câncer de mama varia e depende do tipo e local do tumor, grau de estadiamento (fase que a doença está) e idade e condições gerais da paciente. Atualmente temos diversas opções terapêuticas e podem ser cirurgias, quimioterapia, radioterapia, hormônio terapia e terapia biológica.

 

Fonte:

https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama.

Convivendo

Alguns mitos sobre o câncer de mama assustam muitas mulheres sobre o possível desenvolvimento da doença. Confira abaixo as dúvidas mais comuns sobre os riscos.

 

  • Agrotóxicos nos alimentos – não existe associação comprovada entre uso de agrotóxicos e câncer de mama;
  • Fumo – Também não há associação comprovada entre câncer de mama e cigarro, mas como o fumo está associado a uma série de outros cânceres (pulmão, boca, pâncreas, bexiga, etc.), problemas cardíacos e derrames, o ideal é procurar um serviço especializado e largar o cigarro;
  • Uso de antitranspirantes e uso de sutiãs com suporte metálico – correntes disparadas pela internet disseminaram rumores de que o uso de antitranspirantes causa câncer de mama. Mais recentemente, os sutiãs com suportes metálicos foram alvo de outra corrente. Não existem evidências de que desodorantes e sutiãs causem câncer de mama;
  • Aborto – ativistas contrários ao aborto disseminaram a ideia de que o procedimento aumenta o risco de câncer de mama, o que não é verdade. Abortos espontâneos também não elevam o risco de ter câncer de mama;
  • Implantes de silicone – implantes de silicone formam cicatriz na mama e podem dificultar a detecção precoce do tumor, bem como a visualização do tecido mamário nas incidências padrões da mamografia. Contudo, não aumentam o risco de câncer.

 

Fonte: Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Convivendo com câncer de mama

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