É permanente

 

A esterilização envolve remover a capacidade do corpo de liberar óvulos no útero, com um procedimento cirúrgico. De forma geral, é um procedimento irreversível. Portanto, é uma escolha apenas para mulheres que não desejam ter mais filhos.


Os métodos cirúrgicos são invasivos. Eles são geralmente realizados com anestesia geral e, portanto, exigem um tempo de recuperação mais longo. Durante a cirurgia, as tubas uterinas são cortadas e vedadas usando um equipamento com uma corrente elétrica ou fechadas com grampos ou anéis. Depois de realizada, a esterilização não afeta a libido ou a capacidade de ter relações sexuais, mas é importante consultar seu médico enquanto estiver se decidindo. Ele lhe ajudará a ponderar os benefícios, riscos e possíveis obstáculos e lhe informará a respeito de outros métodos anticoncepcionais de longa duração, como o SIU e o DIU, que também são altamente eficientes.

 

Esterilização feminina
Como avaliar
Hormônios

Não, a esterilização feminina não inclui hormônios.

 

Facilidade de uso

A esterilização feminina é permanente. Uma vez que o procedimento seja realizado, não é possível voltar atrás.

 

Sua menstruação

A esterilização feminina não tem nenhum efeito sobre a menstruação.

 

A esterilização reduz o desejo sexual?

Não, a esterilização não afeta a libido, e uma mulher pode ter relação sexual depois de se recuperar do procedimento, da mesma forma que antes.

 

O procedimento causa dor?

 

Durante o procedimento, será usado anestésico para reduzir o desconforto. Algumas mulheres apresentam dor e sentem-se fracas durante vários dias ou mesmo algumas semanas após o procedimento, mas a energia é logo recuperada.

 

A esterilização pode ser revertida?

 

A esterilização destina-se a ser permanente e não reversível, portanto, aqueles que sentem que podem querer ter filhos no futuro devem optar por um método anticoncepcional alternativo. A cirurgia para reverter a esterilização é muito difícil, e o risco de gravidez ectópica após a esterilização reversa é maior do que o habitual.

 

A esterilização feminina afeta a menstruação?

 

Não. A maioria das pesquisas não encontra grandes mudanças nos padrões de fluxo menstrual após a esterilização feminina. Se antes da esterilização, tiver sido usado algum método anticoncepcional hormonal ou um DIU, os padrões de fluxo retornarão ao eram antes.

 

A esterilização feminina é a mesma coisa que a laqueadura tubária?

 

Sim. Na laqueadura tubária, as tubas uterinas são bloqueadas ou grampeadas para impedir a passagem dos óvulos. É geralmente considerada permanente.

 

Qual a idade mínima para poder ser esterilizada?

 

Tecnicamente, você pode ser esterilizada em qualquer idade. No Brasil, por lei, para realizar a laqueadura tubárea é necessário ter no mínimo 25 anos ou dois filhos vivos.

 

As “tubas amarradas” podem ser revertidas?

 

A esterilização feminina é permanente. No entanto, é possível reverter o bloqueio ou a vedação das tubas uterinas. Este processo pode ser difícil e caro.

 

Quais são as chances de engravidar após a ligadura das tubas?

 

A ligadura tubária é um dos métodos anticoncepcionais mais eficazes. As taxas de gravidez são em torno de 1/1.000 após o primeiro ano e entre 2-10/1.000 após cinco anos.

 

O que você precisa saber
19%

Porcentagem de mulheres que optaram pela esterilização como contracepção.

 

1834

A primeira descrição médica completa do procedimento foi fornecida por Von Blundell.

 

2 FILHOS OU 25 ANOS

Número mínimo de filhos ou de idade que você deve ter antes ser elegível para a esterilização cirúrgica no Brasil.

 

  • É permanente.
  • Permite a espontaneidade e não interrompe a relação sexual.
  • Não tem hormônios e pode ser uma opção para mulheres que sentem os efeitos indesejados dos hormônios.
  • Não tem nenhum efeito sobre a menstruação.
  • O procedimento deve ser realizado por um médico e pode envolver anestesia geral.
  • Algumas mulheres sentem dor, sangramento, infecção ou outras complicações após o procedimento.
  • Pode causar gravidez tubária.
  • Não é reversível.
  • Não protege contra HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

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